USS Spruance.
Destroieres dos anos 70, que estão em vias de serem na totalidade descomisionados, e substituídos pelas mais modernas plataformas da classe
Arleigh Burke.
Segundo a lista colocada pelo P-44 ainda restam ao serviço alguns, poucos.
A política dos EUA é a de os desmantelar ou afundar.
Porque não há muitos países no mundo financeiramente capazes de operar navios deste porte, e com os custos associados a manterem ao serviço plataformas já com uma certa idade.
Consta que os EUA terão oferecido a Marrocos a hipótese de adquirir algumas OHP, num negócio semelhante ao proposto a Portugal, e mais uma
Spruance.
Tal como o terá feito ao Chile.
Não sei em que pé isso está, mas os espanhois parecem mais uma vez preocupados com essa hipótese.
No caso Português, não me parece que de momento houvesse meios financeiros nem humanos para operarem duas plataformas destas, ainda que nos fossem "oferecidas".
Mas nada é impossível:
Desde que hajam decisões políticas nesse sentido, seria possível cabimentar verbas para a sua manutenção e operação, bem como o tempo necessário para o recrutamento e formação dos recursos humanos para a sua operação.
Seria necessário adquirir helicópetros para lhes associar poder aéreo, e neste caso, poderiam ser os SH, já que a sua plataforma o permite.
Não ficaria mal Portugal com 5 fragatas e dois destroieres, que apesar de tudo estão mais ao nosso alcance, que cruzadores tipo
Ticonderoga.
Mesmo com uma certa idade, são plataformas notáveis, e às quais se poderiam associar sistemas de armas que dotariam a Marinha e o país com outra capacidade de soberania e intervenção.
E com a vantagem suplementar de com uma aquisição destas, a Marinha passar a ter escola e tradição ao nível de operação de plataformas - destroieres, que permitisse que quando as
Spruance tivessem que ser abatidas, nos permitiriam procurar no mercado as suas substitutas.
Para escolta, uma fragata OHP, e eventualmente um dos novos submarinos.
Será uma coisa tão impossível assim?
Haja visão, planeamento e vontade política, e nada é impossível.
Como diria Martin Luther King, eu também tenho um sonho:
Seria poder ver este país marítimo com 900 anos de história a ter na Marinha atracados e em estado de operacionalidade, num mínimo dos minimos de 5 fragatas, e dois destróieres, ou em alternativa, 7 fragatas, cada uma delas especializada para determinadas missões, como referi noutro tópico, e mais os submarinos, já que essa é uma decisão tomada.
Mas em vez de dois, 3 ou 4 unidades.
Dois reabastecedores de esquadra, e para além do previsto LPD, um LHD com uma equipagem base de 5 EH-101 e 8 NH-90 ou
Sea-Hawk, atribuídos à Marinha e não à FAP.