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Para a defesa e protecção das instalações militares da Força Aérea Portuguesa, existe um corpo que se denomina Policia Aérea (PA).

Para poder visitar o site: http://policiaaerea2.no.sapo.pt

Para garantir essa protecção, a Policia Aérea possui algumas viaturas blindadas de origem europeia adquiridas nos anos 80 e 90.



O Condor, em nº de 12 unidades oferecem uma protecção às bases aéreas e já foram mesmo destacadas para participar em missões internacionais, como o mostra a foto da viatura acima, integrada na KFOR (Bósnia).




A PA também possui algumas unidades Mercedes-UNIMOG para protecção de campo:


Foto tirada no Campo de Tiro de Alcochete, vendo-se em segundo plano um Condor.

"O Condor é um veículo blindado (configuração 4x4) de origem alemã. Iniciou a sua produção em 1981, tendo sido produzidas perto de 600 unidades.

Portugal recebeu o primeiro lote de viaturas em 1984, quando o governo alemão doou cerca de 4 viaturas. Actualmente estima-se que se encontrem operacionais um total de 12 viaturas que se encontram ao serviço da Polícia Aérea. Esta unidade da Força Aérea é responsável por garantir a segurança das bases aéreas portuguesas, estando as viaturas distribuídas pelas várias bases aéreas. Cabe também a esta realizar operações de controlo aéreo táctico e comando, tendo sido, inclusive, destacadas algumas viaturas Condor para apoio às operações da KFOR.

As suas matrículas - à semelhança do que ocorre com os YP-408 - começam pela designação AM-58 (o AM, usado por todas as viaturas do ramo, significa Aeronaútica Militar). No chassis das viaturas blindadas da Polícia Aérea constam, ainda, a indicação da unidade a que pertencem."



Características:

Condor Thyssen Henschel
Origem: Alemanha

Peso 12 000 Kg
Equipagem 3+9
motor diesel Daimler-Benz de 168 hp-100 Km/h
Armamento -1 peça Rheinmetal TUR 1de 20 mm; 1 G 3 de 7,62 mm.

Outra viatura blindada de oito rodas é a DAF YP-408:




Por se tratar de uma viatura mais antiga, já alguns exemlares foram desactivados.

Características:

DAF YP-408
Origem: Holanda

Peso 12 000 Kg.
Equipagem 2+10
motor diesel DAF DS 575 de 165 hp-80 Km/h
Armamento- 1 metralhadora Browning de 12,7 mm.

"O YP-408 foi desenvolvido para o exército holandês pela DAF. Embora não seja um veículo anfíbio, o YP-408 consegue transpor cursos de água com uma profundidade até 120 cm. O primeiro protótipo foi recebido em 1963 e somente em 1990 o exército holandês começou a substitui-los gradualmente pelo YPR-765 APC. No total foram produzidos mais de 750 veículos em oito versões diferentes, incluindo uma anti-tanque.

Portugal adquiriu um total de 28 veículos tendo sido incorporados ao serviço da Polícia Aérea. À semelhança dos Condor estão destacado em várias bases aéreas portuguesas. Recentemente, a FAP procedeu ao abate de parte da frota, tendo reunido os restantes num número limitado de bases aéreas."




Para além destas, há naturalmente viaturas de apoio e transporte afectas à Força Aérea:





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Agradecimentos:

Pedro Monteiro e MilitaryZone (http://www.geocities.com/militaryzone_portugal/fap4.htm)
e
Duarte Mendonça

Esa policia aerea es la encargada de los sistemas antiaereos de las bases o solo de su vigilancia externa?

Y ya entrando mas en tema:
Como anda Portugal de antiaereos para las bases?
Refugios acorazados HAS?

Un saludo

Old:

Todos os sistemas de defesa anti-aérea estão a cargo e da responsabiidade do Exército.

A Policia Aérea garante a segurança dos perímetros das bases aéreas.

Por exemplo, ainda recentemente, para a tomada de pose do Presidente Cavaco Silva, as individualidades estrangeiras que iam desembarcando em Lisboa tinham uma protecção da PA, e até lá colocaram um desses Condor.

(Não me pergunte se é relevante ter Condor ou outros blindados para proteger bases como a BA nº 1 )

Quanto a sistemas de defesa anti-aerea, Portugal possui basicamente o sitema americano algo envelhecido - o Chaparral.

Para defesa das basess, em termos anti-aéreos, eu não te sei responder, mas desconfio que não temos nada em estado de operacionalidade efectiva.

O meu pai começou a sua vida militar no exército, ainda no tempo da Guerra Colonial. Depois da recruta e especialidade, um pequeno grupo de militares foram escolhidos para irem para a PA. O curso era em Tancos no actual CTAT.
Ele lembra bem o tempo em que passou na FAp e diz que há a FAP e depois à o resto.
Quando eu vinha a casa de licensa eu tinha que trocar de roupa em casa da minha avó porque o meu pai não admitia que eu enverga-se o unifrome do exército em casa. Ele simplesmente despreza o exército de tal maneira que nem foi ao meu Juramento de Bandeira, foi sim à imposição da boina, cerimónia exclusiva das unidades de elite e que ele ainda muito aprecia.
Eu pessoalmente acho que o treino da PA é mais completo que a do exército, já que todos têm a recruta e o curso de PA, só depois tiram a sub-especialidade (condutores, cães de guerra, transmissões, etc).

Quer dizer que tu desonraste a tradição castrense da família, só porque forte para o Exército?

Estilo "ovelha-negra" ?

O meu avô paterno e o meu pai foram da Força Aérea, mas o meu avô materno (do qual eu tinha e tenho um relacionamento mais forte reformou-se como 2º Sargento Guarda Florestal militarizado. Ele tb tinha sido sargento no exército da arma de Cavalaria. Eu não escolhi o Exército, escolhi sim uma unidade que na minha opinião devia estar na Força Aéra Portuguesa, acho que não é preciso eu dizer qual é?!

O teu avô na FAP?

Deves ser novo para caramba!!!

A FAP só surgiu nos anos 50... só se era da Aeronautica, como o Humberto Delgado
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Atá aos anos 90 os páras não estavam na FAP?

desculpe Rui de me meter mas aconselho a verem este site que ainda estando em contrução não deixa de ser bastante interessante não só pelo tema PA mas como pelas histórias passados pelos ditos em varios cenarios e as ligações a outros sites do mesmo tema.


http://www.policiaaerea.net/home.html

A policia aerea não deveria aproveitar o negocio dos pandur II e comprar alguns para trocar os YP-408 que já parecem um pouco velhos?

Tagus escreveu

A policia aerea não deveria aproveitar o negocio dos pandur II e comprar alguns para trocar os YP-408 que já parecem um pouco velhos?


Bingo...assim não precisava de pedir veiculos ao exercito, (no afegnistão isso aconteceu ) mas como disse o ministro da defesa, vai haver novos blindados para operações de paz se calhar nesse lote vai sair o bingo á PA

Rui Elias Maltez escreveu:O teu avô na FAP?

Deves ser novo para caramba!!!

A FAP só surgiu nos anos 50... só se era da Aeronautica, como o Humberto Delgado
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Atá aos anos 90 os páras não estavam na FAP?

Bem na verdade esse meu avô...já morreu!
Provavelmente ele pertencia à aeronautica do exército (não sei se esse é o nome).
De qualquer maneira foi graças à tropa que um rapazinho das bamdas de Tomar conheceu e casou com uma rapariguinha dos Açores e tiveram muitos meninos e viveram felizes para sempre!

Rui Elias Maltez escreveu :

Quanto a sistemas de defesa anti-aerea, Portugal possui basicamente o sitema americano algo envelhecido - o Chaparral.

Para defesa das basess, em termos anti-aéreos, eu não te sei responder, mas desconfio que não temos nada em estado de operacionalidade efectiva

Inacreditável,voces estão piores do que a gente

Olha que eu vi numa exposição a PA com uns canhões anti-aéreos, a efectividade desse armamento na vida real deve ser baixa. O exército tem os chaparral e os Stinger. Os Fuzos vão adquirir em breve misseis anti-aéreos (que segundo rumores provavelmente seram uns misseis anti-aéreos Franceses - Mistral?!)

Gostei de ver o armamento da PA:

http://policiaaerea.no.sapo.pt/EPA_Armamento.html

Vejam os velhinhos P-38 que andei a disparar.

Tagos:

Os PandurII que estão encomendados serão para o Exército e para a marinha (fuzileiros).

Mas até pode acontecer que se arranjem uns "trocos" para reequipar a PA com viaturas mais novas

Só que isso não está previsto em ermos de LPM.

Só se for pelos meios financeiros anuais atribuidos a cada um dos ramos militares.

Algumas fotos de actividades e quotidiano da Polícia Aérea da FAP:

Missão primordial:

[b]Caracterização da Especialidade:
A praça da Polícia Aérea efectua a segurança interna, a defesa imediata de instalações e áreas sensíveis, a defesa aérea baseada em terra e o policiamento dentro das unidades e demais órgãos da Força Aérea, em território nacional ou no estrangeiro, nomeadamente em apoio ao destacamento de unidades aéreas ou de meios aéreos independentes.

O Polícia Aérea impõe ordem e a segurança.

Paralelamente mantém capacidade para o combate, através do emprego de tácticas e técnicas apropriadas, da utilização de armamento e equipamento específico e de cães militares.

A actuação deste militar desenrola-se quer em condições normais de segurança, quer em ambientes hostis, criados por actos de terrorismo, sabotagem ou por ameaça nuclear, biológica e química, mantendo para o efeito preparação e prontidão adequadas.

Estrutura Currícular do Curso de Formação:
- Componente de Formação Sócio-Cultural:
Tecnologias de Informação e Comunicação; Higiene e Segurança no Trabalho.
- Componente de Formação Científica:
Psicologia.
- Componente de Formação Tecnológica e Prática (áreas base):
Segurança Interna e Defesa Imediata; Táctica e Técnicas de Combate; Técnicas Policiais; Tiro de Combate; Armamento e Equipamento; Explosivos, Minas e Armadilhas; Técnicas de Defesa Pessoal; Técnicas Especiais de Aplicação Militar; Orientação e Topografia; Áreas específicas.

Habilitações Literárias exigidas:
11º ano qualquer agrupamento;
Preferencialmente 12º ano de qualquer agrupamento.