Embraer fará estrutura do helicóptero Dauphin da EADS
Enviado: Sex Dez 23, 2005 8:01 pm
Embraer fará estrutura do helicóptero da EADS
Gazeta Mercantil
A Embraer foi confirmada como a empresa que fabricará no Brasil, em fibra de carbono e para suprimento mundial, a estrutura do helicóptero Dauphin produzido pela Eurocopter, subsidiária do grupo europeu EADS.
O modelo é utilizado no transporte de passageiros e em missões de defesa civil e militar. O Dauphin também tem sua montagem final feita no Brasil pela Helibrás, controlada pela Eurocopter.
Segundo o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson, o contrato com a Embraer está previsto para ser assinado em fevereiro. O executivo não revelou o valor do negócio. A identificação da Embraer como potencial fornecedora da estrutura do Dauphin no Brasil havia sido antecipada a este jornal pelo COO da EADS, Jean-Paul Gut. "A Embraer foi identificada como potencial parceiro industrial com capacidade para atender às exigências técnicas e comerciais da empresa. As negociações começaram em outubro de 2004", disse o COO.
Diversificação de suprimento objetiva reduzir riscos das variações cambiais, euro versus dólar. O Dauphin AS 365 é um helicóptero iturbina, com mais de 700 aeronaves em operação no mundo. Juntas, elas somam mais de 3,5 milhões de horas de vôo. No Brasil, de acordo com a Helibrás, existem cerca de 50 Dauphin AS 365 em operação, com mais de 90 mil horas voadas.
A montagem da estrutura do Dauphin no Brasil faz parte da estratégia do grupo EADS de aumentar as compras de serviços de empresas locais competitivas e de alta qualidade. O objetivo, segundo afirmou Gut, é diversificar a rede de fornecedores da companhia no mundo e reduzir os riscos de exposição excessiva às variações cambiais, euro versus dólar.
A Embraer também está sendo sondada pelo grupo EADS, dono de 80% da Airbus, para ser fornecedora de peças para a próxima geração de aeronaves da companhia européia. Essa estratégia de diversificação de fornecedores já vem sendo colocada em prática com a instalação da Sopeçaero, uma joint venture entre a Airbus, Sobraer e a Sonaca, no âmbito do acordo de offset (compensação comercial) do avião Airbus presidencial. A Sopeçaero está localizada em São José dos Campos e se dedica à fabricação de pequenas placas de alumínio, tratamento de superfícies e pintura para os aviões da Airbus e da Embraer. A fabricante brasileira de aviões regionais já teve no passado uma experiência na área de helicópteros. Forneceu para a norte-americana Sikorsky, tanque de combustível e os "sponsons" (estrutura que abriga o trem de pouso e o tanque) do helicóptero Helibus S-92. A Eleb (Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil), controlada pela Embraer, ainda fornece conjuntos completos do trem de pouso do helicóptero S-92, da Sikorsky e já forneceu o trem de pouso de cauda da aeronave Comanche, helicótpero de ataque.
A Embraer produziu em 1993 para a Boeing peças em material composto para o B 777: a ponta de asa e o dorsal fin (superfície aerodinâmica vertical que aumenta a estabilidade direcional do avião). A Embraer se envolveu ainda no fornecimento dos flaps (parte móvel da asa que dá sustentação ao avião) do jato MD-11, na época fabricados pela McDonnel Douglas, depois incorporada pela Boeing.
Gazeta Mercantil
A Embraer foi confirmada como a empresa que fabricará no Brasil, em fibra de carbono e para suprimento mundial, a estrutura do helicóptero Dauphin produzido pela Eurocopter, subsidiária do grupo europeu EADS.
O modelo é utilizado no transporte de passageiros e em missões de defesa civil e militar. O Dauphin também tem sua montagem final feita no Brasil pela Helibrás, controlada pela Eurocopter.
Segundo o diretor-geral da EADS no Brasil, Eduardo Marson, o contrato com a Embraer está previsto para ser assinado em fevereiro. O executivo não revelou o valor do negócio. A identificação da Embraer como potencial fornecedora da estrutura do Dauphin no Brasil havia sido antecipada a este jornal pelo COO da EADS, Jean-Paul Gut. "A Embraer foi identificada como potencial parceiro industrial com capacidade para atender às exigências técnicas e comerciais da empresa. As negociações começaram em outubro de 2004", disse o COO.
Diversificação de suprimento objetiva reduzir riscos das variações cambiais, euro versus dólar. O Dauphin AS 365 é um helicóptero iturbina, com mais de 700 aeronaves em operação no mundo. Juntas, elas somam mais de 3,5 milhões de horas de vôo. No Brasil, de acordo com a Helibrás, existem cerca de 50 Dauphin AS 365 em operação, com mais de 90 mil horas voadas.
A montagem da estrutura do Dauphin no Brasil faz parte da estratégia do grupo EADS de aumentar as compras de serviços de empresas locais competitivas e de alta qualidade. O objetivo, segundo afirmou Gut, é diversificar a rede de fornecedores da companhia no mundo e reduzir os riscos de exposição excessiva às variações cambiais, euro versus dólar.
A Embraer também está sendo sondada pelo grupo EADS, dono de 80% da Airbus, para ser fornecedora de peças para a próxima geração de aeronaves da companhia européia. Essa estratégia de diversificação de fornecedores já vem sendo colocada em prática com a instalação da Sopeçaero, uma joint venture entre a Airbus, Sobraer e a Sonaca, no âmbito do acordo de offset (compensação comercial) do avião Airbus presidencial. A Sopeçaero está localizada em São José dos Campos e se dedica à fabricação de pequenas placas de alumínio, tratamento de superfícies e pintura para os aviões da Airbus e da Embraer. A fabricante brasileira de aviões regionais já teve no passado uma experiência na área de helicópteros. Forneceu para a norte-americana Sikorsky, tanque de combustível e os "sponsons" (estrutura que abriga o trem de pouso e o tanque) do helicóptero Helibus S-92. A Eleb (Embraer Liebherr Equipamentos do Brasil), controlada pela Embraer, ainda fornece conjuntos completos do trem de pouso do helicóptero S-92, da Sikorsky e já forneceu o trem de pouso de cauda da aeronave Comanche, helicótpero de ataque.
A Embraer produziu em 1993 para a Boeing peças em material composto para o B 777: a ponta de asa e o dorsal fin (superfície aerodinâmica vertical que aumenta a estabilidade direcional do avião). A Embraer se envolveu ainda no fornecimento dos flaps (parte móvel da asa que dá sustentação ao avião) do jato MD-11, na época fabricados pela McDonnel Douglas, depois incorporada pela Boeing.