R-91 CHARLES DE GAULLE
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- Rui Elias Maltez
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É um PA espectacular para os padrões europeus e mesmo mundiais.
Pena que a França apenas tenha um, embora compense isso com outros navios de projecção, como o Foudre e outros.
Mas o projecto conjunto com a Inglaterra para um PA de propulsão convencional poderá vir a superar essa lacuna.
Creio que neste momento o calcanhar de aquiles francês está na ausência de boas fragatas de última geração para AAW e ASW.
As Horizon ainda levarão uns anos a verem a luz do dia, e ainda nem se sabe bem com quantas unidades poderá contar a Marinha francesa.
Pena que a França apenas tenha um, embora compense isso com outros navios de projecção, como o Foudre e outros.
Mas o projecto conjunto com a Inglaterra para um PA de propulsão convencional poderá vir a superar essa lacuna.
Creio que neste momento o calcanhar de aquiles francês está na ausência de boas fragatas de última geração para AAW e ASW.
As Horizon ainda levarão uns anos a verem a luz do dia, e ainda nem se sabe bem com quantas unidades poderá contar a Marinha francesa.
- Bolovo
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Grande Porta-Aviões, mas tem um SIMPLES problema: O Propulsor a 30% da força total, já tá mandando radioatividade pra todos os lados do navio. Por isso a França desistiu dos Navios Nucleares e vai voltar para os Convencionais.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Grande Porta-Aviões, mas tem um SIMPLES problema: O Propulsor a 30% da força total, já tá mandando radioatividade pra todos os lados do navio. Por isso a França desistiu dos Navios Nucleares e vai voltar para os Convencionais.
Isso é boato. Se tivesse "mandando radioatividade pra todos os lados do navio." a qualquer coisa como níveis perigosos o navio pura e simplesmente não era operado.
O que aconteceu foi que a intensidade de radiação permitida a bordo pelos regulamentos foi alterada a meio da construção do navio. Isto obrigou a alterações na blindagem do reactor navio, reforçando-a de modo a cumprir estas novas regulamentação.
Por outro lado, o problema do CdG (além de ser um pouco para o pequeno) é realmente o reactor É adaptado do dos submarinos e não possui potência suficiente (veja-se por exemplo a relativamente baixa velocidade máxima), além de ficar caro de operar. Não admira que o próximo porta-aviões francês seja convencional.
- Rui Elias Maltez
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Rui Elias Maltez escreveu:E esse futuro PA francês será fruto do projecto conjunto de que se fala, de um PA entre França e Inglaterra?
Ou será um PA de concepção inteiramente nacional, independente desse outro projecto de cooperação para o desenvolvimento de um PA?
The French Navy plans to build a second carrier to enter service around 2014, when the Charles de Gaulle is scheduled for refueling and refit. The new carrier will not be the same class as the Charles de Gaulle; it will be a conventionally-powered carrier. It will be built by a joint venture company to be set up by DCN and Thales Naval France. The design phase for the carrier programme (PA2) was launched in January 2005 and the production phase is scheduled to begin in 2006. Discussions have been held between the French and UK governments on the possibility of a joint development with the UK's CVF carrier project, which Thales UK is designing.
http://www.naval-technology.com/projects/gaulle/
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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http://en.wikipedia.org/wiki/Future_Fre ... ft_carrier
Future French aircraft carrier
From Wikipedia, the free encyclopedia.
Thales DesignA new generation of aircraft carrier developed both for the French Marine nationale based on the Thales design for a UK future aircraft carrier, CV(F).
Triste sina ter nascido português
- Einsamkeit
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heheh P-44, Mais o Frances nao vai cer CTOL? ali vejo Sky-Jump e F-35, os Franceses tem seus Rafale-M, que sao Otimas Aeronaves, com isso a Europa fica cada vez mais independente dos Eua, o Poder da Europa é crescente, os dos Eua Decadente.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
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- Rui Elias Maltez
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O poder da Europa pode ser crescente, mas não considedaria o dos EUA decrescente.
Acho que uma aliança entre a Europa e os EUA positiva, mas acho igualmente que o pilar europeu de defesa no seio da Aliança deve ser reforçado.
Ora até agora o calcanhar de Aquiles europeu era a sua fraca capacidade de projecção, o que obrigava em qualquer intervenção armada fora do teatro europeu a recorrer aos meios de projecção e logística dos EUA, o que limitava bastante a autonomia europeia nesse domínio, e tornava a Europa como um continente muito dependente das boas vontades americanas.
Com esta nova moda dos LPD's LHD's e PA's nucleares ou de propulsão convencional, essa autonomuia europeia pode ser maior, e permitirá à Europa intervir em teatros de conflito independentemente dos EUA, embora em articulação.
A Europa tem fragatas, aviões de caça e ataque, tanques, mas faltam-lhe ainda o nº necessário para projectar esses meios.
Claro que estamos a falar de uma Europa com uma política externa e de defesa comum, e isso é trabalho para muitos anos, e depende sempre o posicionameto britânico face a isto.
Mas mesmo com a Inglaterra de fora, julgo que outros países europeus devem fazer o seu caminho, embora esse pilar europeu forte, não faça sentido político e militar sem um contruibuto empenhado por parte de Londres.
Acho que uma aliança entre a Europa e os EUA positiva, mas acho igualmente que o pilar europeu de defesa no seio da Aliança deve ser reforçado.
Ora até agora o calcanhar de Aquiles europeu era a sua fraca capacidade de projecção, o que obrigava em qualquer intervenção armada fora do teatro europeu a recorrer aos meios de projecção e logística dos EUA, o que limitava bastante a autonomia europeia nesse domínio, e tornava a Europa como um continente muito dependente das boas vontades americanas.
Com esta nova moda dos LPD's LHD's e PA's nucleares ou de propulsão convencional, essa autonomuia europeia pode ser maior, e permitirá à Europa intervir em teatros de conflito independentemente dos EUA, embora em articulação.
A Europa tem fragatas, aviões de caça e ataque, tanques, mas faltam-lhe ainda o nº necessário para projectar esses meios.
Claro que estamos a falar de uma Europa com uma política externa e de defesa comum, e isso é trabalho para muitos anos, e depende sempre o posicionameto britânico face a isto.
Mas mesmo com a Inglaterra de fora, julgo que outros países europeus devem fazer o seu caminho, embora esse pilar europeu forte, não faça sentido político e militar sem um contruibuto empenhado por parte de Londres.
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Einsamkeit escreveu:heheh P-44, Mais o Frances nao vai cer CTOL? ali vejo Sky-Jump e F-35, os Franceses tem seus Rafale-M, .
Mira hombre:
de http://en.wikipedia.org/wiki/Future_Fre ... ft_carrier
The French and British vessels will be the largest and most powerful surface warships outside of the US Navy. [color=red]They are designed to operate the Lockheed Martin F-35 (JSF) and the Dassault Rafale for standard version and the F-35B STOVL variant the initial UK version of the carrier. The vessels are expected to be capable of carrying 48 F-35s or a similar quantity of Dassault Rafales, four airborne-early-warning (AEW) aircraft and six support/anti-submarine helicopters, for example the AgustaWestland EH101. The crew will be about 600, only 15 more than the Invincible, indicating the high level of automation being integrated into the ships' systems.
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Rui Elias Maltez escreveu:O poder da Europa pode ser crescente, mas não considedaria o dos EUA decrescente.
Acho que uma aliança entre a Europa e os EUA positiva, mas acho igualmente que o pilar europeu de defesa no seio da Aliança deve ser reforçado.
Ora até agora o calcanhar de Aquiles europeu era a sua fraca capacidade de projecção, o que obrigava em qualquer intervenção armada fora do teatro europeu a recorrer aos meios de projecção e logística dos EUA, o que limitava bastante a autonomia europeia nesse domínio, e tornava a Europa como um continente muito dependente das boas vontades americanas.
Com esta nova moda dos LPD's LHD's e PA's nucleares ou de propulsão convencional, essa autonomuia europeia pode ser maior, e permitirá à Europa intervir em teatros de conflito independentemente dos EUA, embora em articulação.
A Europa tem fragatas, aviões de caça e ataque, tanques, mas faltam-lhe ainda o nº necessário para projectar esses meios.
Claro que estamos a falar de uma Europa com uma política externa e de defesa comum, e isso é trabalho para muitos anos, e depende sempre o posicionameto britânico face a isto.
Mas mesmo com a Inglaterra de fora, julgo que outros países europeus devem fazer o seu caminho, embora esse pilar europeu forte, não faça sentido político e militar sem um contruibuto empenhado por parte de Londres.
De acordo Rui. Mas não creio que a Europa já tenha assumido totalmente essa vontade de construir meios de projecção de força. Está a melhorar, mas ainda falta muita coisa.
Se virmos bem, os LPD's e LHD's lançados/a lançar nos próximos tempos pertencem a um número limitado de países - Portugal, França, Espanha, Itália, Holanda e Reino Unido - ora a UE tem 25 membros, portanto façam as contas. Quanto aos porta-aviões, a situação ainda é pior. Os PA's espanhol e italiano são muito limitados pelas pequenas dimensões e emprego de aeronaves STOVL, embora, como é óbvio, sejam melhor que nada; os PA franceses têm dimensões razoáveis, mas no futuro, a menos que avance o projecto com o RU, só terão 1, e pelos vistos, com bastantes problemas de fiabilidade; os Ingleses estão igualmente limitados por navios que só operam aviões STOVL, situação que continuará no futuro, embora atenuada pelas maiores dimensões da classe Queen Elizabeth e pela qualidade dos F-35B. Mas estes porta-aviões ingleses continuam em risco por causa de cortes orçamentais...
Faltam navios de reabastecimento, mas pior ainda, numa época em que o poder aéreo é primordial, faltam aviões de reabastecimento. Mais, faltam os multiplicadores de força, os meios de informação e vigilância que ganham as guerras modernas (AWAC's, UAV's, ELINT, etc.), bem como os de guerra electrónica e SEAD/DEAD.
E isto não se deve a falta de dinheiro. Basta somarem o PIB dos países da UE e fazerem a comparação com o dos EUA - chegam à conclusão que poderíamos ter uma frota igual à dos EUA com sensivelmente metade do esforço orçamental destes...
- P44
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Rui Elias Maltez escreveu:P-44:
Se percebi bem a engenhosidade desse projecto de um grande PA, é que apesar de maior e com maior capacidade de transporte de aeronaves, exige pouco mais tripulação que o velho HMS Invencible?
Assim o dizem as sagradas escrituras...
The crew will be about 600, only 15 more than the Invincible, indicating the high level of automation being integrated into the ships' systems.
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JNSA:
De facto há um longo caminho a percorrer.
Os países que estão a apostar mais nesses meios são os que tradicionalmente têm uma política externa mais intervencionista (França e Inglaterra), territórios ultramarinos (França, Inglaterra, Espanha, Holanda e Portugal) ou que pretendem apostar em forças que os coloquem ao lado dos melhores (Espanha), ou aqueles ainda, como nós, que têm locais no mundo locais a que ainda estamos muito ligados histórica e culturalmente.
Ora esse caminho a percorrer será longo, mas estão a dar-se os primeiros passos, e será necessário, se no futuro a Europa quiser ganhar uma certa independência relativamente aos EUA, face ao crescente poderio militar e estratégico russo que se materializará provavelmente daqui a uns 15/20 anos.
Com o tempo, para além dos meios de projecção naval, deverá a aposta recair nos meios aéreos, e o projecto do A-400M é um bom passo nesse sentido.
A Airbus poderá construir aviões para reabastecimeto aéreo e outras plataformas de transporte táctico e estratégico por ar poderão aparecer.
No que respeita a reabastecedores de esquadra, será relativamente fácil e barato certos países europeus apostarem nesse campo, bem como aumentarem pouco a frota de submarinos de ataque.
No que ainda se notam lacunas, será na parte mais tecnicista das electronicas, mas até aí, um grande programa de investigação liderado por um ou mais países poderão tentar responder a isso.
O concorrente europeu ao AEGIS americano, ou o projecto europeu para que a Europa se emancipe da dependência do americano GPS são passos positivos nesse sentido.
Mas para que um dia isso se torne uma realidade, é necessário caminhar no sentido da integração política e económica.
E é aí que poderão aparecer os maiores escolhos à navegação.
De facto há um longo caminho a percorrer.
Os países que estão a apostar mais nesses meios são os que tradicionalmente têm uma política externa mais intervencionista (França e Inglaterra), territórios ultramarinos (França, Inglaterra, Espanha, Holanda e Portugal) ou que pretendem apostar em forças que os coloquem ao lado dos melhores (Espanha), ou aqueles ainda, como nós, que têm locais no mundo locais a que ainda estamos muito ligados histórica e culturalmente.
Ora esse caminho a percorrer será longo, mas estão a dar-se os primeiros passos, e será necessário, se no futuro a Europa quiser ganhar uma certa independência relativamente aos EUA, face ao crescente poderio militar e estratégico russo que se materializará provavelmente daqui a uns 15/20 anos.
Com o tempo, para além dos meios de projecção naval, deverá a aposta recair nos meios aéreos, e o projecto do A-400M é um bom passo nesse sentido.
A Airbus poderá construir aviões para reabastecimeto aéreo e outras plataformas de transporte táctico e estratégico por ar poderão aparecer.
No que respeita a reabastecedores de esquadra, será relativamente fácil e barato certos países europeus apostarem nesse campo, bem como aumentarem pouco a frota de submarinos de ataque.
No que ainda se notam lacunas, será na parte mais tecnicista das electronicas, mas até aí, um grande programa de investigação liderado por um ou mais países poderão tentar responder a isso.
O concorrente europeu ao AEGIS americano, ou o projecto europeu para que a Europa se emancipe da dependência do americano GPS são passos positivos nesse sentido.
Mas para que um dia isso se torne uma realidade, é necessário caminhar no sentido da integração política e económica.
E é aí que poderão aparecer os maiores escolhos à navegação.