Fragatas Indianas "TALWAR"

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Fragatas Indianas "TALWAR"

#1 Mensagem por P44 » Qua Mar 30, 2005 10:43 am

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Bonitas, hein? São de concepção indiana, baseadas nas KRIVAK-III Russas...

:arrow: http://www.bharat-rakshak.com/NAVY/Talwar.html




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J.Ricardo
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#2 Mensagem por J.Ricardo » Qua Mar 30, 2005 3:48 pm

Defesanet 23 Junho 2004
Fragata de guerra indiana Tabar chega ao Brasil

A vinda de uma das mais modernas embarcações de guerra do mundo
é um marco diplomático entre os dois países


Brasil e Índia vivem, entre os dias 22 e 25 de junho, um momento marcante para o estreitamento do relacionamento entre as duas nações. Pela primeira vez, uma fragata de guerra indiana, a Tabar, aportará em território nacional. O navio é um dos mais modernos e completos do mundo e foi construído recentemente na Rússia. O gesto diplomático está sendo promovido pela Embaixada da Índia, e conta com o apoio da TATA Consultancy Services do Brasil, empresa de Tecnologia de Informação fruto da união entre a TATA Consultancy Services, indiana, e o Grupo TBA, brasileiro.

A vinda da fragata coincide com um momento em que o Palácio do Planalto tem dedicado especial atenção à integração e o intercâmbio econômico e cultural com os países orientais. Neste contexto, a Índia se destaca mundialmente no setor de Tecnologia da Informação, pois apresenta reconhecida capacidade de produção e exportação e já ocupa papel de destaque em mercados europeu e norte-americano.

Um exemplo das futuras parcerias que poderão ser estabelecidas com mais este gesto de aproximação, já é realidade. Em pouco mais de um ano de operação, a TATA Consultancy Services do Brasil conta com cerca de 200 profissionais que vivem diariamente um intenso intercâmbio técnico e cultural. As viagens para treinamento à Índia são constantes e a ampla transferência de conhecimentos, somada ao expressivo potencial dos profissionais brasileiros, já geraram resultados inéditos. Além do atendimento a clientes como Renault, Gol e Brasil Telecom, o Centro de Desenvolvimento de Software da empresa foi o primeiro do país a obter a mais alta certificação em TI do mundo: o CMM nível 5.

Fragata é uma das mais modernas do mundo.

A fragata de GurTabar, construída no estaleiro Baltic Shipyard, São Petersburgo (Rússia), é uma verdadeira fortaleza móvel, moderna e multi-funcional. Por esse motivo recebeu seu nome, que em português significa "Machado de Batalha". A embarcação possui armamentos de última geração, que são decisivos contra inimigos em batalha. Em seus movimentos ofensivos, seu arsenal oferece mísseis mar-mar de longo alcance, torpedos anti-submarino e mar-terra de longo alcance e armas de calibre 100 mm para alvos em terra e no mar. A grande capacidade de defesa do navio é demonstrada com seus sistemas de defesa SAM, dois versáteis e complexos mísseis de artilharia, sistemas portáteis do tipo IGLA-SAM, uma arma montada de artilharia de grande calibre, um lançador de foguetes anti-submarino, além de uma grande gama de armas, de todos os calibres.

Somado ao poderio bélico, a fragata conta também com alta tecnologia para cumprir suas missões. O navio é equipado com um completo esquema de computadores, um complexo de comunicações de ponta e uma sala de guerra eletrônica. A parte tecnológica da embarcação se completa com diversos sensores de alta tecnologia e sistemas de controle de última geração. A Tabar possui um radar aéreo de longo alcance, um radar de advertência combinado ar/ terra, radares de advertência de superfície, radares de controle de fogo, assim como sensores ASW, que compreendem sonares de última geração. Para agregar, analisar e disseminar as informações geradas por esses sensores, a Fragata Tabar é equipada com um software complexo e ágil, o Trebovanie-M, que facilita o processo rápido de tomada de decisões, por meio da exposição de todos os possíveis cenários táticos.

A Tabar opera com os helicópteros multi-uso Kamov-31 AEW e os Kamov-28 ASW, para todo o tipo de clima. A introdução do Kamov-31 na Marinha Indiana pela primeira vez e possibilita advertir prematuramente a ataques inimigos.Movido por quatro turbinas a gasolina, o navio tem uma autonomia de 4000 milhas náuticas, sendo uma das fragatas mais eficientes dentro de sua classe em termos de consumo de combustível. Desenhada primariamente para desempenhar o papel de "acompanhante de frota", a Tabar é capaz de operar independentemente como uma "fragata de advertência prévia" em vários graus, assim como pode também ser peça de táticas de ações terrestres em grupo ou unidade de ataque e rastreamento.

Nota : Material Divulgado pelo Grupo TBA


Dados da Classe TALWAR (KRIVAK III)

Tipo Navio Guided Missile Frigate, Type 1135.6

Navio e Datas do Comissionamento:
INS Talwar F40; Quilha - 10 Março 1999, Lançado - 12 Maio 2000, Comissionado - 18 Junho 2003.
INS Trishul F43; Quilha - 24 Set 1999, Lançado - 24 Nov 2000, Comissionado - 25 Junho 2003.
INS Tabar F44; Quilha - 26 Maio 2000, Lançado - 25 Maio 2001, Comissionado - 19 Abril 2004.

Baseado no projeto russo Project 1135.6, de meados dos anos 80. A Classe Talwar(Krivak III) é um navio totalmente novo. Foi praticamente o primeiro projeto novo após a dissolução da União Soviética. As extensas modificações e reprojetos necessários, além de montar uma nova estrutura logística geraram alguns atrasos no cronograma de produção. Uma das alterações foi a substituição de ligas leves por aço na estrutura do navio.

O navio também incorpora alterações de desenho na superestrutura, que lhe dá características 'stealth'. É o primeiro navio projetado na Rússia e também incorporado à Marinha Indiana com características 'stealth'.

Deslocamento: 3.620 tons - padrão
4.035 tons - carregado.

Dimensões: Comprimento - 124,8 metros.
Largura - 15,.2 metros.
Calado - 4,5 metres.

Propulsão: 2 Turbinas x DS-71( 9.000 SHP cada) para navegação de cruzeiro 2 x DT-59 (19.500SHP cada) para velocidade máxima



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#3 Mensagem por Vinicius Pimenta » Qua Mar 30, 2005 5:44 pm

Muito bonita mesmo.




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#4 Mensagem por VICTOR » Qua Mar 30, 2005 9:02 pm

Pois é, e eu nem tinha ficado sabendo que essa coisa suculenta tinha passado por aqui... :?




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#5 Mensagem por P44 » Sex Abr 01, 2005 5:36 am

VICTOR escreveu:Pois é, e eu nem tinha ficado sabendo que essa coisa suculenta tinha passado por aqui... :?


:? E ainda dizem que a India só produz sucata!

Trocava bem as OHPs por 2 destas belezas... :(




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#6 Mensagem por P44 » Sex Abr 01, 2005 5:59 am

PROJECT 15A BANGALORE CLASS

fonte: Bharat Rakshak

In May 2000, the government approved construction of three units of the Project 15A Bangalore Class destroyer. These vessels are a follow-on to the Type 15 Delhi Class destroyer and construction is expected to begin at Mazagon Dockyard Ltd. in 2005. The P15A destroyer will possess enhanced stealth features and land-attack capabilities and is expected to add a new dimension in naval warfare for the Indian Navy, along with the Talwar {Krivak III} Class destroyer and the 'new' Nilgiri {Project 17} Class frigate.

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A strategic cruise missile, designated PJ-10 (BrahMos), will arm these destroyers. Currently under development at DRDO (India) and NPO Mashinostroyeniya (Russia), technology from Russia's Yakhont ASCM will provide vital inputs in developing the missile. The first test flight of the BrahMos ASCM occurred on 12 June 2001 and a second test on 28 April 2002, both from fixed launchers. A third test was conducted on 12 February 2003, from INS Rajput - a destroyer. A fourth test was conducted on 29 October 2003, from a fixed launcher and a fifth test was conducted on 09 November 2003, from a mobile launcher. A sixth test was conducted on 23 November 2003 from INS Rajput and a seventh test was conducted on 13 June 2004, from a mobile land launcher. The eight and last test to date, was conducted on 03 November 2004 from INS Rajput. All test flights so far have proved to be quite successful in meeting the design paramaters. BrahMos has been derived from the names of rivers, Brahmaputra and Moskva (from which Moscow derives its name), and illustrates the joint Indian-Russian development of the missile.

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PROJECT 17
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Project Update: The Satpura - the second in the series - was launched at Mazagon DY, Mumbai on 04 June 2004.


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Future Commissions: Shivalik; Laid Down - 11 July 2001, Launched - 18 April 2003, Commissioning - 2005.
............................Satpura; Laid Down - 2002, Launched - 04 June 2004, Commissioning - September 2007.
............................Sahyadri; Laid Down - 2005, Launched - 2006/07, Commissioning - 2008/09.

Displacement: 4900 tons.

Dimensions: Length - 143 metres.
.................Beam - 16.9 metres.
.................Draught - 4.5 metres.
.................Moulded Depth - 9.2 metres.

Maximum Speed: 32 knots for GT operations. Maximum cruising speed of 22 knots on diesels.

Complement: 250 (incl. 25 officers)

The Project 17 (P17) standard frigate will be the Indian Navy's (IN) new stealthy multi-role surface combatant for the 21st century. The program calls for 12 units. Cabinet approval for this project was given in 1997, followed by a Letter of Intent (LoI) to the ship's builders, Mazagon Docks Limited (MDL) in February 1998. The IN formally ordered the first three units in early 1999. However, production commenced about two years later due to delays resulting from specification changes to the hull steel and protracted delivery schedule of the Russian-sourced D-40S steel along with the non-availability of design inputs from the Naval Design Bureau (NDB) for the weapons suite. Construction of the first P17 frigate commenced with plate cutting on 18 December 2000, the keel laid on 11 July 2001 and the launch on 18 April 2003. The other two units will then be delivered at regular intervals and subsequent units - twelve planned in all - will likely be built in progressively modified batches. The vessel adopts a compartmental-design and is planned to be built using 172 modules.

The P17 is an enlarged and modified version of the Russian P1135.6 Talwar {Krivak III} Class frigates. It was jointly designed by the NDB and Russia's Severnoye Project Design Bureau (Severnoye Proyektno-Konstruktorskoye Bjuro - SPKB), the designers of the P1135.6 frigate. SPKB has been a consulting partner to the IN for quite some time now and its design influence is clearly seen in the Type 15 Delhi Class destroyers and Type 25/25A Khukri / Kora Class corvettes. More recently, France's DCN International (DCNI) has been involved in this project as a consultant undertaking signature management studies amongst other things. CAE of Canada will act as the overall platform functional integrator, which is landmark since this is the first time a Western company has been put in charge of a vital IN project. So far, the program is more or less on schedule and it is understood that design work has already started on an improved version, the P17 Alpha (P17A).

In appearance and layout, the P17 is very similar to the Talwar Class frigate although the aft end is more like the Delhi Class destroyer. It is possible that the superstructure may yet be altered to resemble the Lafayette design depending upon DCNI's input. The P17 is approximately 143 meters long with a beam of 17 meters, a standard displacement of 4600 tons (5000+ tons full load) and a maximum speed of 30 knots. With respect to the P1135.6 design, the P17 is about 17 metres longer, 2 metres wider and displaces about a thousand tons more. Other important differences are in the propulsion system (CODOG vs. COGOG), number of embarked helicopters (two vs. one) and in the weapons and sensor suite. The ship will feature modular construction techniques using around 172 modules. This should, in theory, speed up the pace of construction considerably. The vessel's complement is estimated to number 257 (including 35 officers), which is a considerable improvement over present IN surface combatants of similar tonnage and results from the use of increased automation of many shipboard equipment and systems.

Signature Reduction

While it is does not feature extreme stealthy or low observable features like the Swedish Visby or even the French Lafayette, the P17 will have far more signature reducing features than has previously been the case on IN warships. Canada's Davis Engineering provided Infra-Red Suppression System (IRSS) design tools & training to the IN for the P17 ships and this will help the ships in having a lower IR (infra-red) signature. The Canadian IRSS is the most effective IR signature reduction device in service today. An Italian Radar Cross Section (RCS) prediction software may also have been used for this design. As is common practice, all machinery will be mounted on noise and vibration proof mounts to reduce acoustic and vibration signatures.

Propulsion & Machinery Systems

The vessel will feature a CODOG (COmbined Diesel Or Gas Turbine) propulsion plant featuring two General Electric LM 2500 IEC (Integrated Engine Controls) Marine Gas Turbines and two S.E.M.T. Pielstick 16 PA6 STC diesel engines driving two Controllable Pitch Propellers (CPP) through two Renk gearboxes. The CPP and associated shafting are being supplied by John Crane-LIPS (Netherlands) through their Indian partner, Goa Shipyard Limited (GSL). The LM2500 plant is rated at approximately 18,000 kW (24,000+ hp) and would be assembled by Hindustan Aeronautics Ltd (HAL). The Pielstick 16 PA6 STC is a sequentially turbo-charged 16 cylinder engine rated at a maximum power of 5700 kW (7600+ hp) at 1084 rpm while fulfilling strict requirements in terms of environmental conditions, ship attitude, shock, noise, vibrations and emissions. The order for the first three ship sets of two 16 PA6 STC engines was placed by MDL to the Pielstick Indian licensee, Kirloskar Oil Engines Ltd. (KOEL) at the beginning of 2000. The first two engines will be manufactured in France by S.E.M.T. Pielstick, while the subsequent engines will be manufactured in India by KOEL in their Nasik engine plant. Steering gear and stabilizers are supplied by Veljan Hydair.

Renk of Germany will supply the gearboxes through their Indian partner, Elecon. This is understood to be a breakthrough for Renk since the IN uses gearboxes from their competitor, MAAG. Designed to reduce the structure borne noise levels to evade sonar detection, this is the first gearbox built in India with such high accuracy and low structure borne noise. The revolutionary CODOG marine dual powered gearbox transmits 22.37 MW from gas turbine in combat mode and transmits 5.18 MW from diesel engine in cruising mode. All machinery will be mounted on noise and vibration proof mounts to reduce acoustic and vibration signatures. Each frigate will have four WCM 1000/5 DG sets (providing four megawatts of power) comprising Cummins KTA50G3 diesel engines and one Kirloskar AC generator (providing 1 MW of power), mounted in IACL supplied acoustic enclosures. These plants will be considerably more sophisticated than the Talwar Class and as in the Talwar Class, Wartsila supplies the diesel generator (DG) sets for the P17 frigates as well. Wartsila India Limited was awarded a contract by MDL for twelve 1 MW DG sets with enclosures for the three frigates. The scheduled delivery plan to MDL is as follows:

• 1st Shipset: 31 October 2002

• 2nd Shipset: 31 October 2003

• 3rd Shipset: 31 October 2004

The DG sets will be assembled at Wartsila Khopoli Plant. All the components of the DG sets are bought-out items. Engines are being procured from Cummins' Pune plant, alternators are from KEC Bangalore plant and acoustic enclosures are being procured from IAC Limited, U.K. Other peripherals are being procured from Wartsila Denmark. The integration, assembly and 'Factory Acceptance Test' will be done at Khopoli under Wartsila Denmark's supervision. The assembled sets then will be shipped to MDL. These DG units will be housed in special acoustic enclosures supplied by IAC Ltd. In addition to containing the noise emissions of the diesel generators sets, the enclosures have an exceptionally lightweight design and are fully able to withstand severe shock loadings - both essential features in a military environment. Rapid, all-round access to the diesel generators is another key requirement. IAC has therefore developed an ingenious new captive sliding assembly to support all of the enclosure's side wall panels, allowing them to be removed and stowed safely to one side in just a few seconds.

IAC worked closely with Wartsila (Denmark and India), the IN itself and MDL for this program. Switchboards for the machinery and electrical systems are being supplied by G.E. Power Controls in Bangalore. Larsen & Toubro Engineering provides the helicopter land grid for the vessel, which is a local derivative of the French Samahé helicopter handling system. In October 2001, CAE of Canada was awarded a contract by MDL and the IN to act as the overall platform functional integrator and supplier of the Integrated Machinery Control System (IMCS) for the three P17 Class frigates. CAE India and CAE Montreal will jointly manage this program jointly. One hopes that MDL will use this opportunity to acquire state-of-the-art technologies and methods and use them well for the next generation of warship designs.

The IMCS uses CAE's Integrated Platform Management System (IPMS) technology to monitor and control the platform machinery of a ship, including propulsion, electrical, damage control and auxiliary machinery and other systems. It also provides advanced automation for enhanced operational effectiveness and survivability of the ship. It also provides advanced functionality such as on-board training, equipment health monitoring and comprehensive automation for enhanced operational effectiveness and survivability of the ship. CAE's IPMS is the world's first and leading digital control system for naval ships. The state-of-the-art system represents a significant step for the IN. In the meanwhile, CAE has recently delivered an electronic Gas Turbine Controller to HAL to test the General Electric LM 2500 IEC Marine Gas Turbines.

The Battle Damage Control System (BDCS) is a functional part of the IPMS although the actual hardware may not quite be on a par with the latest Western warships. However, the Damage Control system will be much improved over current IN combatants. It is clear that considerable effort has been made to transfer technologies from foreign partners to Indian companies. However, one must take statements regarding the level of indigenization on board the P17 frigates with a grain of salt. The figure of 60 -70% of the ship as having indigenous components is usual. In any project of this magnitude, it is helpful to keep in mind that the process of indigenization is a gradual one and is certainly dependent on how one defines 'Indian made equipment'. If one were to adhere to the definition of indigenous equipment as 'designed & made in India', then very little of the equipment would qualify as such.

Armament

The weapon details are speculative and based on various reports and inputs. Unlike the Talwar Class, which will feature a 100mm A-190E gun, the main gun on the P17 will very likely be a 76mm Super Rapid Gun Mount (SRGM) made under license from OTO Melara of Italy. In the air defence role, a combination of missiles and guns will be used. For medium range anti-air coverage, a single 3S-90 launcher mount for the Kashmir SAM system with 24 missiles is employed. The Kashmir SAM system fires the 9M38M1 missile or the improved 9M38M2 missile. The 9M38M1, which is also known as the SA-N-7 by NATO or Shtil in Russian Navy service, is a navalised SA-11. The 9M38M2, which is also known as the SA-N-12 by NATO, is a navalised SA-17. The 9M38M1 missile is reported to have a range of 3.5 to 25 km, while the 9M38M2 has a range of 32 km or more. For anti-ship missiles, the maximum engagement range is reduced to 10 to 12 km. About six targets can be simultaneously engaged. The Kashmir missile is soon becoming the standard medium-ranged SAM in the IN.

For the CIWS (Close In Weapon System) role, the Kashtan Air Defence Gun/Missile System, comprising two mounts, will be fitted. These mounts will be on either side of the helicopter hangar. In addition, separate AK-630 Gatling gun mounts may also be used. Some reports also indicate the Israeli-made, vertically-launched, Barak SAM system may be used. This, however, is to yet to be confirmed from reliable sources. As with the Talwar Class, long range strike weapons will be carried in eight vertical launch cells for the Klub-N ASCM or the PJ-10 BrahMos ASCM. There are indications that the BrahMos is earmarked for the Project 15A Bangalore Class destroyers. For ASW, a single RBU-6000 launcher firing 90R missiles is employed. For launching torpedoes, either the Russian DTA-53-956 torpedo launchers or an Indian system would be used. Given the flexibility of the Klub system, it is entirely possible that 91RE2 ASW missile may be employed for anti-submarine operations. Two Naval HAL Dhruv or Sea King Mk.42B helicopters will be embarked for ASW and ASuW duties.

Sensors

The sensor suite is varied. The main air search and targeting radar for the SAM system is a foremast-mounted MR-760 Fregat M2EM 3-D air search radar that is employed in concert with the Kashmir SAM system. Fire control guidance and target illumination for the Kashmir SAM system is provided by three or four MR-90 Orekh (NATO: Front Dome) radars. Fire control for the 76mm SRGM is provided by the BEL Shikari (based on Contraves TMX tracker) mounted atop the bridge. Fire control radar for the SSMs will very likely be the BEL APARNA (Active and PAssive Radar for Navigation and Attack) or a Russian system ala the Talwar Class. The BEL APARNA is a local development of the Garpun-Bal FC radar. The BEL RAWL02 (Signaal LW08) antenna will be mounted on the main mast. The communication grid is built around a Gigabit Ethernet-based integrated ship borne data network, with a fibre optic cable backbone running through the vessel.

The sonar suite will very likely comprise BEL made derivatives of the HUMSA (Hull Mounted Sonar Array) and ATAS, which may be a derivative of the Thales Sintra towed array systems. Composite engineering defence contractor W & J Tod Limited of the United Kingdom secured a second major contract in 2004 from the Indian Navy to build keel-mounted sonar domes for the Project 17 frigates. This latest contract is a follow-up to the Shivalik contract awarded in January 2003. The company announced that it was awarded two separate contracts to build sonar domes, fairings and directing gear for the P17 frigates. The company is also working with the Indian Navy on feasibility programs for the development of future composite and stealth components.

Electronic warfare (EW) suites will be an evolution of the BEL Ajanta system comprising the usual mix of components and equipment from India, Israel, Italy and elsewhere. Navigation systems will very likely comprise the Decca Bridgemaster radar, the BEL RASHMI (Radar Aid for InSHore and Harbor Manoeuvring in I-band) or the BEL RANI (Radar Aid for Navigation in I-band) units. The Combat Management System (CMS) could be an evolution of the locally developed EMCCA or possibly French systems like TAVITAC or SENIT or a hybrid. It appears that DCNI would be the CMS integrator. A large portion of the communications system will be of Indian origin with equipment coming from BEL and elsewhere.

All in all, this is a very capable warship. It will be more than adequate to counter regional threats and to protect India's vital sea lanes. This project represents a very positive step for the Indian naval industry and one hopes that the Indian Navy will provide steady funding to keep the project on track without further delays.




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#7 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 01, 2005 7:12 am

Estou verdadeiramente espantado com a beleza e sobriedade, e simultâneamente o ar robsto dessas plataformas.

Um espanto que sejam resultado de um projecto datado dos anos 80, e que tenham sido construídas na Rússia.

Para mais uma classe nova que foi comissionada há muito pouco tempo.

Se a Rúsia controi fragatas destas para a Índia, o que a Rússia não poderá construir para si própria logo que as finanças o permitam e as necessidades futuras o obrigem? :wink:

Beleza e elegância, e uma bela classe de navios para um país em ascenção no contexto mundial.

Gostaria de saber junto dos colegas se estas plataformas terão capacidade e configuração para receberem sistemas dde armas ocidentais, do chamado "padrão NATO".

E já que estou a sonhar um pouco, que beleza para Portugal equipar-se com uma classe destas que tanto daria para escoltar o futuro NavPol, como para uso isolado.

Imagino Portugal com as 3 Meko-200, mais 3 fragatas deste tipo e as duas OHP que vierem. :roll:

Parabéns à Índia, que sabe comprar.




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#8 Mensagem por talharim » Sex Abr 01, 2005 12:03 pm

Essas fragatas unem o agradável ao útil: Bonitas e pesadamente armadas...

Pena que a cultura ocidental das nossas FAs nao permite a aquisiçao desses meios...




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#9 Mensagem por Rui Elias Maltez » Sex Abr 01, 2005 12:11 pm

Pena que a cultura ocidental das nossas FAs nao permite a aquisiçao desses meios...


Com "cacau", poderiam comprar 3 ou 4 LCF, e não ficariam mal servidos.

Mas também não sei quanto custaram cada uma dessas plataformas TABAR da Índia.

E quanto ao armamento?

Será que essas plataformas poderiam ser equipadas com sistemas ocidentais?




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#10 Mensagem por talharim » Sáb Abr 02, 2005 1:56 pm

Rui Elias Maltez escreveu:
Será que essas plataformas poderiam ser equipadas com sistemas ocidentais?


Mas aí é que está.......................com certeza a Rússia poderia produzir uma versao ocidentalizada dessa classe de fragatas,desde que algum país se proponha a financiar a empreitada.

Mas o "Plus" dos navios Russos,Chineses e Indianos é justamente o armamento carregado em seus navios.

Para que a MB vai querer uma Talwar armada com MM-40 Exocet e Bofors 40mm ? .Na minha opiniao é desperdiçar a excelente plataforma em questao.

O preconceito maior está em operar um barco com sistemas russos e armamento russo.Na verdade se trata de um pré-conceito.A MB conhece a capacidade das plataformas,mas reluta e demonstra desinteresse principalmente porque isso envolve mudança de cadeia logística e mudanças de doutrina.O que levaria muitos anos de trabalho e muiiiiito dinheiro.

Falows,




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#11 Mensagem por J.Ricardo » Qua Abr 13, 2005 3:43 pm

INS Tabar (F44) - Passa no Rio de Janeiro

Na sua viagem de entrega, saindo do porto de São Petersburg em direção ao seu futuro porto, Mumbai, na costa oeste da India, a fragata da Marinha Indiana visitou o Rio entre os dias 23 e 26 de junho.

Terceiro navio da classe Krivak III (Improved Project 1135.6), e orçada em aproximadamente US$280 milhões, a Tabar adiciona à tradicional família de fragatas russas Krivak uma série de modificações marcantes entre elas a superestrutura futurista, em aço, com paineis laterais inclinados e contornos "stealth", que reduzem marcadamente a sua assinatura de radar.

Os novos sonares tanto o de proa quanto o TAS são desenvolvimentos indianos.

Suas "irmãs" a Talwar (F40) e a Trishul (F43) já estão em operação desde o meio do ano passado. As Improved Krivak buscam ocupar o espaço criado com a aposentadoria das últimas Fragatas da Classe Leander e o ínicio das entregas das novas Fragatas Project 17 que são derivadadas diretas deste modelo, porém maiores e mais pesadas. Além das 20 fragatas previstas da Classe Project 17 a serem fabricadas exclusivamente nos estaleiros locais, a Marinha da Índia conta ainda com a opção contratual de adquirir mais três unidades iguais a Tabar.

Após um intervalo onde uma série de programas de reequipamento foi adiada por falta de recursos, recentemente um total de 23 de navios estão encomendados aos três estaleiros da India. Possivelmente, a indústria de navios de guerra na Índia é uma das mais ativas e completas do planeta, tendo construído, apenas nos últimos 30 anos, mais de 100 navios em três estaleiros. Nesta geração, o conteúdo local dos navios indianos alcançou o patamar de 80%, sem dúvida um resultado expressivo.

A Marinha Indiana opera um porta-Aviões , comprou um outro da Rússia e está fabricando um terceiro em seus estaleiros, se configurando como um possível parceiro para quando chegar a hora de se planejar o substituto do NAe São Paulo.

A viagem de entrega da Tabar a levou para um grande cruzeiro de mais de 17000 mn, passando por Roterdam, Lisboa, Trinidad Tobago, Geogetown na Guiana, Rio de Janeiro, seguindo para Cape Town na Africa do Sul, Ilhas Mauritius, Seichelles e finalmente Mumbai.

Mas não é só seu design que determina oi potencial da Tabar. Capaz de enfrentar ameças submersas, de superfície e aéreas com igual faciliudade todos os sensores e armamentos da fragata são operados de dentro do COC que permite ao comandante uma visão completa do cenário bélico fundindo todo um mar de informações digitais em terminais individuais, este tipo de integração é indispensável para se evitar erros trágicos como os que ocorreram nos USS Snark e no USS Vincennes. No primeiro caso o oficial não conseguiu compreender corretamente o lançamento de dois Exocet por dois Mirage F-1 iraquianos, causando a morte de 37 tripulantes no navio. Pouco mais de um ano depois, assustado com o caso anterior o comandante disparou mísseis SAM contra um Airbus da IranAir causando a morte de mais de 290 passageiros civis.

A integração de sistemas de origens diversas embora um processo caro e arriscado é o caminho escolhido pas Forças Armadas Indianas que buscam montar uma solução "best of breed" com elementos de orígem russa, européia , israelense e local. O Almirante Madanjit Singh Comandante em Chefe do Comando Naval Ocidental da Marinha Indiana, que acompanhava a Tabar na sua viagem, a maior competencia dos profissionais indianos está justamente na área de software e de sistemas de informações e de telecomunicações, habilidades cruciais para fazer a qualquer processo de integração funcionar, dentro do prazo e do orçamento alocado.

O Comandante da Tabar A G Thapliyal reforçou este conceito ao declarar que "A integração de sistemas heterogêneos é algo muito difícil, mas é peça-chave da nossa política de re-equipamento desde o programa Godavari do início da década de 80. Concluindo com: "Atualmente, mesmo após as inúmeras fusões no setor de material de defesa, nenhum único país é capaz de oferecer uma solução completa para atender a uma marinha como a da Índia. É cada vez mais indispensável o desenvolvimento de soluções sob medida".

Ao serem perguntados se uma possível aproximação no campo político com o Paquistão, seu arqui-rival regional, poderia causar uma redução no tamanho da força e no orçamento de defesa, o Almirante explicou que: "o objetivo da India atualmente era de se consolidar definitivamente como uma marinha de "Aguas Azuis", e que o Paquistão já não era mais o principal foco/preocupação geo-político da India neste momento." Complementando, o Embaixador da Índia no Brasil, Sr. Amitava Tripathi disse que a diplomacia indiana estava conseguindo ter sucesso em buscar resolveras as pendencias fronteiriças com a China por meios meramente pacíficos e que seria de se esperar que o mesmo possa vira a ocorrer com o Paquistão num futuro próximo. Sobre a recente aproximação política e militar entre o Brasil e a Índia nos últimos anos ele disse que durante a recente visita do Presidente Lula à Índia os dois países declararm publicamente o apoio mútuo as suas pretenções de se tornarem membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU caso seja tomada a decisão de aumentar o número de membros permanentes.

"Brasil e Índia são líderes naturais com grande impacto em suas respectivas regiões, principalmente pelo tamanho de suas populações, de suas economias e de sua participação efetiva em programas da ONU. Em termos geopolíticos enquanto o Brasil vive um ambiente de segurança regional mais favorável, a Índia tem uma vizinhança um tanto mais conturbada. O orçamento total de Defesa da Índia não é fixo mas tende a oscilar próximo dos 2,3% do PIB, percentualmente um valor pequeno.

A Índia está muito otimista em relação ao Memorandum of Understanding assinado com o Brasil e a Africa do Sul. Os três países contam com indústrias bélicas de porte considerável e apresentam inúmeras áreas de complementariedade nos seus produtos. Ainda porém não existe nenhum programa em andamento ligado a este acordo. Um sinal deste convergência seria a anunciada compra de cinco transportes VIP Legacy da Embraer pela Força Aérea Indiana, que também está muito interessada no potencial dos aviões de guerra eletronica derivados dos jatos ERJ-145 (AEW&C, MP e RS).

Um oficial graduado do navio declarou que ao contrário do quie se possa imaginar no ocidente ele preferia mil vezes entrar em combate com armamento russo do que com material semelhante ocidental, "são excessivamente frégeis e temperamentais. Fora é claro do fato que os fornecedores e países desenvolvidos usam e abusam das prerrogativas tecnológicas para pressionar politicamente países como a Índia.

O Embaixador Tripathi foi muito objetivo neste tema: "A expotação não é tudo! Comprar sistemas de defesa no ocidente é algo muito caro! Faz muito mais sentido produzir localmente e desenvolver a própria tecnologia. A troca de produtos e tecnologias entre países em desenvolvimento como mós é viável mesmo que isso signifique um pequeno afastamento de fornecedores tradicionais e reconhecidos das nossa indústrias aerospaciais e de defesa. Isso sem dúvida é uma decisão delicada em ambos os países"

Ao deixar a Baía de Guanabara a Tabar foi acompanhada pela fragata Bosísio F-48 que aproveitaria a presença do navio indiano para realizarem uma Passex ao largo da costa carioca. Sendo esta primeira interação operacional das duas marinhas, o Comandante Thapliyal disse que esperava que no próximo encontro seja possível a realização de exercícios mais profundos e realistas, uma vez que sem dúvida ambas forças podem ter muito a aprender uma com a outra. Para a completa realização do potencial a ser realizado entre as duas nações no campo de Defesa, sem dúvida está na hora dos dois países passarem a contar com adidos militares em suas respectivas embaixadas.




Editado pela última vez por J.Ricardo em Qui Abr 14, 2005 1:41 pm, em um total de 1 vez.
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#12 Mensagem por Luís Henrique » Qua Abr 13, 2005 5:43 pm

Rui Elias Maltez,
Mas também não sei quanto custaram cada uma dessas plataformas TABAR da Índia.


U$ 280 milhões cada.

E quanto ao armamento?


Excelente. Bom demais.

Será que essas plataformas poderiam ser equipadas com sistemas ocidentais?


Pra que :?:
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O Brasil bem que poderia fazer uma parceria com a Rússia para produzir estas fragatas aqui no Brasil....Ah se eu pudesse decidir. O problema é que o nosso governo não pensa nisso....

A China e a índia estão se transformando em potências econômicas e bélicas, e o nosso governo não enxerga que tecnologia bélica significa tecnologia civil, e consequentemente melhora na qualidade de vida, aumento de riquezas, etc.

Ou seja, invista na indústria bélica e o país cresce. É claro que não é só isso, mas vejam os exemplos.




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#13 Mensagem por Marechal-do-ar » Qua Abr 13, 2005 6:40 pm

A China e a Índia estão crescendo porque muitas empresas veêm no trabalho semi-escravo desses países uma forma de ter produtos baratos para exportação, eles ganham dinheiro as custas do povo e dessa forma podem investir em armas, no Brasil poderiamos crescer mais e investir mais em armas, mas nossos políticos estão pouco interessados no bem do país, querem apenas é o bem deles.




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#14 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Abr 14, 2005 1:13 pm

280 milhões de dólares cada?

Se assim for são mais baratas que os nossos futuros submarinos U-209 a entregar para o final da década.

Que pena Portugal não ter vontade, nem dinheiro (porque se vontade houvesse, o dinheiro aparecereia) para adquirir 3 fragatas novas ou pouco usadas nos mercados ocidentais, e assim dar um excelente complemento à actual classe Vasco da Gama.

Que pena. :cry:




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#15 Mensagem por FinkenHeinle » Qui Abr 14, 2005 4:33 pm

talharim escreveu:Para que a MB vai querer uma Talwar armada com MM-40 Exocet e Bofors 40mm ? .Na minha opiniao é desperdiçar a excelente plataforma em questao.

O preconceito maior está em operar um barco com sistemas russos e armamento russo.Na verdade se trata de um pré-conceito.A MB conhece a capacidade das plataformas,mas reluta e demonstra desinteresse principalmente porque isso envolve mudança de cadeia logística e mudanças de doutrina.O que levaria muitos anos de trabalho e muiiiiito dinheiro.

Falows,

Olá Talharim,


A questão gira em torno mais do ponto de vista logístico. Isso porque a doutrina ocidental de armamento anti-navio (Harpoon, Exocet, Sea Eagle, etc...) é voltada para mísseis multi-meios, que possam ser usados tanto em navios, quanto em submarinos, aviões, etc... Isso reduz a cauda logística. Por isso de adotar um único míssil, e por isso também a MB provavelmente vai permanecer usando o Exocet, futuramente na sua versão MM-40 Block III, que consegue equiparar-se em desempenho ao Harpoon, ao Sea Eagle e ao RBS-15.

Luís Henrique escreveu:O Brasil bem que poderia fazer uma parceria com a Rússia para produzir estas fragatas aqui no Brasil....Ah se eu pudesse decidir. O problema é que o nosso governo não pensa nisso....

A China e a índia estão se transformando em potências econômicas e bélicas, e o nosso governo não enxerga que tecnologia bélica significa tecnologia civil, e consequentemente melhora na qualidade de vida, aumento de riquezas, etc.

Ou seja, invista na indústria bélica e o país cresce. É claro que não é só isso, mas vejam os exemplos.

Luís,


E discordo, mais interessante seria construir aqui as La Fayette. Manter-se-ia uma logística de sucesso que a MB tem, constituiria importante oportunidade para manter o desenvolvimento de Eletrônica Embarcada que a MB muito bem fez. Além disso, a La Fayette é uma excelente plataforma.

Ficaria apenas na dependência de melhor conjunto de artilharia de tupo. A La Fayette tem 1x100mm e 2x20mm. Creio que o ideal poderia ser 1x57 ou 76mm, mais 2x40mm, os mesmos usados nas Niterói. Assim, teríamos CIWS mais adequados, mesmo abandonando o conceito de um armamento principal destinado à alvejar alvos terrestres, como é o caso do Vickers 4,5'.




Atte.
André R. Finken Heinle

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