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Exercício: Qual a real capacidade de combate da MB???
Enviado: Seg Ago 08, 2005 9:46 pm
por A-29
Considerando a marinha como nossa melhor arma, gostaria de propor um exercício para discutirmos quais suas reais capacidades de combate. O cenário é de guerra totalmente assimétrica. Se os colegas fizerem questão depois posso postar uma idéia de possível justificação para as ações, mas idéia básica é de que os EUA nos atacassem após um período de 90 dias de comoção interna, prazo após o qual demandariam mais 90 dia para posicionarem uma força tarefa nucleada em porta-aviões ao norte da costa brasileira e outra ao sul. Para ajudar um pouco para nosso lado, eles não teriam acesso a nenhuma base latina na América do Sul, nem mesmo na Colombia ou na Guiana Francesa, o que impossibilitaria o uso dos F 117. Receberiam apoio apenas da Inglaterra, que cederia o uso das Falklands e prestariam alguma assistênca logística.
Nossos políticos só cederiam verbas incondicionais às nossas FA's quando a via militar se tornasse irreversível, ou seja, a 90 dias dos primeiros confrontos. Supõe-se que os fatos se desenrolam em 2006, tendo a marinha a sua disposição apenas os meios e tecnologias atuais. Considere-se que a Barroso já foi incorporada, bem como o Tikuna. Todas as Niterói estão modernizadas. Há uma Pará na ativa e outra na reserva. Três Greenhald na ativa e uma na reserva. Quatro Inhaúna na ativa e todos os Tupi disponíveis, pois foi possível terminar a manutenção do Timbira, bem como do São Paulo. Existem 6 A-1 totalmente operacionais, armados apenas com sidewinders (200 disponíveis) e bombas burras. Os helicópteros permanescem com a disponibilidade atual.
A MB recebe todo apoio na FAB, considerando que seja possível que ela esteja com todos os 707 disponíveis, apenas 18 F5BR (armados com 49 piranha e um número desconhecido de phyton 3), 4 M2000C e ainda nenhum armamento inteligente. AMX opera apenas com bombas burras, mas nos modos CCRP e CCIP. R99 A e B totalmente operacionais.
Os americanos operam com apenas um porta aviões e respectivas escoltas no norte e outro no sul, pois também mantém conflitos no Iraque e Afeganistão. Mas podem dispor de dezenas de submarinos Los Angeles.
Aí está o cenário. Será que seria possível à MB causar algum dano relevante à frota americana? Desde logo se considere que vencer é impossível. O objetivo é causar dano ao inimigo e obrigá-lo a recuar por pressão de sua opinião pública interna.
Enviado: Seg Ago 08, 2005 10:04 pm
por Cmdt :Tomy Frankys
Acredito que se conseguirmos ,,com o Tikuna torpedear o Nael dos EUA.Isto iria brecar eles,causaria muitas mortes.Aopinião Publica americana,,,ia descer de PAU em cima deste conflito!
Enviado: Seg Ago 08, 2005 10:34 pm
por luisabs
Ainda bem que é uma remota suposição!
Não teríamos a menor chance.
Enviado: Seg Ago 08, 2005 10:58 pm
por nemesis
Cmdt :Tomy Frankys escreveu:Acredito que se conseguirmos ,,com o Tikuna torpedear o Nael dos EUA.Isto iria brecar eles,causaria muitas mortes.Aopinião Publica americana,,,ia descer de PAU em cima deste conflito!
issu que é ser patriota!!!! mas certeza q eles iam mandar mais dois no lugar desse q foi afundado
abraço
Enviado: Seg Ago 08, 2005 11:53 pm
por Vinicius Pimenta
Não tenho dúvida que poderíamos causar algumas baixas com os submarinos e, de repente, alguns outros navios avariados por forças de superfície. Mas nossas escoltas seriam afundadas em pouco tempo. Nossos submarinos durariam mais. Com sorte, o suficiente para lançarem os 16 torpedos de cada um. Supondo um improvável índice de 100% de sucesso em cada lançamento, 16 torpedos X 5 submarinos = 80 acertos. Isso seria suficiente para causar baixas severas nos EUA.
Mas, quero lembrar que num possível conflito, a disponibilização de forças americanas seria muito maior do que apenas 1 NAe e suas respectivas escoltas.
Enviado: Ter Ago 09, 2005 6:14 am
por Rui Elias Maltez
Para um ataque desse, hipotético, os EUA mobilizariam mais que apenas um Nimitz.
Palo menos 4, e mais toda a 6ª esquadra americana.
Na Guiana Francesa é que nunca poderiam ter base recuada de apoio, mas nas Falkland/Malvinas e com B-52 poderiam atacar o Brasil a partir de território americano e do Porto Rico.
Para dificultar a defesa brasileira, "empastelariam" todas as comunicações e antes disso atacariam cirurgicamente todos os radares de defesa e antenas de comunicações durante 90 dias.
Poderiam ainda bombardear as pistas das bases da FAB.
Julgo que infelizmente o Brasil não teria hipóteses, porque a sua capacidade de dissuasão é nula.
Não é o que se passa com a China ou outros com capacidade nuclear.
Enviado: Ter Ago 09, 2005 8:04 am
por Lauro Melo
Aí está o cenário. Será que seria possível à MB causar algum dano relevante à frota americana? Desde logo se considere que vencer é impossível. O objetivo é causar dano ao inimigo e obrigá-lo a recuar por pressão de sua opinião pública interna.
Com certeza algum dano a MB causaria sim. Pelo menos alguns navios ( Fragatas ) iriam afundar.
Tenho quase certeza que a prioridade seria afundar 1 Nae Americano, pois teria um enorme impacto.
Outro ponto que vc poderia citar seriam os Astros II, como defesa de costa. E as Minas nacionais.
Abraços,
Enviado: Ter Ago 09, 2005 9:50 am
por talharim
Meus amigos,o grande problema não são os PAs americanos tampouco B-52s,B-2s ect......................
O nosso pesadelo maior seriam os Seawolfs e Los Angeles fazerem um bloqueio naval em todo o Atlântico Sul..............Todo mundo sabe que o ponto fraco da MB é nesse tipo de guerra.......
E se não me engano,os PAs americanos são sempre escoltados por um Los Angeles..............diminuindo em muito as possibilidades de um Tupi vir a torpedear um Nimitz.......
Enviado: Ter Ago 09, 2005 10:07 am
por Brasileiro
Mas não pode haver a possibilidade de algum helicóptero lançar um Exocet? O Exocet tem alncance de 50km, e se ele estiver voando baixo será difícil de ser acertado por algum míssil anti-aéreo.
O Tikuna também tem capacidade de lançamento de míssil anti-navio.
Eu imagino que seria interessante que a FAB e a Marinha fizessem uma operação em conjunto dessa maneira:
A FAB mandaria 2 F-5BR e 2 A-1. E a Marinha 1 submarino. O submarino e os caças se aproximariam ao mesmo tempo dos navios americanos. Quando os radares adversários perceberem a presença dos caças da FAB, voltaria a atenção para eles, e obrigaria à descer de volta aeronaves de pouca capacidade de sobrevivência (digamos, helicópteros anti-submarino, e aviões de patrulha) isso abriria espaço para a entrada e ataque dos submarinos brasileiros. Ao mesmo tempo, os A-1 se encarregariam de atacar os navios com MAR-1 e bombas comuns, e os F-5 destruiriam os aviões de patrulha e anti-submarino que estariam ainda voando e fugiriam rapidamente. Detalhe, não daria tempo para os adiversários decolarem seus caças, pois os caças irão voando baixo, e será uma surpresa.
Nesse cenário proposto, está fazendo falta os P-95, que são imprescindíveis em ataques anti-navio e anti-submarino.
[abraços]
Enviado: Ter Ago 09, 2005 10:24 am
por Lucas SSBN
Brasileiro,
O grande problema seria os E-3 e os E-2 AEW.
Nossa doutrina de resistência fica apenas no EB mesmo e pouco na MB ( Submarinos ).
Neste caso a FAB nem iria decolar seus caças ( apenas os A-29 e A-27 ). Pois no ar não teríamos a menor chance.
Os A-29 e A-27 iriam decolar porque segundo nossa doutrina podem decolar de pistas totalmente rudimentares e voar bem baixo, atacando as tropas Americanas.
Portanto num caso destes a resistência vai ficar por conta do EB.
Podem ficar tranqüilo a gente agüenta o tranco.
Resistência : FAL + MSS 1.2 AC + AT-4, Óculos de Visão Noturna + Forças Especiais + Táticas De Guerrilha + ALAC (Arma Leve Anticarro)
Enviado: Ter Ago 09, 2005 11:02 am
por Rui Elias Maltez
Colegas:
Nesse improvável ataque, acreditam que os americanos atacariam o Brasil por mar, sem antees asseguararem a supremacia aérea?
Como iriam fazer descolar F-5 ou outros, já que antes todas as bases entretanto cartografadas seriam destruídas por bombardeamentos?
Acreditam que sem supremacia aérea os americanos enviariam os seus F-18, F-15 e B-2 ou B-52 bombardearem áreas suspeitas de serem bolsas de resitência?
E sem que antes empastelasem as comunicações, pelo que os diversos sectores e unidades militares brasileiras para se comunicarem, só se fosse com recursos a sinais de fumo.
Sinceramente acho que seriam muito improvável inflingirem baixas de relevo na marinha americana.
Enviado: Ter Ago 09, 2005 11:20 am
por rodrigo
Deus nos proteja de tal hipótese!
Apenas como dúvida, os americanos são extensamente treinados na guerra anti-submarina, contra os russos. Será que seríamos tão bons assim, a ponto de ultapassar as defesa americanas. E suposta capacidade de detecção, via satélite, que os americanos tem?
A não ser que haja invasão, a FAB e o EB iam ficar assistindo pela televisão.
Enviado: Ter Ago 09, 2005 11:24 am
por Rui Elias Maltez
É isso aí, Rodrigo:
Infelizmente, nem a força submarina brasileira teria hipóteses de fazer o que quer que fosse.
Os vossos submarinos estariam todos rastreados, até que os Los Angeles lhes apontassem os tubos, ou os navios de superfície e aviões os atacassem.
Enviado: Ter Ago 09, 2005 11:26 am
por Lauro Melo
rodrigo escreveu:Deus nos proteja de tal hipótese!
Apenas como dúvida, os americanos são extensamente treinados na guerra anti-submarina, contra os russos. Será que seríamos tão bons assim, a ponto de ultapassar as defesa americanas. E suposta capacidade de detecção, via satélite, que os americanos tem?
A não ser que haja invasão, a FAB e o EB iam ficar assistindo pela televisão.
Os Russos ? Os mesmos que sempre afundam seus próprios Submarinos
Os Ingleses também eram treinados contra os Russos.
Entretanto 1 submarino Argentino .....
Enviado: Ter Ago 09, 2005 11:42 am
por Rui Elias Maltez
Amigo Lauro:
De 1982 (guerra das Malvinas) para cá, a evolução tecnológica foi enorme.
E o desfazamento entre o nível tecnológico americano e o de outros países cresceu exponencialmente.
Já imaginou o que seria os EUA despejarem a 1.800 km. mísseis Tomahawk sobre a costa brasileira, sobre pontos estratégicos, sem que o Brasil tivesse capacidade de resposta para atingir as plataformas (Tico's ou AB) de onde eles eram disparados?
Sem falar de mísseis de cruzeiro disparados a partir de submarinos.
Para além da quantidade, que para mim, nunca é um factor a desprezar.