Marinha Brasil - Guerra Eletrônica
Enviado: Ter Jun 21, 2005 12:07 pm
Marinha Brasil - Guerra Eletrônica
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O PIONEIRO CME ET/XLQ-1
Por volta de 1982, a MB reuniu um time de especialistas em GE para iniciar a construção de um CME autenticamente nacional. O primeiro exercício foi tentar colocar em plenas condições o antigo sistema CME ULQ-6 do CT Mariz e Barros, um antigo "Destroyer" americano da II GM da Classe "Gearing". O encarregado desse grupo foi o então capitão-tenente Eutiquio Calazans (atualmente capitão-de-mar-e-guerra da reserva), um especialista em microondas e entusiasta em Guerra Eletrônica. O autor tem orgulho de ter sido um de seus ajudantes nesse grupo.
Nessa época, a MB investiu na formação de pessoal para compor a sua equipe. Diversos profissionais foram enviados ou recrutados nas Universidades nacionais (PUC/RJ e USP em particular) e alguns dos seus oficiais mais experientes foram enviados para cursos de mestrado no exterior. Foram realizadas diversas visitas a fábricas e centros de pesquisa além de participações em simpósios e conferências de áreas afins.
Foram inseridos no antigo ULQ-6 novos módulos substituindo outros cujo reparo era impossível. Entre eles, um amplificador para a transmissão de sinais, uma memória de rádio-freqüência, ainda analógica, do tipo FML (Frequency Memory Loop) e uma nova IHM (Interface Homem-Máquina). O protótipo, chamado de ET/XLQ-1, foi instalado a bordo e operou com sucesso por muitos anos. Seus resultados positivos possibilitaram o prosseguimento dos trabalhos. Infelizmente, muito pouco resta do ET/XLQ-1. Meses depois, a equipe de GE se transferiu para o IPqM onde ainda permanece.
O CME ET/SLQ-1 (CME-1)
O passo seguinte foi projetar um CME novo, o que foi incentivado pela construção das Corvetas Classe "Inhaúma" no AMRJ e no estaleiro VEROLME. Nessa época, a equipe de GE era capitaneada pelo, então, Capitão-de-Fragata. Olavo Andrade, atualmente Vice-Almirante e Diretor do IPqM. Após cerca de cinco anos de trabalho intenso, em 1992, o CME ET/SLQ-1, ou somente por CME-1, estava pronto. Ele esta atualmente instalado em todas as Corvetas da Classe Inhaúma e em algumas das Fragatas Classe "Niterói" modernizadas. Até hoje, o CME-1 tem demonstrado uma operação consistente e os problemas, já esperados num primeiro projeto nacional, foram progressivamente abordados pela equipe do IPqM e solucionados caso a caso. Além disso, o CME-1 possui uma capacidade de bloqueio muito superior a do modelo importado que lhe serviu de inspiração.
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DESENVOLVIMENTOS DE GUERRA ELETRÔNICA NO BRASIL
OS PROJETOS DE GUERRA ELETRÔNICA NA
MARINHA DO BRASIL
O FOGUETE DE CHAFF NACIONAL E O LANÇADOR SLDM
No ano de 1982 a MB adquiriu o sistema lançador de chaff SHIELDS II para equipar as Corvetas Classe "Inhaúma". Porém, os foguetes de chaff para tais lançadores nunca foram encomendados. A equipe do Grupo de Armas do IPqM, a partir de uma pesquisa na área e com as especificações do SHIELDS desenvolveram um foguete nacional, pronto em 1986, capaz de ser lançado pelo SHIELDS II. Essa obra memorável de engenharia produziu sua primeira nuvem de chaff observada em 1989 no campo de provas da Marambaia no Rio de Janeiro. Muitos outros testes foram conduzidos posteriormente, incluindo alguns na Barreira do Inferno e na raia da Marinha inglesa em Pendine. Esses testes produziram dados valiosos que permitiram a equipe do IPqM refinar o foguete e incrementar os mecanismos de ejeção do chaff. Recentes comparações com foguetes similares estrangeiros, ainda oferecidos no mercado, mostraram que o desempenho do foguete nacional nada fica a dever.
Em meados da década de 90, a MB realizou o processo inverso e projetou um lançador de chaff adequado para o foguete nacional. O primeiro desses lançadores, denominado SLDM, foi instalado na Fragata Liberal em 2001, sendo bem sucedido nos testes de mar. O bom desempenho do SLDM contribuiu para a decisão da MB de coloca-lo em todas as demais Fragatas da Classe.
Adveio, então, a necessidade de avaliar o desempenho desses sistemas. Entretanto, é óbvio que testes reais acarretam riscos inaceitáveis. Contudo, a DSAM vislumbrou que o teste poderia ser feito empregando-se uma aeronave que simulasse a incidência de um míssil sobre um meio de superfície dotado de defesa por chaff. Tal empreendimento representa a tentativa de agregar em um único meio, parâmetros de velocidade, dimensões e tempo de reação semelhantes aos encontrados numa interação real. A operação se viabilizou quando veio a notícia dos trabalhos, conduzidos pela FAB, num radar experimental SCP-01 do AMX, cujas características são similares a um radar da cabeça de guiagem de um míssil superfície-superfície.
Desenvolvimento do Lançador SLDM
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O cenário dos testes foi idealizado de forma a saber se o radar da aeronave, ao aproximar-se de um navio, seria, ou não, despistado. O vínculo da DSAM com o DEPED, Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, órgão da FAB de direção setorial que coordena e supervisiona as atividades de pesquisa espacial do Comando da Aeronáutica, se estabeleceu através do seu Sub-Departamento de Desenvolvimento e Programas. A parceria foi efetivada com base no interesse mútuo de ambas instituições em testar seus equipamentos e sistemas. Enquanto a Marinha pretendia testar seus despistadores, a intenção da FAB era avaliar o radar SCP-01. O processo de planejamento da comissão teve ampla participação das duas Forças sob a coordenação do CF(EN) Silvio Fernando Bernardes Pinto (DSAM) e do Maj(Eng) Julio Hideo Shidara (GAC-Radar).
Os testes foram executados na área entre Rio de Janeiro e São Sebastião, numa comissão realizada em outubro de 2001. Nos dois primeiros dias, foram executados testes de medição de seção reta radar (SRR) de nuvens de chaff e de navios. Os procedimentos de avaliação da eficácia das nuvens de chaff foram realizados no terceiro dia. Nele, foram cumpridas todas as etapas previstas, a despeito da complexidade de coordenação e do sincronismo exigidos num teste envolvendo uma aeronave com velocidade elevada, e do tempo restrito na área do exercício. Ao término da comissão foram obtidos os seguintes benefícios: a) a validação do método para emprego em simulações que envolvam mísseis superfície-superfície; b) subsídios para futuros aperfeiçoamentos dos foguetes de chaff; e c) o fortalecimento da mentalidade de Guerra Eletrônica em operações conjuntas. Além disso, o evento mostrou que o aproveitamento de comissões operativas já programadas pode contribuir significativamente para a condução de experimentos tecnológicos, sem onerar o propósito do planejamento original.
Além disso, existem planos da MB adquirir equipamentos para equipar um raia de medição de Seção Reta Radar (SRR). Em paralelo a MB esta procurando desenvolver um "Software" de cálculo da SRR de alvos complexos e um outro para poder estimar as táticas de lançamento.
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NOVA GERAÇÃO: O MAGE ET/SLR-1 "DEFENSOR" E O CME ET/SLQ-2 (CME-2)
Em 1995, durante o processo de escolha do equipamento de MAGE do Submarino "Tikuna", o quinto da Classe "TUPI", chegou-se a conclusão de que a opção mais adequada seria adquirir o AR-900 produzido pela firma norte-americana ARGOSystems (atualmente EDO RSS). Um dos principais motivos dessa escolha foi que a referida firma se prontificou a trabalhar lado a lado com o IPqM e a firma brasileira ELEBRA para produzir no país uma nova linha de equipamentos da Guerra Eletrônica.
Foi necessária uma estratégia muito bem conduzida pela DSAM e pelo IPqM para varrer as incertezas que poderiam surgir nessa empreitada. Muitos cépticos, no início, questionaram a validade do trabalho e enfatizavam que o custos desses sistemas seria proibitivo, assim como seus prazos de fabricação. Contudo, o tempo mostrou que todos os argumentos daqueles que não acreditavam no projeto eram falaciosos.
Uma visão do MAGE ET/SLR-1 na Fragata Defensora (em homenagem
a qual se deve seu nome "Defensor") durante avaliações operacionais.
O MAGE "Defensor", o ET-SLR-1, mostrou, em recentes provas de mar, estar, ao menos, no mesmo nível de desempenho dos demais sistemas comerciais disponíveis no mercado. As vantagens quanto a manutenção e treinamento são óbvias pois todos os procedimentos de operação estão descritos em manuais em português, feitos sob medida para as necessidades da MB. Além disso, os tempos de reparo são sensivelmente menores pois o fabricante é nacional, mesmo em relação aos componentes importados. Apesar do bom trabalho, problemas internos da ELEBRA levaram a sua substituição pela empresa OMNYSYS, mas, felizmente, não houve qualquer quebra de continuidade. Hoje, o Defensor é considerado um dos orgulhos da MB. A intenção é padroniza-los e indica-los para equipar todos os novos meios da Marinha. Além dos equipamentos em si, a MB também desenvolveu o sistema Fênix, um banco de dados para prover os diversos MAGE da MB com bibliotecas de emissores adequadas.
Por outro lado, o CME ET/SLQ-2, chamado também de CME-2, foi terminado com sucesso em 2002. Suas respostas em testes de bancada e em raia aberta no IPqM foram excelentes. A partir de agora, ele deverá ser instalado provisoriamente num Navio onde sofrerá avaliações operativas por cerca de 1 ano. A partir dos resultados apresentados, ele estará pronto para ser colocado em Navios da Frota da Marinha do Brasil.
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O PIONEIRO CME ET/XLQ-1
Por volta de 1982, a MB reuniu um time de especialistas em GE para iniciar a construção de um CME autenticamente nacional. O primeiro exercício foi tentar colocar em plenas condições o antigo sistema CME ULQ-6 do CT Mariz e Barros, um antigo "Destroyer" americano da II GM da Classe "Gearing". O encarregado desse grupo foi o então capitão-tenente Eutiquio Calazans (atualmente capitão-de-mar-e-guerra da reserva), um especialista em microondas e entusiasta em Guerra Eletrônica. O autor tem orgulho de ter sido um de seus ajudantes nesse grupo.
Nessa época, a MB investiu na formação de pessoal para compor a sua equipe. Diversos profissionais foram enviados ou recrutados nas Universidades nacionais (PUC/RJ e USP em particular) e alguns dos seus oficiais mais experientes foram enviados para cursos de mestrado no exterior. Foram realizadas diversas visitas a fábricas e centros de pesquisa além de participações em simpósios e conferências de áreas afins.
Foram inseridos no antigo ULQ-6 novos módulos substituindo outros cujo reparo era impossível. Entre eles, um amplificador para a transmissão de sinais, uma memória de rádio-freqüência, ainda analógica, do tipo FML (Frequency Memory Loop) e uma nova IHM (Interface Homem-Máquina). O protótipo, chamado de ET/XLQ-1, foi instalado a bordo e operou com sucesso por muitos anos. Seus resultados positivos possibilitaram o prosseguimento dos trabalhos. Infelizmente, muito pouco resta do ET/XLQ-1. Meses depois, a equipe de GE se transferiu para o IPqM onde ainda permanece.
O CME ET/SLQ-1 (CME-1)
O passo seguinte foi projetar um CME novo, o que foi incentivado pela construção das Corvetas Classe "Inhaúma" no AMRJ e no estaleiro VEROLME. Nessa época, a equipe de GE era capitaneada pelo, então, Capitão-de-Fragata. Olavo Andrade, atualmente Vice-Almirante e Diretor do IPqM. Após cerca de cinco anos de trabalho intenso, em 1992, o CME ET/SLQ-1, ou somente por CME-1, estava pronto. Ele esta atualmente instalado em todas as Corvetas da Classe Inhaúma e em algumas das Fragatas Classe "Niterói" modernizadas. Até hoje, o CME-1 tem demonstrado uma operação consistente e os problemas, já esperados num primeiro projeto nacional, foram progressivamente abordados pela equipe do IPqM e solucionados caso a caso. Além disso, o CME-1 possui uma capacidade de bloqueio muito superior a do modelo importado que lhe serviu de inspiração.
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DESENVOLVIMENTOS DE GUERRA ELETRÔNICA NO BRASIL
OS PROJETOS DE GUERRA ELETRÔNICA NA
MARINHA DO BRASIL
O FOGUETE DE CHAFF NACIONAL E O LANÇADOR SLDM
No ano de 1982 a MB adquiriu o sistema lançador de chaff SHIELDS II para equipar as Corvetas Classe "Inhaúma". Porém, os foguetes de chaff para tais lançadores nunca foram encomendados. A equipe do Grupo de Armas do IPqM, a partir de uma pesquisa na área e com as especificações do SHIELDS desenvolveram um foguete nacional, pronto em 1986, capaz de ser lançado pelo SHIELDS II. Essa obra memorável de engenharia produziu sua primeira nuvem de chaff observada em 1989 no campo de provas da Marambaia no Rio de Janeiro. Muitos outros testes foram conduzidos posteriormente, incluindo alguns na Barreira do Inferno e na raia da Marinha inglesa em Pendine. Esses testes produziram dados valiosos que permitiram a equipe do IPqM refinar o foguete e incrementar os mecanismos de ejeção do chaff. Recentes comparações com foguetes similares estrangeiros, ainda oferecidos no mercado, mostraram que o desempenho do foguete nacional nada fica a dever.
Em meados da década de 90, a MB realizou o processo inverso e projetou um lançador de chaff adequado para o foguete nacional. O primeiro desses lançadores, denominado SLDM, foi instalado na Fragata Liberal em 2001, sendo bem sucedido nos testes de mar. O bom desempenho do SLDM contribuiu para a decisão da MB de coloca-lo em todas as demais Fragatas da Classe.
Adveio, então, a necessidade de avaliar o desempenho desses sistemas. Entretanto, é óbvio que testes reais acarretam riscos inaceitáveis. Contudo, a DSAM vislumbrou que o teste poderia ser feito empregando-se uma aeronave que simulasse a incidência de um míssil sobre um meio de superfície dotado de defesa por chaff. Tal empreendimento representa a tentativa de agregar em um único meio, parâmetros de velocidade, dimensões e tempo de reação semelhantes aos encontrados numa interação real. A operação se viabilizou quando veio a notícia dos trabalhos, conduzidos pela FAB, num radar experimental SCP-01 do AMX, cujas características são similares a um radar da cabeça de guiagem de um míssil superfície-superfície.
Desenvolvimento do Lançador SLDM
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O cenário dos testes foi idealizado de forma a saber se o radar da aeronave, ao aproximar-se de um navio, seria, ou não, despistado. O vínculo da DSAM com o DEPED, Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento, órgão da FAB de direção setorial que coordena e supervisiona as atividades de pesquisa espacial do Comando da Aeronáutica, se estabeleceu através do seu Sub-Departamento de Desenvolvimento e Programas. A parceria foi efetivada com base no interesse mútuo de ambas instituições em testar seus equipamentos e sistemas. Enquanto a Marinha pretendia testar seus despistadores, a intenção da FAB era avaliar o radar SCP-01. O processo de planejamento da comissão teve ampla participação das duas Forças sob a coordenação do CF(EN) Silvio Fernando Bernardes Pinto (DSAM) e do Maj(Eng) Julio Hideo Shidara (GAC-Radar).
Os testes foram executados na área entre Rio de Janeiro e São Sebastião, numa comissão realizada em outubro de 2001. Nos dois primeiros dias, foram executados testes de medição de seção reta radar (SRR) de nuvens de chaff e de navios. Os procedimentos de avaliação da eficácia das nuvens de chaff foram realizados no terceiro dia. Nele, foram cumpridas todas as etapas previstas, a despeito da complexidade de coordenação e do sincronismo exigidos num teste envolvendo uma aeronave com velocidade elevada, e do tempo restrito na área do exercício. Ao término da comissão foram obtidos os seguintes benefícios: a) a validação do método para emprego em simulações que envolvam mísseis superfície-superfície; b) subsídios para futuros aperfeiçoamentos dos foguetes de chaff; e c) o fortalecimento da mentalidade de Guerra Eletrônica em operações conjuntas. Além disso, o evento mostrou que o aproveitamento de comissões operativas já programadas pode contribuir significativamente para a condução de experimentos tecnológicos, sem onerar o propósito do planejamento original.
Além disso, existem planos da MB adquirir equipamentos para equipar um raia de medição de Seção Reta Radar (SRR). Em paralelo a MB esta procurando desenvolver um "Software" de cálculo da SRR de alvos complexos e um outro para poder estimar as táticas de lançamento.
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NOVA GERAÇÃO: O MAGE ET/SLR-1 "DEFENSOR" E O CME ET/SLQ-2 (CME-2)
Em 1995, durante o processo de escolha do equipamento de MAGE do Submarino "Tikuna", o quinto da Classe "TUPI", chegou-se a conclusão de que a opção mais adequada seria adquirir o AR-900 produzido pela firma norte-americana ARGOSystems (atualmente EDO RSS). Um dos principais motivos dessa escolha foi que a referida firma se prontificou a trabalhar lado a lado com o IPqM e a firma brasileira ELEBRA para produzir no país uma nova linha de equipamentos da Guerra Eletrônica.
Foi necessária uma estratégia muito bem conduzida pela DSAM e pelo IPqM para varrer as incertezas que poderiam surgir nessa empreitada. Muitos cépticos, no início, questionaram a validade do trabalho e enfatizavam que o custos desses sistemas seria proibitivo, assim como seus prazos de fabricação. Contudo, o tempo mostrou que todos os argumentos daqueles que não acreditavam no projeto eram falaciosos.
Uma visão do MAGE ET/SLR-1 na Fragata Defensora (em homenagem
a qual se deve seu nome "Defensor") durante avaliações operacionais.
O MAGE "Defensor", o ET-SLR-1, mostrou, em recentes provas de mar, estar, ao menos, no mesmo nível de desempenho dos demais sistemas comerciais disponíveis no mercado. As vantagens quanto a manutenção e treinamento são óbvias pois todos os procedimentos de operação estão descritos em manuais em português, feitos sob medida para as necessidades da MB. Além disso, os tempos de reparo são sensivelmente menores pois o fabricante é nacional, mesmo em relação aos componentes importados. Apesar do bom trabalho, problemas internos da ELEBRA levaram a sua substituição pela empresa OMNYSYS, mas, felizmente, não houve qualquer quebra de continuidade. Hoje, o Defensor é considerado um dos orgulhos da MB. A intenção é padroniza-los e indica-los para equipar todos os novos meios da Marinha. Além dos equipamentos em si, a MB também desenvolveu o sistema Fênix, um banco de dados para prover os diversos MAGE da MB com bibliotecas de emissores adequadas.
Por outro lado, o CME ET/SLQ-2, chamado também de CME-2, foi terminado com sucesso em 2002. Suas respostas em testes de bancada e em raia aberta no IPqM foram excelentes. A partir de agora, ele deverá ser instalado provisoriamente num Navio onde sofrerá avaliações operativas por cerca de 1 ano. A partir dos resultados apresentados, ele estará pronto para ser colocado em Navios da Frota da Marinha do Brasil.