Os Navios de Desembarque-doca da MB.
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Os Navios de Desembarque-doca da MB.
Boa noite a todos,
Estou abrindo este tópico para discutirmos a situação atual dos navios desembarque -doca, Classe Ceará (Thomaston na U.S Navy), da Marinha do Brasil e as possíveis soluções para o segmento. Todos nós sabemos que apesar da preocupação e de todo o cuidado que a Marinha vem tendo na manutenção e operação dos G30-Ceará e do G31-Rio de Janeiro, suas elevadas idades (lançados ao mar no início dos anos 50), possivelmente inviabilizará a sua operação a médio e a longo prazos, apesar até do pequeno upgrade a que foram submetidos, instalação dos radares AWS-2, AWS-4, remanejamentos internos e até a possível instalação dos lançadores Simbad, retirados do A-11. A importância e a utilização deste tipo de plataforma vem crescendo dentro da MB, prova disso são os inúmeros exercícios em que os navios foram utilizados como nucleadores e capitâneas de GT, além é claro das suas funções e atribuições normais. Por falar nisso, Padilha, vc esteve embarcado no G30, durante a ADEREX, pelo que vc pode constatar, qual é o estado geral do navio.
Abraços.
Estou abrindo este tópico para discutirmos a situação atual dos navios desembarque -doca, Classe Ceará (Thomaston na U.S Navy), da Marinha do Brasil e as possíveis soluções para o segmento. Todos nós sabemos que apesar da preocupação e de todo o cuidado que a Marinha vem tendo na manutenção e operação dos G30-Ceará e do G31-Rio de Janeiro, suas elevadas idades (lançados ao mar no início dos anos 50), possivelmente inviabilizará a sua operação a médio e a longo prazos, apesar até do pequeno upgrade a que foram submetidos, instalação dos radares AWS-2, AWS-4, remanejamentos internos e até a possível instalação dos lançadores Simbad, retirados do A-11. A importância e a utilização deste tipo de plataforma vem crescendo dentro da MB, prova disso são os inúmeros exercícios em que os navios foram utilizados como nucleadores e capitâneas de GT, além é claro das suas funções e atribuições normais. Por falar nisso, Padilha, vc esteve embarcado no G30, durante a ADEREX, pelo que vc pode constatar, qual é o estado geral do navio.
Abraços.
- Einsamkeit
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o Projeto Portugues me Parece uma Otima Substituiçao, Nao tem seu Custo assim tao elevado, e se a Grana Permitir o Novo BPO Espanhol seria o Navio Ideal.
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
que insistem em não rasgar a pele
Homens que procuram ser lobos
mas que jamais o tornarão a ser...
Moonspell - Full Moon Madness
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- Rui Elias Maltez
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Já dei a minha opinião sobre esta matéria noutros locais.
Mas para abreviar, acho que até 2020, o Brasil deveria adquirir 2 LPD do tipo Rotterdam, semelhante em muito ao nossso futuro NavPol, que rondasse as 15.000 ton. de deslocamento, e um LHD, de deck corrido para operar mais helis médios e pesados e eventualmente aviões VTOL.
HRMS ROTTERDAM
Nessa matéria não me parecia mal que para 2010 o Brasil se candidatasse à compra do britânico HMS Invencible
HMS INVENCIBLE
Se quiserem manter na MB o vector pesado PA, seria um solução substituírem os G-30 Cerá e o G-31 Rio de Janeiro por apenas 2 LPD's.
Seria de abater também o navio Mattoso Maia (Newport), já que com esses vectores, o Newport seria redundante e acrescentaria custos desnecessários à MB.
Se quisessem no futuro deixarem de operar um PA clássico, para além do LHD clássico, poderiam pensar num navio de caraterísticas semelhantes ao BPO de Espanha, o "Bicho".
Teriam maior flexibilidade na projecção de forças e menores custos operacionais (por exemplo, poderiam ter neste momento um desses navios a apoiar a missão no Haiti, e ter os outros no Brasil para outras missões que aparecessem), já que operariam com plataformas novas, que exigem menos recursos humanos, e depois, apenas necessitariam de investir em mais 3 ou 4 escoltas - fragatas AEGIS ou com o sistema europeu e VLS para juntar aos Submarinos que possuem e assim constituirem autênticas task force, para AAW e ASW ( o ASW que por enquanto seriam garantidos pelas Niteroi).
Em Resumo:
Se quiserem manter um PS clássico, ter 2 LPD modernos e substituir os G-30 e G.-31 e o Mattoso Maia.
Se quiserem um dia prescindir de um PA clássico que eu pessoalmente penso que seria uma boa solução de reorientação de gastos para uma solução mais flexícvel:
2 LPD (até 2020) + 1 LHD (em 2010) + 1 LHD (tipo BPO até 2025)
E até 2020/25, 4 fragtas do tipo F-100/LCF para defesa e escolta dessas plataformas, mantendo as Niteroi com o padrão mod-frag, até que em 2025 as substituissem por outras fragatas a ver na altura.
Mas para abreviar, acho que até 2020, o Brasil deveria adquirir 2 LPD do tipo Rotterdam, semelhante em muito ao nossso futuro NavPol, que rondasse as 15.000 ton. de deslocamento, e um LHD, de deck corrido para operar mais helis médios e pesados e eventualmente aviões VTOL.
HRMS ROTTERDAM
Nessa matéria não me parecia mal que para 2010 o Brasil se candidatasse à compra do britânico HMS Invencible
HMS INVENCIBLE
Se quiserem manter na MB o vector pesado PA, seria um solução substituírem os G-30 Cerá e o G-31 Rio de Janeiro por apenas 2 LPD's.
Seria de abater também o navio Mattoso Maia (Newport), já que com esses vectores, o Newport seria redundante e acrescentaria custos desnecessários à MB.
Se quisessem no futuro deixarem de operar um PA clássico, para além do LHD clássico, poderiam pensar num navio de caraterísticas semelhantes ao BPO de Espanha, o "Bicho".
Teriam maior flexibilidade na projecção de forças e menores custos operacionais (por exemplo, poderiam ter neste momento um desses navios a apoiar a missão no Haiti, e ter os outros no Brasil para outras missões que aparecessem), já que operariam com plataformas novas, que exigem menos recursos humanos, e depois, apenas necessitariam de investir em mais 3 ou 4 escoltas - fragatas AEGIS ou com o sistema europeu e VLS para juntar aos Submarinos que possuem e assim constituirem autênticas task force, para AAW e ASW ( o ASW que por enquanto seriam garantidos pelas Niteroi).
Em Resumo:
Se quiserem manter um PS clássico, ter 2 LPD modernos e substituir os G-30 e G.-31 e o Mattoso Maia.
Se quiserem um dia prescindir de um PA clássico que eu pessoalmente penso que seria uma boa solução de reorientação de gastos para uma solução mais flexícvel:
2 LPD (até 2020) + 1 LHD (em 2010) + 1 LHD (tipo BPO até 2025)
E até 2020/25, 4 fragtas do tipo F-100/LCF para defesa e escolta dessas plataformas, mantendo as Niteroi com o padrão mod-frag, até que em 2025 as substituissem por outras fragatas a ver na altura.
Já dei a minha opinião sobre esta matéria noutros locais.
Mas para abreviar, acho que até 2020, o Brasil deveria
adquirir 2 LPD do tipo Rotterdam, semelhante em muito ao nossso
futuro NavPol, que rondasse as 15.000 ton. de deslocamento, e um LHD,
de deck corrido para operar mais helis médios e pesados e eventualmente aviões VTOL
Rui
Un navio de esas caracteristicas no sirve para utilizar avioes VTOL.
Por poder claro que puede que seria inutil dado que tendria que despegar
utilizando una gran carga de combustible y reduciendo mucho su armamento.
Operativamente los LHD tipo Roterdam/Galicia y similares
NO sirven para esos menesteres.
El Invincible que los Hijos de la Gran Bretaña acaban de dar de baja seria la ruina de cualquier armada modesta porque solo puede operar con un tipo de aviones que ya no se fabrican (Harrier de no se que version antigua) y necesitaria una escolta de verdad para que no lo echaran abajo con 4 Harpoons
Un saludo
Hola,
Muy interesante, realmente la propuesta de RUI es buena.
En Chile ya se especula de un barco así para los próximos años, sería entretenido hacer un proyecto mas amplio, algo así como “Fragata binacional” entre Chile y Argentina (que fracaso). Imaginemos desarrollar en conjunto un LPD entre Chile y Brasil....
Algo similar a lo que pasa con el PA Español.....y el A-12
Saludos cordiales,
Muy interesante, realmente la propuesta de RUI es buena.
En Chile ya se especula de un barco así para los próximos años, sería entretenido hacer un proyecto mas amplio, algo así como “Fragata binacional” entre Chile y Argentina (que fracaso). Imaginemos desarrollar en conjunto un LPD entre Chile y Brasil....
El Invincible que los Hijos de la Gran Bretaña acaban de dar de baja seria la ruina de cualquier armada modesta porque solo puede operar con un tipo de aviones que ya no se fabrican (Harrier de no se que version antigua) y necesitaria una escolta de verdad para que no lo echaran abajo con 4 Harpoons
Algo similar a lo que pasa con el PA Español.....y el A-12
Saludos cordiales,
Chile, fértil provincia y señalada, de la región antártica famosa, que no ha sido por rey jamás regida, ni sus tierras y dominios sometida!!!.
- Rui Elias Maltez
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smaerd:
O que eu dise foi que o Brasil deveria ter 2 LPD semelhantes aos vossos Galícia /Castilla ou Rotterdam, e um LHD, de deck corrido, que daria capacidade para operar helis médios e pesados e aviões VTOL.
Os Harrier de facto são de concepção velha mas a Espanha ainda os usa no PdA e a Inglaterra, EUA, etc. também.
No futuro, outras soluções poderão vir, mas para isso, repare que eu disse que as escoltas para já, se fariam ao nível das 6 fragatatas da classe Niterói, quando o seu Mod-Frag estiver concluido, (e dos submarinos Tupi) e até 2020/2025 o Brasil necessitaria de comprar pelo menos 4 fragatas do tipo das vossas F-100 ou LCF, ou eventualmente um projecto semelhante ao Horizon.
Foi o que eu disse acima.
Os actuais naviors de projecção brasileiros são velhos e de concepção antiga, dos anos 50, e o Newport - Mattoso Maiaestá desfasado.
O S. Paulo tem sido até agora um elefante branco.
O que eu dise foi que o Brasil deveria ter 2 LPD semelhantes aos vossos Galícia /Castilla ou Rotterdam, e um LHD, de deck corrido, que daria capacidade para operar helis médios e pesados e aviões VTOL.
Os Harrier de facto são de concepção velha mas a Espanha ainda os usa no PdA e a Inglaterra, EUA, etc. também.
No futuro, outras soluções poderão vir, mas para isso, repare que eu disse que as escoltas para já, se fariam ao nível das 6 fragatatas da classe Niterói, quando o seu Mod-Frag estiver concluido, (e dos submarinos Tupi) e até 2020/2025 o Brasil necessitaria de comprar pelo menos 4 fragatas do tipo das vossas F-100 ou LCF, ou eventualmente um projecto semelhante ao Horizon.
Foi o que eu disse acima.
Os actuais naviors de projecção brasileiros são velhos e de concepção antiga, dos anos 50, e o Newport - Mattoso Maiaestá desfasado.
O S. Paulo tem sido até agora um elefante branco.
- Rui Elias Maltez
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Thicogo:
Não entendo o que pretende saber.
Se se refere a navio de desembarque, estes são os ideiais, porque podem transportar um batalhão e blindados e outras viaturas e ter cobertura aérea através de 2 helis de combate e das escoltas que com as peças de artilharia poderiam apoiar o desembarque num teatro de conflito de alta intensidade.
E esse desembarque pode ocorrer com os navios fundeados longe da margem ao contrário dos Newport que têm que se chegar à praia.
Para além disso, tanto os LPD como os LHD modernos podem transportar a bordo helis de médio ou grande porte para acelerar esse desembarque, e no seu interior têm pelo menos 4 lanchas de desembarque incorporadas para os blindados, outras viaturas, equipamentos diversos e outro material e militares
Observe o interior de uma doca do Rotterdam:
Em primeiro plano observe uma das lanchas de desembarque, com apoio aéreo, e claro que estes navios se fazem sempre acompanhar escoltado por uma ou mais fragatas para AAW e ASW:
Não entendo o que pretende saber.
Se se refere a navio de desembarque, estes são os ideiais, porque podem transportar um batalhão e blindados e outras viaturas e ter cobertura aérea através de 2 helis de combate e das escoltas que com as peças de artilharia poderiam apoiar o desembarque num teatro de conflito de alta intensidade.
E esse desembarque pode ocorrer com os navios fundeados longe da margem ao contrário dos Newport que têm que se chegar à praia.
Para além disso, tanto os LPD como os LHD modernos podem transportar a bordo helis de médio ou grande porte para acelerar esse desembarque, e no seu interior têm pelo menos 4 lanchas de desembarque incorporadas para os blindados, outras viaturas, equipamentos diversos e outro material e militares
Observe o interior de uma doca do Rotterdam:
Em primeiro plano observe uma das lanchas de desembarque, com apoio aéreo, e claro que estes navios se fazem sempre acompanhar escoltado por uma ou mais fragatas para AAW e ASW:
- Rui Elias Maltez
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Pois, não sei o que significa essa designação, mas cá em Portugal essa designação poderia querer significar um navio de apoio logísitico simples.
Mas pode também significar um navio de transporte de tropas ou equipamentos diversos, nomeadamente viaturas (blindados e helis).
Dependendo da forma como o desembarque desses equipamentos e homens se efectuaria, pode ser a um LPD de concepção nacional que se refere esse artigo.
Mas como disse, não sei o que o Brasil está planificando nesta área.
Mas pode também significar um navio de transporte de tropas ou equipamentos diversos, nomeadamente viaturas (blindados e helis).
Dependendo da forma como o desembarque desses equipamentos e homens se efectuaria, pode ser a um LPD de concepção nacional que se refere esse artigo.
Mas como disse, não sei o que o Brasil está planificando nesta área.
Re: Os Navios de Desembarque-doca da MB.
Ricardo Rosa escreveu:Boa noite a todos,
Estou abrindo este tópico para discutirmos a situação atual dos navios desembarque -doca, Classe Ceará (Thomaston na U.S Navy), da Marinha do Brasil e as possíveis soluções para o segmento. Todos nós sabemos que apesar da preocupação e de todo o cuidado que a Marinha vem tendo na manutenção e operação dos G30-Ceará e do G31-Rio de Janeiro, suas elevadas idades (lançados ao mar no início dos anos 50), possivelmente inviabilizará a sua operação a médio e a longo prazos, apesar até do pequeno upgrade a que foram submetidos, instalação dos radares AWS-2, AWS-4, remanejamentos internos e até a possível instalação dos lançadores Simbad, retirados do A-11. A importância e a utilização deste tipo de plataforma vem crescendo dentro da MB, prova disso são os inúmeros exercícios em que os navios foram utilizados como nucleadores e capitâneas de GT, além é claro das suas funções e atribuições normais. Por falar nisso, Padilha, vc esteve embarcado no G30, durante a ADEREX, pelo que vc pode constatar, qual é o estado geral do navio.
Abraços.
Oi, ele estava muito bem conservado, apesar de ser hoje, o mais velho navio da MB. Ele é de 57 e apesar da idade, está totalmente operativo, pois desde a ultima Aderex ele ja suspendeu em 3 outras oportunidades e agora acaba de fechar a Esquadrex. Eu brinquei com o comandante de que o mascote do navio deveria ser o Bombril, pois este navio, apesar de não ser armado como gostariamos, tem 1001 utilidades!
Ele faz tudo, só não lança A-4, por que o resto , ele faz tudo. Até transferência de óleo ele faz.
Carrega fuzileiro/Carros de combate/Clanfs/Cargas em geral/helicopteros/reabastece os helis e outros navios da esquadra e ouitras coisas a mais.
Ele vai parar agora em Janeiro para o seu PMG. A Mb claro que adora este navio, pois ele é simples e eficiente. Apenas a sua Veloc está, por causa da idade, entrando na linha critica , dai a necessidade da MB pensar em trocar já.
O Rio de Janeiro está acabando o seu PMG e assim que o Ceará parar, o Rio de Janeiro entra no circuito. Falta $$$$ para ter os 2 juntos, infelizmente.
Espero ter ajudado.
[]'s
Padilha
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Re: Os Navios de Desembarque-doca da MB.
Luiz Padilha escreveu:
Eu brinquei com o comandante de que o mascote do navio deveria ser o Bombril, pois este navio, apesar de não ser armado como gostariamos, tem 1001 utilidades!
Ele faz tudo, só não lança A-4, por que o resto , ele faz tudo. Até transferência de óleo ele faz.
Carrega fuzileiro/Carros de combate/Clanfs/Cargas em geral/helicopteros/reabastece os helis e outros navios da esquadra e ouitras coisas a mais.Ele vai parar agora em Janeiro para o seu PMG. A Mb claro que adora este navio, pois ele é simples e eficiente. Apenas a sua Veloc está, por causa da idade, entrando na linha critica , dai a necessidade da MB pensar em trocar já.
Padilha
Boa noite a todos,
É irônico, pois ele sendo um navio mais antigo, de outra classe e com menor status, que o A-12 São Paulo, acaba sendo mais útil, operante e fazendo muitas das suas funções, guardadas as proporções. Obrigado Padilha, ajudou bastante.
Abraços.
- Einsamkeit
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Mais um LPD destes que cabe 800Tropas, nao seria uma quantidade Muito pequena para qualquer invasao que seja? Nao seria no Minimo Necessario uns 4 Para poder haver um verdadeiro desembarque?
Somos memórias de lobos que rasgam a pele
Lobos que foram homens e o tornarão a ser
ou talvez memórias de homens.
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- Rui Elias Maltez
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É irônico, pois ele sendo um navio mais antigo, de outra classe e com menor status, que o A-12 São Paulo, acaba sendo mais útil, operante e fazendo muitas das suas funções, guardadas as proporções. Obrigado Padilha, ajudou bastante.
É por isso que num futuro de médio prazo acho que o Brasil ficaria com maior flexiblidade operacional se tivesse 3/4 navios de desembarque e projecção que apenas o S. Paulo, já que os C-30 e C-31 têm os dias contados dada a grande idade, e o Mattoso Maia está ultrapassado na sua concepção.
A polivalência e flexibilidade deveria, quanto a mim ser valorizada no planeamento naval brasileiro a prazo, já que um único PA não oferece essa polivalência e flexibilidade no seu uso.
____
Eisn.
Um navio desses que possa transportar um Batalhão (cerca de 600 homens, mais viaturas blindadas e tácticas para além de 2 ou 3 helis médios) fora a tripulação já é bem bom.
Para uma invasão é naturalmente necessário mais que um ou dois LPD's, mas quem pensam vocês invadir?
Estes navios servem para apoiar intervenções em teatros geográficamente localizados, integrados em forças multinacionais, acorrer em situações de catástrofe, resgatar cidadãos em países com situações políticas e militares de risco, e apoiar intervenções do género da que o Brasil tem em curso no Haiti ou em Timor.
Além do mais, uma coisa que ninguém comentou: Apesar da idade, ele para a sua atividade fim, mostra que não precisa ser um navio high-tech para cumprir a sua função ou suas funções, pois é justamente na sua simplicidade, que a MB tem um navio o ano inteiro ou dois funcionando, sem parar. Claro que numa TF(Task Force) ele precisaria de escoltas, pelo tamanho principalmente, mas o que coloco, é que quanto mais sofisticado´s são os navios, mais eles precisam de reparo, reparo, e mais reparo, pois as partes sensiveis( eletrônicas), quando funcionam, tudo ótimo, mas, quando começam a dar dor de cabeça, amigos, é dureza, para não falar outra coisa.
Para os americanos, ingleses e franceses é fácil, pois com os cofres abertos, deu pane, troca de imediato, infelizmente, para nossa marinha como as de nossos vizinhos, não temos esta "$Facilidade".
O que defendo é simples:
Sem ufanismo, temos uma tremenda industria naval esperando por contratos. Temos a necessidade de 1 NT ou 2, mais 2 NDD's e apesar de acharem o Mattosa obsoleto, a MB não pensa assim. Uns 2 NDCC como o Mattoso seriam muito bem vindos.
Pensem: São navios que estruturalmente falando, maquinas e afins, não dependemos de tanta ou nenhuma tecnologia lá de fora para construi-los.
Eles serão armados com o que o mercado oferecer e , mais uma vez, a sua defesa será feita sempre pelos escoltas.
Por que não construir logo?
Por que a nossa sociedade está se lixando para as forças armadas.
Ela sequer sabe para que servem as forças armadas. Nosso país, tirando evidentemente X % da população, não sabe sequer o que é ser PATRIOTA.
Não amam a Bandeira e só se lembram dela quando se ganha algo nos esportes, por que ai, não tem jeito, o Hino será tocado. E a Bandeira aparece.
Envergar uma bandeira, pavilhão nacional só por "brincadeira", tipo: Todo mundo tem e balança.
Desculpem, fugi do tópico. Mas é que quando nós vemos os americanos com bandeirinhas em tudo o que é lugar, no primeiro momento, nós achamos ridiculo. Só que eles amam a bandeira deles e o país.
E nós? Digo a população em geral, ok? Amamos?
Se tivéssemos um inimigo real em potencial, talvez, eu disse, talvez, essa situação mudasse.
Abraos,
Padilha
Para os americanos, ingleses e franceses é fácil, pois com os cofres abertos, deu pane, troca de imediato, infelizmente, para nossa marinha como as de nossos vizinhos, não temos esta "$Facilidade".
O que defendo é simples:
Sem ufanismo, temos uma tremenda industria naval esperando por contratos. Temos a necessidade de 1 NT ou 2, mais 2 NDD's e apesar de acharem o Mattosa obsoleto, a MB não pensa assim. Uns 2 NDCC como o Mattoso seriam muito bem vindos.
Pensem: São navios que estruturalmente falando, maquinas e afins, não dependemos de tanta ou nenhuma tecnologia lá de fora para construi-los.
Eles serão armados com o que o mercado oferecer e , mais uma vez, a sua defesa será feita sempre pelos escoltas.
Por que não construir logo?
Por que a nossa sociedade está se lixando para as forças armadas.
Ela sequer sabe para que servem as forças armadas. Nosso país, tirando evidentemente X % da população, não sabe sequer o que é ser PATRIOTA.
Não amam a Bandeira e só se lembram dela quando se ganha algo nos esportes, por que ai, não tem jeito, o Hino será tocado. E a Bandeira aparece.
Envergar uma bandeira, pavilhão nacional só por "brincadeira", tipo: Todo mundo tem e balança.
Desculpem, fugi do tópico. Mas é que quando nós vemos os americanos com bandeirinhas em tudo o que é lugar, no primeiro momento, nós achamos ridiculo. Só que eles amam a bandeira deles e o país.
E nós? Digo a população em geral, ok? Amamos?
Se tivéssemos um inimigo real em potencial, talvez, eu disse, talvez, essa situação mudasse.
Abraos,
Padilha