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Tropas Portuguesas Assumem Comando do Aeroporto de Cabul
Enviado: Sex Jul 22, 2005 8:04 am
por P44
http://www.emgfa.pt/Pages/visualizacont ... nteudo=457
nota: Partiram dia 18 de Julho
DESLOCAÇÃO DE MILITARES PORTUGUESES PARA O AFEGANISTÃO Parte no próximo dia 18 de Julho, do Aeroporto Militar de Figo Maduro (AT1), uma aeronave C-130 da Força Aérea com 19 militares portugueses que vão assumir o Comando do Aeroporto Internacional de Cabul, a partir de 01 de Agosto e durante quatro meses.
Até ao final do mês de Julho partirá o segundo grupo de militares, que completará o contingente totalizando 37 elementos sendo 1 da Marinha, 3 do Exército e 33 da Força Aérea.
Os militares portugueses desempenharão funções no quadro da Força Internacional de Assistência e Segurança ao Afeganistão (ISAF), que actua sob os auspícios da NATO e é mandatada por resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Enviado: Ter Ago 02, 2005 12:09 pm
por Rui Elias Maltez
Acrescente-se que a esta força avançada da FAP para o controle e segurança do aeroporto, será brevemente enviada uma companhia de Comandos (forças de elite do Exército) para assegurar o perímetro do aeroporto.
Enviado: Qui Ago 04, 2005 6:22 am
por Rui Elias Maltez
Partiu na 3ª feira à noite da Portela um avião civil fretado da
Air Scotland , transortando a bordo os 130 militares do regimento de Comandos que garantirão a segurança do perímetro do areoporto.
A sua missão derá de vigilância, medidas de contra-terrorismo e operações especiais (a especialidade dos Comandos).
Foto dos militares da FAP que assegurarão os serviços de aeroporto de Cabul:
"No próximo dia 02 de Agosto, pela 23H00, parte do Aeroporto Militar de Figo Maduro (AT1), em aeronave fretada, um contingente de militares portugueses que vai integrar a Força Internacional de Assistência e Segurança no Afeganistão.
Esta força integrará a Quick Reaction Force em Cabul a partir do dia 10 de Agosto, totalizando 157 militares e permanecerá no território por um período de seis meses.
A unidade do Exército a ser projectada terá um efectivo de 150 militares e está organizada da seguinte forma:
- Comando e Secção de Comando - 10 militares
- Destacamento de Apoio e Serviços - 25 militares
- Companhia de Atiradores Comandos - 115 militares
A Força Aérea Portuguesa terá 7 elementos do Grupo Táctico de Controlo Aéreo (TACP)."
in
http://www.emgfa.pt
Enviado: Qui Ago 04, 2005 11:35 am
por Vinicius Pimenta
Já ocorreu algum ataque mais sério ao Aeroporto de Cabul antes?
Enviado: Qui Ago 04, 2005 12:25 pm
por Rui Elias Maltez
Pequens escaramuças, mas nada de importante.
Um ou dois ataques com rocket's no passado.
Os portugueses não ficarão sozinhos no local, apenas será a vez deles assegurarem o comando da zona do aeroporto.
Mas a região de Kabul é relativamente tranquila, ao contrário do resto do país, principalmente no sudoeste do Afeganistão.
Enviado: Dom Ago 07, 2005 1:52 am
por alex
Eu não estou entendendo mais nada.
Portugal não tem mais interesses geopoliticos na Africa? e manda tropas para kabul?
Enviado: Dom Ago 07, 2005 9:42 pm
por Einsamkeit
Alex, tudo pra bajular o grande irmao.
heheh se eles receberem recompensas por isso, deveriamos fazer o mesmo.
Enviado: Seg Ago 08, 2005 7:50 am
por Spectral
Eu não estou entendendo mais nada.
Portugal não tem mais interesses geopoliticos na Africa? e manda tropas para kabul?
Alex, tudo pra bajular o grande irmao.
heheh se eles receberem recompensas por isso, deveriamos fazer o mesmo.
Portugal tem compromissos internacionais com a NATO, e como tal fornece meios militares para as acções desta.
Enviado: Seg Ago 08, 2005 8:10 am
por Rui Elias Maltez
Alex:
Eu não estou entendendo mais nada.
Portugal não tem mais interesses geopoliticos na Africa? e manda tropas para kabul?
Essa é uma excelente pergunta, que muita gente faz.
Porque é que Portughal assobia para o lado no que respeita a África, e tem empenho militar activo nos balcãs ou no Afeganistão?
Parece estranho de facto.
Mas trata-se de missões enquadradas pela NATO (repare que pela 1ª vez a NATO actua fora das suas "fronteiras" tradicionais.
Por isso, Portugal como membro fundador não pode "fugir" às suas obrigações.
O problema radica nos poucos meios disponíveis.
Se nos empenhamos no Kosovo, na Bósnia ou no Afeganistão, sobra menos para outros locais a que nos ligam laços históricos, culturais e económicos.