Fragatas MEKO200- Actualidade e Futuro
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Fragatas MEKO200- Actualidade e Futuro
Variações das Fragatas do tipo MEKO 200 no Mundo
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Triste sina ter nascido português
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"Proposta" de UP-GRADE Das VASCO DA GAMA
ALTERAÇÕES:
-Sea Sparrow em VLS
-2ª CIWS PHALANX em frente da ponte de comando
-Peça 100mm substítuida pela versão que equipa as Meko Turcas (127mm)
Opiniões, Comentários?
ALTERAÇÕES:
-Sea Sparrow em VLS
-2ª CIWS PHALANX em frente da ponte de comando
-Peça 100mm substítuida pela versão que equipa as Meko Turcas (127mm)
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Editado pela última vez por P44 em Qui Fev 03, 2005 1:06 pm, em um total de 1 vez.
Triste sina ter nascido português
- Rui Elias Maltez
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Julgo que o JLRC subscreveria essa sua proposta.
Mas como disse, não sei se up-grade de media-idade das nossas Meko terá isso em conta.
Se tiver, aplaudo com entusiasmo.
Se não podemos ter fragatas com sistemas defensivo AEGIS, pelo menos que os mísseis sejam disparados a partir de VLS.
Qunato à peça à proa, acho que o JLRC disse que na altura da vinda das Meko-200, a opção por peças peças de 100 mm foi para haver uniformidade com as João Belo e com as corvetas.
Agora que iremos deixar de operar com as Reviére e com as corvetas, acho que seria vantajoso apostar na peça de 127mm semlhantes às de outras marinhas.
Mas como disse, não sei se up-grade de media-idade das nossas Meko terá isso em conta.
Se tiver, aplaudo com entusiasmo.
Se não podemos ter fragatas com sistemas defensivo AEGIS, pelo menos que os mísseis sejam disparados a partir de VLS.
Qunato à peça à proa, acho que o JLRC disse que na altura da vinda das Meko-200, a opção por peças peças de 100 mm foi para haver uniformidade com as João Belo e com as corvetas.
Agora que iremos deixar de operar com as Reviére e com as corvetas, acho que seria vantajoso apostar na peça de 127mm semlhantes às de outras marinhas.
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Veremos o que o compadre "VCR" JLRC tem então a dizer...
Eu não estou a ver muitas mais hipóteses...a zona dos Harpoon não é "contentorizada", os lançadores estão pura e simplesmente fixados na estrutura...
Também não sei se o "contentor" á frente da ponte pode comportar um VLS, ou apenas um CIWS...
Senão poderia pensar-se em montar 2 VLS , a vante e a ré...
o problema de só ter um CIWS é que não cobre toda a área circundante do navio...daí os gregos e os turcos terem um montado a vante...no caso das nossas VdG existe um "angulo morto" por onde um missil pode "mover-se" sem que o CIWS possa fazer nada ( a não ser que derrube os mastros e destrua as chaminés primeiro...)
Eu não estou a ver muitas mais hipóteses...a zona dos Harpoon não é "contentorizada", os lançadores estão pura e simplesmente fixados na estrutura...
Também não sei se o "contentor" á frente da ponte pode comportar um VLS, ou apenas um CIWS...
Senão poderia pensar-se em montar 2 VLS , a vante e a ré...
o problema de só ter um CIWS é que não cobre toda a área circundante do navio...daí os gregos e os turcos terem um montado a vante...no caso das nossas VdG existe um "angulo morto" por onde um missil pode "mover-se" sem que o CIWS possa fazer nada ( a não ser que derrube os mastros e destrua as chaminés primeiro...)
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Acho que havia um plano da Austrália para modificar o Mk-13 , colocando um VLS, e entre o VLS e a ponte, 2 lançadores quadruplos Harpoon, á semelhança das fragatas inglesas Iron Duke...mas acho que foi abandonado...
JLRC onde andas???? rais parta o homi quando é preciso nunca aparece...
JLRC onde andas???? rais parta o homi quando é preciso nunca aparece...
Triste sina ter nascido português
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Um futuro upgrade das VdG é, mais do que desejável, absolutamente necessário... Isto se quisermos continuar a ter forças navais relevantes.
Quanto aos contornos desse mesmo upgrade, tudo depende do que se quiser investir. As MEKO 200 são uma plataforma flexível e que ainda tem uns anos razoáveis de vida, por isso o investimento não seria desperdiçado.
Em relação ao radar, seria desejável expandir a capacidade actualmente existente. Não se justificam, nem existem verbas, para radares como o SPY-1D ou o APAR (que para além do mais, poderiam implicar mudanças estruturais para garantir a estabilidade). No entanto, o SPY-1F (escolhido para as F-310), ou o SEAPAR já poderiam estar mais de acordo com as capacidades orçamentais portuguesas.
Para aproveitar o upgrade, dever-se-ia proceder à substituição dos Sea Sparrow pelos ESSM, lançados a partir de um lançador vertical Mk41.
Creio que estes dois melhoramentos aumentariam bastante a capacidade das VdG, e não fariam grande sentido um sem o outro (ou seja, instalar só o VLS, ou só um novo radar).
Duvido que haja dinheiro para mais (se é que há dinheiro sequer para isto... ) mas, de qualquer modo, posso deixar aqui uma "wish list"...
No campo da defesa de ponto, não me parece que a melhor opção fosse instalar mais um Phalanx. Posso estar enganado, mas desconfio um pouco das capacidades deste sistema contra mísseis anti-navio mais recentes. Creio que seria mais interessante a instalação do RAM ou mesmo, se houvesse espaço para isso à vante, do VL Mica. As actuais peças Phalanx seriam colocadas no NAVPOL e/ou nos NPO2000.
Para mísseis anti-navio, creio que os Harpoon chegam para as actuais necessidades. Quanto muito, poderíamos aumentar as reservas de guerra, ou adquirir alguns mísseis das versões mais recentes (se os EUA as disponibilizarem). A mudança para algo como o RBS15 Mk3 ou o NSM seria muito interessante, mas financeiramente incomportável e pouco realista, face às ameaças previstas.
Finalmente, em relação à peça de 100mm, não me parece que a sua mudança para 127mm seja uma prioridade. Por um lado, devemos ter um stock razoável de obuses de 100mm. Por outro, as OHP virão equipadas com uma peça de 76mm que provavelmente não será mudada, logo continuaríamos de qualquer modo com uma dupla cadeia logística.
Creio que ouvi falar ainda (já não me lembro em que fórum) da possibilidade de melhoramentos ao nível do sonar, talvez com a compra de um "towed array", mas devo dizer que desta área não percebo quase nada, por isso não me pronuncio...
Quanto aos contornos desse mesmo upgrade, tudo depende do que se quiser investir. As MEKO 200 são uma plataforma flexível e que ainda tem uns anos razoáveis de vida, por isso o investimento não seria desperdiçado.
Em relação ao radar, seria desejável expandir a capacidade actualmente existente. Não se justificam, nem existem verbas, para radares como o SPY-1D ou o APAR (que para além do mais, poderiam implicar mudanças estruturais para garantir a estabilidade). No entanto, o SPY-1F (escolhido para as F-310), ou o SEAPAR já poderiam estar mais de acordo com as capacidades orçamentais portuguesas.
Para aproveitar o upgrade, dever-se-ia proceder à substituição dos Sea Sparrow pelos ESSM, lançados a partir de um lançador vertical Mk41.
Creio que estes dois melhoramentos aumentariam bastante a capacidade das VdG, e não fariam grande sentido um sem o outro (ou seja, instalar só o VLS, ou só um novo radar).
Duvido que haja dinheiro para mais (se é que há dinheiro sequer para isto... ) mas, de qualquer modo, posso deixar aqui uma "wish list"...
No campo da defesa de ponto, não me parece que a melhor opção fosse instalar mais um Phalanx. Posso estar enganado, mas desconfio um pouco das capacidades deste sistema contra mísseis anti-navio mais recentes. Creio que seria mais interessante a instalação do RAM ou mesmo, se houvesse espaço para isso à vante, do VL Mica. As actuais peças Phalanx seriam colocadas no NAVPOL e/ou nos NPO2000.
Para mísseis anti-navio, creio que os Harpoon chegam para as actuais necessidades. Quanto muito, poderíamos aumentar as reservas de guerra, ou adquirir alguns mísseis das versões mais recentes (se os EUA as disponibilizarem). A mudança para algo como o RBS15 Mk3 ou o NSM seria muito interessante, mas financeiramente incomportável e pouco realista, face às ameaças previstas.
Finalmente, em relação à peça de 100mm, não me parece que a sua mudança para 127mm seja uma prioridade. Por um lado, devemos ter um stock razoável de obuses de 100mm. Por outro, as OHP virão equipadas com uma peça de 76mm que provavelmente não será mudada, logo continuaríamos de qualquer modo com uma dupla cadeia logística.
Creio que ouvi falar ainda (já não me lembro em que fórum) da possibilidade de melhoramentos ao nível do sonar, talvez com a compra de um "towed array", mas devo dizer que desta área não percebo quase nada, por isso não me pronuncio...
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Rui Elias Maltez escreveu:Se não for possível estruturalmente montar os VLS na ré das Meko (porque poderia prejudicar a operação dos helis), seria possível montá-los nas OHP que virão quando Deus quiser?
Sempre ficariamos com duas fragatas (ou 3) com essa capacidade.
Boa noite pessoal
Vamos aos factos que se faz tarde. É óbvio que subescrevo a proposta do p44, o MdD é que não. Só uma ressalva, montar um VLS Mk 41 mod 3 (16 células de lançamento vertical) para lançar os mísseis Sea Sparrow actuais, não me parece que seja a melhor solução. O ideal seria substutuir os Sea Sparrow pelos ESSM. Quando digo que o MdD não o subscreve na totalidade é porque o que está previsto é a montagem do VLS (espero que seja o Mk 41 e não o Mk 48) e do 2º Phalanx. Não está prevista a substituição da peça de vante de 100 por uma de 127. Julgo que também está prevista uma modernização dos radares e da electrónica no geral.
Quanto à pergunta do Rui, não julgo possível montar um VLS à vante mas somente um Phalanx. Eu até preferia montar 2 sistemas RAM, um à vante, no lugar do 2º Phalanx e o outro no lugar do actual Phalanx. O VLS é montado no lugar onde agora está o sistema Sea Sparrow Mk 29. Não se esqueçam que por baixo do sistema lançador estão armazenados 8 mísseis.
Cumpts
PS : Não respondi mais cedo porque estive no outro Forum a responder às provocações do Anti-Ciclone dos Açores.
- Rui Elias Maltez
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O JLRC e o JNSA concordam pelo menos num ponto:
Substituir os Sea-Sparrow pelos ESSM.
Outra questão:
Quanto à montagem de um sistema AEGIS nas 2 OHP: isso seria exequível tecnicamente (custos financeiros à parte)?
Relativamente às peças à vante das fragatas, reconheço que não tenho grande opinião formada sobre esse questão.
Substituir os Sea-Sparrow pelos ESSM.
Outra questão:
Quanto à montagem de um sistema AEGIS nas 2 OHP: isso seria exequível tecnicamente (custos financeiros à parte)?
Relativamente às peças à vante das fragatas, reconheço que não tenho grande opinião formada sobre esse questão.
Olá pessoal 8) 8)
Estou a ver que a comunidade portuguesa por aqui é bastante grande 8)8)
Porque será ?
Acho que fui eu há uns tempos no FD, quando perguntei se as nossas VdG usavam-no. É um equipamento caro, mas cada vez mias importante ( a maior parte dos navios mais recentes, principalmente os ASW, usam um).
Qual o problema do Mk48 (aquele VLS mais pequeno, usado por exemplo nas Karel Dorman) ? Deve ser mais leve, logo mais fácil de instalar nas VdG. Como não vamos ter Tomahawks ou SM-2, apenas precisamos de algo que lance o ESSM.
Quer dizer que as VdG têm 8+8 Sea Sparrow ? Este sempre foi um ponto confuso... A recarga é manual ?
Os Australianos e Taiwan pensaram nisso, mas desistiram. As modificações nessárias eram demasiadas.
Quanto ao tema, é simples, não é preciso inventar muito. As ANZACs australianas são Meko200, que tinham um standard inferior às nossas ( nem Harpoon tinham). Vão começar a receber um upgrade extensivo com Harpoon2, ESSM , no futuro um sonar rebocado e um phased array radar ( mais pequeno que o AEGIS/APAR etc).
Estou a ver que a comunidade portuguesa por aqui é bastante grande 8)8)
Porque será ?
Creio que ouvi falar ainda (já não me lembro em que fórum) da possibilidade de melhoramentos ao nível do sonar, talvez com a compra de um "towed array", mas devo dizer que desta área não percebo quase nada, por isso não me pronuncio...
Acho que fui eu há uns tempos no FD, quando perguntei se as nossas VdG usavam-no. É um equipamento caro, mas cada vez mias importante ( a maior parte dos navios mais recentes, principalmente os ASW, usam um).
os factos que se faz tarde. É óbvio que subescrevo a proposta do p44, o MdD é que não. Só uma ressalva, montar um VLS Mk 41 mod 3 (16 células de lançamento vertical) para lançar os mísseis Sea Sparrow actuais, não me parece que seja a melhor solução. O ideal seria substutuir os Sea Sparrow pelos ESSM. Quando digo que o MdD não o subscreve na totalidade é porque o que está previsto é a montagem do VLS (espero que seja o Mk 41 e não o Mk 48 e do 2º Phalanx. Não está prevista a substituição da peça de vante de 100 por uma de 127. Julgo que também está prevista uma modernização dos radares e da electrónica no geral.
Qual o problema do Mk48 (aquele VLS mais pequeno, usado por exemplo nas Karel Dorman) ? Deve ser mais leve, logo mais fácil de instalar nas VdG. Como não vamos ter Tomahawks ou SM-2, apenas precisamos de algo que lance o ESSM.
Quanto à pergunta do Rui, não julgo possível montar um VLS à vante mas somente um Phalanx. Eu até preferia montar 2 sistemas RAM, um à vante, no lugar do 2º Phalanx e o outro no lugar do actual Phalanx. O VLS é montado no lugar onde agora está o sistema Sea Sparrow Mk 29. Não se esqueçam que por baixo do sistema lançador estão armazenados 8 mísseis.
Quer dizer que as VdG têm 8+8 Sea Sparrow ? Este sempre foi um ponto confuso... A recarga é manual ?
Quanto à montagem de um sistema AEGIS nas 2 OHP: isso seria exequível tecnicamente (custos financeiros à parte)?
Os Australianos e Taiwan pensaram nisso, mas desistiram. As modificações nessárias eram demasiadas.
Quanto ao tema, é simples, não é preciso inventar muito. As ANZACs australianas são Meko200, que tinham um standard inferior às nossas ( nem Harpoon tinham). Vão começar a receber um upgrade extensivo com Harpoon2, ESSM , no futuro um sonar rebocado e um phased array radar ( mais pequeno que o AEGIS/APAR etc).