História do Brasil

[knigh7]

[delmar]

Na minha região ainda havia, na minha juventude, uma tradição oral sobre as matanças da revolução Federalista, especialmente sobre o famigerado general Firmino de Paula. Ele era o líder político daquela região, centrado em Cruz Alta, a cidade mais importante das redondezas na época. Outro personagem famigerado, e não citado pelo Eduardo Bueno, foi o do coronel João Francisco Pereira de Souza, ou simplesmente João Francisco. Ele passou para a história com o codinome de "A Hiena do Cati". Foi ele que comandava as tropas legalistas que cercou e derrotou uma força federalista comandada pelo almirante Saldanha da Gama e contendo muitos marinheiros e guardas marinhos, remanescente da revolta da armada de 1893, que haviam incorporado aos revoltosos federalistas.
O almirante Saldanha da Gama, oriundo de uma família aristocrática do Rio de Janeiro, fundador do clube Naval, era um dos mais reverenciado membro da Marinha do Brasil e continua sendo até hoje. No combate travado no local chamado de Campo Osório, pois fora propriedade do Gal. Osório, o dito almirante foi morto e suas tropas aniquiladas. As tropas de João Francisco fora acusadas de vilipendiar o cadáver do almirante e de degolarem os prisioneiros sobreviventes. Muita tinta foi gasta em livros e jornais sobre o episódio com acusações e defesas sobre o ocorrido. Restou a fama de mau para João Francisco.
Conclusão, almirante comandando tropas no meio do mato, é receita certa para o desastre.

[Túlio]

Na minha região ainda havia, na minha juventude, uma tradição oral sobre as matanças da revolução Federalista, especialmente sobre o famigerado general Firmino de Paula. Ele era o líder político daquela região, centrado em Cruz Alta, a cidade mais importante das redondezas na época. Outro personagem famigerado, e não citado pelo Eduardo Bueno, foi o do coronel João Francisco Pereira de Souza, ou simplesmente João Francisco. Ele passou para a história com o codinome de "A Hiena do Cati". Foi ele que comandava as tropas legalistas que cercou e derrotou uma força federalista comandada pelo almirante Saldanha da Gama e contendo muitos marinheiros e guardas marinhos, remanescente da revolta da armada de 1893, que haviam incorporado aos revoltosos federalistas.
O almirante Saldanha da Gama, oriundo de uma família aristocrática do Rio de Janeiro, fundador do clube Naval, era um dos mais reverenciado membro da Marinha do Brasil e continua sendo até hoje. No combate travado no local chamado de Campo Osório, pois fora propriedade do Gal. Osório, o dito almirante foi morto e suas tropas aniquiladas. As tropas de João Francisco fora acusadas de vilipendiar o cadáver do almirante e de degolarem os prisioneiros sobreviventes. Muita tinta foi gasta em livros e jornais sobre o episódio com acusações e defesas sobre o ocorrido. Restou a fama de mau para João Francisco.
Conclusão, almirante comandando tropas no meio do mato, é receita certa para o desastre.

Mesmo com TODAS as guerras e escaramuças que houve aqui terem sido ou por alguma quizumba política interna (Revolução Farroupilha) ou, como a citada, uma tentativa de influenciar os rumos do País, vamos ser taxados de SEPARATISTAS pelo resto da eternidade.

FUCK GEN NETTO!

[knigh7]

O Uruguai do Norte, terra de comuna, é separatista e vamos dar um fim nessas pretensões!!!

[Túlio]

O Uruguai do Norte, terra de comuna, é separatista e vamos dar um fim nessas pretensões!!!

Uruguay do Norte -

Separatista -

Terra de COMUNAZZZ - Bueno, "isso" tem de monte mesmo...

[knigh7]

[knigh7]

[knigh7]

Ao falar sobre o Bispo Sardinha o Eduardo Bueno traça o panorama do Brasil no início da colonização. Gosto do Bueno pois é um bom contador de história, além de embasar bem. Recomendo assistirem:

[cabeça de martelo]

Vai fazer história, este é dos bons.



Felizmente o Brasil pode contar com os Portugueses para fazer...história.

PS: dêem-me um desconto porque hoje já tive que entrar em stresse com um cidadão de "além mar".

[Túlio]

Felizmente o Brasil pode contar com os Portugueses para fazer...história.

PS: dêem-me um desconto porque hoje já tive que entrar em stresse com um cidadão de "além mar".

Não me digas que foi outro "órfão do oiro"...

[cabeça de martelo]

Felizmente o Brasil pode contar com os Portugueses para fazer...história.

PS: dêem-me um desconto porque hoje já tive que entrar em stresse com um cidadão de "além mar".

Não me digas que foi outro "órfão do oiro"...

Foi um "eu tenho dinheiro rapá, me respeiteee"!

Eu respeito a pessoa (ou não), não se tem ou não dinheiro. A pessoa em questão não vale a ponta de um corno (mesmo tendo dinheiro).

[cabeça de martelo]

Por falar em "órfão do oiro"...



E lá estou eu a estragar um tópico.

[Túlio]

Por falar em "órfão do oiro"...



E lá estou eu a estragar um tópico.

Estragar como? Acaso não é sobre História do Brasil e não é este um dos maiores (e mais mentirosos) mitos que nela há? Ademais, falar em História do Brasil sem mencionar Portugal é o mesmo que dizer meias-verdades (talvez façam isso hoje, faz décadas que não entro em uma sala de aula).

Eu sigo há tempos o @pedrocr75444218, o "gaijo" é uma das melhores fuentes que tenho sobre como vão as cousas aí com grandes detalhes, qualquer mudança ele já chega descendo o sarrafo (a última foi os EUR 4 por dia para os Bombeiros); dia desses me envolvi numa lambança envolvendo justamente os "órfãos", quando ele postou uma sala cheia de lingotes de ouro do BP:





Então fui vendo os comments e claro que, ante título tão provocativo, começou a choradeira. Mas foi o post de outro tuga que me chamou mais a atenção (eu tinha aprendido a mesma coisa que ele disse nas aulas de História nos anos 70, onde a crítica era exatamente do tipo "Portugal cometeu o grande erro de não usar o Ouro que extraía de suas colônias para se industrializar, ao invés de financiar a industrialização do UK e França"), então respondi:





É minha opinião mesmo, os caras BR pelo jeito pensam que lá pelo século XVI/XVII já existia um País chamado Brasil do qual os tugas vinham roubar ouro na caradura, é sodas; quem nos rouba isso HOJE lá na Amazônia são exatamente os que mais se queixam de andarmos por lá, tipo Ingleses, Franceses, Alemães, Noruegueses, etc, e estes são incansavelmente cortejados pelos mesmos que descem o sarrafo na Tugalândia...

[cabeça de martelo]

Túlio mas aí é que está, são tudo opções dos vários governos/elites que mandam em cada país.

Portugal teve várias fases de clara expansão industrial, primeiro com o Marquês de Pombal, depois com a Regeneração na segunda metade do século 19 e finalmente na década de 50. Sim o terrível ruralista do Professor Oliveira Salazar viu durante a segunda metade do seu "reinado" um brutal expansão da produção industrial. Por exemplo na década de 60, a CUF era o maior grupo industrial da Península Ibérica e o 5º maior conglomerado químico da Europa. Era impossível falar em construção naval na Europa sem falar da Lisnave. Nas siderurgias e cimentos sem falar no Grupo Champalimaud, etc.

Com o 25 de Abril as nacionalizações e finalmente os governos do Cavaco Silva, levou a uma desindustrialização do qual só houve uma recuperação a partir dos anos 90.

E o Brasil?

[Túlio]

Túlio mas aí é que está, são tudo opções dos vários governos/elites que mandam em cada país.

Portugal teve várias fases de clara expansão industrial, primeiro com o Marquês de Pombal, depois com a Regeneração na segunda metade do século 19 e finalmente na década de 50. Sim o terrível ruralista do Professor Oliveira Salazar viu durante a segunda metade do seu "reinado" um brutal expansão da produção industrial. Por exemplo na década de 60, a CUF era o maior grupo industrial da Península Ibérica e o 5º maior conglomerado químico da Europa. Era impossível falar em construção naval na Europa sem falar da Lisnave. Nas siderurgias e cimentos sem falar no Grupo Champalimaud, etc.

Com o 25 de Abril as nacionalizações e finalmente os governos do Cavaco Silva, levou a uma desindustrialização do qual só houve uma recuperação a partir dos anos 90.

E o Brasil?

Que eu saiba aqui teve pelo menos três "arrancadas": a primeira mais modesta, com D João VI, que teve que vir para cá quando o Napoleão resolveu que ia usá-lo como enfeite de árvore de natal; a segunda com o Vargas (nosso equivalente ao Salazar, mas durou muito menos), que viabilizou a PETROBRAS; e por fim a dos militares de 64 que, entre outras coisas, criaram a EMBRAER e a EMBRAPA, sendo esta o núcleo essencial do BOOM tecnológico/produtivo do maior pilar de nossa Economia hoje, o Agribusiness, que foi o que nos manteve em pé com coronga, lóquidáu e tudo.

PS.: nos tempos em que éramos colómnia era proibido abrir indústrias aqui.