Exercício MISSILEX - Marinha do Brasil
Enviado: Qui Set 29, 2005 1:16 pm
Marinha do Brasil e FAB realizam exercício conjunto
No dia 21 de setembro, a Marinha do Brasil realizou o exercício MISSILEX na costa brasileira, entre as cidades do Rio de Janeiro e Santos.
O exercício tinha como objetivo, afundar o antigo Navio de Transporte de Tropas
G-22 Soares Dutra, da Classe Custódio de Mello, que recebeu baixa na Marinha do Brasil em 2001.
A Marinha participou com as Fragatas Greenhalgh, Defensora, Independência e Liberal , com as Corvetas Inhaúma e Jaceguai e com o Contratorpedeiro Pará.
A Fragata F-46 Greenhalgh, efetuou com sucesso o ataque, utilizando um míssil
MM-40 Exocet, enquanto os outros navios abriram fogo usando seus canhões contra o alvo.
A FAB também teve participação no exercício. Nos últimos exercícios realizados pela Marinha do Brasil, a FAB tem tido uma participação efetiva e de suma importância.
Nesta ocasião, foram utilizadas quatro aeronaves A-1 (AMX) dos Esquadrões "Centauro" e "Poker" baseados em Santa Maria, que usando bombas, acertaram o alvo.
O exercício teve fim, após o afundamento do navio, mostrando mais uma vez que a integração entre a Marinha e a Força Aérea, produz resultados expressivos.
Fonte: ALIDE
Copyright © 2005 ALIDE - Agência Linha de Defesa
Tecnologia nacional equipa caças AMX
Virgínia Silveira
Primeiro radar de bordo inteligente fabricado no País tem homologação prevista para outubro
São José dos Campos (SP), 26 de Setembro de 2005 - Depois de 16 anos de muitos contratempos, o Brasil finalmente consegue avançar no desenvolvimento do primeiro radar de bordo inteligente fabricado no país. A homologação do radar, que equipará 53 caças AMX da Força Aérea Brasileira (FAB), está prevista para acontecer em outubro.
A campanha de certificação durou cerca de três anos. O primeiro lote, com 10 conjuntos de pré-série do radar, já foram entregues para a Aeronáutica pelas empresas Mectron, do Brasil e Galileo, da Itália, responsáveis pelo desenvolvimento do equipamento. O contrato com as duas empresas, segundo a Aeronáutica, prevê a produção de 60 unidades para equipar toda a frota de caças AMX que está sendo modernizada pela Embraer e a empresa israelense Elbit.
O valor do contrato do primeiro lote está avaliado em US$ 7,1 milhões e inclui a transferência de tecnologia da parte italiana para a indústria nacional, informou a Aeronáutica. A produção de todos os radares tem um custo estimado de US$ 40 milhões.
O projeto do radar do AMX, do tipo Multímodo SCP-01 (que detecta alvos terrestre, marítimos e aéreos) sofreu atrasos sucessivos, ocasionados por problemas financeiros das duas primeiras empresas contratadas pela Aeronáutica para gerenciá-lo. Com a saída da Tecnasa, que iniciou o projeto na década de 80 e, posteriormente, da Tectelcom Aeroespacial, a Aeronáutica transferiu o desenvolvimento final do radar para a Mectron em 2000.
A versão final que será homologada pela Aeronáutica brasileira inclui algumas modificações em relação ao projeto original, feitas para atender os requisitos ambientais exigidos para um radar de aeronave militar. As exigências estão relacionadas a níveis de vibração, temperatura, pressão e choque mecânico.
O novo radar, segundo o gerente do Projeto na Mectron, Pnelson de Souza Pinto, representa um marco tecnológico para o Brasil, pois além de ser o primeiro radar tático embarcado produzido no País, tem condições de competir com vários modelos internacionais em sua categoria, como o italiano Griffo e os radares produzidos pela empresa israelense IAI Elta.
A participação brasileira no projeto do radar envolve a produção das unidades antena e servo da antena, receptor, painel de controle, estrutura de fixação na aeronave, bem como o fornecimento dos radares completos e da logística de apoio ao sensor.
A Galileo ficou encarregada do processador e do transmissor do radar, além de ser a responsável pelo projeto como um todo. O primeiro protótipo do radar foi feito pela Tecnasa, mas a integração do modelo aconteceu na Itália e os testes em vôo no Brasil, com o apoio da Embraer.
Potencial para exportação
O produto tem potencial para ser exportado para a Itália, já que a Aeronáutica Militar Italiana (AMI) opera uma frota de mais de 150 caças AMX. O avião foi desenvolvido em parceria com o Brasil na década de 80, pela Embraer e as empresas italianas Alenia e Aermacchi.
Atualmente, a frota brasileira de AMX está sendo modernizada com a troca dos sistemas e componentes eletrônicos e a aquisição de equipamentos e peças de reposição para as áreas terrestres de logística e de proteção ao vôo. O projeto está avaliado em US$ 400 milhões. As aeronaves AMX são os principais vetores de ataque aeroestratégico em operação na Força Aérea Brasileira.
O primeiro lote, com 10 conjuntos de pré-série do radar, já foram entregues para a Aeronáutica pela Mectron e Galileo
Fonte: Gazeta Mercantil
No dia 21 de setembro, a Marinha do Brasil realizou o exercício MISSILEX na costa brasileira, entre as cidades do Rio de Janeiro e Santos.
O exercício tinha como objetivo, afundar o antigo Navio de Transporte de Tropas
G-22 Soares Dutra, da Classe Custódio de Mello, que recebeu baixa na Marinha do Brasil em 2001.
A Marinha participou com as Fragatas Greenhalgh, Defensora, Independência e Liberal , com as Corvetas Inhaúma e Jaceguai e com o Contratorpedeiro Pará.
A Fragata F-46 Greenhalgh, efetuou com sucesso o ataque, utilizando um míssil
MM-40 Exocet, enquanto os outros navios abriram fogo usando seus canhões contra o alvo.
A FAB também teve participação no exercício. Nos últimos exercícios realizados pela Marinha do Brasil, a FAB tem tido uma participação efetiva e de suma importância.
Nesta ocasião, foram utilizadas quatro aeronaves A-1 (AMX) dos Esquadrões "Centauro" e "Poker" baseados em Santa Maria, que usando bombas, acertaram o alvo.
O exercício teve fim, após o afundamento do navio, mostrando mais uma vez que a integração entre a Marinha e a Força Aérea, produz resultados expressivos.
Fonte: ALIDE
Copyright © 2005 ALIDE - Agência Linha de Defesa
Tecnologia nacional equipa caças AMX
Virgínia Silveira
Primeiro radar de bordo inteligente fabricado no País tem homologação prevista para outubro
São José dos Campos (SP), 26 de Setembro de 2005 - Depois de 16 anos de muitos contratempos, o Brasil finalmente consegue avançar no desenvolvimento do primeiro radar de bordo inteligente fabricado no país. A homologação do radar, que equipará 53 caças AMX da Força Aérea Brasileira (FAB), está prevista para acontecer em outubro.
A campanha de certificação durou cerca de três anos. O primeiro lote, com 10 conjuntos de pré-série do radar, já foram entregues para a Aeronáutica pelas empresas Mectron, do Brasil e Galileo, da Itália, responsáveis pelo desenvolvimento do equipamento. O contrato com as duas empresas, segundo a Aeronáutica, prevê a produção de 60 unidades para equipar toda a frota de caças AMX que está sendo modernizada pela Embraer e a empresa israelense Elbit.
O valor do contrato do primeiro lote está avaliado em US$ 7,1 milhões e inclui a transferência de tecnologia da parte italiana para a indústria nacional, informou a Aeronáutica. A produção de todos os radares tem um custo estimado de US$ 40 milhões.
O projeto do radar do AMX, do tipo Multímodo SCP-01 (que detecta alvos terrestre, marítimos e aéreos) sofreu atrasos sucessivos, ocasionados por problemas financeiros das duas primeiras empresas contratadas pela Aeronáutica para gerenciá-lo. Com a saída da Tecnasa, que iniciou o projeto na década de 80 e, posteriormente, da Tectelcom Aeroespacial, a Aeronáutica transferiu o desenvolvimento final do radar para a Mectron em 2000.
A versão final que será homologada pela Aeronáutica brasileira inclui algumas modificações em relação ao projeto original, feitas para atender os requisitos ambientais exigidos para um radar de aeronave militar. As exigências estão relacionadas a níveis de vibração, temperatura, pressão e choque mecânico.
O novo radar, segundo o gerente do Projeto na Mectron, Pnelson de Souza Pinto, representa um marco tecnológico para o Brasil, pois além de ser o primeiro radar tático embarcado produzido no País, tem condições de competir com vários modelos internacionais em sua categoria, como o italiano Griffo e os radares produzidos pela empresa israelense IAI Elta.
A participação brasileira no projeto do radar envolve a produção das unidades antena e servo da antena, receptor, painel de controle, estrutura de fixação na aeronave, bem como o fornecimento dos radares completos e da logística de apoio ao sensor.
A Galileo ficou encarregada do processador e do transmissor do radar, além de ser a responsável pelo projeto como um todo. O primeiro protótipo do radar foi feito pela Tecnasa, mas a integração do modelo aconteceu na Itália e os testes em vôo no Brasil, com o apoio da Embraer.
Potencial para exportação
O produto tem potencial para ser exportado para a Itália, já que a Aeronáutica Militar Italiana (AMI) opera uma frota de mais de 150 caças AMX. O avião foi desenvolvido em parceria com o Brasil na década de 80, pela Embraer e as empresas italianas Alenia e Aermacchi.
Atualmente, a frota brasileira de AMX está sendo modernizada com a troca dos sistemas e componentes eletrônicos e a aquisição de equipamentos e peças de reposição para as áreas terrestres de logística e de proteção ao vôo. O projeto está avaliado em US$ 400 milhões. As aeronaves AMX são os principais vetores de ataque aeroestratégico em operação na Força Aérea Brasileira.
O primeiro lote, com 10 conjuntos de pré-série do radar, já foram entregues para a Aeronáutica pela Mectron e Galileo
Fonte: Gazeta Mercantil