Que futuro para a capacidade de projecção anfíbia na MB?
Enviado: Seg Abr 03, 2006 10:25 am
O Brasil, através da sua Marinha de Guerra tem actualmente dois navios-doca, os C-30 e C-31 (um deles saido recentemente de uma modernização).
Possui ainda um navio, o Mattoso Maia, que é um navio de desembarque anfíbio em praias da classe Newport.
Tratam-se de navios já velhos/obsoletos na sua concepção para uma marinha moderna.
Dado que a MB parece apostar num meio de projecção de asas fixas, como o A-12 S. Paulo agora acabado de sair de uma modernização e com os A-4 a embarcar em estado de operacionalidade, bem como os helis, resta ao Brasil e à sua Marinha pensar se não seria altura de equacionar a necessidade de renovar igualmente a sua capacidade de transporte, projecção e capacidades de desembarque.
A US Navy acabou de desincorporar da sua Armada o LPD 4 USS Austin, num processo que levará a futuros descomissionamentos de plataformas semelhantes, perante os novos e grandes LPD's que a marinha americana está a construir (classe San António).
Por isso o que achariam os colegas de negociar com os EUA a aquisição de um destes LPD's para navegarem, devidamente mantidos por mais 15 anos, até que em 2020 o Brasil pudesse ter capacidades orçamentais para adquirir nessa altura novos e modernos LPD's?
Esta questão, tratando-se de navios dos anos 60, pode parecer estranha, mas se pensarmos que a vizinha Argentina receberá brevemente dois navios de projecção mais pequenos oferecidos pela França (o Orage e o Ouragan) e que os navios que rondam as 6.000 ton de deslocamento, e tendo ainda em conta que os actuais C-30 e C-31 da MB são navios dos anos 50, julgo que esta questão poderia ser pertinente e já menos estranha.
O USS Austin (LPD 4):
General Characteristics:
Keel laid: February 4, 1963
Launched: June 27, 1964
Commissioned: February 6, 1965
Builder: New York Naval Shipyard, Brooklyn, N.Y.
Propulsion system:
Two boilers, two steam turbines
Propellers: two
Length: 569 feet (173.4 meters)
Beam: 105 feet (32 meters)
Draft: 23 feet (7 meters) ballasted: 34 feet (10.4 meters)
Displacement: approx. 16,900 tons
Speed: 21 knots
Well deck capacity:
One LCAC or one LCU or four LCM-8 or nine LCM-6 or 24 amphibious assault vehicles (AAV)
Aircraft: none, helicopter landing area only
Crew: Ship: 24 officers, 396 enlisted
Marine Detachment: approx. 900
Armament:
Two 20mm Phalanx CIWS, two 25mm Mk 38 guns, eight .50-calibre machine guns
Possui ainda um navio, o Mattoso Maia, que é um navio de desembarque anfíbio em praias da classe Newport.
Tratam-se de navios já velhos/obsoletos na sua concepção para uma marinha moderna.
Dado que a MB parece apostar num meio de projecção de asas fixas, como o A-12 S. Paulo agora acabado de sair de uma modernização e com os A-4 a embarcar em estado de operacionalidade, bem como os helis, resta ao Brasil e à sua Marinha pensar se não seria altura de equacionar a necessidade de renovar igualmente a sua capacidade de transporte, projecção e capacidades de desembarque.
A US Navy acabou de desincorporar da sua Armada o LPD 4 USS Austin, num processo que levará a futuros descomissionamentos de plataformas semelhantes, perante os novos e grandes LPD's que a marinha americana está a construir (classe San António).
Por isso o que achariam os colegas de negociar com os EUA a aquisição de um destes LPD's para navegarem, devidamente mantidos por mais 15 anos, até que em 2020 o Brasil pudesse ter capacidades orçamentais para adquirir nessa altura novos e modernos LPD's?
Esta questão, tratando-se de navios dos anos 60, pode parecer estranha, mas se pensarmos que a vizinha Argentina receberá brevemente dois navios de projecção mais pequenos oferecidos pela França (o Orage e o Ouragan) e que os navios que rondam as 6.000 ton de deslocamento, e tendo ainda em conta que os actuais C-30 e C-31 da MB são navios dos anos 50, julgo que esta questão poderia ser pertinente e já menos estranha.
O USS Austin (LPD 4):
USS AUSTIN is the lead ship of the AUSTIN class of amphibious transport docks and the third ship in the Navy to bear the name "AUSTIN" and the second ship named for Steven F. Austin, a Texas patriot.
General Characteristics:
Keel laid: February 4, 1963
Launched: June 27, 1964
Commissioned: February 6, 1965
Builder: New York Naval Shipyard, Brooklyn, N.Y.
Propulsion system:
Two boilers, two steam turbines
Propellers: two
Length: 569 feet (173.4 meters)
Beam: 105 feet (32 meters)
Draft: 23 feet (7 meters) ballasted: 34 feet (10.4 meters)
Displacement: approx. 16,900 tons
Speed: 21 knots
Well deck capacity:
One LCAC or one LCU or four LCM-8 or nine LCM-6 or 24 amphibious assault vehicles (AAV)
Aircraft: none, helicopter landing area only
Crew: Ship: 24 officers, 396 enlisted
Marine Detachment: approx. 900
Armament:
Two 20mm Phalanx CIWS, two 25mm Mk 38 guns, eight .50-calibre machine guns