Fórum Defesa Brasil

Apesar da recente incorporação do TIKUNA, a Marinha do Brasil não pára no tempo e já planeja seu futuro em termos de construção de submarinos no país. Existem planos de se construir um novo modelo mais moderno, com maior deslocamento e com maior autonomia. Dentre os modelos estudados estão o IKL-214 de projeto alemão e o Scórpene de projeto francês. Dos modelos convencionais (não nucleares), eles estão entre os mais modernos do mundo. Podem ser equipados com a nova tecnologia AIP e representam um salto tecnológico imenso para as marinhas que os operam. Esperamos para breve o anúncio deste novo passo de nossa Marinha. Um novo passo, sem dúvida, mas um passo rumo a nossa autonomia na contrução de submarinos no país, nosso objetivo e nosso futuro!

26 de abril de 2004
Portugal assina contrato para compra de submarinos alemães
No dia 21 de abril, foi assinado na Base Naval do Alfeite (Lisboa) o contrato para a aquisição ao GSC (German Submarino Consortium) de dois submarinos U-209PN para a marinha portuguesa. Estiveram presentes ao evento o Ministro da Defesa português, Dr Paulo Portas, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Portuguesas, Almirante Francisco Mendes Cabeçadas, o Chefe do Estado-Maior da Armada Portuguesa, Almirante Vidal de Abreu e representantes do GSC, que fornecerá os dois submarinos por um montante de cerca de 770 milhões de Euros.
Segundo fontes da indústria naval, o U-209PN(65m de comprimento e 1.700t de deslocamento quando submerso) é um submarino da classe IKL-209/1500, muito semelhante nas suas características e capacidade ao U-212A, também desenvolvido e construído pelo GSC. Os novos submarinos vão substituir os da classe “Albacora”, que já acumularam 30 anos de vida.
O German Submarine Consortium, do qual fazem parte empresas como a Howaldtswerke Deutsche Werft AG, a Nordseewerke GmbH e a Ferrostaal AG, prevê entregar o primeiro U-209PN em 2009 e o segundo em 2010. Ao que tudo indica, alguns dos equipamentos escolhidos para os dois submarinos serão o sistema de propulsão Siemens AG PEM (Polymer Electrolyte Membrane) Fuel Cells (de 160 kW), o torpedo Atlas Elektronik GmbH DM2A4, o sistema de salvamento de emergência EADS Space Transportation RESUS (Rescue System for Submarines), o periscópio de busca Zeiss Optronik GmbH SERO 14, o periscópio de ataque Zeiss Optronik GmbH SERO 15, e o sistema de detecção submarina Atlas Elektronik GmbH ISUS 90 (Integrated Sensor Underwater System).
O contrato, de cerca de 770 Milhões de Euros financiados em leasing não operacional pelo Crédit Suisse e pelo Banco Espírito Santo, foi muito disputado pelas duas partes, o que levou a que a Howaldtswerke Deutsche Werft AG baixasse o montande dos cerca de 846 milhões de Euros pedidos durante a última fase das negociações para o valor acordado no final. Esta redução foi conseguida através do sacrifício de compra de alguns equipamentos. As contrapartidas oferecidas pelo GSC totalizam 1.210 milhões de Euros (1.132 Milhões de Euros em contrapartidas indiretas, 78 milhões de Euros em contrapartidas diretas e 60 milhões de Euros em contrapartidas de reserva) aplicados em diversos projetos, como:
- desenvolvimento de um NPL (Navio Polivalente Logístico - Landing Platform Dock) para a Marinha Portuguesa, a ser construído pela empresa ENVC - Estaleiros Navais de Viana do Castelo SA;
- garantia de encomendas de cerca de 367 milhões de Euros para esta empresa portuguesa;
- instalação em Portugal de uma empresa alemã de construção naval;
- reforço da posição da Howaldtswerke Deutsche Werft AG no capital da empresa portuguesa de construção e reparação naval LISNAVE - Estaleiros Navais SA e amortização da dívida da empresa portuguesa com o Deutsche Bank;
- modernização das instalações do Arsenal do Alfeite;
- garantia de encomendas para a industria automóvel portuguesa e para empresas do setor de tecnologias de informação e comunicação.
Outras empresas, como a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal SA, Siemens Portugal, Edisoft SA e PT Inovação irão também se beneficiar destas contrapartidas. (Victor M.S. Barreiras).

L'Inde s'offre six sous-marins Scorpène
Michel Cabirol
Exclusif: New Delhi vient enfin de confirmer la commande, pour 2,4 milliards d'euros, des sous-marins franco-espagnols Scorpène fabriqués notamment par DCN et Thales.
Selon les informations de La Tribune, l'Inde vient d'approuver lors d'un Comité gouvernemental pour la Sécurité (CCS) l'achat de six sous-marins à propulsion classique franco-espagnols Scorpène pour un montant de 2,4 milliards d'euros, dont 1,2 milliard pour la filiale de DCN et Thales, Armaris.
Le Premier ministre indien Manmohan Singh en visite officielle à Paris le 12 septembre, ne viendra donc pas les mains vides pour sa rencontre avec le chef de l'Etat Jacques Chirac. Avant son arrivée à Paris, prévue le dimanche 11 septembre au soir, le gouvernement indien se devait de donner son feu vert à ce contrat, baptisé P-75. Le CCS, organisme dirigé par le Premier ministre et chargé d'approuver tous les projets en matière de questions stratégiques, a été finalement décisif
Du côté des industriels Armaris, la filiale à 50-50 entre Thales et DCN et le missilier MBDA (36 missiles Exocet SM-39), on confirmait ces derniers jours la finalisation des négociations avec les Indiens pour la vente de six sous-marins, assortis de deux options, selon des sources concordantes. Début juillet, à la demande de l'Inde, les équipes commerciales d'Armaris et MBDA étaient allées en Inde en vue d'actualiser leur offre financière à la baisse.
Les sous-marins seront assemblés dans le chantier indien Mazagon Dock dans le port de Mumbai. Avec ce nouveau contrat, le programme Scorpène démontre sa viabilité avec un point d'équilibre estimé à 10 unités (2 au Chili, 2 en Malaisie et 6 en Inde).
Très souvent annoncé mais jamais concrétisé, ce contrat, négocié de très longue date, a donné de nombreuses sueurs froides aux industriels français. Fin mars, des communiqués de presse étaient fin prêts mais le CCS n'avait même pas évoqué le projet d'acquisition de sous-marins. Le lobbying actif d'HDW, soutenu par le Chancelier allemand Schröder, avait réussi à ébranler les Indiens en proposant une offre en coopération avec les Russes (missiles Klub-3M-54E1) pour la vente de sous-marins. A tel point que les Français avaient alors pensé perdre ce contrat qui leur avait été promis à travers des déclarations ministérielles.
En juillet, lors du sommet du G8 en Ecosse, Jacques Chirac s'était étonné auprès du Premier ministre indien qu'aucun des projets stratégiques franco-indiens n'avaient pu aboutir (Scorpène ainsi que les 43 Airbus de la famille A320 pour Indian Airlines). Coïncidences ou pas, les Indiens avaient alors accéléré les négociations pour l'acquisition de 43 appareils Airbus, dont le contrat doit être annoncé par Manmohan Singh.

The Baaz escreveu:Se for para utilizar o casco do Submarino para o SNB acho melhor o Scórpene, visto que ele é derivado de um projeto de SN e a França tem experiência no assunto.

Agora, se não for utilizado para o SNB prefiro o IKL.

Mas votei no Scórpene

talharim escreveu:Graças a Deus a Embraer não fabrica submarinos,

Ao que tudo indica a MB não mais vai fabricar o SMB-10 e sim construir sob licença um nova classe de submarino.

Quais sob todos os aspectos é melhor para a MB : O IKL-214 de projeto alemão e o Scórpene de projeto francês.

Para baratear, foi oferecido o modelo U-209 melhorado, a um custo de US$ 240 milhões.

Já os franceses oferecem um submarino convencional, mas derivado do nuclear, a um custo de US$ 360 milhões.

Scórpene ( Índia ) : 400 Milhões de Euros

Scórpene ( Chile ) : 225 Milhões de Dólares

Quanto ao AIP, tanto um como o outro podem ter, mas acho que o U-214 (igual aos nossos U-209PN) já traz AIP de raiz.