Cassio escreveu: Dom Out 02, 2022 8:48 am
Eu acho que a Embraer também estará dia dos planos da Rússia, já que cancelou todo suporte as empresas russas que operam seus avós por lá.
Mas não quero ver nada russo operando em nossas empresas.
Os investimentos feitos no SSJ-100, e uma possível evolução deste, o SSJ-130, são a resposta do Kremlin para as limitações impostas ao país. Não seria nenhuma surpresa os E-Jet pararem por lá em mais algum tempo.
Como a relação entre Brasília e Moscou é, no mínimo, amistosa, para não dizer, muito próxima nos últimos anos, incluindo os governos anteriores, talvez isso possa nos trazer algumas benesses nestes tempos bem difíceis e nos que virão.
Eu particularmente gosto de aviões indiferente à questões políticas e às idiossincrasias do poder. Avião é avião aqui e em qualquer lugar.
No meu caso, se fosse dono de empresa aérea e pudesse escolher, com ou sem Vladimir Putin no poder em Moscou, eu compraria com certeza os MC-21, não por serem russos ou coisas do gênero, mas porque simplesmente ele é hoje o melhor narrow body que existe. E até que Boeing, Airbus e COMAC façam melhor, eu não vejo problema algum em viajar, e oferecer viagens, em um avião russo.
Nós usamos há décadas aviões de países cujos governos vivem querendo nos ver pelas costas o tempo todo. Inclusive a Embraer. E nem por isso nenhuma empresa aérea aqui, de táxi aéreo às grandes empresas, abriram mão de suas frotas. E tenho certeza que se não fosse essa invasão estúpida da Ucrânia o MC21-200 estaria sendo apresentado por aqui em voo para as áreas nacionais e demais interessados, com alguma chance de conseguir encomendas, menos por ser russos do que por suas (muitas) qualidades.