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C-130J em novos testes

Enviado: Ter Nov 08, 2005 12:48 pm
por Rui Elias Maltez
C-130J Hercules undergoes new test

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11/7/2005 - LITTLE ROCK AIR FORCE BASE, Ark. (AFPN) -- As part of the second phase of the C-130J Hercules qualification test and evaluation, the aircraft will fly airdrop and formation-drop operations later this month.

The aircraft from here will take part in an exercise at the Joint Readiness Training Center at Fort Polk, La., from Nov. 13 to 17. The evaluation will test the aircraft's warfighting capabilities.

"The JRTC exercise is the graduation exercise for the airplane-high mobility operations, 24-hour surge operations and interoperability with the Army equipment and personnel generated from Little Rock," said Lt. Col. Mike Brignola, who will conduct the evaluation.

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The colonel is chief of global mobility test division at the Air Force Operation Test and Evaluation Center at Edward Air Force Base, Calif. He said the C-130J will become a fully operationally capable airframe when it successful completes the test.

"This is another step toward the goal of arming our warfighters with the unmatched capability of the C-130J," Colonel Brignola said. "We do a soup-to-nuts evaluation, write a report on it and (Air Mobility Command) releases the capabilities that tested successfully."

The testing includes a main operating base phase made up of local training scenarios, tactical missions and sorties with other C-130 airframes. The final part of the evaluation includes a deployment to Eielson Air Force Base, Alaska, for cold-weather testing.

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The 48th Airlift Squadron here is the lead unit for the test, providing planes and people. The squadron will continue training C-130J aircrews during testing.

"We're doing two totally separate roles out of this squadron," said Maj. Dave Flynn, the squadron’s qualification, operations, test and evaluation commander. "While we're performing the OTE we're also flying with new students who are coming through to get qualified on the C-130J."

Phase one of the qualification, operations, test and evaluation began in 1999.

Relativamente ao C-130E e C-130H, os novos C-130 J têm uma autonomia de voo aumentada em 40%, um tecto de serviço superior em 35% podendo alcançar os 28.000 pés em menos de 15 minutos, e uma velocidade 20% superior.

Só para a Força Aérea dos EUA (que actualmente possui uma força de 700 unidades de C-130 nas versões E e H) estão encomendadas á Lockeed 168 aparelhos desta nova versão do Hercules, para além de outras encomendas para a US Coast Guard e para outros países.

Haverão versão curta e longa:

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Quadro Comparativo:

C-130E/H/J C-130J-30 Increase
Cargo Floor Length 40 ft 55 ft 37%
463L Pallets 5 7 40%
Medical Litters 74 97 31%
CDS Bundles 16 24 50%
Combat Troops 92 128 39%
Paratroopers 64 92 44%
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External Dimensions
Wing Span 132.6 ft / 40.41 m
Wing Aspect Ratio 10.1
Length (Overall) 97.75 ft / 29.79 m
Height (Overall) 38.8 ft / 11.84 m
Tailplane Span 52.7 ft / 16.05 m
Wheel Track 14.25 ft / 4.34 m
Propeller Diameter 13.5 ft / 4.11 m
Wing Area (gross) 1,745 sq. ft / 162.12 sq. m
Internal Dimensions
Cabin Length (excluding ramp) 40 ft / 12.19 m
Cabin Length (including ramp) 50.7 ft / 15.44 m
Max. Width 10.25 ft / 3.12 m
Max. Height 9 ft / 2.74 m
Total useable volume 4,551 cubic ft / 128.9 cubic m
Weights and loadings
Operating Empty Weight 75,562 lbs / 34,274 kg
Max. Fuel Weight (internal) 45,900 lbs / 20,519 kg
Max. Payload, 2.5 g 41,790 lbs / 18,955 kg
Max. Normal Takeoff Weight 155,000 lbs / 70,305 kg
Max. Overload Takeoff Weight 175,000 lbs / 79,380 kg
Max. Normal Landing Weight 130,000 lbs / 58,965 kg
Max. Overload Landing Weight 155,000 lbs / 70,305 kg
Max Zero-Fuel Weight, 2.5 g 117,350 lbs / 53,230 kg
Max. Wing Loading (normal) 88.83 lb/sq ft / 433.7 kg/sq m
Max. Power Loading (normal) 8.44 lbs/shp / 5.14 kg/kW
Performance (at max normal takeoff weight, unless indicated otherwise)
Max. Cruising Speed 348 kts / 645 km/h
Economy Cruising Speed 339 kts / 628 km/h
Stalling Speed 100 kts / 185 km/h
Max. Rate of Climb at Sea Level 2,100 ft/min / 640 m/min
Time to 6,100 m 12 min
Cruising Altitude 28,000 ft / 8,535 m
Service Ceiling at 66,680 kg AUW 30,560 ft / 9,315 m
Service Ceiling, OEI, at 66,680 kg AUW 22,820 ft / 6,955 m
Takeoff Run 3,290 ft / 1,003 m
Takeoff Run to 15 m 4,700 ft / 1,433 m
Takeoff Run using max. effort procedures 1,800 ft / 549 m
Landing from 15 m at 58,967 kg AUW 2,550 ft / 777 m
Landing Run at 58,967 kg AUW 1,400 ft / 427 m
Runway LCN: asphalt 37
Runway LCN: concrete 42
Range with 18,144 kg payload and MIL-C-5011A reserves 2,835 nm / 5,250 km

dados:
http://www.globalsecurity.org/military/

Enviado: Ter Nov 08, 2005 1:27 pm
por Pablo Maica
Uns J-30 até que não seria má idéia para a FAB, mas do jeito que a coisa vai e com a aquisição desses 10 Hercules da AMI, nem Deus saabe se veremos uma aéronave dessas (C-130 J ou A-400) por aqui. :?


Um abraço e t+ :D

Enviado: Ter Nov 08, 2005 3:12 pm
por Rui Elias Maltez
Para Portugal o ideial seria substituir com um prazo de 10 anos os nossos 6 C-130H por 8 C-130J (3 de versão longa e 5 de versão curta).

Como o nosso actual ministro deu a entender que poderiamos de novo entrar no A-400M, o meu ideal seram 3 A-400M mais 6 C-130H, ou J curtos

Enviado: Ter Nov 08, 2005 5:58 pm
por A-29
Acho que também seria bacana para a FAB dispor de A 400 no futuro. Poderia ser feito um planejamento de ultra-longo prazo para sua aquisição, com participação da insdústria nacional no projeto. Veja-se o caso chileno, em que se confirmou a aquisição de 2 unidades para praticamente daqui 10 anos. A FAB poderia ir pelo mesmo caminho, garantindo uma boa frota de transporte no futuro e uma participação da indústria nacional naquele que aparentemente será um produto que perdurará por muitas décadas em ação.

Enviado: Qua Nov 09, 2005 7:51 am
por Rui Elias Maltez
A-29:

Os primeiros A-400M só começarão a ser entregues, mesmo aos países que entraram no projecto dsede o início, a partir de 2020.

No caso do Chile e da Àfrica do Sul, que não são parte do projecto, mas simples compradores, o prazo de entrega também será esse.

O projecto tem sofrido alguns revezes dada a diminuição de encomendas.

Mesmo Potugal que inicialmente tinha entrado com uma encomenda de 3 unidades, desistiu no último governo e o actual Governo deixou uma porta a aberta para a reentrada.

Mas não haverão grandes retornos de tecnologia, pelo menos muito significativos.

É um pouco o que se passa com os helis NH-90.

Enviado: Qua Nov 09, 2005 8:28 am
por smaerd
Rui Elias Maltez escreveu:A-29:

Os primeiros A-400M só começarão a ser entregues, mesmo aos países que entraram no projecto dsede o início, a partir de 2020.

No caso do Chile e da Àfrica do Sul, que não são parte do projecto, mas simples compradores, o prazo de entrega também será esse.
.


No se si e entendido bien, pero creo que los plazos de entrega comienzan a partir del año 2.009 y supongo que se iran repartiendo los aparatos segun se vayan fabricando.

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+Chile 3 Unidades
+Sudafrica 8 Unidades
+Portugal ¿3 unidades?


Un saludo

Enviado: Qua Nov 09, 2005 10:24 am
por Rui Elias Maltez
smaerd:

Pelo que li, se Portugal comprasse os A-400M a entrega seria para 2020.

No Chile também se fala nessa data, bem como na África do Sul.

+Portugal ¿3 unidades?


Esta questão ainda não está definida.

Oficialmente ainda não estamos compradores de nenhum aparelho.

O nosso Ministro da Defesa parece apostar na renovação dos C-130H para que voem por mais uns anos, mas deixou a porta aberta para a eventual compra de A-400M.

O número de aviões é uma incógnita.

Enviado: Qua Nov 09, 2005 11:37 am
por A-29
Oi Rui!

Mas a minha proposta de participação da FAB no projeto é de longuíssimo prazo mesmo, até porque nossos C-130 ainda têm muitos anos pela frente.

A participação da indústria nacional teria mais fundo econômico que tecnológico. Até porque um transportador não tem lá muita tecnologia mesmo.

Vejamos, a Embraer tem uma subsidiária que fabrica trens de pouso, empresas do interior paulista são capacitadas a produzir pequenas peças estruturais, temos conhecimento em materiais compostos, poderíamos participar em sistemas elétricos, hidráulicos e de refrigeração, por exemplo.


Se a FAB se comprometesse a adquirir 10 ou mais unidades com entregas a perder de vista iniciando daqui 15 anos, e para isso garantisse uma participação nacional no projeto de, sei lá, 5%, isso já seria uma vitória para os fabricantes de componentes nacionais. Afinal, ser fornecedor do A-400 abriria muitas portas a qualquer empresa :wink:

Enviado: Qua Nov 09, 2005 12:32 pm
por Rui Elias Maltez
Sim, A-29.

Seria uma boa. :D

Mas como os colegas já sabem, a minha posição relativa ao A-400M é de algumas dúvidas.

Julgo que o ideal para transporte táctico e estratégico será um misto de C-130 H e no futuro versão J, mais os C-295 ou idealemnte os C-27J da Alenia.

Mas tanto o Brasil como Portugal parecem ter optado pelos espanhois C-295 :cry:

Para transporte estratégico de fundo prefiro os C-17 da Boeing que os A-400M, que ainda não provaram nem passaram do papel e das maquetes dos projectistas.

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Por mim, gosto de coisas seguras e com provas dadas.

Enviado: Qua Nov 09, 2005 12:55 pm
por Charlie Golf
Rui Elias, o amigo parece um agente da Lockheed Martin. :mrgreen:

Já perdi a conta ao número de vezes que li a história C-130J/C-27J/C-17. Ora o C-130J é muito caro para o que os nossos cofres podem comportar de momento; parece ser intenção da FAP modernizar os 3 C-130H e 3 C-130H-30 de forma a que permaneçam em serviço até 2018/2020. O C-27J Spartan já foi despachado em detrimento do EADS/CASA C-295M (muito provavelmente devido à versão "Persuader" de patrulha marítima) e o C-17 é uma miragem.

Acho muito bem que o Estado português ande novamente a piscar o olho ao A400M. Será um erro tremendo substituir os 6 Hércules por 3 destas aeronaves militares da Airbus (como foi um erro colossal o abandono do programa de construção há 3 anos atrás); a solução mais indicada seria a meia dúzia de C-130 "revitalizados" + 3 A400M + 12 C-295M. A capacidade de projecção táctico-estratégica portuguesa ganharia assim um novo e mais credível alento. :wink:

Enviado: Qua Nov 09, 2005 1:39 pm
por Rui Elias Maltez
Charlie:

Acho muito bem que o Estado português ande novamente a piscar o olho ao A400M. Será um erro tremendo substituir os 6 Hércules por 3 destas aeronaves militares da Airbus (como foi um erro colossal o abandono do programa de construção há 3 anos atrás); a solução mais indicada seria a meia dúzia de C-130 "revitalizados" + 3 A400M + 12 C-295M. A capacidade de projecção táctico-estratégica portuguesa ganharia assim um novo e mais credível alento. :wink:


Abosolutamente de acordo. :wink:

Aliás, achei extremamente estranho e assustador aquando da 1ª LPM do tempo do Guterres e de Rui Pena, quando se falou nos 3 A-400M para substituir os 6 C-130H.

Digamos que fiquei chocado nessa altura.

O ideal seria como você afirmou: 3 A-400M + 6 C-130 + 12 pequenos aviões (perece que teremos que gramar os C-295 :evil: )

Mas partindo do princípio de que Portugal entre novamente no comboio dos 3 A-400M, e mantenha os actuais C-130H até 2020 (altura em que os A-400M entrariam ao serviço da FAP), o que preconizaria para substituir nessa altura os C-130H?

_________


Rui Elias, o amigo parece um agente da Lockheed Martin. :mrgreen:


Para alguma coisa me pagam [000]

Mas o C-17 não é da Boeing? :?

Enviado: Qua Nov 09, 2005 6:50 pm
por Charlie Golf
Rui Elias Maltez escreveu:Mas o C-17 não é da Boeing? :?

Sim claro. Só que estava a referir-me ao C-130J, esse sim do rival da Boeing, a Lockheed Martin. :wink:

(Digamos que não é ético andar a propagandear estas duas firmas em simultâneo). :twisted:

C-130

Enviado: Qui Nov 10, 2005 8:30 am
por Guilten
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Pessoal, o que eu acho interessante, é que os americanos pintam os aviões de uma forma muito bonita, a camuflagem deste Hércules, por exemplo, é belíssima!!!!

Enviado: Qui Nov 10, 2005 2:55 pm
por Charlie Golf
Guilten escreveu:Pessoal, o que eu acho interessante, é que os americanos pintam os aviões de uma forma muito bonita, a camuflagem deste Hércules, por exemplo, é belíssima!!!!

Estes são aviões-tanque KC-130J do Corpo de Fuzileiros Navais norte-americanos (United States Marine Corps ou apenas Marines ou USMC).

Servem para abastecer a frota de CH-53E Super Stallion, AV-8B/B+ Harrier II e F/A-18A/A+/B/B+/C/D Hornet do USMC. Quando os tanques de combustível são retirados do seu interior, os KC passam a ser um C-130 cargueiro comum. :wink:

Enviado: Sáb Nov 12, 2005 6:47 pm
por Carlos
Com os novos C-130J comprandos pelas nações ricas o mundo vai ser inundado por dezenas de C-130 de segunda mão.

Falou,

Carlos.