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Egito vs Israel

Enviado: Sex Mai 20, 2005 12:16 am
por talharim
Deixando um pouco de lado esse monstruoso imbróglio que se passa na nossa querida FAB 8-] ..............(Meu deus imaginem se isso acontece também na vez do EB e MB :shock: ),

Vamos comentar um pouco mais sobre o "equilíbrio" militar no Oriente Médio.

Eu digo "equilíbrio" entre aspas porque enquanto Israel for apoiada militarmente pelos EUA nem se todos os países árabes juntos atacassem Israel venceriam...........

Mas apenas considerando a hipótese de um conflito entre um país X contra Israel lutando sozinho,quais seriam as chances de um país árabe sozinho vencer Israel ?

Temos que limitar nossas análises a apenas 3 países que possuem potencial militar para vencer um conflito armado convencional contra Israel.

São eles Egito,Arábia Saudita e Iran.

Os outros países árabes não vale a pena mencionar,apesar de estarem alguns muito bem armados (Emirados,Jordânia,Kuwait) principalmente por se tratarem de armamento estritamente defensivo.

Com relação ao Iran,já foi muito discutido no Fórum sobre a real capacidade militar desse país,possui de longe a maior população do Oriente Médio,possui FAs respeitáveis mas obsoletas no momento................com exceção da "chuva de mísseis" que poderiam lançar sobre Tel Aviv mais nada poderia ser feito para ferir Israel.

Com relação a Arábia Saudita,é um caso totalmente a parte.Possuem FAs muito modernas,mas possuem um fator limitador muito importante:São extremamente dependentes dos EUA e Reino Unido militarmente falando..................os sauditas também são criticados pela falta de profissionalismo de suas FAs,aliados a um corte repentino na cadeia logística fornecida pelos EUA e Reino Unido realmente não daria para saber até onde iriam num conflito contra Israel...

Por último o Egito,que considero o país mais capaz de fazer frente militar contra Israel,inclusive lutar uma guerra aberta 1 contra 1.Possuem um parque militar respeitável,possuem razoável dependência técnológica (inclusive em material militar ocidental),possuem uma interessante mix de armas orientais e ocidentais em seu arsenal...........população e economia capazes de suportar uma guerra de tempo e intensidade por vários meses....

Dados recentes sobre o inventário militar das FAs Egípcias:

Mísseis Balísticos:

SS-1 (Scud B/C) 24 lançadores 100 mísseis

Satélites

NILESAT-1/2 Satélite de comunicações

Pessoal:

450.000 militares na ativa das 3 forças + 254.000 reservistas de 1° classe.

Forças de segurança e paramilitares = 405.000

Exército:

Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams

835 Tanques M60 A3

600 Tanques M60 A1

500 Tanques T-62

500 Tanques T-55 (na reserva)

APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2

250 Blindados BMR-600

160 Blindados Fahd

600 YPR-765

220 BMP-1

180 V-150/V-300 comando

Reconhecimento
300 BRDM-2

675 BTR-40/152

Artilharia Auto-Propulsada
164 155mm M-109 A2

124 122mm SP122

MLRS
100 122mm BM-11

200 122mm Saqr 18/30/36/45

26 ER-MLRS

Radares Terrestres
6 AN-TPQ-36

2 AN-TPQ-37

Mísseis Anti-Tank
870 lançadores BGM-71 C/D/E TOW II

250 lançadores Milan

1400 lançadores AT-3 (Sagger)

200 lançadores Swingfire

540 lançadores TOW II A/B


Força Aérea

Aviação de caça
177 caças F-16 C/D

34 caças F-16 A/B (já modernizados para o padrão C/D)

18 caças Mirage 2000C

25 caças F-4E Phantom

150 caças F-7 Shenyang/MIG-21 MF (14 operacionais,os restantes em reserva)

59 caças Mirage-5 (6 convertidos para reconhecimento)

42 caças Alpha Jet/Alpha Jet MS-2

Transporte
6 Beechcraft 1900C

1 Boeing 707

24 C-130H/C-130H-30 Hércules

9 DHC-5D Buffalo

4 Gulfstream III/V

3 Mystére Falcon 20

Treinadores
48 L-59

30 L-29 Delfin

10 L-39 Albatros

54 Embraer EMB-312 Tucano

36 Al-Gumhuriya

Helicópteros
35 helicópteros de ataque AH-64A Apache

65 helicópteros de ataque SA-342 L/M Gazelle

19 Helicópteros de transporte pesado CH-47C/D Chinook

2 S-70A Blackhawk

25 Westland Commando MK.2

17 UH-12E Hiller

Helicópteros Navais
11 SH-2G Seasprite

9 SA-342L Gazelle

5 Westland Sea King MK 47

AEW-AWACS
3 E-2C Hawkeye (sendo modernizados para o padrão 2000)

2 E-2C Hawkeye 2000

ELINT/ASW
4 Beechcraft 1900C

UAVs/Mini UAVs
48 R4E-50 Skyeye

2 Camcopter UAV

50 324 Scarab

Mísseis AR-AR
AIM7-F/M Sparrow (550 mísseis)

AIM 9-L/P Sidewinder (1.100 mísseis)

R-550 Magic (número indefinido)

R-530D Super (número indefinido)

Mísseis AR-TERRA,Bombas guiadas
AGM-65 Maverick (1.100 mísseis)

AS-30L (número indefinido)

AGM-114 Hellfire (1.000 mísseis)

HOT (número indefinido)

GBU-15 (50 bombas)

GBU-12 (390 bombas)

Aviônicos
LANTIRN (30 unidades)

Mísseis TERRA-AR
MIM-23B Improved Hawk - 16 baterias

SA-2 (Guideline) - 40 baterias

SA-3 SP - 50 baterias

SA-3 (Goa) - 3 baterias (recentemente modernizados)

Crotale - 12 baterias

SA-6 (Kub) - 14 baterias (recentemente modernizados)

Sparrow - 18 baterias

MIM 72-A Chaparral - 80 lançadores

Avenger - 25 lançadores

SA-7 (Grail) - 2000 lançadores

Outros Radares/Sistemas de defesa aérea
18 Skyguard AD System

Canhão Anti-Aéreo 57mm 57x2 SP - 40 unidades

Canhão Anti-Aéreo 35mm Oerlikon-Buhrle 35x2GDF-002 - 36 unidades (parte integral do sistema Skyguard)

Canhão Anti-Aéreo 23mm ZSU 23X4 SP (Gun Dish) - 360 unidades

Canhão Anti-Aéreo 23mm ZU 23x2 - 117 unidades

Radar AN/TPS-59 (V)2 - 5 unidades (recentemente modernizados para o padrão (V)3)

Radar AN/TPS-59/M34 - 8 unidades (recentemente modernizados)

Radar AN/TPS-63 - 42 unidades

Radar P-15 Flat Face - (número indefinido)

Radar P-12 Spoon Rest - (número indefinido)

Radar TRS-2100 (Tiger-S) - 15 unidades

Marinha

Submarinos
4 Subs Classe Romeo - Armamento inclui Harpoon SSM,8x533mm torpedos e 28 minas.

Navios
2 Fragatas Leves classe El-Suez (Descubierta) - Armamento inclui 8xHarpoon SSMs,24xAspide SAMs,6x324mm torpedos.

2 Fragatas Classe Jianghu - Armamento inclui 4xHai Ying-II SSMs.

2 Fragatas Classe Damiat (Knox) - Armamento inclui 1 helicóptero Seasprite,8x Harpoon SSMs,1x20mm Phalanx,4x324mm torpedos.

4 Fragatas Classe Mubarak (Oliver Hazard Perry) - Armamento inclui 2 helicópteros Seasprite,4xHarpoon SSMs,36xStandard SAM,1x20mm Phalanx,6x324mm torpedos.

+ 103 navios diversos (lanchas patrulha,caça-minas,corvetas,apoio logístico,hovercrafts).


Falows,

Enviado: Sex Mai 20, 2005 10:42 am
por Jet Crash®
No caso de conflito com Israel, o Egito ainda estaria em desvantagem já que não possuí míssil BVR, seus armamentos são versões inferiores aos israelenses, vide Harpoon que não tem capacidade de atacar alvos em terra ao contrário dos mísseis israelenses.

O treinamento foi aperfeiçoado bastante em relação ao último conflito, mas ainda aquém do israelense.

Enviado: Sex Mai 20, 2005 10:58 am
por Rui Elias Maltez
Mas apenas considerando a hipótese de um conflito entre um país X contra Israel lutando sozinho,quais seriam as chances de um país árabe sozinho vencer Israel ?


Nenhuma.

A qualidade, mais que a quantidade é fundamental para a vantagem de Israel.

Para além de outras "forças ocultas", como os serviços de espionagem, mapeamento de bases militares, etc.

E para além da capacidade nuclear israelita que pode dissuadir um ataque de quem quer que seja.

Repare-se que ao nível de Marinha, o Egipto não está bem servido, com corvetas tipo Descubierta , semelhantes às nossas BdA, com fragatas Knox, já obsoletas e algumas velhas fragatas OHP.

E sem capacidade de projecção por mar, não possui LPD's ou LHD's.

A sua única hipótese seria um ataque terrestre, através do Sinai, antecipado por ataques aéreos (e para isso teria que neutralizar a capacidade aérea de Israel).

Não creio que o Egipto tivese grandes hipóteses de levar de vencida essa guerra.

Enviado: Sex Mai 20, 2005 7:50 pm
por Einsamkeit
Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams

835 Tanques M60 A3

600 Tanques M60 A1

500 Tanques T-62

500 Tanques T-55 (na reserva)

APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2

Nossa olha a quantidade de Blindados, so isso ja ganha do Eb em cavalaria, mais o Egito nunca atacaria Israel sozinho, atacaria em conjunto com Siria, Jordania, Libia, Argelia e Iran. Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.

Enviado: Sex Mai 20, 2005 10:00 pm
por Sniper
Einsamkeit escreveu:Tanques
600 Tanques M1A1 Abrams

835 Tanques M60 A3

600 Tanques M60 A1

500 Tanques T-62

500 Tanques T-55 (na reserva)

APCs/AFVs/IFVs
1280 Blindados M113 A2

Nossa olha a quantidade de Blindados, so isso ja ganha do Eb em cavalaria, mais o Egito nunca atacaria Israel sozinho, atacaria em conjunto com Siria, Jordania, Libia, Argelia e Iran. Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.


Não me assusta em se tratando de países árabes que são "macacos velhos"! :D

Eles sabem a importancia dos blindados, e provaram isso em várias guerras, principalmente contrao seu inimigo mortal : Israel! :twisted:

Enviado: Dom Mai 22, 2005 6:49 pm
por rodrigo
Os egípcios já tentaram duas vezes, com ajuda de outros países, superioridade numérica, igualdade tecnológica, apoio soviético explícito e não conseguiram. Como atualmente o Egito tem grande parte de seu material bélico de origem americana, um simples boicote já dificultaria um combate extenso. O problema provavelmente seria o mesmo de antes: a esmagadora superioridade aérea israelense.

Enviado: Dom Mai 22, 2005 10:33 pm
por VICTOR
Hoje, o Egito tem um índice de exportações para Israel e para os EUA via Israel que cresce a cada mês. Esse fator (o livre comércio trazendo a prosperidade) tende a ser um dos principais na manutenção da paz entre Egito e Israel. Há um artigo do Thomas L. Friedman no New Youk Times sobre isso, do começo do ano, mas a essa alturas ele já é pago.

Enviado: Seg Mai 23, 2005 10:50 am
por Guilherme
VICTOR escreveu:Hoje, o Egito tem um índice de exportações para Israel e para os EUA via Israel que cresce a cada mês. Esse fator (o livre comércio trazendo a prosperidade) tende a ser um dos principais na manutenção da paz entre Egito e Israel. Há um artigo do Thomas L. Friedman no New Youk Times sobre isso, do começo do ano, mas a essa alturas ele já é pago.


Com uma "googlada", talvez possas achar esse artigo em outro site.

Enviado: Seg Mai 23, 2005 11:19 pm
por VICTOR
Bem lembrado, obrigado! É um artigo excelente, vale a pena tê-lo em nossa database do Defesa Brasil (DB do DB)


The International Herald Tribune

New signs on the Arab street


Thomas L. Friedman - The New York Times

Monday, March 14, 2005

WASHINGTON From Baghdad to Beirut, the Middle East has seen a series of unprecedented popular demonstrations for democracy. There were, however, two street protests in December that got virtually no coverage, but were just as important, if not more. One took place in the Egyptian Nile Delta town of Mahalla and the other in the Suez Canal city of Ismailiya. Both of these raucous Egyptian demonstrations, which involved marches, strikes, denunciations of the government and appeals to Parliament, were triggered by President Hosni Mubarak's decision to sign the first substantial trade agreement with Israel since Camp David. That decision brought Egyptian workers from both areas into the streets. They were furious. They were enraged. Why?
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They were not included in the new trade deal with Israel.
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Now, that's a new Middle East. On Dec. 14, Egypt, Israel and the United States signed an accord setting up three Qualified Industrial Zones in Egypt. Any Egyptian company operating in one of these zones that imports from an Israeli company at least 11.7 percent of the parts, materials or services that go into the Egyptian company's final product can then export that finished product to the U.S. duty free.
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This is a big deal for Egypt, which, unlike Jordan and Israel, does not have a free-trade treaty with the United States. As part of the accord, the United States named Greater Cairo, Alexandria and Port Said the three Qualified Industrial Zones. It had to be limited to only three municipalities so that the United States would not be swamped with Egyptian exports - hence the protests from the two big Egyptian manufacturing centers that were left out.
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According to Rashid Mohamed Rashid, Egypt's impressive new minister of foreign trade, 397 Egyptian companies have already signed up to participate in the Qualified Industrial Zone program, most of them small and medium-size. Many of these Egyptian companies have already gone to Israel to forge deals with Israeli suppliers or started work with Israeli partners to identify export markets in the United States. Some Israeli companies are setting up shop in the Egyptian zones to provide services right on the spot.

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There are a lot of messages in this bottle. One is that if you create a real opportunity for Israeli and Egyptian businesses to interact profitably, not only will Egyptians ignore the protests of the old Nasserites who want to boycott Israel, they will seize the opportunity and protest mightily if they are kept out.
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Another message: This "Baghdad spring" will not blossom into sustainable democracy in any of these Arab states without a broader middle class and civil society institutions to support it. For too long, U.S. foreign policy was based on buying stability in the Arab world by supporting dictators, who destroyed the independent press, political parties, unions, real private sector and civil society - everything except the mosque. Iraq is the starkest example of this, which is why democratization there will take time.
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Looking at Eastern Europe on the eve of the fall of the Berlin Wall, said Emanuele Ottolenghi, a lecturer on the Middle East at Oxford, "we could have predicted which countries would have an easy transition to democracy and which ones not." Countries like Poland, Hungary, the Czech Republic and the Baltic states, which had a history of liberal institutions and free markets that had been suppressed by Communism, quickly flourished. Others farther east, which were starting from scratch - Bulgaria, Romania and the former Soviet republics - have struggled since the fall of the wall.
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:arrow: The same will be true in the Middle East, where democracy will not just spring up because autocrats fall down. It will arise only if these countries develop, among other things, export-oriented private sectors, which can be the foundation for a vibrant middle class that is not dependent upon the state for contracts and has a vital interest in an open economy, a free press and its own political parties. The development of such a private sector was crucial in democratizing Taiwan and South Korea.
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That is why, beyond Iraq, America's priorities should be to sign a free-trade agreement with Egypt - which would help foster an export-oriented private sector there just when Mubarak has signaled an end to 50 years of military rule - and get Syria out of Lebanon, which would free the dynamic private sector that already exists there, but has been stifled by Syria. Free Lebanon and free Egypt's economy and they will change the rest of the Middle East - for free.

http://www.orkut.com/Home.aspx?xid=7120833686121200724

Enviado: Ter Mai 24, 2005 11:54 am
por rodrigo
Obrigado pelo artigo, não só informa como dá esperança.

Enviado: Sáb Mai 28, 2005 1:38 pm
por nemesis
Nao vejo a arabia saudita ajudando nem os emirados porque sao satelites do eua na regiao.


eu fico imaginando os acordos que o egito deve ter assinado para comprar os f-16 e os abrams, provavelmente ele tambem deve ter virado um satelite dos eua na região. :wink:

Enviado: Dom Mai 29, 2005 1:36 pm
por César
O Egito mudou muito a sua política para com Israel desde os tempos de Nasser. Como já foi dito, ele tentou repetidas vezes atacar Israel com apoio de outros países árabes e da URSS. Na Guerra dos 6 dias a vantagem numérica era de 3 para 1, e mesmo assim perderam.

Hoje em dia os dois são aliados. O texto do Victor só vem atestar a maior interdependência entre as duas nações e as suas melhoras de qualidade de vida. Algo a ser comemorado, em ver que as picunhas do passado foram deixadas onde devem ficar, no passado.

Abraços

César

Enviado: Seg Mai 30, 2005 10:07 am
por Rui Elias Maltez
Nemesis:

O Egipto, desde o assassinado Saddat que passou a ser um país aliado dos EUA na região, juntamente com os estados do Golfo e a Jordânia.

Desde os acordos de Camp David entre Egipto e Israel, em que este aceitou sair do Sinai, em troca do reconhecimento do estado de Israel pelo Egipto, que este passou a ser um país pró-ocidental.

O único que se matém ainda à margem é a Síria, e para lá do Iraque ocupado, o Irão.

Enviado: Qui Jun 02, 2005 12:12 am
por nemesis
valeu rui :wink: