Lusíada 052
Enviado: Sex Nov 25, 2005 2:16 pm
FORÇA DE REACÇÃO IMEDIATA
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A componente naval da Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas Portuguesas (FA's) saiu hoje da Base Naval de Lisboa com destino à costa do Algarve, levando embarcada uma força de fuzileiros pronta a actuar, no âmbito do exercício Lusíada 052.
Esta Força, constituída por três fragatas, duas corvetas e um navio reabastecedor, tem a bordo uma força de fuzileiros de escalão companhia reforçada, uma equipa de mergulhadores de combate e um Estado-maior conjunto chefiado pelo Coronel António Augusto, do exército português, Comandante da Força de Reacção Imediata, estando ainda prevista a integração de uma companhia de pára-quedistas da Brigada Aerotransportada Independente (BAI), elementos do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, elementos do Destacamento de Acções Especiais da Marinha e outros meios de apoio, no local das operações.
O Lusíada 052 é um exercício de periodicidade anual, da responsabilidade do Estado-maior General das Forças Armadas, e conduzido, rotativamente, por um dos Ramos, cabendo este ano a responsabilidade pela sua condução à Marinha. Assim, este exercício, sob comando do Vice-almirante Alexandre da Fonseca (Comandante Naval), que o controla a partir do Comando Naval em Oeiras, irá exercitar os meios atribuídos à FRI, no sentido de aperfeiçoar o aprontamento, a interoperabilidade dos meios e das forças, e respectivos Estados-Maiores, durante uma operação de evacuação de cidadãos nacionais e, eventualmente, de países amigos ou aliados, num ambiente caracterizado pela degradação da situação militar e com a possibilidade de confronto directo.
No início do Lusíada 052 é de realçar o primeiro exercício de Ameaça Assimétrica, que consistiu na reacção dos navios da Força Naval a um ataque terrorista suicida simulado à saída da Barra do porto de Lisboa por duas lanchas rápidas, tendo os navios de guerra reagido e manobrado entre as dezenas de embarcações de pesca que, normalmente, aí se encontram a pescar. Os resultados do exercício constituirão importantes lições que irão enriquecer a doutrina Nacional e da NATO sobre este tipo de ameaças, muito actuais.
O Lusíada 052 envolverá 9 navios de superfície, diferentes tipos de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, uma companhia reforçada de Fuzileiros, uma companhia de pára-quedistas da Brigada Aerotransportada Independente (BAI), elementos do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, elementos do Destacamento de Acções Especiais da Marinha Portuguesa, entre outros, envolvendo mais de 1500 homens.
O Comando Naval, mais uma vez e em rotação, treina a capacidade para planear e conduzir acções envolvendo forças dos três ramos, em cenários de crise, nos quais as forças projectadas, deslocando-se e sustentando-se pelo mar, influenciam o poder sobre terra.
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As forças de operações especiais participantes no Lusíada 052 foram, ontem, inseridas na área de operações através de helicópteros e submarino.
Durante a tarde foi iniciada a operação de inserção de três unidades de operações especiais, duas do Destacamento de Acções Especiais da Marinha (DAE) e uma do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército (CIOE). Os movimentos para o local foram efectuados por dois Alouettes da Força Aérea, os quais largaram as duas primeiras
equipas no teatro de operações durante o dia e um submarino que encontrando-se em imersão há dois dias, aproveitou a descrição do arco nocturno para desembarcar os elementos da segunda equipa do DAE. Mal o sol se pôs, deu-se início aos preparativos para a acção, o submarino veio à superfície durante cerca de dois minutos e os elementos da equipa de operações especiais iniciaram o desembarque. A viagem para a praia foi realizada com a maior discrição, tendo os homens
nadado para terra apenas com armas e munições, enquanto os botes aguardavam o sinal de costa livre. A aproximação final dos botes foi feita a remos evitando denunciar a sua presença. Concluído o desembarque os homens desapareceram na escuridão da noite. A sua missão consistia na recolha de imagens e de informações no local da acção, permitindo uma
avaliação mais rigorosa da situação no terreno.
Este tipo de missões exige um planeamento extremamente minucioso, que pode levar cerca de três dias, onde são elaborados diversos planos e ordens cuidadosamente memorizadas pelos elementos participantes na operação. O seu comando operacional e estratégico encontra-se ao mais alto nível, sendo estas forças de operações especiais empregues em missões tais como recolha de imagens e informação, sabotagem de pontos estratégicos e resgate de reféns, podendo ser apoiadas a partir do mar por submarinos estrategicamente colocados.
Retirado de outro forum.
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A componente naval da Força de Reacção Imediata (FRI) das Forças Armadas Portuguesas (FA's) saiu hoje da Base Naval de Lisboa com destino à costa do Algarve, levando embarcada uma força de fuzileiros pronta a actuar, no âmbito do exercício Lusíada 052.
Esta Força, constituída por três fragatas, duas corvetas e um navio reabastecedor, tem a bordo uma força de fuzileiros de escalão companhia reforçada, uma equipa de mergulhadores de combate e um Estado-maior conjunto chefiado pelo Coronel António Augusto, do exército português, Comandante da Força de Reacção Imediata, estando ainda prevista a integração de uma companhia de pára-quedistas da Brigada Aerotransportada Independente (BAI), elementos do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, elementos do Destacamento de Acções Especiais da Marinha e outros meios de apoio, no local das operações.
O Lusíada 052 é um exercício de periodicidade anual, da responsabilidade do Estado-maior General das Forças Armadas, e conduzido, rotativamente, por um dos Ramos, cabendo este ano a responsabilidade pela sua condução à Marinha. Assim, este exercício, sob comando do Vice-almirante Alexandre da Fonseca (Comandante Naval), que o controla a partir do Comando Naval em Oeiras, irá exercitar os meios atribuídos à FRI, no sentido de aperfeiçoar o aprontamento, a interoperabilidade dos meios e das forças, e respectivos Estados-Maiores, durante uma operação de evacuação de cidadãos nacionais e, eventualmente, de países amigos ou aliados, num ambiente caracterizado pela degradação da situação militar e com a possibilidade de confronto directo.
No início do Lusíada 052 é de realçar o primeiro exercício de Ameaça Assimétrica, que consistiu na reacção dos navios da Força Naval a um ataque terrorista suicida simulado à saída da Barra do porto de Lisboa por duas lanchas rápidas, tendo os navios de guerra reagido e manobrado entre as dezenas de embarcações de pesca que, normalmente, aí se encontram a pescar. Os resultados do exercício constituirão importantes lições que irão enriquecer a doutrina Nacional e da NATO sobre este tipo de ameaças, muito actuais.
O Lusíada 052 envolverá 9 navios de superfície, diferentes tipos de aeronaves da Força Aérea Portuguesa, uma companhia reforçada de Fuzileiros, uma companhia de pára-quedistas da Brigada Aerotransportada Independente (BAI), elementos do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército, elementos do Destacamento de Acções Especiais da Marinha Portuguesa, entre outros, envolvendo mais de 1500 homens.
O Comando Naval, mais uma vez e em rotação, treina a capacidade para planear e conduzir acções envolvendo forças dos três ramos, em cenários de crise, nos quais as forças projectadas, deslocando-se e sustentando-se pelo mar, influenciam o poder sobre terra.
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As forças de operações especiais participantes no Lusíada 052 foram, ontem, inseridas na área de operações através de helicópteros e submarino.
Durante a tarde foi iniciada a operação de inserção de três unidades de operações especiais, duas do Destacamento de Acções Especiais da Marinha (DAE) e uma do Centro de Instrução de Operações Especiais do Exército (CIOE). Os movimentos para o local foram efectuados por dois Alouettes da Força Aérea, os quais largaram as duas primeiras
equipas no teatro de operações durante o dia e um submarino que encontrando-se em imersão há dois dias, aproveitou a descrição do arco nocturno para desembarcar os elementos da segunda equipa do DAE. Mal o sol se pôs, deu-se início aos preparativos para a acção, o submarino veio à superfície durante cerca de dois minutos e os elementos da equipa de operações especiais iniciaram o desembarque. A viagem para a praia foi realizada com a maior discrição, tendo os homens
nadado para terra apenas com armas e munições, enquanto os botes aguardavam o sinal de costa livre. A aproximação final dos botes foi feita a remos evitando denunciar a sua presença. Concluído o desembarque os homens desapareceram na escuridão da noite. A sua missão consistia na recolha de imagens e de informações no local da acção, permitindo uma
avaliação mais rigorosa da situação no terreno.
Este tipo de missões exige um planeamento extremamente minucioso, que pode levar cerca de três dias, onde são elaborados diversos planos e ordens cuidadosamente memorizadas pelos elementos participantes na operação. O seu comando operacional e estratégico encontra-se ao mais alto nível, sendo estas forças de operações especiais empregues em missões tais como recolha de imagens e informação, sabotagem de pontos estratégicos e resgate de reféns, podendo ser apoiadas a partir do mar por submarinos estrategicamente colocados.
Retirado de outro forum.