FAB ataca pista clandestina na Amazônia
Enviado: Seg Out 03, 2005 2:18 am
Defesanet 01 Outubro 2005
FAB 30 Setembro 2005
Operação Cratera - FAB ataca pista
clandestina na Amazônia
É um treinamento, mas em alvo real. Dois aviões T-27 Tucano do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV), Esquadrão Grifo, atacaram ontem, 29 de setembro, uma pista clandestina localizada na divisa entre os Estados do Amazonas e Rondônia, na região Norte, em um exercício que serviu para testar um novo tipo de foguete desenvolvido pela Avibrás e para preparar os pilotos da FAB para o emprego real na Amazônia.
A operação, batizada de Cratera em referência ao dano provocado na pista, envolveu ainda helicópteros do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), aeronave C-98 Caravan do 7° ETA (Esquadrão de Transporte), R-35 Learjet do Esquadrão Carcará (1°/6° GAV), R-99 A do Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), além de militares da Base Aérea de Porto Velho, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Parque de Material Bélico (PAMB) e da 3ª Força Aérea (FAE III).
O local estabelecido como alvo, uma pista com quase 1.200 metros de comprimento e que possuía até sistema de drenagem, foi selecionado com a ajuda da Polícia Federal. O lugar já tinha sido interditado pela polícia em anos anteriores, com a detonação de explosivos, mas acabou recuperado.
"O objetivo principal da nossa missão é o treinamento dos pilotos em emprego real na Amazônia. No caso específico deste exercício, nossos pilotos realizam vôos à baixa altura até o alvo e utilizam foguetes que provocam danos suficientes para impedir o seu uso em ilícitos, como tráfico de drogas", afirma o tenente-coronel Gilson De Barros Caputo Junior, comandante do 2°/3° GAV.
Cada Tucano decolou carregando dois lançadores universais e oito foguetes Skyfire M-8 da Avibrás, com cabeça antipista, desenvolvido especialmente para a FAB. "Depois de penetrar no solo, a cabeça do foguete explode, abrindo uma cratera", explica o engenheiro Euclides Bravo, gerente de Fabricação Eletrônica e Integração de Sistemas da Avibrás. Militares do PAMB e do 2°/3° GAV receberam instrução sobre a montagem dos foguetes.
Na primeira fase da operação, entre os dias 26 e 28, foram realizadas missões de reconhecimento e de liberação de pista, a fim de assegurar a segurança durante o exercício. O tempo fechado e a fumaça provocada pelas queimadas atrasou a decolagem dos caças em um dia.
Ontem, às 9h (horário de Brasília), um helicóptero partiu da Base Aérea de Porto Velho rumo ao alvo, a 120 km da capital de Rondônia, com a equipe de liberação de pista. Em seguida, foi dada a ordem de ataque.
Em duas passagens, os aviões Tucanos despejaram 16 foguetes M-8 na pista. "Alvo atingido, armamento testado, a missão foi um sucesso", afirma o major Adriano Beraldo Andrade, oficial-coordenador da FAE III.
FAB 30 Setembro 2005
Operação Cratera - FAB ataca pista
clandestina na Amazônia
É um treinamento, mas em alvo real. Dois aviões T-27 Tucano do Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Aviação (2°/3° GAV), Esquadrão Grifo, atacaram ontem, 29 de setembro, uma pista clandestina localizada na divisa entre os Estados do Amazonas e Rondônia, na região Norte, em um exercício que serviu para testar um novo tipo de foguete desenvolvido pela Avibrás e para preparar os pilotos da FAB para o emprego real na Amazônia.
A operação, batizada de Cratera em referência ao dano provocado na pista, envolveu ainda helicópteros do Esquadrão Pelicano (2°/10° GAV), aeronave C-98 Caravan do 7° ETA (Esquadrão de Transporte), R-35 Learjet do Esquadrão Carcará (1°/6° GAV), R-99 A do Esquadrão Guardião (2°/6° GAV), além de militares da Base Aérea de Porto Velho, do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), do Parque de Material Bélico (PAMB) e da 3ª Força Aérea (FAE III).
O local estabelecido como alvo, uma pista com quase 1.200 metros de comprimento e que possuía até sistema de drenagem, foi selecionado com a ajuda da Polícia Federal. O lugar já tinha sido interditado pela polícia em anos anteriores, com a detonação de explosivos, mas acabou recuperado.
"O objetivo principal da nossa missão é o treinamento dos pilotos em emprego real na Amazônia. No caso específico deste exercício, nossos pilotos realizam vôos à baixa altura até o alvo e utilizam foguetes que provocam danos suficientes para impedir o seu uso em ilícitos, como tráfico de drogas", afirma o tenente-coronel Gilson De Barros Caputo Junior, comandante do 2°/3° GAV.
Cada Tucano decolou carregando dois lançadores universais e oito foguetes Skyfire M-8 da Avibrás, com cabeça antipista, desenvolvido especialmente para a FAB. "Depois de penetrar no solo, a cabeça do foguete explode, abrindo uma cratera", explica o engenheiro Euclides Bravo, gerente de Fabricação Eletrônica e Integração de Sistemas da Avibrás. Militares do PAMB e do 2°/3° GAV receberam instrução sobre a montagem dos foguetes.
Na primeira fase da operação, entre os dias 26 e 28, foram realizadas missões de reconhecimento e de liberação de pista, a fim de assegurar a segurança durante o exercício. O tempo fechado e a fumaça provocada pelas queimadas atrasou a decolagem dos caças em um dia.
Ontem, às 9h (horário de Brasília), um helicóptero partiu da Base Aérea de Porto Velho rumo ao alvo, a 120 km da capital de Rondônia, com a equipe de liberação de pista. Em seguida, foi dada a ordem de ataque.
Em duas passagens, os aviões Tucanos despejaram 16 foguetes M-8 na pista. "Alvo atingido, armamento testado, a missão foi um sucesso", afirma o major Adriano Beraldo Andrade, oficial-coordenador da FAE III.