Balanço Geral da União

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

Balanço Geral da União

#1 Mensagem por talharim » Dom Jun 26, 2005 7:13 pm

Abri este tópico para discutir o famoso BGU.

Eu li recentemente o BGU 2003 e fiquei abismado com a situação vexatória e precária das nossas 3 FAs...........

Eu sabia que a coisa tava feia...............mas agora acho que a situação está desesperadora :cry: :cry: :cry:

Já saiu o BGU de 2004 que foi entregue em abril desse ano ao Lula,mas acho que não saiu na net ainda...............

Enfim,vamos a um resumo do ano de 2003 das nossas FAs:

MARINHA DO BRASIL:

2853 (A) MANUTENÇÃO DE MEIOS AERONAVAIS

Comentários:

Nacional - Comando da Marinha - Comando da Marinha (0001) Físico (40,0) Financeiro ( R$ 2.804.664)
Para que o PROGEM-2003 das aeronaves pudesse ser realizado em conformidade ao planejamento inicial, seriam necessários recursos da ordem de R$ 22,9 milhões
somente para os meios aéreos componentes da Força Aeronaval subordinada ao Comando-em-Chefe da Esquadra. Em face das limitações orçamentárias, somente
puderam ser programados R$ 12, 6 milhões.
Diante deste cenário, foram postergados para 2004 reparos de componentes de aeronaves UH-14 (Super Puma), SH-3A/B (Sea King), IH-6B (Bell Jet Ranger) e
reparos de motores de aeronaves AF-1 (Skyhawk).
Como conseqüência, para 2003, a disponibilidade média presumida de aeronaves em relação ao inventário atual situar-se-á em 39%; incremento de “canibalizações”de aeronaves, componentes e sistemas; e comprometimento do nível de adestramento e da ascensão operacional de pilotos.


2868 (A) MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE COMBUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES

Comentários:

Nacional - Comando da Marinha - Comando da Marinha (0001) Físico (17.500,0) Financeiro ( R$ 30.840.036)
Os recursos recebidos não atenderam as necessidades da MB para aquisição de combustíveis lubrificantes e graxas. Os estoque de segurança supriram parcialmente
este défict.
Nacional - Fundo Naval - Fundo Naval (0001) Físico (6.000,0) Financeiro ( R$ 7.289.980)
Os recursos recebidos não atenderam as necessidades da MB para aquisição de combustíveis lubrificantes e graxas. Os estoque de segurança supriram parcialmente este défict.


2857 (A) MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE MUNIÇÕES

Comentários:

Nacional - Comando da Marinha - Comando da Marinha (0001) Físico (24,0) Financeiro ( R$ 6.781.609)
Em 2003 existiu um defict de R$ 55 milhões, uma vez que os valores alocados nos últimos anos tem reduzido significativamente o nível das Dotações de Paz e de
Adestramento. O ComOpNav, com a finalidade de atender o mínimo necessário de adestramentos, avaliações operacionais e instrução, diminuiu o percentual da Dotação de Paz em relação à Dotação de Guerra, que já havia sido reduzida em 2001 para 50% e em 2002 para 45%.No que se refere à munição de 5,6 mm, o percentual atingiu 35%.


4595 (A) MANUTENÇÃO DA ESTAÇÃO ANTÁRTICA COMANDANTE FERRAZ

Comentários:

Nacional - Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar - Secretaria da Comissão Interministerial para os Recursos do Mar (0001) Físico (0,8)
Financeiro ( R$ 1.513.731)
Os recursos alocados à Ação foram suficientes apenas para a manutenção da EACF, não tendo sido ressarcidos os gastos com os meios da Marinha Brasileira,empregados em apoio ao Programa.
Encontra-se em fase de negociações com a TELEMAR a instalação de um sistema nacional de telefonia via satélite, atualmente sob a responsabilidade da empresa chilena ENTEL CHILE, a custos mais elevados.


1948 (P) OBTENÇÃO DE MEIOS NAVAIS

Comentários:

Nacional - Comando da Marinha - Comando da Marinha (0001) Físico (0,1) Financeiro ( R$ 991.476)
Há um significativo atraso na execução do Plano Parcial de Obtenção e Modernização do PRM (PPOM) proposto no final de 2002. Nesta parcela estavam sendo
programados o início da construção de um Navio Transporte de Apoio, de um Navio Faroleiro Hidroceanografico e a aquisição por oportunidade de navios de escolta e um Navio Tanque.
O alcance da meta, no ano, foi comprometido pela falta de recursos suficientes.
Nacional - Fundo Naval - Fundo Naval (0001) Físico (0,0) Financeiro ( R$ 5.428.955)


2501 (A) SINALIZAÇÃO NÁUTICA

Comentários:

Nacional - Fundo Naval - Fundo Naval (0001) Físico (113,0) Financeiro ( R$ 3.057.442)
A falta de recursos prejudica o cumprimento do Programa de Trabalho de Sinalização Náutica (PTSN/03) e impede a manutenção dos sinais avariados por vandalismo
ou ação do tempo. A falta de material técnico tem acarretado a impossibilidade de pronto restabelecimento de sinais inoperantes, bem como a realização das
manutenções previstas, ocasionando a permanência de sinais apagados por um longo
período de tempo e a queda no índice de eficácia do balizamento.
Os recursos alocados corresponderam a cerca de 12% das necessidades de um Programa de Trabalho da Sinalização Náutica, o que exigiu cortes de vários eventos e a concentração dos esforços na manutenção corretiva e o restabelecimento dos sinais apagados.


Isso é negligência podendo ocorrer um grave acidente marítimo em águas brasileiras.O governo federal deve ser responsabilizado judicialmente nesse caso.

Vou me informar judicialmente contra um caso destes,e se for possível um cidadão comum entrar com ação contra o governo federal eu vou fazer a minha parte :evil:

1421 (P) CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO DE REATOR NUCLEAR
Comentários:

Nacional - Comando da Marinha - Comando da Marinha (0001) Físico (8,6) Financeiro ( R$ 16.147.559)
Os valores alocados permitiram tão somente a manutenção vegetativa deste projeto.
Esta ação é desenvolvida em conjunto com a ação "espelho" Fundo Naval.
Nacional - Fundo Naval - Fundo Naval (0001) Físico (0,2) Financeiro ( R$ 3.610.905)
Observar comentários na ação do Comando da Marinha


O termo 'vegetativo' já diz tudo,ainda mais o comentário sendo feito por um almirante de esquadra :cry:

3217 (P) DESENVOLVIMENTO E APLICAÇÃO DE TECNOLOGIA NUCLEAR EM PESQUISAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Comentários:

Nacional - Fundo Naval - Fundo Naval (0001) Físico (1,7) Financeiro ( R$ 5.641.086)
Os valores alocados permitiram tão somente a manutenção vegetativa do projeto


De novo 'vegetativo' :cry: :cry: :cry:




Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#2 Mensagem por talharim » Dom Jun 26, 2005 7:28 pm

EXÉRCITO BRASILEIRO:

2864 (A) ALIMENTAÇÃO DE PESSOAL

Comentários:

Nacional - Comando do Exército - Comando do Exército (0001) Físico (177.581,0) Financeiro ( R$ 164.287.051)
A Alimentação de Pessoal teve sua meta física prejudicada pelo contingenciamento e atraso na liberação de recursos, causando retardo no pagamento de fornecedores,
além da diminuição, a níveis críticos, dos estoques de suprimento das Unidades Militares. O Exército foi obrigado a adotar medidas de contenção de despesas, a fim de adequar o preparo da Força aos recursos disponíveis, refletindo negativamente na sua capacitação operacional.


2865 (A) MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE FARDAMENTO

Comentários:

Nacional - Comando do Exército - Comando do Exército (0001) Físico (89.157,0) Financeiro ( R$ 32.986.814)
A Manutenção e Suprimento de Fardamento foi alvo de significativa redução nos estoques dos Órgãos Provedores, em virtude dos contingenciamentos impostos nos
últimos anos, fato que prejudicou o provimento do fardamento para os soldados incorporados ao Serviço Militar em 2003 e terá como conseqüência a redução, em vinte mil homens, no efetivo a incorporar em 2004.


2891 (A) MANUTENÇÃO E SUPRIMENTO DE MATERIAL DE AVIAÇÃO

Comentários:

Nacional - Comando do Exército - Comando do Exército (0001) Físico (7,0) Financeiro ( R$ 33.146.429)
A Manutenção e Suprimento de Material de Aviação foi contingenciada em cerca de 33% dos recursos orçamentários previstos inicialmente na LOA, levando à redução
do esforço aéreo planejado para o ano, com repercussão negativa no adestramento dos aeronavegantes e comprometimento da segurança de vôo dos helicópteros.


O próprio comando do EB avisou que poderiam ocorrer acidentes,o que infelizmente aconteceu em 2004.



3138 (P) IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE AVIAÇÃO DO EXÉRCITO

Comentários:

Nacional - Comando do Exército - Comando do Exército (0001) Físico (1,9) Financeiro ( R$ 19.994.474)
A ação está com os recursos da LOA contingenciados em 70%.Foi feita a solicitação de crédito adicional(1ª oportunidade), de R$ 7.675.727 no Gp 3 e de R$
75.623.270, no Gp 4. Foi feita a solicitação de crédito adicional(2ª oportunidade), de R$ 14.888.252(Fonte 100) e R$ 2.003.323(Fonte 149) no Gp 3, além de R$
25.506.339(Fonte 100) e R$ 53.258.971(Fonte 149) no Gp 4. Os recursos autorizados na LOA não serão suficientes para o pagamento das duas aeronaves COUGAR adquiridas no exercício financeiro.


Puta qui pariu,não tiveram dinheiro para quitar 2 míseros helis...................mas devem ter sido pagos em 2004 com juros altíssimos é claro :evil:..........espero que o EB não chegue ao cúmulo da vergonha de ter que devolver esses helis :evil:








Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#3 Mensagem por talharim » Dom Jun 26, 2005 7:52 pm

FORÇA AÉREA BRASILEIRA:

3126 (P) IMPLANTAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB

Comentários:

Nacional - Fundo Aeronáutico - Fundo Aeronáutico (0001) Físico (4,8) Financeiro ( R$ 60.475.326)
Em FEV/2003 a Ação sofreu contingenciamento de 52,2% em relação ao crédito aprovado pela LOA/2003, passando de R$126.826.220,00 para R$60.586.962,00.Como conseqüência, ocorreu significativo prejuizo no desenvolvimento da Ação, ao longo do período FEV-DEZ 2003.


3133 (P) REVITALIZAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DO SISTEMA DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO - SISCEAB

Comentários:

Nacional - Fundo Aeronáutico - Fundo Aeronáutico (0001) Físico (1,4) Financeiro ( R$ 14.488.153)
Em FEV/2003 a Ação sofreu contingenciamento de 52,5% em relação ao crédito aprovado pela LOA/2003, passando de R$30.523.386,00 para R$14.500.000,00. Como conseqüência, ocorreu significativo prejuizo no desenvolvimento da Ação, ao longo do período FEV-DEZ 2003.


3113 (P) AQUISIÇÃO DE AERONAVES

Comentários:

Nacional - Comando da Aeronáutica - Comando da Aeronáutica (0001) Físico (2,0) Financeiro ( R$ 187.666.004)
A Ação 3113 compreende a aquisição de aeronaves previstas no Programa de Fortalecimento do Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (PFCEAB), estando em curso as
aquisições das aeronaves AL-X, F-5E/F e P-3.
No presente ano, havia a previsão inicial de aquisição de 2 (duas) aeronaves P-3 e 11 (onze) aeronaves F-5. No entanto, por força de disponibilização de recursos e
não conclusão de tratativas contratuais, a aquisição das aeronaves F-5 não foi concretizada
, restringindo a previsão de recebimento de aeronaves em 2003 para
apenas 2 (duas) aeronaves P-3.
Com relação à previsão de recursos para as aeronaves F-5, deve-se salientar que apesar de a LOA 2003 assinalar o valor de R$ 44.750.000,00, houve o
contigenciamento da totalidade destes recursos, tendo sido solicitada a correspondente expansão de limite.
É digno de nota o acompanhamento do cronograma referente à aquisição das aeronaves AL-X. Trata-se de uma Etapa que compreende o desenvolvimento de uma
nova aeronave (outro Programa), antes efetivamente de sua aquisição. Assim sendo, houve a necessidade de aporte considerável de recursos ainda nas fases de
desenvolvimento e pré-produção, sem que ocorresse o correspondente recebimento do produto, o que começará a ocorrer em janeiro de 2004. Tal fato justifica a
aparente disparidade entre os cronogramas físico e financeiro, relativas ao AL-X. Vale salientar, também, que esta Etapa é a única, entre as três consideradas para
2003, que recebe recursos de financiamento externo.
O PFCEAB é um Programa amplo que abriga outras Etapas, além destas consideradas no presente ano. Destaque deve ser dado às aquisições de aeronaves C-295 de
transporte, em substituição às aeronaves C-115 Búfalo, já aprovada por deliberação do Conselho de Defesa Nacional e ora em fase de contratação; a aquisição de
aeronaves de caça F-X BR, em substituição às aeronaves F-103 Mirage, cuja fase de contratação deverá ser iniciada em 2004; a aquisição de helicópteros pesados -
CH-X, entre outras.
Tais Etapas são de extrema importância para a recuperação da capacidade operacional da Força Aérea Brasileira, que se encontra bastante deteriorada por conta da obsolescência de seus equipamentos.


Um fato esclarecedor: a FAB tinha intenções de adquirir 11 células de caças F-5,provalvemente da Suíça fato que somente não se concretizou por falta de verbas,desmistificando o fato de que a FAB não "conseguiu" achar F-5s usados e biplaces suficientes no mercado.

Na minha opinião o texto sub-entende isso :?

3123 (P) IMPLANTAÇÃO DE NOVOS SISTEMAS BÉLICOS

Comentários:

Nacional - Fundo Aeronáutico - Fundo Aeronáutico (0001) Físico (40,0) Financeiro ( R$ 2.940.914)
A unidade de medida "sistema implantado" não reflete o modus operandi do projeto, que encontra-se dividido entre três contratos ativos e um em vias de ser
assinado, que tem por objeto não só o produto principal, que é o Míssil Ar-Ar de Curto Alcance MAA-1, mas todos os acessórios, como mísseis de treinamento, mísseis
de exercício, equipamentos de apoio de solo especializados, equipamentos de teste específicos e ferramentas especiais.
Desta maneira, a Equipe de Fiscalização dos Contratos referentes à ação 3123 definiu a implantação do sistema principal, isto é, o próprio míssil, como unidade de
medida para referência do andamento, macro, do projeto.
A previsão corrigida (44 unidades) foi feita tendo por base o cronograma de entrega do termo aditivo n.° 01 ao contrato n.° 013/COMGAP-DIRMAB/99-S.
Do valor previsto em LOA, foram liberados R$ 2.515.445,00.
Haverá forte impacto negativo para a estabilidade da empresa MECTRON, a qual representa importante papel entre as empresas que desenvolvem produtos da área de defesa.´Destaca-se ainda que o percentual de execução a maior é decorrente de diferença cambial.


Puta qui pariu de novo :evil: ,a FAB recebeu míseros 44 Piranhas em 2003,é vexatório e a Mectron levou um enorme prejuízo.



3128 (P) MODERNIZAÇÃO E REVITALIZAÇÃO DE AERONAVES

Comentários:

Nacional - Comando da Aeronáutica - Comando da Aeronáutica (0001) Físico (30,0) Financeiro ( R$ 108.776.617)
A LOA 2003 contempla recursos para a Ação 3128 no montante de R$ 270.550.997,00, na Gestão Tesouro, subdivididos da seguinte forma: R$ 2.209.610,00, na Fonte
148, R$ 122.301.378,00, na Fonte 149, e R$ 146.040.009,00, na Fonte 100, recursos que foram totalmente contingenciados em virtude do Decreto n.º 4.591/03. A
Fonte 148 recebeu uma suplementação de R$ 468.066,00; a Fonte 149 recebeu uma suplementação de R$ 30.823.622,00; e a Fonte 100 recebeu um cancelamento de
R$ 78.414.071,00. Do montante de R$ 223.428.614,00 (LOA + créd.) foram descentralizados apenas R$ 58.113.271,00.
Até o presente momento, os recursos destinados ao Projeto F-5BR referem-se a Fase de Desenvolvimento, estando previsto para fevereiro de 2005 a entrega da
primeira unidade modernizada e para fevereiro de 2007 a entrega da última aeronave F-5 modernizada, totalizando 46 unidades.
O contingenciamento financeiro ocorrido no ano de 2003 impactou, de imediato, o Projeto F-5BR, determinando o encaminhamento de pedido de gestões à alta
administração, no sentido de prover-se a expansão de limites orçamentários, até o previsto na LOA-2003, além de suplementação, com o propósito de evitar, a todo
custo, qualquer possibilidade de solução de continuidade neste Projeto que guarda especial relevância estratégica para a Força Aérea Brasileira.
Mesmo após a descentralização de pequena parcela de recursos, foi necessário a negociação de Termos aditivos aos Contratos 003/DEPED-SDDP/00,
004/DEPED-SDDP/00 e 005/DEPED-SDDP/00, de modo a minimizar os danos auferidos pela escassez de crédito para a utilização dos recursos disponíveis pelo
financiamento externo.
No que se refere ao Programa de Modernização e Fortalecimento da Força Aérea Brasileira - PMFFAB, a Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico da Aeronáutica -
DIRMAB encaminhou, por meio do 2º Despacho referente ao Of. n.º 128/3SC4/R-1249, de 20 de novembro de 2003, do Estado-Maior da Aeronáutica, as seguintes informações:

"2 Como V. Exª pode observar nas tabelas constantes do item 5, pela comparação entre o físico previsto e o realizado, também comparado com o financeiro e o
que foi executado no exercício de 2003, decorreu dos recebimentos de material aeronáutico empenhados em exercícios anteriores, o que propiciou a realização da
meta estipulada em 2003, o que não ocorreu no exercício anterior (2002), quando o previsto no PTA seriam trinta e cinco aeronaves modernizadas (conforme o
lançado em 2001), sendo que foi lançada uma unidade erroneamente no sistema para 2002. Mantida a não liberação de recursos, neste exercício de 2003, o programa
será seriamente comprometido, sendo oportuno ressaltar que a continuidade da não liberação do aporte financeiro planejado, em função dos vários compromissos
assumidos, dentro do PPA, até a presente data, acarretará grave degradação no seu cronograma e os riscos de se perder elevados investimentos já realizados nas
áreas da logística aeronáutica e de formação e aperfeiçoamento de pessoal especializado.
4 Quanto aos recursos creditícios autorizados e majorados pelos documentos legais citados abaixo ainda não foram liberados. A grande
dificuldade na consecução dos objetivos pretendidos por essa ação, continua sendo a ausência dos recursos necessários à conclusão ou à continuidade dos seus
projetos. Em 2003, os recursos estabelecidos na LOA foram de R$ 93.332.867,73 sendo R$ 56.694.193,08 para modernização da frota nos EUA e 36.638.674,65 na
Europa e Canadá. Esses valores foram contingenciados integralmente pelo Decreto nº 4.591/03. Como as necessidades do PMFFAB eram maiores do que os valores
aprovados na LOA, foi solicitada suplementação de crédito no valor de R$ 114.979.648,28, totalizando R$ 208.312.516,01 para o exercício de 2003, que permanecem
contingenciado até novembro. [b]Os reflexos desse contingenciamento integral, certamente, serão sentidos nas negociações futuras, que tornar-se-ão mais demoradas,
difíceis e, provavelmente, mais onerosas, pela incerteza e constantes protelações impostas, muitas vezes de forma intempestiva, e pela ausência de prioridades claras e bem definidas, na área econômica governamental, quanto ao futuro financeiro de cada projeto negociado.[/
b]

Informo ainda a V. Exª que os recursos executados na ação 3128 (PMFFAB) foram aplicados da seguinte forma:
a. modernização da aviônica de vinte aeronaves C-130 (transporte pesado);
b. modernização dos Sistemas Hidráulico, Pneumático e de Estrutura de três aeronaves KC-137 (transporte pesado e reabastecimento em vôo);
c. instalação de motores em dezoito aeronaves C-95 (transporte leve e patrulhamento);
d. modernização estrutural de uma aeronave C-91 (transporte de passageiros e cargas leves); e
e. instalação de motores em seis aeronaves T-27 (treinamento avançado), totalizando quarenta e oito aeronaves modernizadas/disponibilizadas neste período"
No que diz respeito ao Projeto P-3BR, as atividades encontram-se paralisadas, aguardando autorização do governo para assinatura do contrato de modernização.


3122 (P) DESENVOLVIMENTO DO AM-X

Comentários:

Nacional - Comando da Aeronáutica - Comando da Aeronáutica (0001) Físico (0,8) Financeiro ( R$ 11.963.256)
Os recursos alocados ao Comando da Aeronáutica nas Fontes em apreço serão destinados ao início do Projeto de Modernização das aeronaves AM-X e a finalização das
atividades inerentes ao Programa AM-X, particularmente no que se refere ao desenvolvimento e produção do radar SCP-01 que equipará as aeronaves em questão.
Durante o exercício de 2003, os recursos previstos foram contigenciados, impedindo a colocação de novos contratos e resultando na necessidade de aditivar os
contratos em vigor.
Nacional - Fundo Aeronáutico - Fundo Aeronáutico (0001) Físico (0,5) Financeiro ( R$ 7.905.000)
As atividades executadas nessa Ação são partes integrantes da Fase de Desenvolvimento do Programa da Aeronave AM-X, iniciado em 1981. A meta física atingida em 2003 diz respeito ao desenvolvimento e à produção do Radar que equipará tais aviões e a atividades de gerenciamento do Programa. Devido ao contingenciamento e aos cortes orçamentários ocorridos no presente exercício, foi necessária a revisão do cronograma físico-financeiro de contratos existentes, ajustando-os às citadas condições.


Comentários? :evil:




Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceu: 65 vezes
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#4 Mensagem por Vinicius Pimenta » Dom Jun 26, 2005 8:31 pm

Excelentes informações, talharim! Concluimos que 2003 foi vergonhoso. E em 2004? Você teria o BGU 2004 para nos passar?




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#5 Mensagem por talharim » Dom Jun 26, 2005 8:50 pm

BGU 2003 (Uma parte dele) que diz respeito ao Ministério da Defesa e suas 3 forças:




http://www.presidencia.gov.br/cgu/bgu2003/VolumeI/ANEXO%20-%20MD.pdf




Sniper
Sênior
Sênior
Mensagens: 9654
Registrado em: Dom Fev 15, 2004 9:28 pm
Localização: Contagem - MG
Agradeceu: 1 vez
Agradeceram: 7 vezes
Contato:

#6 Mensagem por Sniper » Dom Jun 26, 2005 10:17 pm

É Lamentável!

Não vemos nem uma citação positivano BGU em nenhuma das 3 forças!

Ai quando morrem soldados a culpa é da corporação! Ainda restam dúvidas quanto a morte principalmente de 2 marinheiros no São Paulo :?:

Fatálidade ou pura negligência ( Sendo que o governo ja vinha sendo avisada da escacês de recursos alocados na manutenção dos meios) :?:

É revoltante a atual situação :!: :evil:

Interessante também o posicionamento da mídia de massa (leia Rede Globo ) não noticiar fatos tão gritantes! O povo deveria tomar parte deste tremendo descaso com as nossas FA's :!:

Eu mesmo que acompanho notícias diariamente sobre as FA's só fui saber da situação agora neste tópico! :shock:

Em fim, no Brasil os políticos só funcionam sobre pressão, existem duas maneiras de pressionar um governa para atender as necessidades de suas FA's: Uma é uma campanha envolvendo a mídia e o povo ( tendo em vista que as FA"s em si não podem se manifestar ) e a outra é a própria guerra :!:

Espero que a primeira opção seja posta em prática, pois se acordar-mos na 2ª será tarde demais :(

Abraços!




Imagem
Avatar do usuário
Paisano
Sênior
Sênior
Mensagens: 16163
Registrado em: Dom Mai 25, 2003 2:34 pm
Localização: Volta Redonda, RJ - Brasil
Agradeceu: 649 vezes
Agradeceram: 285 vezes
Contato:

#7 Mensagem por Paisano » Dom Jun 26, 2005 10:57 pm

Vocês perceberam que as palavras que mais aparecem nesse Balanço Geral da União são "contingenciado" e "contingenciamento"? :evil:




Editado pela última vez por Paisano em Seg Jun 27, 2005 3:23 pm, em um total de 1 vez.
Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceu: 65 vezes
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#8 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Jun 27, 2005 3:14 pm

O pior é que depois só sabem criticar. O que eu mais ouvi é que a FAB vacilou e não comprou os F-5 suíços (ou seja de quem for). Como se a FAB não quisesse. Ou que a FAB não comprou um bom lote do MAA-1. Aí está citado claramente que a FAB tinha intenção de compra mas não recebeu o dinheiro para tal.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#9 Mensagem por talharim » Seg Jun 27, 2005 9:17 pm

Estou retirando outro trecho agora do Balanço Geral da união do ano fiscal de 2001.

Esse trecho trata de um assunto que ainda não está completamente esclarecido...............A AQUISIÇÃO DE F-5s USADOS :evil:

- Projeto de Aquisição do F-5 E/F - A necessidade da aquisição de aeronaves F-5 F (biposto) foi detectada quando do início dos estudos da modernização dos F-5 BR, agravada pela existência de apenas 3 (três) aeronaves biposto no acervo da FAB. Essa quantidade é considerada insuficiente, levando-se em conta o longo prazo de utilização da frota de F-5 BR, planejado para estender-se, inicialmente, até o ano de 2015. As poucas ofertas existentes no mercado internacional só consideram viável a venda de aeronaves biposto, vinculada à compra obrigatória de determinado número de aeronaves monoposto. Trata-se, portanto, da aquisição e a necessária modernização de até 20 (vinte) aeronaves. Essas aeronaves serão modernizadas e padronizadas tal como o F-5 BR. Em 2001 foram recebidas pelo Comando da Aeronáutica 4 (quatro) propostas: uma da empresa Hanyha Corp. da Coréia do Sul (F-5 E/F); uma da Real Força Aérea da Arábia Saudita (F-5 E/F); uma da empresa norte-americana Tiger Century Aircraft – TCA (conversão de E para F); e uma da Força Aérea Suíça (F-5 E).


Esse texto gera uma outra grande dúvida: A FAB continua com intenções de utilizar os F-5s até 2015 apenas?

Por que isso? Os F-5s só aguentam até 2015? Ou então a FAB naquele ano ainda tinha esperanças de receber o seu FX e em 2015 adquirir um novo lote de caças?

Para mim a grande dúvida que fica é se os nossos F-5s teriam condições de operar até um longíquo 2020 como muitos vem dizendo por aí.......




Avatar do usuário
Lauro Melo
Sênior
Sênior
Mensagens: 3312
Registrado em: Qui Jun 24, 2004 10:36 pm
Localização: Rio de Janeiro - RJ
Contato:

#10 Mensagem por Lauro Melo » Ter Jun 28, 2005 9:05 am

Sanguinário talharim,

Parabéns pelo ótimo trabalho. Ótimas Considerações.


ABRAÇOS,




"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#11 Mensagem por talharim » Qui Jun 30, 2005 10:49 am

Mais 2 assuntos passados que venho ressucitar 8-]

Tirado também do Balanço Geral da União de 2001:

- Projeto de Aquisição do CL-X - Este projeto prevê a aquisição de aeronaves de transporte de
categoria leve, destinadas à substituição dos C-115 Búfalo, em fase final de utilização. Planeja-se a compra de um
lote de até 12 (doze) aeronaves. O Pedido de Oferta foi emitido em 31 de outubro de 2001. A Aeronáutica aguardará
até 31 de janeiro de 2002 as respostas das seguintes empresas concorrentes:

1. LMATTS – Lockheed Martin Alênia Tactical Transport System, (C-27);
2. EADS/CASA Military Transport Aircraft Division, (CASA 295);
3. AVIAEXPORT Public Limited Company (Rússia), (AN-32 e AN-74);
4. AVIA Fábrica Estatal de Kyiv – AVIANT (Ucrânia), (AN-32 e AN-74);
5. Companhia Estatal UKRSTPETSEKSPORT (Ucrânia), (AN-32 e AN-74); e
6. Representação Comercial da Rússia no Brasil ROSOBORONEXPORT (Rússia), (AN-32
e AN-74).
O recebimento da primeira aeronave está previsto para 2004.



Pra variar o programa está atrasado..........mas além disso fica também a confusão russa :roll: 4 Empresas apresentando exatamente os mesmos produtos.Concorreram entre si em vez de juntarem forças.

- Projeto de Aquisição do CH-X - O objetivo deste projeto é dotar a FAB de uma frota inicial de 4
(quatro) helicópteros de grande porte para o transporte dos radares móveis do SIVAM/SIPAM, apoio à Defesa Civil,
nos casos de calamidades públicas, combate a incêndios, transporte aéreo logístico, busca e salvamento de longa
distância e operações aéreas especiais, a serem conduzidas, prioritariamente, na Região Amazônica. As seguintes
empresas apresentaram-se como concorrentes ao projeto: Powerpack (Representante Sikorsky), Haegler
(Representante Boeing), Sobrahel (Representante EHI), Rosoboronexport (Rostvertol MI-26), Embaixada da
Ucrânia (Ukrspesexport MI-26) e Bae Systems (com proposta de CH-47 usados)
. As informações recebidas das
empresas foram encaminhadas ao Centro Tecnológico da Aeronáutica, em 31 de maio de 2001, onde estão sendo
analisadas em seus aspectos técnicos, em confronto com os requisitos estipulados pela FAB. Estima-se a emissão do Pedido de Oferta para janeiro de 2002.


Será que a FAB desistiu mesmo de adquirir alguns helis pesados?

Falows,




Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#12 Mensagem por talharim » Sex Jul 01, 2005 12:16 pm

Serviço de utilidade pública 8-]

Tirado do Diário Oficial da União de hoje:

<!ID767650-0> DECRETO No- 5.484, DE 30 DE JUNHO DE 2005
Aprova a Política de Defesa Nacional, e
dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição
que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,
D E C R E T A :
Art. 1o Fica aprovada a Política de Defesa Nacional anexa a
este Decreto.
Art. 2o Os órgãos e entidades da administração pública federal
deverão considerar, em seus planejamentos, ações que concorram
para fortalecer a Defesa Nacional.
Art. 3o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Brasília, 30 de junho de 2005; 184o da Independência e 117o
da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
José Alencar Gomes da Silva
Jorge Armando Felix

POLÍTICA DE DEFESA NACIONAL
INTRODUÇÃO
A Política de Defesa Nacional voltada, preponderantemente,
para ameaças externas, é o documento condicionante de mais alto
nível do planejamento de defesa e tem por finalidade estabelecer
objetivos e diretrizes para o preparo e o emprego da capacitação
nacional, com o envolvimento dos setores militar e civil, em todas as
esferas do Poder Nacional. O Ministério da Defesa coordena as ações
necessárias à Defesa Nacional.
Esta publicação é composta por uma parte política, que contempla
os conceitos, os ambientes internacional e nacional e os objetivos
da defesa. Outra parte, de estratégia, engloba as orientações e diretrizes.
A Política de Defesa Nacional, tema de interesse de todos os
segmentos da sociedade brasileira, tem como premissas os fundamentos,
objetivos e princípios dispostos na Constituição Federal e
encontra-se em consonância com as orientações governamentais e a
política externa do País, a qual se fundamenta na busca da solução
pacífica das controvérsias e no fortalecimento da paz e da segurança
internacionais.
Após um longo período sem que o Brasil participe de conflitos
que afetem diretamente o território nacional, a percepção das
ameaças está desvanecida para muitos brasileiros. Porém, é imprudente
imaginar que um país com o potencial do Brasil não tenha
disputas ou antagonismos ao buscar alcançar seus legítimos interesses.
Um dos propósitos da Política de Defesa Nacional é conscientizar
todos os segmentos da sociedade brasileira de que a defesa
da Nação é um dever de todos os brasileiros.
1. O ESTADO, A SEGURANÇA E A DEFESA
1.1 O Estado tem como pressupostos básicos o território, o
povo, leis e governo próprios e independência nas relações externas.
Ele detém o monopólio legítimo dos meios de coerção para fazer
valer a lei e a ordem, estabelecidas democraticamente, provendo-lhes,
também, a segurança.
1.2 Nos primórdios, a segurança era vista somente pelo ângulo
da confrontação entre Estados, ou seja, da necessidade básica de
defesa externa. À medida que as sociedades se desenvolveram, novas
exigências foram agregadas, além da ameaça de ataques externos.
1.3 Gradualmente, o conceito de segurança foi ampliado,
abrangendo os campos político, militar, econômico, social, ambiental
e outros. Entretanto, a defesa externa permanece como papel primordial
das Forças Armadas no âmbito interestatal.
As medidas que visam à segurança são de largo espectro,
envolvendo, além da defesa externa: defesa civil; segurança pública;
políticas econômicas, de saúde, educacionais, ambientais e outras
áreas, muitas das quais não são tratadas por meio dos instrumentos
político-militares.
Cabe considerar que a segurança pode ser enfocada a partir
do indivíduo, da sociedade e do Estado, do que resultam definições
com diferentes perspectivas.
A segurança, em linhas gerais, é a condição em que o Estado,
a sociedade ou os indivíduos não se sentem expostos a riscos ou
ameaças, enquanto que defesa é ação efetiva para se obter ou manter o grau de segurança desejado.

Especialistas convocados pela Organização das Nações Unidas
(ONU) em Tashkent, no ano de 1990, definiram a segurança
como “uma condição pela qual os Estados consideram que não existe
perigo de uma agressão militar, pressões políticas ou coerção econômica,
de maneira que podem dedicar-se livremente a seu próprio
desenvolvimento e progresso”.
1.4 Para efeito da Política de Defesa Nacional, são adotados
os seguintes conceitos:
I - Segurança é a condição que permite ao País a preservação
da soberania e da integridade territorial, a realização dos
seus interesses nacionais, livre de pressões e ameaças de qualquer
natureza, e a garantia aos cidadãos do exercício dos direitos e deveres
constitucionais;
II - Defesa Nacional é o conjunto de medidas e ações do
Estado, com ênfase na expressão militar, para a defesa do território,
da soberania e dos interesses nacionais contra ameaças preponderantemente externas, potenciais ou manifestas.



Vou resumir as partes que achei mais engraçadas,piada de mau gosto desse governo vagabundo do PT que está destruindo as nossas FAs.

7. DIRETRIZES
7.1 As políticas e ações definidas pelos diversos setores do
Estado brasileiro deverão contribuir para a consecução dos objetivos
da Defesa Nacional. Para alcançá-los, devem-se observar as seguintes
diretrizes estratégicas:
I - manter forças estratégicas em condições de emprego imediato,
para a solução de conflitos;
II - dispor de meios militares com capacidade de salvaguardar
as pessoas, os bens e os recursos brasileiros no exterior;
III - aperfeiçoar a capacidade de comando e controle e do
sistema de inteligência dos órgãos envolvidos na Defesa Nacional;
IV - incrementar a interoperabilidade entre as Forças Armadas,
ampliando o emprego combinado;
V - aprimorar a vigilância, o controle e a defesa das fronteiras,
das águas jurisdicionais e do espaço aéreo do Brasil;
VI - aumentar a presença militar nas áreas estratégicas do
Atlântico Sul e da Amazônia brasileira;
VII - garantir recursos suficientes e contínuos que proporcionem
condições efetivas de preparo e emprego das Forças Armadas
e demais órgãos envolvidos na Defesa Nacional, em consonância com
a estatura político-estratégica do País;
VIII - aperfeiçoar processos para o gerenciamento de crises
de natureza político-estratégica;
IX - implantar o Sistema Nacional de Mobilização e aprimorar
a logística militar;
X - proteger as linhas de comunicações marítimas de importância
vital para o País;
XI - dispor de estrutura capaz de contribuir para a prevenção
de atos terroristas e de conduzir operações de contraterrorismo;
XII - aperfeiçoar os dispositivos e procedimentos de segurança
que reduzam a vulnerabilidade dos sistemas relacionados à
Defesa Nacional contra ataques cibernéticos e, se for o caso, permitam
seu pronto restabelecimento;
XIII - fortalecer a infra-estrutura de valor estratégico para a Defesa
Nacional, prioritariamente a de transporte, energia e comunicações;
XIV - promover a interação das demais políticas governamentais
com a Política de Defesa Nacional;
XV - implementar ações para desenvolver e integrar a região
amazônica, com apoio da sociedade, visando, em especial, ao desenvolvimento
e à vivificação da faixa de fronteira;
XVI - incentivar a conscientização da sociedade para os
assuntos de Defesa Nacional;
XVII - estimular a pesquisa científica, o desenvolvimento
tecnológico e a capacidade de produção de materiais e serviços de
interesse para a defesa;
XVIII - intensificar o intercâmbio das Forças Armadas entre
si e com as universidades, instituições de pesquisa e indústrias, nas
áreas de interesse de defesa;
XIX - atuar para a manutenção de clima de paz e cooperação
nas áreas de fronteira;
XX - intensificar o intercâmbio com as Forças Armadas das
nações amigas, particularmente com as da América do Sul e as da
África, lindeiras ao Atlântico Sul;
XXI - contribuir ativamente para o fortalecimento, a expansão
e a consolidação da integração regional com ênfase no desenvolvimento
de base industrial de defesa;
XXII - participar ativamente nos processos de decisão do
destino da região Antártica;
XXIII - dispor de capacidade de projeção de poder, visando
à eventual participação em operações estabelecidas ou autorizadas
pelo Conselho de Segurança da ONU;
XXIV - criar novas parcerias com países que possam contribuir
para o desenvolvimento de tecnologias de interesse da defesa;
XXV - participar de missões de paz e ações humanitárias, de
acordo com os interesses nacionais; e
XXVI - participar crescentemente dos processos internacionais
relevantes de tomada de decisão, aprimorando e aumentando a capacidade de negociação do Brasil.



5. OBJETIVOS DA DEFESA NACIONAL
As relações internacionais são pautadas por complexo jogo
de atores, interesses e normas que estimulam ou limitam o poder e o
prestígio das Nações. Nesse contexto de múltiplas influências e de
interdependência, os países buscam realizar seus interesses nacionais,
podendo gerar associações ou conflitos de variadas intensidades.
Dessa forma, torna-se essencial estruturar a Defesa Nacional
de modo compatível com a estatura político-estratégica para preservar
a soberania e os interesses nacionais em compatibilidade com os
interesses da nossa região. Assim, da avaliação dos ambientes descritos,
emergem objetivos da Defesa Nacional:
I - a garantia da soberania, do patrimônio nacional e da
integridade territorial;
II - a defesa dos interesses nacionais e das pessoas, dos bens
e dos recursos brasileiros no exterior;
III - a contribuição para a preservação da coesão e unidade
nacionais;
IV - a promoção da estabilidade regional;
V - a contribuição para a manutenção da paz e da segurança
internacionais; e
VI - a projeção do Brasil no concerto das nações e sua maior inserção em processos decisórios internacionais.


6. ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS
6.1 A atuação do Estado brasileiro em relação à defesa tem como
fundamento a obrigação de contribuir para a elevação do nível de segurança
do País, tanto em tempo de paz, quanto em situação de conflito.
6.2 A vertente preventiva da Defesa Nacional reside na valorização
da ação diplomática como instrumento primeiro de solução
de conflitos e em postura estratégica baseada na existência de capacidade
militar com credibilidade, apta a gerar efeito dissuasório.
Baseia-se, para tanto, nos seguintes pressupostos básicos:
I - fronteiras e limites perfeitamente definidos e reconhecidos
internacionalmente;
II - estreito relacionamento com os países vizinhos e com a
comunidade internacional baseado na confiança e no respeito mútuos;
III - rejeição à guerra de conquista;
IV - busca da solução pacífica de controvérsias;
V - valorização dos foros multilaterais;
VI - existência de forças armadas modernas, balanceadas e
aprestadas; e
VII - capacidade de mobilização nacional.
6.3 A vertente reativa da defesa, no caso de ocorrer agressão ao
País, empregará todo o poder nacional, com ênfase na expressão militar,
exercendo o direito de legítima defesa previsto na Carta da ONU.
6.4 Em conflito de maior extensão, de forma coerente com sua
história e o cenário vislumbrado, o Brasil poderá participar de arranjo
de defesa coletiva autorizado pelo Conselho de Segurança da ONU.
6.5 No gerenciamento de crises internacionais de natureza
político-estratégica, o Governo determinará a articulação dos diversos
setores envolvidos. O emprego das Forças Armadas poderá ocorrer de
diferentes formas, de acordo com os interesses nacionais.
6.6 A expressão militar do País fundamenta-se na capacidade
das Forças Armadas e no potencial dos recursos nacionais mobilizáveis.
6.7 As Forças Armadas devem estar ajustadas à estatura político-
estratégica do País, considerando-se, dentre outros fatores, a dimensão
geográfica, a capacidade econômica e a população existente.
6.8 A ausência de litígios bélicos manifestos, a natureza
difusa das atuais ameaças e o elevado grau de incertezas, produto da
velocidade com que as mudanças ocorrem, exigem ênfase na atividade
de inteligência e na capacidade de pronta resposta das Forças
Armadas, às quais estão subjacentes características, tais como versatilidade,
interoperabilidade, sustentabilidade e mobilidade estratégica,
por meio de forças leves e flexíveis, aptas a atuarem de modo
combinado e a cumprirem diferentes tipos de missões.
6.9 O fortalecimento da capacitação do País no campo da
defesa é essencial e deve ser obtido com o envolvimento permanente
dos setores governamental, industrial e acadêmico, voltados à produção
científica e tecnológica e para a inovação. O desenvolvimento
da indústria de defesa, incluindo o domínio de tecnologias de uso
dual, é fundamental para alcançar o abastecimento seguro e previsível
de materiais e serviços de defesa.
6.10 A integração regional da indústria de defesa, a exemplo
do Mercosul, deve ser objeto de medidas que propiciem o desenvolvimento
mútuo, a ampliação dos mercados e a obtenção de autonomia
estratégica.
6.11 Além dos países e blocos tradicionalmente aliados, o Brasil
deverá buscar outras parcerias estratégicas, visando a ampliar as oportunidades
de intercâmbio e a geração de confiança na área de defesa.
6.12 Em virtude da importância estratégica e da riqueza que
abrigam, a Amazônia brasileira e o Atlântico Sul são áreas prioritárias
para a Defesa Nacional.
6.13 Para contrapor-se às ameaças à Amazônia, é imprescindível
executar uma série de ações estratégicas voltadas para o fortalecimento
da presença militar, efetiva ação do Estado no desenvolvimento
sócio-econômico e ampliação da cooperação com os países
vizinhos, visando à defesa das riquezas naturais e do meio ambiente.
6.14 No Atlântico Sul, é necessário que o País disponha de
meios com capacidade de exercer a vigilância e a defesa das águas
jurisdicionais brasileiras, bem como manter a segurança das linhas de
comunicações marítimas.
6.15 O Brasil precisa dispor de meios e capacidade de exercer
a vigilância, o controle e a defesa do seu espaço aéreo, aí incluídas
as áreas continental e marítima, bem como manter a segurança das linhas de navegação aéreas.
6.16 Com base na Constituição Federal e em prol da Defesa
Nacional, as Forças Armadas poderão ser empregadas contra ameaças
internas, visando à preservação do exercício da soberania do Estado e
à indissolubilidade da unidade federativa.
6.17 Para ampliar a projeção do País no concerto mundial e reafirmar
seu compromisso com a defesa da paz e com a cooperação entre os
povos, o Brasil deverá intensificar sua participação em ações humanitárias
e em missões de paz sob a égide de organismos multilaterais.
6.18 Com base na Constituição Federal e nos atos internacionais
ratificados, que repudiam e condenam o terrorismo, é imprescindível
que o País disponha de estrutura ágil, capaz de prevenir
ações terroristas e de conduzir operações de contraterrorismo.
6.19 Para minimizar os danos de possível ataque cibernético,
é essencial a busca permanente do aperfeiçoamento dos dispositivos
de segurança e a adoção de procedimentos que reduzam a vulnerabilidade
dos sistemas e permitam seu pronto restabelecimento.
6.20 O desenvolvimento de mentalidade de defesa no seio da
sociedade brasileira é fundamental para sensibilizá-la acerca da importância
das questões que envolvam ameaças à soberania, aos interesses
nacionais e à integridade territorial do País.
6.21 É prioritário assegurar a previsibilidade na alocação de
recursos, em quantidade suficiente, para permitir o preparo adequado
das Forças Armadas.
6.22 O emprego das Forças Armadas na garantia da lei e da
ordem não se insere no contexto deste documento e ocorre de acordo com legislação específica.



6.21 É prioritário assegurar a previsibilidade na alocação de
recursos, em quantidade suficiente, para permitir o preparo adequado
das Forças Armadas.


HAHAHAHAHAAHAHAHAH!!!!!!!!

6.14 No Atlântico Sul, é necessário que o País disponha de
meios com capacidade de exercer a vigilância e a defesa das águas
jurisdicionais brasileiras, bem como manter a segurança das linhas de
comunicações marítimas.
6.15 O Brasil precisa dispor de meios e capacidade de exercer
a vigilância, o controle e a defesa do seu espaço aéreo, aí incluídas
as áreas continental e marítima, bem como manter a segurança das linhas de navegação aéreas.


HAHAHAHAHAHAHAHA,essa é boa,puta demagogia desgraçada................




Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#13 Mensagem por talharim » Seg Jul 04, 2005 8:57 pm

Diário Oficial da união de hoje:

COMANDO DA MARINHA
GABINETE DO COMANDANTE
<!ID768379-0> PORTARIA Nº 156/MB, DE 30 DE JUNHO DE 2005
O COMANDANTE DA MARINHA, no uso das atribuições
que lhe confere o art. 1º, inciso VII, do Decreto nº 2.790, de 29 de
setembro de 1998, combinado com os art. 4º e 19, da Lei Complementar
nº 97, de 9 de junho de 1999, e de acordo com a Portaria
nº 780/SPEAI/MD, de 17 de junho de 2005, publicada no Diário
Oficial da União nº 118, de 22 de junho de 2005, Seção 2, página 9,
resolve:
Art.1º Designar os militares abaixo relacionados, para realizarem
a seguinte missão no exterior:
CC (FN) CLÁUDIO LOPES DE ARAUJO LEITE;
2º Ten (AFN) NATÃ DA SILVA SAMPAIO;
SO-FN-CT 70.1267.63 VIOLANTE DA SILVA;
SO-FN-CT 76.0032.64 FERNANDO CORREA DA SILVA;
SO-FN-EF 78.0032.61 EVALDO BARBATO;
SO-FN-CT 81.1349.67 JOSÉ BRITO MARTINS;
SO-FN-CT 82.0925.67 FRANCISCO DE ASSIS LIMA DA COSTA;
SO-FN-CT 80.0266.64 JOÃO BONFIM DE OLIVEIRA;
SO-FN-CT 82.0808.61 GILMAR COSTA DA SILVA;
1ºSG-FN-CT 85.7747.66 MAURO MARTINS RODRIGUES;
1ºSG-FN-CT 85.7750.29 MARCOS LIMA SERENADO;
1ºSG-FN-CT 85.0753.29 LUIS ROBERTO PEREIRA DINIZ;
1ºSG-FN-CT 85.2427.05 JOSINEI ASSIS DA SILVA SANTOS;
1ºSG-FN-CT 85.9141.18 JORGE LUÍS RODRIGUES DA SILVA;
1ºSG-FN-CT 79.0229.61 CELSO ALVES DA SILVA;
1ºSG-FN-CT 82.1080.64 ELIAS ARAUJO DE SOUZA;
1ºSG-FN-CT 85.9148.27 WILLIBALDO DECKER;
1ºSG-FN-CT 83.0553.63 EDMILSON DE SOUZA PEREIRA;
1ºSG-FN-CT 79.1726.61 VALDEMIR COSTA AZEVEDO;
1ºSG-FN-CT 85.2347.96FRANCISCO FLAVIO MOURA MOISES;
1ºSG-FN-CT 83.0800.66 LUIZ CLAUDIO DE OLIVEIRA;
1ºSG-FN-CT 85.9237.11 ODENIR MASSABI SEVERINO;
1ºSG-FN-CT 85.7889.02 FELISBERTO OLIVEIRA DE SOUZA;
1ºSG-FN-CT 83.0745.62 LUIZ CARLOS GOMES BARBOZA;
1ºSG-FN-CT 85.9104.73 GIANCARLOS COSTA DOLERON
BARRETO;
1ºSG-FN-CT 86.0185.74 VALDECI JACINTO BRAZ;
1ºSG-FN-CT 85.0745.78 RICARDO SILVA GOMES;
1ºSG-FN-CT 85.7753.21 JOSUE PEREIRA SILVA JUNIOR;
2ºSG-FN-CT 86.5424.19 EDNALDO DA SILVA FERNANDES;
2ºSG-FN-CT 86.9052.79 ARMANDO SANTOS DA SILVA;
2ºSG-FN-CT 86.3353.83 CLAUDIO DE LIMA BANDEIRA;
2ºSG-FN-CT 85.9143.98 FABIO LUIZ CAVALCANTI
PANDELO;
2ºSG-FN-CT 85.7720.11 JAIR ALMEIDA SANTOS;
2ºSG-FN-CT 86.1222.07 MARCELO CAVALCANTE ALVES
MARTINS;
2ºSG-FN-CT 86.4401.79 FABIO SACINELO DE ARAUJO
ANDRADE;
2ºSG-FN-CT 86.6062.39 MARCOS ANTONIO GOMES DE
SOUZA;
2ºSG-FN-CT 86.9071.58 ODEGAR DA SILVA FALCÃO FILHO;
2ºSG-FN-CT 86.6085.50 EDSON NUNES DA SILVA;
2ºSG-FN-CT 86.6684.71 ROGERIO MIGUEL MACHADO;
2ºSG-FN-CT 85.2404.01 CHARLES DIAS NASCIMENTO;
2ºSG-FN-CT 85.7743.67 SILVIO ALVES FRANCO;
2ºSG-FN-CT 86.2385.66 CELSO DA SILVA MONTEIRO;
2ºSG-FN-CT 86.0422.97 RUBENS DE ALMEIDA FRANCA;
2ºSG-FN-CT 86.8309.02 MARCELO FRANCISCO DE
OLIVEIRA;
2ºSG-FN-CT 86.3554.65 EDSON BATISTA PEREIRA;
2ºSG-FN-CT 86.9067.47 MARCELIO DAMAS;
3ºSG-FN-CN 82.1063.63 PAULO FERREIRA DA SILVA
JUNIOR;
3ºSG-FN-CT 87.1829.47 CHARLES MACEDO DE SÁ;
3ºSG-FN-CT 86.8295.64 MARCELO JORGE DOS SANTOS;
3ºSG-FN-CT 87.3374.61 PEDRO PAULO LIMA DE AZEVEDO;
3ºSG-FN-CT 86.4919.97 PAULO ROBERTO MOTTA DA SILVA;
3ºSG-FN-CT 79.1812.61 JOÃO BATISTA GOMES DE
SANTANA E SILVA;
3ºSG-FN-CT 79.1166.63 JOSÉ RIBAMAR GOMES FILHO;
3ºSG-FN-CT 83.0683.68 LUIS ROBERTO BARRETO
SANTOS;
3ºSG-FN-CT 87.2382.33 ROSINALDO ARAUJO LIMA;
3ºSG-FN-CT 87.1570.55 LUCIANO COUTINHO TEIXEIRA;
3ºSG-FN-CT 87.1852.45 RAMON CARREIRO ABREU;
3ºSG-FN-CT 86.9058.81 EVANDRO EMIDIO DA SILVA;
3ºSG-FN-CT 87.1827.42 ANDERSON SIQUEIRA DA SILVA;
3ºSG-FN-CT 87.1565.71 ERIC DA SILVA LEAO;
3ºSG-FN-CT 06.4154.82 ROBERTO FELIPE DA SILVA;
3ºSG-FN-CT 86.5446.41 ALCEBIADES SANTOS LUZ;
3ºSG-FN-CT 87.1584.77 MARCOS PAULO FONSECA DA CRUZ;
3ºSG-FN-CT 87.2343.35 GENIVAL FELICIANO DA SILVA;
3ºSG-FN-CT 86.9060.20 FRANKLIN CICERO DA COSTA
SOUZA;
3ºSG-FN-CT 85.0754.85 FABIO EDUARDO CABRAL COUTO;
3ºSG-FN-CT 85.7919.46 ENILDO MACEDO DA CHAGAS;
CB-FN-CT 97.0485.00 LEONARDO PINTO DIAS;
CB-FN-CT 97.0466.71 ALEXANDRE BARBOSA DE LEMOS;
CB-FN-CT 97.0478.99 FRANCISCO SILVELINO ALVES PIRES;
CB-FN-CT 98.1014.98 WESLEY CONCEIÇÃO DOS SANTOS
SILVA;
CB-FN-CT 97.1293.64 ALESSANDRO DA COSTA ZAPHIRO;
CB-FN-CT 96.0387.81 CRISTIANO FERREIRA DE MORAES;
CB-FN-CT 97.0473.68 CLAUDIO DA SILVA PONTES; e
CB-FN-CT 85.2611.90 ITAMAR DE SOUZA MELLO.
Missão - Participar dos treinamentos e do desfile militar em
comemoração ao Ano Brasil na França.
Local - Paris - França.
Período - de 5 a 15 de julho de 2005.
Art. 2º A referida missão é enquadrada como eventual, militar,
sem mudança de sede, sem dependentes e inferior a três meses,
de acordo com o art. 3º, inciso I, alínea c, inciso II, alínea b, art. 6º,
inciso V, e art. 11, da Lei nº 5.809, de 10 de outubro de 1972, art. 23,
§ 1º, inciso VI, do Decreto nº 71.733, de 18 de janeiro de 1973,
alterado pelo Decreto nº 3.790, de 18 de abril de 2001, e Decreto nº
3.643, de 26 de outubro de 2000.
Art. 3º Os deslocamentos previstos para a missão serão realizados
em aeronave militar.
Art. 4º Os militares farão jus à meia diária no período considerado.
Art. 5º Esta Portaria entra em vigor na presente data.
Almirante-de-Esquadra EUCLIDES DUNCAN
JANOT DE MATOS
Interino




Avatar do usuário
talharim
Sênior
Sênior
Mensagens: 9831
Registrado em: Sex Mai 07, 2004 11:40 pm
Localização: Santos-SP
Agradeceram: 212 vezes

#14 Mensagem por talharim » Seg Jul 04, 2005 9:04 pm

Tirado da sessão : "Como destruir as Forças Armadas Brasileiras em apenas 18 meses" :?

MINISTÉRIO DA DEFESA
A MINISTRA DE ESTADO CHEFE DA CASA CIVIL
DA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA, no uso de suas atribuições e
tendo em vista o disposto no art. 1o do Decreto no 4.734, de 11 de
junho de 2003, resolve
Nº 449 - N O M E A R
JOSÉ JAÉTIS ROSÁRIO, para exercer o cargo de Assessor Especial
do Instituto de Fomento e Coordenação Industrial do Comando da
Aeronáutica, código DAS 102.5.
DILMA ROUSSEFF



Isso é só o começo :?




Avatar do usuário
Vinicius Pimenta
Site Admin
Site Admin
Mensagens: 12007
Registrado em: Seg Fev 17, 2003 12:10 am
Localização: Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Agradeceu: 65 vezes
Agradeceram: 131 vezes
Contato:

#15 Mensagem por Vinicius Pimenta » Ter Jul 05, 2005 2:01 am

:?: Quem nomeia para um cargo subordinado ao Comando da Aeronáutica não deveria ser a própria? Ou então o Ministério da Defesa. No máximo o Presidente da República. O que a Ministra da Casa Civil está fazendo nomeando alguém? Minha nossa senhora.




Vinicius Pimenta

Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
Responder