Companhias de aviação interditadas de voar em França

[Rui Elias Maltez]

"Lista negra" da aviação contestada

www.jn.pt de 30/Agosto/2005
Correspondente em Paris

Portugal figurava numa lista não divulgada que apontava uma elevada "taxa de falhas" nos aeroportos

Apenas cinco de 30 companhias interditas de sobrevoar o espaço aéreo francês foram divulgadas, ontem, na "lista negra" da Direcção-Geral de Aviação Civil francesa (DGAC). Portugal figurava na lista inicial, apresentada na Assembleia Nacional francesa.

Também ontem, o Governo belga apresentou a sua lista, com nove companhias aéreas.

Ontem, os franceses foram surpreendidos pela minilista que revela as cinco companhias, quando o ministro dos Transportes havia anunciado que o Governo ponderava a publicação de "uma lista com 30 países cujas companhias não cumprem as normas de segurança internacionais".

A Air Koryo (Coreia do Norte) está interdita de sobrevoar o território francês, desde Abril de 2001, a Air Saint-Thomas (EUA) desde Março de 2004, e a International Air Services da Libéria depois de Abril do mesmo ano.

A estas, adicionam-se as Linhas Aéreas de Moçambique, com uma interdição que se estende à transportadora Transairways, fretada pela LAM - o Instituto de Aviação Civil de Moçambique já considerou a decisão "injusta e excessiva" - e a Tailandesa Phuket Airlines após o dia 4 de Abril deste ano. A DGAC anunciou que esta lista ainda é incompleta. Segundo o "Le Monde" de hoje, a DGAC tem uma terceira "lista negra secreta" envolvendo 40 companhias aéreas e países.

Portugal na lista inicial

Numa lista inicial a que o JN teve acesso, apresentada na Assembleia Nacional, em Julho do ano passado, pelo deputado François-Michel Gonnot, do UMP, partido do Governo, Portugal é um dos países citados.

"Na ausência das análises da OACI (Organização Internacional de Aviação Civil) e da DGAC, o vosso relator efectuou a sua própria análise com base em 111 relatórios sumários, de onde resulta que os 30 países mais críticos são (...) Moçambique, Portugal, Hungria, Chipre, Rússia" - lê-se no relatório do parlamentar.

Ainda sobre Portugal, o primeiro relatório sublinha "uma taxa de falhas de 27,89% (nos aeroportos), com deficiências importantes nas regras de exploração das companhias aéreas, com o pessoal técnico qualificado para a vigilância e manutenção, bem como nos mecanismos de resolução de problemas de segurança".

Num segundo relatório, Gonnot realça "uma taxa de falhas novamente elevada, de 16,93%".

Também a Grécia, o Luxemburgo e a Noruega figuram no documento, devido a "deficiências legislativas, à qualificação de pessoal técnico, às obrigações de vigilância e aos mecanismos de resolução de problemas de segurança". O deputado acrescenta que relatórios da OACI mostram dificuldades em Chipre, Hungria, Polónia, Lituânia, Letónia e Eslováquia.

Na Bélgica, por sua vez, a lista interdita as seguintes companhias a ucraniana South Airlines; a arménia Air Van Airlines; e as africanas Air Memphis, do Egipto; I.C.T.T.P.W., da Líbia; Central Air Express, do Congo; International Air Tours Limited, da Nigéria; Johnsons Air Limited, do Gana; Silverback Cargo Freighter's, do Ruanda; e a Africa Lines, da República Centro Africana.

[P44]

Olha,

Tamos juntos aos outros africanos!!!!

[Rui Elias Maltez]

Portugal é "Marrocos de Cima", ou a Região Autónoma de Marrocos Setentrional

[P44]

Portugal é "Marrocos de Cima", ou a Região Autónoma de Marrocos Setentrional

A julgar pela noticia que se segue, tomara nós tar-mos ao nivel de Marrocos...

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1728

Inspecções pouco seguras
Portugal na lista negra que não respeita regras de segurança aérea
[ 2005/08/31 | 13:13 ] EditorialPGM
Portugal figura numa lista de 30 países que alegadamente não cumprem as regras internacionais de segurança aeronáutica.
A lista é publicada pelo jornal francês «Le Fígaro», e citada pela «Rádio Renascença» com base em informações recolhidas junto de uma fonte da Organização de Aviação Civil Internacional.

O «Le Fígaro» fala em eventuais casos de corrupção nos organismos nacionais de inspecção, responsáveis pela segurança, o que inclui o Instituto nacional de Aviação Civil.

O INAC prepara já uma resposta ao jornal, com uma descrição detalhada das auditorias feitas por organismos internacionais em Portugal, em que o nosso país levou nota positiva.

O presidente do instituto assegura que por cá são cumpridos todos os requisitos internacionais de segurança nas inspecções.


«Portugal, Estado membro da Organização de Aviação Civil Internacional, é obrigado a cumprir e fazer aplicar essas regras e a contribuir também para que empresas estrangeiras cumpram com as mesmas regras», explicou Luís Almeida, acrescentando que o INAC estabelece «um mínimo de inspecções», mas que acaba por fazer o dobro.

Na lista publicada pelo «Le Fígaro», Portugal surge ao lado de países como a Mongólia, Burkina-Faso, Botswana, Albânia ou Papua Nova Guiné

[Rui Elias Maltez]

Aviação: INAC desmente falta de segurança
2005/08/31 | 13:58

portugaldiario.iol.pt

Diário francês Le Fígaro, incluíu Portugal na lista de países, companhias e aviões a evitar por falta de segurança

O Instituto Nacional da Aviação Civil (INAC) desmentiu hoje uma notícia divulgada terça-feira pelo diário francês Le Fígaro, que incluía Portugal na lista de países, companhias e aviões a evitar por falta de segurança.

Na notícia do Le Fígaro, intitulada "Companhias, países e aviões a evitar", Portugal surge numa lista de 30 países, ao lado da Albânia, Mali, Bielorússia, Burkina Faso, Cambodja, Papuásia-Nova Guiné, Rússia, Guiana, Samoa, Togo, Tonga e Vanuatu, entre outros.

Na lista, alegadamente definida pela Organização da Aviação Civil Internacional (OACI), constam 30 países que apresentam falhas em matéria de segurança, num total de 111 que foram submetidos a uma auditoria.

O jornalista do Le Fígaro escreve que nestes países, "segundo algumas fontes, as administrações seriam algumas vezes inexistentes, e por vezes, enfraquecidas, termo politicamente correcto para evitar evocar a corrupção.Em particular, não é correctamente assegurado o controlo das normas mínimas".

O INAC reagiu hoje à notícia garantindo, em comunicado, "que o articulista afirma factos que não são verdadeiros e põem em causa a imagem de Portugal e a credibilidade do Instituto".

O INAC afirma desconhecer a lista atribuída ao OACI e refere várias auditorias a que foi submetido, referindo que "as não conformidades detectadas foram corrigidas" no ano passado.

"Note-se que em qualquer auditoria da OACI a qualquer um dos países membros existem sempre algumas não-conformidades", acrescenta o comunicado.

O Instituto sublinha ainda que após corrigir as "não- conformidades" Portugal permaneceu na categoria 1 das avaliações internacionais de segurança, que inclui os países e companhias aéreas que cumprem os requisitos de segurança.

"O INAC reserva-se o direito de accionar os mecanismos legais que julgue necessários para a reposição da verdade e salvaguarda da sua imagem e de Portugal", conclui o comunicado."

[P44]

O «Le Fígaro» fala em eventuais casos de corrupção nos organismos nacionais de inspecção, responsáveis pela segurança, o que inclui o Instituto nacional de Aviação Civil.

Realmente, "Corrupção" e "Portugal" cada vez são mais sinónimos

[Rui Elias Maltez]

É pena que o Le Figaro estivesse tão distraído no tempo em que o Concorde caiu, mas são coisas da vida

Já ao nível de viação, um jornal inglês disse que mais perigoso que conduzir em Portugal, só na Bolívia.

Quem acreditaria nisso?

[P44]

Eu da Bolivia não sei nada.

Mas que conduzir aqui nesta Santa-Terrinha, que é uma aventura é, lá isso é...

Todos os dias faço pelo menos 60km e pelo menos um cagaço por semana apanho...e não sou nenhum azelha....

Prefiro fazer 500km na Alemanha do que 100 em Portugal, olé!!!!

[Rui Elias Maltez]

Sim, eu também conduzo, mas entre Portugal e a Bolívia (mas porquê a Bolívia ?), não haverá o Mali, o Uganda, Moçambique, o Bangladesh, o Nepal, a Guatemala, o Burundi?

Acho que isto é perseguição que nos estão a fazer