Aviação do Exército
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Aviação do Exército
Olá a todos os usuários desse fórum. Sou Sargento do Exército e me coloco a disposição de todos para tratar de assuntos da AvEx e demais Forças.
- Vinicius Pimenta
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O Cougar(SUPER PUMA) foram enviados para o 4º Esquadrão na Amazônia e estão em fase de recebimento e adaptação de Pilotos e tripulantes. A julgar pela experiência da FAB quando operou o modelo na Amazônia, acredito que ele não tenha sido uma boa aquisição pela força.
Apesar de ser um helicóptero com grande espaço interno, possui algumas restrições de CG que causa um comportamento instavel nessas aeronaves e não possui uma reserva de potencia de motores como os nossos UH-60, vamos esperar e ver como ele vai se sair nos próximos meses...
Eu já voei em todas as aeronaves do EB e se eu tivesse o poder de decisão, manteria em operação apenas os Black Hawks que são aeronaves feitas realmente para a Guerra. Acredito que se tivésse-mos 10 UH-60 em cada esquadrão, estaría-mos muito melhor operacionalmente do que com a frota atual...
Apesar de ser um helicóptero com grande espaço interno, possui algumas restrições de CG que causa um comportamento instavel nessas aeronaves e não possui uma reserva de potencia de motores como os nossos UH-60, vamos esperar e ver como ele vai se sair nos próximos meses...
Eu já voei em todas as aeronaves do EB e se eu tivesse o poder de decisão, manteria em operação apenas os Black Hawks que são aeronaves feitas realmente para a Guerra. Acredito que se tivésse-mos 10 UH-60 em cada esquadrão, estaría-mos muito melhor operacionalmente do que com a frota atual...
É bom estar de volta...
Obrigado pelas boas vindas, é bom estar de volta aos debates com os velhos e novos companheiros...
Concordo com a análise do Walker, mas espero que o Cougar se mostre tão confiavel quanto o Black Hawk, já que ele é inestimável tanto para as Forças Francesas quanto Britânicas.
Concordo com a análise do Walker, mas espero que o Cougar se mostre tão confiavel quanto o Black Hawk, já que ele é inestimável tanto para as Forças Francesas quanto Britânicas.
Ao Companheiro Valentim
Não pretendo dar maiores detalhes sobre quem sou, pois aqui na Internet todo cuidado é pouco, inclusive em fóruns de debates como este...
O que posso lhe dizer é que já ouvi muito falar de vc(junto com Barros, Walério e cia, vc é uma das lendas vivas da AvEx). Sou Sgt da Turma de 1986, já servi em Taubaté(B Mnt AvEx), Manaus(4º Esqd) e atualmente sirvo em Brasília, na DMAvEx...
O que posso lhe dizer é que já ouvi muito falar de vc(junto com Barros, Walério e cia, vc é uma das lendas vivas da AvEx). Sou Sgt da Turma de 1986, já servi em Taubaté(B Mnt AvEx), Manaus(4º Esqd) e atualmente sirvo em Brasília, na DMAvEx...
- LEO
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Sgt. Valentim ou Walker...
Pode se dizer que o Exercito Brasileiro está perto ou longe de poder começar a formar sua aviação de ataque? O EB "sonha" em um dia ter um tipo de aeronave de ataque?
Os Esquilos são usados como um "quebra-galho" nessa area?
A AvEx se mantém em plena capacidade operacional, ou seja, mesmo com os problemas de verba, etc, a força consegue se manter em condição de agir quando for necessario, ou a AvEx também é obrigada a manter varios de seus helicopteros na espera?
LEO (de avatar novo, pq aquele outro não aparecia mais... )
Pode se dizer que o Exercito Brasileiro está perto ou longe de poder começar a formar sua aviação de ataque? O EB "sonha" em um dia ter um tipo de aeronave de ataque?
Os Esquilos são usados como um "quebra-galho" nessa area?
A AvEx se mantém em plena capacidade operacional, ou seja, mesmo com os problemas de verba, etc, a força consegue se manter em condição de agir quando for necessario, ou a AvEx também é obrigada a manter varios de seus helicopteros na espera?
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- Vinicius Pimenta
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Gostaria de comentar sobre o Black Hawk para o EB. Na última RFA (#30), em uma entrevista, o Ten.-Cel.-Av. Fernando Souza Bezerra, Comandande do 1º/8º GAV - Esquadrão Falcão, esquadrão da FAB na Amazônia que opera os UH-1H, diz que o helicóptero ideal para substituir os atuais "Sapões" seria o Black Hawk, porém ele é muito caro para os atuais padrões brasileiros. Então ele sugere como alternativa mais viável economicamente o Bell 412.
Aproveitando o gancho de tantas perguntas, quero fazer mais algumas: Como está a operação do Black Hawk no EB? A operação dele é tão cara assim como sugere o Comandante Fernando Souza Bezerra? O fato de o EB ter adquirido os Super Pumas não foi uma tentativa de buscar uma padronização, visto que todos os 3 tipos de helicópteros operados pela Força são do mesmo fabricante?
Tenho mais perguntas mas é melhor deixar pra depois senão vou sobrecarregar os nobres colegas.
Aproveitando o gancho de tantas perguntas, quero fazer mais algumas: Como está a operação do Black Hawk no EB? A operação dele é tão cara assim como sugere o Comandante Fernando Souza Bezerra? O fato de o EB ter adquirido os Super Pumas não foi uma tentativa de buscar uma padronização, visto que todos os 3 tipos de helicópteros operados pela Força são do mesmo fabricante?
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Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Resposta ao LEO
1- Desculpe desapontá-lo, mas o EB já considera possuir aeronaves de Ataque(AS 550A2- Fennec, indicativo AvEx HA-1) e não existe a possibilidade de termos aeronaves especificas de ataque, haja vista que as FAs Brasileiras, por questões de orçamento, optaram por Helicópteros de Emprego Geral que podem ser armados eventualmente...
2 - Os HB350L1 Esquilo são utilizados apenas na formação de pilotos e treino de Tiro pelo CIAvEx(escola de aviação), enquanto que os AS550A2 Fennec são utilizados como aeronaves de Reconhecimento e Ataque por todos os 4 Esquadrões Operacionais.
Essa aeronave foi escolhida pelo baixo preço de aquisição e simplicidade de manutenção e operação. A ALAT(aviação do exército françês) tbm utiliza esse modelo nessa mesma função.
3 - Essa questão é dificil de responder. Se considerar-mos as condições ideais de orçamento, eu diria que a AvEx, possui restrições, mas se comparar-mos com a situação do resto do EB, a AvEx tem prioridade de verbas e mantém uma adequada disponibilidade, assim como todas as outras Unidades que fazem parte da Força de Ação Rápida do EB...
2 - Os HB350L1 Esquilo são utilizados apenas na formação de pilotos e treino de Tiro pelo CIAvEx(escola de aviação), enquanto que os AS550A2 Fennec são utilizados como aeronaves de Reconhecimento e Ataque por todos os 4 Esquadrões Operacionais.
Essa aeronave foi escolhida pelo baixo preço de aquisição e simplicidade de manutenção e operação. A ALAT(aviação do exército françês) tbm utiliza esse modelo nessa mesma função.
3 - Essa questão é dificil de responder. Se considerar-mos as condições ideais de orçamento, eu diria que a AvEx, possui restrições, mas se comparar-mos com a situação do resto do EB, a AvEx tem prioridade de verbas e mantém uma adequada disponibilidade, assim como todas as outras Unidades que fazem parte da Força de Ação Rápida do EB...
Resposta ao Vinicius
Com certeza o Projeto UH-60 é uma aeronave cara(US$ 12 milhões), pois é originariamente feito para o combate, sob rígida especificação do US Army. Mas para se dizer que uma aeronave é cara, não é levado em consideração apenas seu preço de aquisição, mas de manutenção e operação e sendo assim, eu diria que o UH-60 vale cada centavo que custa e mais: Pelo seu baixo nivel de indisponibilidade e alta performance de operação eu diria que ele é muito mais barato que o Panther(6 milhões) ou o Cougar(18 milhões)...
A questão da compra dos Cougar é mais politica do que técnica(vide o falecido Projeto FX da FAB, que estava dando Mirrage contra a própria vontade da FAB).
Na realidade o Governo Federal vem comendo na mão dos franceses já algum tempo. Eles ameaçaram não comprar produtos Brasileiros tanto na primeira licitação de compra dos primeiros helicópteros do EB e jogaram sujo novamente...A Helibrás dá uma possição de vantagem as aeronaves Eurocopter no Brasil, enquanto as Empresas americanas de asa rotativa dependem de representantes fracos no cenário nacional...
A questão da compra dos Cougar é mais politica do que técnica(vide o falecido Projeto FX da FAB, que estava dando Mirrage contra a própria vontade da FAB).
Na realidade o Governo Federal vem comendo na mão dos franceses já algum tempo. Eles ameaçaram não comprar produtos Brasileiros tanto na primeira licitação de compra dos primeiros helicópteros do EB e jogaram sujo novamente...A Helibrás dá uma possição de vantagem as aeronaves Eurocopter no Brasil, enquanto as Empresas americanas de asa rotativa dependem de representantes fracos no cenário nacional...
- Vinicius Pimenta
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Eu não tenho dúvidas que o UH-60 seja realmente um excelente vetor e que vale cada centavo empregado nele.
Mas há também um fato contrário a sua aquisição: esbarra no fato de o UH-60 ser uma aeronave americana o que, por conseqüência, acaba trazendo uma desconfiança, fundamentada ou não, em alguns mais radicalmente contra os EUA.
Você pode perceber que hoje em dia, pelo menos fora do meio militar oficial, parece estar havendo uma ânsia em se buscar um maior distanciamento, o máximo possível, da extrema dependência de produtos provenientes daquele país. Mas eu não sei até que ponto essa política poderia nos beneficiar.
Porém o fato é que, para adquirirmos novos vetores, seja quais forem, deveríamos adotar uma política de off-sets com ênfase em transferência de tecnologia. Tal como já fazem hoje em dia a MB e FAB, creio que o EB também, apesar de não ter feito vultuosas compras nesses últimos tempos. E, partindo-se desse princípio, tenho muitas dúvidas que essa transferência tecnológica seria feita por parte dos EUA, caso adquiríssemos tal aeronave.
Eu disse isso tudo porque ao meu ver não basta escolhermos o vetor apenas por suas características operacionais, temos que buscar todas as vantagens que conseguirmos e o fato da compra dos Cougar ter beneficiado de alguma forma uma empresa nacional - ou quase - como é a Helibrás, já é uma forma de trazermos benefícios ao país. Mas é claro que, caso seja comprovada a inutilidade do Cougar face as necessidades do EB, a Segurança Nacional está acima de benefícios comerciais e a compra, mesmo sem transferência de tecnologia, de UH-60 seria providencial.
Mas há também um fato contrário a sua aquisição: esbarra no fato de o UH-60 ser uma aeronave americana o que, por conseqüência, acaba trazendo uma desconfiança, fundamentada ou não, em alguns mais radicalmente contra os EUA.
Você pode perceber que hoje em dia, pelo menos fora do meio militar oficial, parece estar havendo uma ânsia em se buscar um maior distanciamento, o máximo possível, da extrema dependência de produtos provenientes daquele país. Mas eu não sei até que ponto essa política poderia nos beneficiar.
Porém o fato é que, para adquirirmos novos vetores, seja quais forem, deveríamos adotar uma política de off-sets com ênfase em transferência de tecnologia. Tal como já fazem hoje em dia a MB e FAB, creio que o EB também, apesar de não ter feito vultuosas compras nesses últimos tempos. E, partindo-se desse princípio, tenho muitas dúvidas que essa transferência tecnológica seria feita por parte dos EUA, caso adquiríssemos tal aeronave.
Eu disse isso tudo porque ao meu ver não basta escolhermos o vetor apenas por suas características operacionais, temos que buscar todas as vantagens que conseguirmos e o fato da compra dos Cougar ter beneficiado de alguma forma uma empresa nacional - ou quase - como é a Helibrás, já é uma forma de trazermos benefícios ao país. Mas é claro que, caso seja comprovada a inutilidade do Cougar face as necessidades do EB, a Segurança Nacional está acima de benefícios comerciais e a compra, mesmo sem transferência de tecnologia, de UH-60 seria providencial.
Vinicius Pimenta
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“Mas há também um fato contrário a sua aquisição: esbarra no fato de o UH-60 ser uma aeronave americana o que, por conseqüência, acaba trazendo uma desconfiança, fundamentada ou não, em alguns mais radicalmente contra os EUA. “
Bom não é o caso do EB ou do governo federal, isso não passa de paranóia, nada mais...
“Você pode perceber que hoje em dia, pelo menos fora do meio militar oficial, parece estar havendo uma ânsia em se buscar um maior distanciamento, o máximo possível, da extrema dependência de produtos provenientes daquele país. Mas eu não sei até que ponto essa política poderia nos beneficiar. “
Como vc mesmo disse, isso só pode ser coisa de fora do meio militar, pois nas Forças Armadas esse distanciamento não existe...
Essa transferência de tecnologia que vc se refere até o presente momento não existiu e mesmo que existisse seria necessário investimento por empresas de setor aeronáutico nacional, que como vc sabe é quase inexistente no Brasil...
A Compra do Cougar ou de qualquer aeronave francesa em NADA beneficiou empresas nacionais, haja vista que a Helibrás não passa de um Balcão de vendas e reclamações de clientes que operam aeronaves EUROCOPTER e a própria Helibrás é presidida por um françês, ou seja é apenas mais uma multinacional.
Bom não é o caso do EB ou do governo federal, isso não passa de paranóia, nada mais...
“Você pode perceber que hoje em dia, pelo menos fora do meio militar oficial, parece estar havendo uma ânsia em se buscar um maior distanciamento, o máximo possível, da extrema dependência de produtos provenientes daquele país. Mas eu não sei até que ponto essa política poderia nos beneficiar. “
Como vc mesmo disse, isso só pode ser coisa de fora do meio militar, pois nas Forças Armadas esse distanciamento não existe...
Essa transferência de tecnologia que vc se refere até o presente momento não existiu e mesmo que existisse seria necessário investimento por empresas de setor aeronáutico nacional, que como vc sabe é quase inexistente no Brasil...
A Compra do Cougar ou de qualquer aeronave francesa em NADA beneficiou empresas nacionais, haja vista que a Helibrás não passa de um Balcão de vendas e reclamações de clientes que operam aeronaves EUROCOPTER e a própria Helibrás é presidida por um françês, ou seja é apenas mais uma multinacional.
- Vinicius Pimenta
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Tudo bem, mas o fato é que sempre se buscou soluções nacionais exatamente para não ficarmos dependendes da disposição deste ou daquele país.
Eu também acho bom mantermos os pés no chão e não entrar numa paranóia, achando que eles depois do Iraque, Síria ou seja lá quem for, vão virar para nós e dizer: "agora a Amazônia é nossa!", mas também não podemos negar que nossa Amazônia desperta um enorme interesse estrageiro. Do contrário seria desperdício de recursos enfiar um pelotão literalmente no meio do nada para proteger o que ninguém teria interesse, seria mais lógico continuar concentrando as forças em nossas regiões produtivas.
Também não há como que negar que, pelo menos no passado, os EUA tentavam atrapalhar nossas pretensões de adquirirmos um conhecimento mais estratégico, como por exemplo no caso do nosso Programa Espacial. É claro que isto pode estar mudando vide F-X que nos foi oferecido equipamentos no "estado-da-arte" e também há de se lembrar que os sofisticados equipamentos do Sivam também são americanos.
Eu sinceramente acho que não será a compra de UH-60 que nos deixaria mais ou menos dependendes. E se nesse caso tal equipamento é mesmo o melhor para nós, devemos tê-lo.
Eu também acho bom mantermos os pés no chão e não entrar numa paranóia, achando que eles depois do Iraque, Síria ou seja lá quem for, vão virar para nós e dizer: "agora a Amazônia é nossa!", mas também não podemos negar que nossa Amazônia desperta um enorme interesse estrageiro. Do contrário seria desperdício de recursos enfiar um pelotão literalmente no meio do nada para proteger o que ninguém teria interesse, seria mais lógico continuar concentrando as forças em nossas regiões produtivas.
Também não há como que negar que, pelo menos no passado, os EUA tentavam atrapalhar nossas pretensões de adquirirmos um conhecimento mais estratégico, como por exemplo no caso do nosso Programa Espacial. É claro que isto pode estar mudando vide F-X que nos foi oferecido equipamentos no "estado-da-arte" e também há de se lembrar que os sofisticados equipamentos do Sivam também são americanos.
Eu sinceramente acho que não será a compra de UH-60 que nos deixaria mais ou menos dependendes. E se nesse caso tal equipamento é mesmo o melhor para nós, devemos tê-lo.
Vinicius Pimenta
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