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Votos válidos dariam vitória a Lula no 1º turno, diz CNT/Sen

Enviado: Qua Mai 24, 2006 1:36 pm
por Cmdt :Tomy Frankys
http://www.estadao.com.br/ultimas/nacio ... 24/120.htm


Cida Fontes




BRASÍLIA - A pesquisa do Instituto Sensus, divulgada hoje pela Confederação Nacional do Transporte, mostrou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua na liderança das intenções de votos. Na pesquisa estimulada, a CNT/Sensus traçou cinco cenários. No primeiro deles, com a presença do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho (PMDB), Lula obteve 40,5% das intenções de voto, mais do que o índice registrado na última pesquisa, feita em abril, de 37,5%; o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) obteve 18,7%, ante 20,6 na última pesquisa; Garotinho ficou com 11,4% ante 15,0 em abril; Heloísa Helena, 6,1% ante 4,3% no mês passado; os indecisos, votos brancos e nulos ficaram em 23,4%.

Por este cenário, o técnico da CNT, Ricardo Guedes, diz que Lula ganharia no primeiro turno. Isso acontece em todos os cinco cenários, nos quais ele obteve acima de 40% das intenções de votos.

Na hipótese de disputa com a participação de outros candidatos de partidos menores, como o PPS do deputado Roberto Freire (PE) e o PDT do senador Cristovam Buarque (DF), Lula obteve 42,7% e Alckmin, 20,3%; Heloísa Helena, 8,0%; Roberto Freire, 2,6%; Cristovam Buarque, 5%; José Maria Eymael (PSDC), 0,7%, e Enéas (Prona), 1,6%.

Pelo raciocínio de Ricardo Guedes, desconsiderando os votos nulos e brancos - ou seja, apenas os válidos -, Lula tem chance de ganhar no primeiro turno.

No terceiro cenário, em que o nome do ex-presidente Itamar Franco (PMDB) foi incluído, Lula obteve 42,1%; Alckmin, 19,3%; Heloísa Helena, 8,7%; Itamar Franco, 6,0%; e indecisos, brancos e nulos somaram 24,0%. Saindo Itamar e entrando José Alencar (PRB), os números apontaram Lula com 41,9%; Alckmin, com 20,8%; Heloísa Helena, com 8,3%; José Alencar, com 3,8%; indecisos, brancos e nulos, 25,4%.

Em outra lista, Lula ficou com 40,9%; Alckmin, com 18,5%; Garotinho, com 7,9%; Heloísa Helena, com 6,8%; Enéas, com 1,8%; Roberto Freire, com 1,5%; Buarque, 0,5% e Eymael com 0,5%, enquanto indecisos, brancos e nulos somaram 21,9%.

O ex-governador Anthony Garotinho foi incluído na pesquisa CNT/Sensus apesar de o PMDB ter decidido em convenção, no último dia 13, não lançar candidato próprio.

Pelo raciocínio de Guedes, todos foram considerados como pré-candidatos, uma vez que as convenções partidárias só tomarão a decisão final em junho. O nome de Itamar Franco foi considerado, embora ele tenha anunciado, na última segunda-feira, que ele não vai se candidatar.


Lula lidera também na pesquisa espontânea
A pesquisa CNT/Sensus, realizada de 18 a 21 de maio, depois, portanto, dos atos de violência em São Paulo e da nacionalização do gás boliviano, confirma Lula na liderança entre os candidatos à Presidência na pesquisa espontânea.

Ele obteve 28,2% da preferência e o pré-candidato na chapa PSDB-PFL, Geraldo Alckmin, ficou com 8,1% das intenções de voto; Antony Garotinho, do PMDB, com 1,9%; José Serra, do PSDB, com 1,9%; e Heloísa Helena, do PSOL, 1,6%. A soma de indecisos, brancos e nulos foi de 56,7%.

O presidente Lula foi o único que cresceu na preferência dos entrevistados, em relação à pesquisa feita no mês passado, quando obteve 26,4%. Alckmin obteve 9%; Anthony Garotinho 2,8%; José Serra, 2,8%; e Heloísa Helena 0,9%. Indecisos brancos e nulos ficaram em abril no mesmo patamar da última pesquisa, divulgada hoje: 56,8%.


Cenário no segundo turno confirma vitória de Lula
Se a eleição presidencial for decidida em segundo turno, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seria reeleito, com 48,8% dos votos, acima do porcentual obtido no mês passado, de 45%. O pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, teria 31,3%, abaixo dos 33,2% registrados na última pesquisa. Indecisos, brancos e nulos somaram 20%.

Na pesquisa CNT/Sensus anterior, a rejeição era 21,9%. Se o adversário de Lula for o ex-governador Anthony Garotinho, o presidente terá 52,8%, contra 48,5% de abril. Garotinho ficaria com 20,4% contra 24,2% no mês passado. Votos indecisos, brancos e nulos, nesse cenário foram de 27%, contra 27,5% em abril.

Se a candidata for a senadora Heloísa Helena (PSOL), Lula teria 52,6% da preferência e a senadora, 20,3%. Em abril, Lula teve 52,4% e a senadora 16,9%. Indecisos, brancos e nulos somaram 27,2 contra 29,8% em abril.

No cenário em que a disputa é entre Lula e o ex-presidente Itamar Franco, Lula obteve 54,3% contra 19,2% de Itamar. Indecisos, brancos e nulos totalizaram 26,6%.

Se o adversário fosse o vice-presidente, José Alencar, Lula obteria 55,3% e José Alencar 15,8%. Indecisos, brancos e nulos, 29%.


Rejeição é estável
O índice de rejeição ao presidente Lula continua estável em relação à última pesquisa. Do total dos entrevistados, 34,7% disseram que não votariam em Lula contra 35,7% registrado no último levantamento, feito em abril.

Já o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, teve a rejeição de 40,6% dos entrevistados. Em abril, a rejeição foi menor: 33,5%. Pouco mais da metade dos entrevistados, 50,7%, disseram que não votariam na senadora Heloísa Helena (PSOL-AL), que na pesquisa anterior também teve uma rejeição menor, de 47,7%.

Anthony Garotinho, do PMDB, obteve uma rejeição de 60,7% dos entrevistados, contra 50,7% de rejeição no mês passado. Itamar Franco, que foi colocado na pesquisa antes de ele anunciar que estava saindo da disputa, teve 59,6% de rejeição, e José Alencar 60,1%.

Na avaliação do diretor da CNT, Ricardo Guedes, tecnicamente quem obteve mais de 40% de rejeição é considerado fora do jogo político. Por esse raciocínio, Alckmin estaria fora. Ainda de acordo com análise do diretor da CNT, o candidato com até 35% de rejeição permanece na disputa.

Na avaliação dele a greve de fome de Garotinho, em manifestação pelo direito de resposta às acusações divulgadas pela imprensa, contribuiu incisivamente para aumentar a sua rejeição.


Desempenho de Lula também mantém estabilidade
O desempenho pessoal do presidente também manteve-se estável, na pesquisa divulgada hoje. Dos entrevistados, 53,9% aprovam o desempenho de Lula ante 53,6% no mês passado; 37,8% o desaprovam ante 37,6% em abril, e 8,4% não responderam ou disseram não saber.

O presidente obteve avaliação positiva de 38,3%, acima dos 37,6% registrados em abril; 37,5% consideraram seu desempenho regular ante 36,7% no mês passado, e 22,2% o avaliaram negativamente ante 24,1% em abril.

Em relação ao governo, 8,9% disseram que o consideram ótimo, ante 9% em abril; 29,4% o consideram bom ante 28,6% em abril; 37,5% o consideram regular ante 36,7% no mês passado; 8,5% o consideram ruim ante 9,6% na última pesquisa e 13,7% o consideram péssimo ante 14,5% em abril.

Essa avaliação positiva de 38,3% foi atribuída pela CNT à estabilidade da moeda, ao aumento do emprego, ao aumento do salário mínimo acima da inflação e aos programas sociais do governo. Segundo a Confederação, são esses os principais fatores que sustentam os votos favoráveis de Lula para a eleição de outubro


28,2% desaprovam ações do governo sobre Bolívia
As ações do governo em resposta à crise do gás motivada pela nacionalização das reservas pela Bolívia foram consideradas inadequadas para 28,2% dos entrevistados pela recente pesquisa CNT/Sensus.

O percentual representa 44,8% da população que tomou conhecimento do assunto, que foi 62,8% das duas mil pessoas entrevistadas. Consideraram adequadas as ações do governo 19,9% das pessoas ouvidas entre 18 e 21 maio, o equivalente a 31,6% da população que soube do tema. Para 35,4% dos entrevistados, o problema vai afetar o abastecimento de gás no País, enquanto 20,4% não acreditam em impacto no fornecimento.

Para 17,7% da população, o governo brasileiro deveria cancelar os investimentos na Bolívia em resposta à decisão tomada por aquele país. A segunda ação mais requisitada foi retirar as instalações da Petrobras na Bolívia, apontada por 16,1% dos entrevistados.

O total de 12,6%, querem que o Brasil processe o governo boliviano, e sugere que o País declare guerra à Bolívia - 1,4% do total das pessoas ouvidas.

Para 28,4% dos entrevistados, a crise do gás prejudica a reeleição do presidente Lula, enquanto 28% avaliaram que não afeta.


Expectativa de 49% é de que Lula vencerá
A expectativa de 49% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus é de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva será reeleito em outubro. Do total de entrevistados, 13,7% acham que Geraldo Alckmin, da chapa PSDB-PFF, será o vencedor, enquanto 4% acreditam na vitória de Anthony Garotinho (PMDB), 1,6% opinaram pela vitória de Itamar Franco; 1,6% e 1,5% acreditam na vitória da senadora Heloisa Helena. De acordo com a pesquisa CNT/Sensus, 28,9% não sabem ou não responderam.


Hexa não irá ajudar reeleição
Uma eventual vitória do Brasil na Copa do Mundo não irá facilitar a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, na opinião de 53% dos entrevistados na pesquisa CNT/Sensus. Para 32% dos eleitores, o eventual hexacampeonato irá beneficiar Lula.

Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, isso significa que o brasileiro está separando o fenômeno esportivo da política. A pesquisa também indagou aos entrevistados sobre qual seleção irá ganhar a Copa do Mundo. Para 79,8% a taça virá para o Brasil; 3,4% apontaram a Alemanha como favorita; e 1,1% apontaram a Argentina.


Para 50,1%, atentados em SP prejudicam campanha de Alckmin
A pesquisa, aponta ainda que, para 50,1% dos 2 mil entrevistados, os atentados realizados na semana passada em São Paulo prejudicam a campanha do pré-candidato (PSDB-PFL) Geraldo Alckmin à Presidência.

Esse grupo representa 59,5% da população que tomou conhecimento do assunto. De acordo com a pesquisa, 84,1% dos entrevistados tiveram conhecimento dos ataques realizados pelo PCC na semana passada.

Para 22,8% (o equivalente a 27,1% dos que tomaram conhecimento do problema) dos entrevistados o problema não vai prejudicar a campanha de Alckmin. A pesquisa não perguntou se os atentados em São Paulo prejudicariam a campanha do presidente Lula.

Segundo o diretor da Sensus, Ricardo Guedes, essa pergunta não foi feita porque esse tema foi colocado de última hora no questionário e só ocorreu aos pesquisadores perguntar sobre Alckmin pelo fato dele ter sido o governador de São Paulo.

A CNT Sensus perguntou ainda sobre com quem estava a principal responsabilidade pela segurança pública em geral. Para 29,8% dos entrevistados, a responsabilidade principal é do governo federal; 13,7% disseram com os governos estaduais e 5,5% com as prefeituras. Ainda consideram as três esferas responsáveis, 29,6%.

Para 57% dos entrevistados os ataques em São Paulo têm origem criminal, enquanto 19,5% consideram que os atentados tiveram origem política.


Índice de satisfação do cidadão com os Estados
O índice de satisfação do cidadão com os Estados caiu de 64,25 pontos em abril para 62,25 pontos em maio. Segundo Guedes, a razão mais provável para a queda na satisfação foram os episódios de violência que ocorreram em São Paulo.

Isso teve impacto também sobre a avaliação positiva dos governadores estaduais que caiu de 46,3% em abril para 43% em maio, que foi acompanhada de um aumento na avaliação negativa de 15,5% para 17,9%, respectivamente.

Enviado: Qua Mai 24, 2006 1:38 pm
por Cmdt :Tomy Frankys
Uma outra coisa boa é : 1,1% apontaram a Argentina.
:lol: :lol: :lol:

Enviado: Qua Mai 24, 2006 3:01 pm
por rodrigo
É impressionante como a candidatura Lula tem recebido adesões importantes:

Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB

Em ofício sigiloso, a Polícia Federal repassou ao governo de São Paulo uma mensagem que o PCC fez circular pelos presídios paulistas dias antes de deflagrar a onda de ataques que subverteu a ordem em São Paulo entre os dias 12 e 19 de maio. O texto, mantido sob sigilo, concitava os presos a promover levantes nas cadeias e continha uma inusitada mensagem política.

Recolhido pelo setor de inteligência da Polícia Federal, o texto do PCC é manuscrito. Ocupa meia folha de papel ofício. Leva o nome de “salva”, como os integrantes da facção criminosa se referem às ordens expedidas pelo comando. Desaconselha o voto no PSDB. E recomenda explicitamente o voto no PT. O documento foi repassado ao governo paulista por ordem do ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), que também tomou conhecimento do seu teor.

Nem o governo federal nem a administração de São Paulo deram importância à parte política do manuscrito. Num esforço para evitar a politização da crise, ativeram-se aos trechos que fazem referência às rebeliões nos presídios. Os levantes, conforme previsto no “documento” do PCC, sublevaram mais de oito dezenas de presídios paulistas.

Pelos cálculos da PF, o manuscrito do PCC foi redigido dias antes de o governo de São Paulo transferir para o presídio de segurança máxima de Presidente Venceslau os principais líderes da facção. Entre eles Marcos Willians Herba Camacho, apontado pela política como líder do PCC e autor da ordem que resultou nas rebeliões dos cárceres e na onda de ataques às forças de segurança do Estado.

Informado acerca do conteúdo do manuscrito do PCC, Lula tampouco atribuiu importância ao seu conteúdo político. Desde o início da crise, o presidente vem se manifestando, em reuniões fechadas e em manifestações públicas, contra a exploração política da crise. Discurso semelhante vem sendo adotado pelo ministro Thomaz Bastos.

Já na primeira hora, o governo petista procurou traduzir o discurso em gestos concretos. Antes mesmo de conversar com Lula, que se encontrava em Viena no instante em que começaram as rebeliões e a onda de ataques, o ministro da Justiça discou para o governador de São Paulo, Cláudio Lembo. Ofereceu-lhe ajuda.

Ao chegar ao Brasil, no dia seguinte ao início da crise, o sábado 13, Lula aprovou a iniciativa de seu ministro ao ser informado dela pelo telefone. Na segunda 16, em reunião no Planalto, o presidente pediu a Thomaz Bastos que voasse para São Paulo. Em reunião com Lembo, o ministro reforçou a disposição do governo federal de colaborar. O governador recusou o emprego de unidades da Força Nacional de Segurança e de tropas do Exército. Mas aceitou de bom grado a colaboração da área de inteligência da Polícia Federal.

http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com ... 10045644-0

Enviado: Qua Mai 24, 2006 3:11 pm
por Mambo
Lulla, como sempre, um ótimo candidato de largada:

Imagem

Enviado: Qua Mai 24, 2006 3:23 pm
por Clermont
Comunicado do PCC prega voto no PT contra o PSDB



Se bem que, dada a moleza que o PCC encontrou com o governo do PSDB, poderíamos imaginar o quê eles teriam a ganhar com um governo Mercadante ou Lula.

A verdade é que, PT e PSDB são semelhantes demais nas questões de segurança. Eu cheguei a pensar que Alckimin poderia ter algo a oferecer, mas agora acho que a única coisa que ele tem a dar é aquele ridículo Furukawa.

Se Serra ganhar, o que fará? Renegará as bobagens esquerdistas e adotará a mão-de-ferro contra o banditismo? Teria ele aprendido algo com o desastre das administrações Covas/Alckimin?

E o próprio Alckimin, se virar presidente, o que faria na área de segurança? Chamaria Furukawa para Brasília?

Já sabemos que dele nada virá sobre a reorganização do sistema policial...

Infelizmente, a verdade é nenhum dos partidos importantes tem propostas sensatas e aceitáveis para essa área. O atual deserto de idéias da classe política propicia o surgimento de extremismos entre gente desesperada com a situação desgraçada pela qual passa o país.

Enviado: Qua Mai 24, 2006 8:02 pm
por Carlos Mathias
Mas tomara mesmo que apareça um extremista ultra extremista, ultra-arrasador destes merdas. Porrada já.

Enviado: Qui Mai 25, 2006 12:47 am
por rodman
PT e PCC tem o mesmo adiversário, e também tem umas afinidades em certos comportamentos e ações.

Enviado: Qui Mai 25, 2006 1:44 pm
por Cmdt :Tomy Frankys
http://www1.folha.uol.com.br/folha/pens ... u258.shtml



Para Lula, pesquisa reflete economia


Luiz Inácio Lula da Silva e seus principais ministros avaliam que o bom desempenho da economia neste começo de ano e o salário mínimo de R$ 350 foram os principais responsáveis pela manutenção do favoritismo do presidente na pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta a respeito das eleições de outubro.

No Palácio do Planalto, há quem considere real a chance de vitória no primeiro turno. Não seria apenas uma boa fotografia do momento, como reza o clichê adorado por políticos.

Informado na quinta à noite dos números do Datafolha, que lhe davam 54% dos votos válidos no principal cenário de primeiro turno, Lula ficou contente e sorriu. Ministros disseram que o presidente já esperava o bom desempenho, pois teve ciência na semana passada de levantamento não-registrado na Justiça Eleitoral apontando vitória na primeira fase.


Para a cúpula do governo, os R$ 50 adicionais recebidos por quem ganha um salário mínimo tiveram impacto no eleitorado, principalmente no Norte e Nordeste, regiões onde a venda no varejo tem crescido a ritmo superior ao China.

No início deste ano, Lula decidiu antecipar de maio para abril o reajuste do mínimo, que subiu de R$ 300 para R$ 350. A diferença chegou no início de maio ao bolso dos que recebem essa remuneração.

A geração de empregos recorde para o período de janeiro a abril também teria contribuído, na avaliação de auxiliares de Lula, para reforçar o seu cacife eleitoral. O aumento da renda dos trabalhadores também contribuiu, crê o presidente.



Apesar do prognóstico otimista de que poderá vencer no primeiro turno, Lula tem dito a ministros que avalia que a campanha será dura a partir de 15 de agosto, quando começará o horário eleitoral gratuito. Acha que o jogo ainda não começou para valer. Pede modéstia e trabalho dobrado.

*

Como o governo vê Alckmin

Ministros dizem que a suposta falta de carisma do candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, estaria impedindo o tucano de crescer nas pesquisas. Nas palavras de um ministro, Alckmin sempre surge na mídia como "responder-geral da República". Sempre como contraponto a Lula.

Dificilmente, diz esse ministro, o tucano cria uma notícia positiva para sua campanha. Costuma reagir a fatos gerados pelo governo ou a respeito do governo. Ou trata de notícias negativas criadas por seus próprios correligionários e aliados (tucanos e pefelistas).

Enviado: Qui Mai 25, 2006 7:17 pm
por xvss
Um amigo veio hoje revoltado conversar comigo, como agrônomo prestou diversos trabalhos e projetos para a prefeitura em 2 anos como serviço terceirizado, com mais de R$16.000,00 para receber da prefeitura local, essa no qual administrada pelo PT, foi fazer a cobrança com o secretario da fazenda, O QUAL SÓ IRIA FAZER O PAGAMENTO SOMENTE SE 40% DESSA VALOR FOSSE REPASSADO PARA UMA ESPECIE DE CAIXA 2, o qual o própio secretario confessou que era para o uso de um tal de "caixinha de campanha"...


revoltante...


é isso que queremos por mais 4 anos!?

Enviado: Ter Jun 27, 2006 7:39 pm
por rodrigo
27/06/2006 - 06h00
Lula pode imitar Hugo Chávez, ataca Cristovam Buarque
FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online

O senador Cristovam Buarque (DF), candidato do PDT à Presidência da República, disse nessa segunda-feira (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva corre o risco de seguir o mesmo caminho de outros presidentes latino-americanos e atropelar as instituições democráticas num eventual segundo mandato.

As afirmações de Buarque foram feitas no programa "Roda Viva", exibido pela TV Cultura no final da noite de segunda. "Se o presidente Lula for reeleito no primeiro turno, com uma votação expressiva e sem maioria no Congresso, a tentação de governar diretamente com a população vai ser muito grande", afirmou Buarque.

Para o candidato, Lula pode atropelar o poder legislativo apelando para plebiscitos ou mesmo para a dissolução do Congresso. "Temo um chavismo, sim", disse Buarque, numa referência ao presidente venezuelano Hugo Chávez.

O programa "Roda Viva" pretende entrevistar todos os candidatos ao Planalto, com exceção do presidente Lula: primeiro colocado nas pesquisas de intenção de voto, Lula se recusou a participar.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras ... 9861.shtml

Enviado: Ter Jun 27, 2006 9:13 pm
por Jet Crash®
Cmdt :Tomy Frankys escreveu:http://www1.folha.uol.com.br/folha/pensata/ult511u258.shtml



Para Lula, pesquisa reflete economia

A geração de empregos recorde para o período de janeiro a abril também teria contribuído, na avaliação de auxiliares de Lula, para reforçar o seu cacife eleitoral. O aumento da renda dos trabalhadores também contribuiu, crê o presidente.[/b]


O que será que o Mulla anda bebendo?

Cachaça com metanol?

Enviado: Qua Jun 28, 2006 8:14 am
por Guilherme
Lula controla a CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Não é uma pesquisa idônea, como aliás a maioria.

O IBOPE, por exemplo, mede a audiência da TV em São Paulo utilizando 400 transmissores acoplados a televisores. 400, em um universo de milhões de televisores, não é significativo.

Além disso, lembrem que no referendo de 2005, as pesquisas indicavam que o SIM ganharia.

Enviado: Qua Jun 28, 2006 1:59 pm
por FinkenHeinle
Guilherme escreveu:Lula controla a CNT (Confederação Nacional dos Transportes). Não é uma pesquisa idônea, como aliás a maioria.

O IBOPE, por exemplo, mede a audiência da TV em São Paulo utilizando 400 transmissores acoplados a televisores. 400, em um universo de milhões de televisores, não é significativo.

Além disso, lembrem que no referendo de 2005, as pesquisas indicavam que o SIM ganharia.

Eu particularmente não acredito em manipulação de números...


Até porque em seus relatórios sobre situação das Estradas, a CNT é enfática ao afirmar que elas estiveram melhores durante o GOv. FHC do que está agora, no Gov. Lula!