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Materiais compostos e construção naval

Enviado: Qua Jan 11, 2006 4:45 pm
por A-29
Depois de ver pela enésima vez (esta semana) a reprise do programa do National Geografic sobre navios do futuro, fiquei me perguntando se não seria interessante a MB investir no uso de materiais compostos para construção de cascos mais leves, resistentes e menos visíveis ao radar, como é o caso da corveta Visby sueca e o barco patrulha Skjold norueguês.
A adoção de navios com o conceito da Visby talvez fosse interessante para o futuro. Talvez exatamente por ser mais leve que uma equivalente com casco de aço, ela é capaz de velocidades máximas sensivelmente superiores (acima de 35 nós). Sem contar as vantagens em dificuldade de detecção térmica/radar e durabilidade do casco. Vale destacar que graças à Embraer o país já possui bastante experiência em estruturas construídas com materiais compostos.

Visby
Imagem
http://www.naval-technology.com/projects/visby/

Skjold
Imagem
http://www.naval-technology.com/projects/skjold/

Enviado: Qua Jan 11, 2006 6:56 pm
por Einsamkeit
Olha Sinceramente, isso é coisa de rico, Quando o Brasil tiver um A-13, SNB e uma fragata AA decente, NPOs ai sim pode pensar em investir nisso, se nem de aço sai, imagina de materiais compostos

Enviado: Qua Jan 11, 2006 8:46 pm
por A-29
Tem gente aqui dizendo que uma Inhaúma custa U$ 150 mi.
Pois o custo da Visby foi de U$ 180 mi. Considerando que se espera um custo de manutenção sensivelmente menor durante sua vida útil (até pelo simples menor gasto de combustível graças ao menor peso), percebe-se como ela talvez nao seja assim tão cara.

E antes que se diga que ela é menos de um terço de uma Inhaúma, destaque-se que ela pesa menos de um terço, mas tem cerca de 80% a 85% do tamanho.

Enviado: Qua Jan 11, 2006 9:25 pm
por Einsamkeit
Só pra responder

MISSILES

Visby vessels will not initially be fitted with an air defence missile system, but could later be equipped with one, such as the Saab Bofors Dynamics Rb23 BAMSEA or Raytheon Evolved Seasparrow Missile.

The corvettes will be equipped with eight Saab Bofors Dynamics RBS 15 anti-ship missiles. The missiles will be installed below deck and be fired through special hatches to maintain the vessel's stealth. The missile's exhaust plumes will be managed in separate canals.

ANTI-SUBMARINE WARFARE
The Visby is equipped with a suite of ASW 127mm rocket powered grenade launchers, depth charges and torpedoes. There are three fixed 400mm torpedo tubes for Tp 45 anti-submarine homing torpedoes.

Saab Dynamics are developing the ALECTO multi-mission launcher to equip the Visby Class. The launcher will be able to dispense ASW weapons, torpedo countermeasures and chaff and infrared decoy rounds.

A Visby é menor, mais discreta e melhor armada, quer coisa melhor que isso?

Alguem aqui preferiria uma inhauma no Lugar de uma Visby na Mb?

Enviado: Qua Jan 11, 2006 9:31 pm
por Bolovo
Einsamkeit escreveu:Alguem aqui preferiria uma inhauma no Lugar de uma Visby na Mb?

oi!! :)

Enviado: Qua Jan 11, 2006 9:32 pm
por Einsamkeit
Bolovo escreveu:
Einsamkeit escreveu:Alguem aqui preferiria uma inhauma no Lugar de uma Visby na Mb?

oi!! :)


Ta falando serio??

Enviado: Qua Jan 11, 2006 9:47 pm
por talharim
E essa coisinha feia pra cacete aguenta um tiro de Vickers 115mm ?

Eu acho que uma única Snakeye lançada de A-4 parte essa joça no meio.

.......será que essa corveta furtiva consegue chegar suficientemente perto de um Destróier Aegis ou um Grupo de Batalha Russo ?

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Eu quero ver a MB com 200 Slavas !!!!!!!!!! e não esse brinquedinho de rico e desempenho duvidoso.

Enviado: Qua Jan 11, 2006 9:52 pm
por Einsamkeit
talharim escreveu:E essa coisinha feia pra cacete aguenta um tiro de Vickers 115mm ?

Eu acho que uma única Snakeye lançada de A-4 parte essa joça no meio.

.......será que essa corveta furtiva consegue chegar suficientemente perto de um Destróier Aegis ou um Grupo de Batalha Russo ?

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Eu quero ver a MB com 200 Slavas !!!!!!!!!! e não esse brinquedinho de rico e desempenho duvidoso.


Talha, Mais como ela é muito mais discreta, ela pode lançar um RBS-15 bem perto do alcançe de detecçao do outro navio, alem de contar com ESSM ou RBS-23, usa Muita pouca tripulaçao, tecnologicamente mais avançada, e pra enfrentar um Gt Russo eles tem Gripen + Rbs, e os russos pra atacar a Suecia nunca usariam Navios, ja que é muitissimo perto da russia

Enviado: Qua Jan 11, 2006 10:03 pm
por talharim
Einsamkeit escreveu:
Talha, Mais como ela é muito mais discreta, ela pode lançar um RBS-15 bem perto do alcançe de detecçao do outro navio, alem de contar com ESSM ou RBS-23, usa Muita pouca tripulaçao, tecnologicamente mais avançada, e pra enfrentar um Gt Russo eles tem Gripen + Rbs, e os russos pra atacar a Suecia nunca usariam Navios, ja que é muitissimo perto da russia


Discreta em termos né ?

Um Grupo de Batalha Russo ou seja lá outro teria aeronaves ou helis AEW voando o tempo todo,caças Sukhoi com Moskhit ou F-18 com Harpoon em PAC,essa Corvetinha não seria detectada pelos sensores dos navios mas seria detectada no visual pelas aeronaves.

Os projetistas estão apostando TUDO na furtividade da plataforma.A blindagem dessa corveta deve ser zero,uma rajada de canhão de um Flanker afunda esse bicho.

A não ser que esse Visby seja um AWACS dos mares e consiga ser furtivo contra navios e jammear Hawkeyes,Merlins,Tupolevs,etc........

E vc disse bem..........ela não é furtiva contra um Akula,ou será que até isso é ?

Enviado: Qua Jan 11, 2006 10:05 pm
por Einsamkeit
Qual é talha, Nenhum navio é invulneravel, é so uma Corveta e tu quer que ela ataque um GT inteiro, nem uma AB consegue lutar contra um GT Inteiro, so to falando que por quase o mesmo preço, menos tripulaçao temos um navio melhor

Enviado: Qua Jan 11, 2006 10:17 pm
por talharim
Como vc bem disse Eins,isso é coisa de rico.

Para a realidade da Suécia essa Corveta está ótima.A Suécia tem como ponto forte a sua defesa aérea e artilharia de costa.Essas corvetas são apenas um plus.

Agora inserir essa corveta na MB.A nossa conjuntura é completamente diferente da Suécia (Eu já vi isso com o Gripen Pocket).

Como inserir a Visby na realidade da MB?.Qual a função que ela poderia executar aki ?

A Inhaúma tem como tarefa escolta de comboios.A Visby eu acho que não poderia executar essa função,duvido que ela tenha um raio de ação maior do que as Inhaúma.

Enviado: Qua Jan 11, 2006 10:26 pm
por Einsamkeit
Mais o Ponto nao é que a Visby nao sirva pra nos, sei disso, to falando o absurdo do preço e do Subarmamento da Inhauma, Veja a cada mais ou menos 3 Inhauma teriamos uma Fragata AA, de utilidade inquestionavel, agora me diga como uma Inhauma vai proteger um comboio? e falando em comboio, que comboio?

Enviado: Qua Jan 11, 2006 10:39 pm
por talharim
As Inhaúmas foram concebidas ainda na época da guerra fria.Num conflito entre os 2 blocos ela teria muitíssimos comboios para escoltar.

Hoje em dia só se o Brasil entrar em guerra ou se participar de uma coligação para destruir o Irã por exemplo.

Ela tem as suas utilidades ainda hoje.Na guerra anti-submarina ela ainda dá um gás ainda mais se tiver embarcado um Super Lynx.

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Não concordo contigo que na década de 80 a MB errou em contruí-las.Para a conjuntura da época ela era útil.

Agora se fosse hoje eu seria contra a construção dessa classe de corvetas.

Enviado: Qua Jan 11, 2006 11:40 pm
por Einsamkeit
Eu acho muito dificil um Navio sem Misseis escoltar um comboio, pra isso os americanos tinham dezenas de ohp, elas nao tem boa navegabilidade pra alto-mar, e isso atrapalha o sonar e o pouso dos Helicopteros

Enviado: Qui Jan 12, 2006 3:17 pm
por A-29
Como disse o Eins, a questão não é adotar a Visby no lugar da Inhaúma, mas sim pensar se é uma boa opção adotar materiais compostos na construção de navios de grande porte em lugar do aço.

Materiais compostos permitem maior discrição radar, menor assinatura térmica e menor assinatura eletromagnética. Isso é de grande importância em um conflito que envolva áreas minadas, por exemplo.

Por ser mais leve, o material composto permite que os navios tenham maior velocidade, menor consumo e maior autonomia para um mesmo grupo propulsor se comparados a um navio de aço. Por ser imune à corrosão, o material composto proporciona menores custos de manutençào no decorrer da vida útil do navio.

Quanto à durabilidade, não podemos esquecer que a fibra de carbono é mais resistente que o aço, Não é outro o motivo pelo qual tem tido tanto sucesso no desenvolvimento de aeronaves e esportivos de alto desempenho.

É com base em todos esses fatores que acredito que a MB deveria levar em conta a opção dos materiais compostos nos próximos projetos de escoltas a serem realizados no país, seguindo os exemplos sueco e norueguês.