A Marinha na Tríplice Fronteira.
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A Marinha na Tríplice Fronteira.
Boa tarde a todos,
Estou abrindo este tópico para externar a minha preocupação com relação ao recente anúncio de treinamentos e aquartelamentos de unidades americanas em solo Paraguaio. Este fato, é mais um exemplo da estratégia americana de domínio e controle da soberania de países sul-americanos, tendo como desculpa a luta contra o narcotráfico. Já são várias bases espalhadas por diversos países como: Suriname, Colômbia, Peru, Equador e agora o Paraguai. Na região em questão, podemos observar os primeiros esforços das FAs brasileiras em se fortalecer. O Exército planeja ativar um esquadrão da AvEx em Campo Grande e a Aeronáutica, implementou a transferência e a ativação do 3°/3° GAv-Esquadrão Flecha, também em Campo Grande. E a Marinha do Brasil?
Apesar da Marinha possuir excelentes instalações na centenária base fluvial de Ladário, seu poder de combate, na região, torna-se cada vez mais fraco e defasado. Como prova disso, podemos relatar:
- Apesar da essencial modernização do Monitor Fluvial Parnaíba (U-17), seu novo convôo não suporta a operação dos helicópteros Esquilos. A saída foi, a substituição de todas as aeronaves 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral pelos menos capazes modelos Jet Ranger III;
- A avançada idade dos principais meios operativos: U-17 Parnaíba (década de 30), G-15 Paraguassu (década de 50) e G-17 Potengi (década de 30);
- A baixa autonomia (1.700 milhas) e a reduzida capacidade militar das unidades da classe Piratini (1 canhão de 20mm e 2 metralhadoras de 12,7 mm).
- A não transformação do atual Gupamento de Fuzileiros Navais de Ladário em 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas;
- Ausência de projetos de construção e aquisição de novos meios para a região, em razão dos poucos recursos e da priorização da região amazônica.
Como é notório para todos, a região desperta a cobiça internacional, em razão das suas riquezas naturais, sendo um dos grandes mananciais hídricos do planeta. Cabe a nós, brasileiros, olharmos com mais atenção e carinho para a região, pois Bush e os falcões de Washington, já o estão.
Abraços.
Estou abrindo este tópico para externar a minha preocupação com relação ao recente anúncio de treinamentos e aquartelamentos de unidades americanas em solo Paraguaio. Este fato, é mais um exemplo da estratégia americana de domínio e controle da soberania de países sul-americanos, tendo como desculpa a luta contra o narcotráfico. Já são várias bases espalhadas por diversos países como: Suriname, Colômbia, Peru, Equador e agora o Paraguai. Na região em questão, podemos observar os primeiros esforços das FAs brasileiras em se fortalecer. O Exército planeja ativar um esquadrão da AvEx em Campo Grande e a Aeronáutica, implementou a transferência e a ativação do 3°/3° GAv-Esquadrão Flecha, também em Campo Grande. E a Marinha do Brasil?
Apesar da Marinha possuir excelentes instalações na centenária base fluvial de Ladário, seu poder de combate, na região, torna-se cada vez mais fraco e defasado. Como prova disso, podemos relatar:
- Apesar da essencial modernização do Monitor Fluvial Parnaíba (U-17), seu novo convôo não suporta a operação dos helicópteros Esquilos. A saída foi, a substituição de todas as aeronaves 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral pelos menos capazes modelos Jet Ranger III;
- A avançada idade dos principais meios operativos: U-17 Parnaíba (década de 30), G-15 Paraguassu (década de 50) e G-17 Potengi (década de 30);
- A baixa autonomia (1.700 milhas) e a reduzida capacidade militar das unidades da classe Piratini (1 canhão de 20mm e 2 metralhadoras de 12,7 mm).
- A não transformação do atual Gupamento de Fuzileiros Navais de Ladário em 2° Batalhão de Operações Ribeirinhas;
- Ausência de projetos de construção e aquisição de novos meios para a região, em razão dos poucos recursos e da priorização da região amazônica.
Como é notório para todos, a região desperta a cobiça internacional, em razão das suas riquezas naturais, sendo um dos grandes mananciais hídricos do planeta. Cabe a nós, brasileiros, olharmos com mais atenção e carinho para a região, pois Bush e os falcões de Washington, já o estão.
Abraços.
- J.Ricardo
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Que tal mandar para a Amazônia as Inhauma, já que não se dão muito bem no oceano, mandaríamos elas para os grandes rios, lógioco, retiraríamos os torpedos, os AM-39 e colocaríamos armas mais condizentes com suas necessídades, como alguma proteção AA e manteríamos o reparo 114,3mm que seriam de grande valia como apoio em operaçõs dos FN ou do próprio exército. Só não sei se seriam capazes de operar na base de Ladário devido a profundidade da calha do rio Paraná.
- Lauro Melo
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J.Ricardo escreveu:Que tal mandar para a Amazônia as Inhauma, já que não se dão muito bem no oceano, mandaríamos elas para os grandes rios, lógico, retiraríamos os torpedos, os AM-39 e colocaríamos armas mais condizentes com suas necessidades, como alguma proteção AA e manteríamos o reparo 114,3mm que seriam de grande valia como apoio em operações dos FN ou do próprio exército. Só não sei se seriam capazes de operar na base de Ladário devido a profundidade da calha do rio Paraná.
Fala J. Ricardo,
Acho que esta idéia passa longe da idéia da Marinha por alguns motivos ;
1 ) Corvetas - São para proteção costeira e não de alto mar.
O projeto da corveta foi para proteger plataformas, e embarcações "perto" do litoral.
Vários problemas das Corvetas foram resolvidos, conforme informação da revista segurança & defesa.
2 ) Em sua doutrina a Marinha não pretende ficar com menos de 14 escoltas.
3 ) Corvetas tem um custo elevado para operar na proteção de rios.
4 ) As corvetas não tem AM-39 e sim MM-40.
5 ) Alguma proteção AA ? ? ? Para operar em rios ? ? ? ? Os 40 mm dão conta do recado. Na minha opinião.
6 ) Grande parte das riquezas do Brasil vem do Mar. E neste momento ele tem a prioridade ( Chamado de Amazônia Azul )
7 ) As corvetas são de certa forma complexas em suas manutenções e reparos ( perto dos navios que navegam em rios ), e teriam que existir centros de manutenção na Amazônia para estes navios. Menos que centros pequenos.
8 ) O que faremos com os equipamentos de guerra eletrônica contidas nas Corvetas ?
E que não são poucos.
Muitos equipamentos de guerra eletrônica so existem nas corvetas.
9 ) Aparentemente embarcações de pequeno deslocamento são bem mais efetivas em rios, o que não é o caso das corvetas - 2.100 toneladas.
Um grande Abraço,
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
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- Rui Elias Maltez
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Se quiserem, para o Paraná, podemos ceder os nossos Cacine :lol:
Fizeram bons serviços em África, na costa e em certos rios.
Vão ser abatidos em breve.
Temos 4 no activo, de um original de 10 unidades, construídas em estaleiros nacionais na segunda metade dos anos 60:
O NRP Quanza, da classe Cacine :
Características
Deslocamento 292 t
Comprimento 44 m
Boca máxima 7,7 m
Calado 2,2m
Velocidade Máximo 20 nós
Propulsão
2 Motores MTU 12V 538 TB80 Diesel 3.750hp
Armamento e sensores
1 peça Bofors 40mm/60
1 peça Oerlikon 20mm/65
1 radar de navegação KH 1007
Guarnição
Oficiais 3
Sargentos 6
Praças 24
Fizeram bons serviços em África, na costa e em certos rios.
Vão ser abatidos em breve.
Temos 4 no activo, de um original de 10 unidades, construídas em estaleiros nacionais na segunda metade dos anos 60:
O NRP Quanza, da classe Cacine :
Características
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- J.Ricardo
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Lauro, obrigado pelos exclarecimentos, quando pensei nas Inhaúmas nos grandes rios, imaginei por exemplo que seriam um grande dissuador de prováveis aventuras de guerrilheiros em nossas fronteiras, já que por si só, seus 114,3mm de artilharia desestimulam qualquer aventura em nossas águas, já a AA pensei nos mísseis retirados das Niteroi quando de sua modernização (mas que não recordo o nome e se não me engano estão estocados).
Quanto a matéria que se referiu da S&D, ela foi postadada aqui no forum???
Rui, acho que as Cacines carecem de um heliporto (é esse o nome que se nos navios?)
Abraço e obrigado novamente pelos exclarecimentos.
Obs: mas que poderíamos colocar algo mais "vitaminado" em nosso rios, nós poderíamos.
Quanto a matéria que se referiu da S&D, ela foi postadada aqui no forum???
Rui, acho que as Cacines carecem de um heliporto (é esse o nome que se nos navios?)
Abraço e obrigado novamente pelos exclarecimentos.
Obs: mas que poderíamos colocar algo mais "vitaminado" em nosso rios, nós poderíamos.
Editado pela última vez por J.Ricardo em Qua Ago 24, 2005 10:02 am, em um total de 1 vez.
- Rui Elias Maltez
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- Lauro Melo
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Paisano escreveu:Então, uma outra opção seria remover o reparo de 114,3mm, para aliviar um pouco o peso e com isso melhorar a estabilidade, e colocar no local um lançador Albatroz, idêntico aos das fragatas Niterói.
Fala Paisano,
Na Minha opinião uma boa idéia. Creio que falta dinheiro.
Abraços,
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- J.Ricardo
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Rui Elias Maltez escreveu:Noutro tópico aventei essa hipotese.
O reparo de 114 mm. é muito pesado e retira ainda mais a pouca establidade das Inhaúma/Barroso.
Porque não substituí-lo por uma peça de 76 mm Otto-Melara, e aprofundar um pouco a quilha?
Daí eu acredito que seria algo para melhorar sua estabilidade em águas azuis, para fiscalizar nossas plataformas de petróleo não é necessários mais que uma peça de 76 mm.
Paisano s/ sua idéia, se não me engano aqui memos no forum, foi dito certa vez que elas já possuem (embora eu não saíba onde) espaço para receberem uma peça de AA, só não tem por falta de $$$!
Se alguém solber algo a respeito poderia nos informar melhor.
Agora voltando ao tópico...
Realmente, acho que nossa marinha esta deixando a desejar cá pelos lados o oeste brasileiro.
- Lauro Melo
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J.Ricardo escreveu:Lauro, obrigado pelos esclarecimentos, quando pensei nas Inhaúmas nos grandes rios, imaginei por exemplo que seriam um grande dissuador de prováveis aventuras de guerrilheiros em nossas fronteiras, já que por si só, seus 114,3mm de artilharia desestimulam qualquer aventura em nossas águas, já a AA pensei nos mísseis retirados das Niterói quando de sua modernização (mas que não recordo o nome e se não me engano estão estocados).
Quanto a matéria que se referiu da S&D, ela foi postada aqui no fórum???
Rui, acho que as Cacines carecem de um heliporto (é esse o nome que se nos navios?)
Abraço e obrigado novamente pelos esclarecimentos.
Obs: mas que poderíamos colocar algo mais "vitaminado" em nosso rios, nós poderíamos.
J.Ricardo,
Entendi sua opinião meu amigo. Realmente necessitamos de algo mais "potente" em nossas fronteiras.
Os 114,3mm seriam devastadores.
Os mísseis que estavam nas Niterói são os Sea Cat, mas estes já estão bem obsoletos. Mas não seria nada mal substituir os 40 mm por algum tipo de SAM.
Sobre a Matéria da S&D amanha coloco o numero e a pagina.
Mas a reportagem mostra que vários problemas foram solucionados, sendo que alguns permanecem.
Mas como as Corvetas devem prover defesa ( escoltas ) “perto” do litoral, isto não seria um problema tão grave.
Me parece que a Marinha esta com um convenio com o governo dos estados do Pará, entre outras para adquiri embarcações para nossos rios.
Um grande abraço,
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"Rui Elias Maltez" Se quiserem, para o Paraná, podemos ceder os nossos Cacine :lol:
Fizeram bons serviços em África, na costa e em certos rios.
Vão ser abatidos em breve.
Temos 4 no activo, de um original de 10 unidades, construídas em estaleiros nacionais na segunda metade dos anos 60:
O NRP Quanza, da classe Cacine :
Características
Deslocamento 292 t
Comprimento 44 m
Boca máxima 7,7 m
Calado 2,2m
Velocidade Máximo 20 nós
Propulsão
2 Motores MTU 12V 538 TB80 Diesel 3.750hp
Armamento e sensores
1 peça Bofors 40mm/60
1 peça Oerlikon 20mm/65
1 radar de navegação KH 1007
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Bom dia a todos,
Olha Rui, a idéia não me parece tão absurda assim não, pois, a Marinha pensa para a Amazônia em uma nova classe de navios, menor que as Pedro Teixeira. Resta saber se vcs, irão disponibilizar os 4 navios para venda e o seu preço (se possível, bem baratinho).
Abraços.
- Paisano
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J.Ricardo escreveu:Paisano s/ sua idéia, se não me engano aqui memos no forum, foi dito certa vez que elas já possuem (embora eu não saíba onde) espaço para receberem uma peça de AA, só não tem por falta de $$$!
Se alguém solber algo a respeito poderia nos informar melhor.
Quem deu essa informação foi o FinkenHeinle, qual seja, que havia (ou há, não sei) um local previsto nas Inhaúmas para a colocação do lançador Albatroz, mas isso não foi efetivado por causa do velho problema de $$$$.
No entanto, essa minha idéia é no sentido de aliviar o peso e melhorar a estabilidade dessas corvetas, além do efeito secundário de melhorar a capacidade de AAW delas.
- Rui Elias Maltez
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Ricardo Rosa:
Se o Gov. brasileiro apresentasse uma proposta, tenho poucas dúvidas de que o nosso Governo a analizaria, já que a alternativa será a sucata.
É uma questão a analizar, mas olhe que os Cacine são já bem velhinhos.
_______________
Paisano, ou outro colega:
Mas porque é que colocaram um reparo de 114mm. nas Inhaúma?
Como disse o P-44, mais que isso, só um canhão do USS Missourui.
Não há reparos mais em conta?
Até as nossas João Belo têm peças de 100mm.
Não será um pouco exagerado?
É que assim, mais parece uma canhoeira dos tempos coloniais.
Se o Gov. brasileiro apresentasse uma proposta, tenho poucas dúvidas de que o nosso Governo a analizaria, já que a alternativa será a sucata.
É uma questão a analizar, mas olhe que os Cacine são já bem velhinhos.
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Paisano, ou outro colega:
Mas porque é que colocaram um reparo de 114mm. nas Inhaúma?
Como disse o P-44, mais que isso, só um canhão do USS Missourui.
Não há reparos mais em conta?
Até as nossas João Belo têm peças de 100mm.
Não será um pouco exagerado?
É que assim, mais parece uma canhoeira dos tempos coloniais.
- Vinicius Pimenta
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Comprar esses navios portugueses está fora de questão. Velharia por velharia a gente fica com o Pedro Teixeira e a Imperial Marinheiro. Que se construa embarcações específicas novas. Sairá mais caro mas o custo/benefício é incomparável. A embarcação deve ter possibilidade de operação com helicópteros. Sem isso, não é muito indicada para nós.
Vinicius Pimenta
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