Portugal: Marinha disponibiliza Navios para MUSEUS

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Portugal: Marinha disponibiliza Navios para MUSEUS

#1 Mensagem por P44 » Ter Jan 18, 2005 9:34 am

http://www.rtp.pt/index.php?article=147431&visual=16

Marinha disponibiliza velhas fragatas e submarinos para servirem de Museus

Gostaria de ver uma velha fragata ou submarino servir de Museu em pleno centro da sua cidade ou na zona ribeirinha? Se esse desejo partir de uma entidade pública reconhecida, bastará entrar em contacto com a Marinha.


Segundo um artigo publicado na última edição da "Revista da Armada", a Marinha de Guerra portuguesa está disposta a ceder à sociedade civil os navios das suas frotas que brevemente vão ser abatidos ao serviço.

Como "a Marinha não possui nem recursos financeiros, nem humanos e nem sequer espaços disponíveis para manter unidades navais que tenham deixado o serviço, poderá quanto muito o Museu expor fracções de navios, como por exemplo: a ponte, o centro de comunicações, o centro de operações, a botica ou alojamentos, põe-se a hipótese de ser a Sociedade Civil dinamizadora da iniciativa de preservar parte do património da construção naval", diz o artigo, assinado pelo almirante Leiria Pinto.

Aquele oficial incentiva as câmaras municipais, fundações, empresas e associações "a seguir o exemplo de algumas autarquias de cidades ribeirinhas que formalmente já solicitaram, para fins museológicos, a aquisição de navios que a curto prazo serão abatidos".

O projecto insere-se numa "nova concepção" da preservação do património histórico.

"Constata-se que, tradicionalmente, o património histórico é apresentado de um modo estático, situação que está ultrapassada", sustenta o almirante Leiria Pinto, defendendo que "actualmente o material museológico deve ser exposto de uma forma dinâmica de modo a permitir que o visitante seja integrado no espaço em que esse material estava instalado e assim poder conhecer, no caso em questão, o que era a vida a bordo".

Segundo Leiria Pinto, "é imprescindível pois que se proceda à musealização do espaço em que se localiza a exposição do património, facto que o tornará mais apelativo e didáctico".

"Cada ser humano deverá assim transmitir, aos que lhe sucedem, quer a História que recebeu, quer a relativa aos acontecimentos da sua época, com risco de, se não o fizer, a memória do passado poder ser deturpada e incorrectamente reescrita", acrescenta Leiria Pinto.

E isto porque, refere, "todo o verdadeiro conhecimento histórico é principalmente baseado nas denominadas fontes, documentais ou materiais, que são concebidas por aqueles que participam nos acontecimentos ou deles tiveram conhecimento directo".

Os navios que "marcaram uma época" - sustenta o almirante - devem continuar a ser memória histórica, evitando a sua transformação em "simples sucata" e que se percam "irremediavelmente" como património histórico visível, apreciado e estudado.


SERÁ QUE É DESTA :?: :?: :?:




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#2 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jan 18, 2005 10:22 am

P-44:

Será que eles foram sensíveis aos seus e nossos apelos?

Em parte, a coisa está conseguida, ou seja, se houver interessados, ele não mandam os navios para a sucata.

Basta agora que alguma entuidade se interesse pelos navios.

A abertura para que partes dos navios sejam colocadas no Museu de Marinha também é positiva.

Diz-se que "água mole em pedra dura tanto dá até que fura".

O ideal como escrevemos, era que houvesse um protocolo entre o MDN e o Min. da Cultura para que esses navios pudessem ser preservados na integra, ficando o Min. da Cultura com a parte de animação e musealização.

A Marinha tratava da preservação da estrutura.

Se isso não for possível, acho difícil a "sociedade civil" tratar dessa responsabilidade, a menos que alguma autarquia o quisesse.

Depois, o problema era saber onde atracar esse navio.

Por mim, poderia ser no Alfeite, ou criar um polo no Parque das Nações, já que em Belém não há docas para isso.

Como lhe expliquei, há um sr. que participa no forum da Marinha que se interessou por essa sua ideia (lembra-se do mail que lhe enviei?) e ele disse que ia falar com pessoas bem colocadas sobre esta ideia.

Será esta notícia um resultado dessas movimentações de bastidores? :wink:

Cruzemos os dedos, e pode ser que ainda se consiga salvar uma João Belo e uma João Coutinho.




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#3 Mensagem por P44 » Ter Jan 18, 2005 10:27 am

Para mim o Parque das Nações seria o local ideal! Não estou a ver a Marinha a abrir o Alfeite ao "povão"...

:D Uma João Belo pra mim já bastava...se fosse possivel um navio de superficie e um submarino (o Delfim vai ser abatido este ano) matavam-se 2 coelhos de uma cajadada só!!!!!!!

REZEMOS POIS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

O Ministério da Defesa e o da Educação deviam dar as mãos e levar este projecto para a frente... :!:




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#4 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Jan 18, 2005 11:32 am

P-44:

Esta conversa podia levar-nos muito longe e extravasar o tema deste forum, mas em poucas palavras acho que os museus militares deviam ser integrados no Instituto Português de Museus.

O Min. da Cultura tem estruturas para dinamizar, como realçou o Alm. Leiria Pinto (que eu não conheço) que deu a entrevista, e animar, já que os museus estáticos, como de certa forma o são os actuais museus do ar, da marinha e do exérctito, o são.

E o Inst. Port. de Museus, em protocolo com o MDN podia tomar conta dessas estruturas, ficando a preservação do patrimóno entregue aos ramos militares.

Quanto à ideia de salvar um Albacora, em doca seca, seria o ideal.

Uma João Belo e um Albacora, e se possível uma corveta, a juntar à fragata D. Fernando II, e futuramente ao Sagres e/ou ao Creoula, daria um excelente Museu de Marinha.

E já que o Pavilhão de Portugal nunca mais encontra dono, porque não a Marinha mudar para lá o acervo do actual museu?

Assim ficava tudo junto.

Portugal poderia assim vir a ter um dos museus de Marinha mais ricos da Europa.




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#5 Mensagem por P44 » Ter Jan 18, 2005 11:53 am

E já que o Pavilhão de Portugal nunca mais encontra dono, porque não a Marinha mudar para lá o acervo do actual museu?


Duvido que o acervo do Museu coubesse no Pavilhão...acho-o demasiado pequeno pra tal fim... :?




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#6 Mensagem por JLRC » Ter Jan 18, 2005 7:56 pm

P44 escreveu:Para mim o Parque das Nações seria o local ideal! Não estou a ver a Marinha a abrir o Alfeite ao "povão"...


Amigo p44

Quanto à JB não sei onde será, ou se será colocada. Quanto ao restante, posso informar que em Viana do Castelo, vai ser criado um nucleo museológico naval, incluindo o Gil Eanes, um bacalhoeiro (cujo nome não me lembro) e um submarino da classe Albacora. Isto no imediato, mas futuramente outros navios poderão ser acrescentados a este acervo. Os navios ficam na antiga doca comercial de Viana do Castelo.
É pena que outras autarquias ribeirinhas não sigam o exemplo da de Viana do Castelo, Lisboa e Setúbal por exemplo.
Um abraço




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#7 Mensagem por P44 » Qua Jan 19, 2005 6:54 am

http://www.rtp.pt/index.php?article=148081&visual=16

Submarino da Marinha vai ser pólo turístico de Viana do Castelo

Um dos dois actuais submarinos da Armada Portuguesa vai ser oferecido, após desactivação, à cidade de Viana do Castelo, onde passará a figurar como um pólo de atracção turística, informou hoje o presidente da Câmara local.

Segundo Defensor Moura, a promessa de que um dos submarinos rumará a Viana do Castelo foi-lhe feita pelo chefe do Estado-Maior da Armada durante as comemorações do "Dia da Marinha" (20 de Maio), que se realizaram naquela cidade.
"Virá fazer companhia ao Gil Eannes [antigo navio-hospital que foi resgatado da sucata pelas forças vivas de Viana do Castelo e que, depois de recuperado, "mora" agora na antiga doca comercial da cidade]", disse o autarca.

Acrescentou que o objectivo é criar ali "um pólo de visitas a navios", que, além do Gil Eannes e do submarino, poderá também vir a contar com o bacalhoeiro "Maria Manuela", actualmente desactivado em Aveiro.

"Para já, esta é apenas uma hipótese, que depende da disponibilidade dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo para ajudar na reabilitação do barco. Além de que, neste momento, não temos ainda sequer dinheiro para comprar o casco", disse.

Defensor Moura falava no final da reunião quinzenal do executivo camarário, durante a qual a vereadora do CDS-PP, Ilda Novo, apresentou uma proposta no sentido de a Câmara estabelecer "rapidamente" um relacionamento institucional com o Ministério da Defesa Nacional e a Armada Portuguesa, para dotar a cidade com "uma unidade naval-militar".

Na proposta, que foi aprovada por unanimidade, Ilda Novo lembra que a Armada, em consequência do processo de renovação da sua frota, se prepara para "abater" um número considerável das suas unidades, nomeadamente algumas fragatas, corvetas e os seus dois únicos submarinos.

Por isso, e porque a Armada "parece estar disponível para ceder" alguns daqueles navios a autarquias que pretendam conservá-los como unidades quase museológicas e aproveitá-los para fins turísticos, Ilda Novo considera que Viana do Castelo, como cidade eminentemente marítima, "não pode, nem deve, ficar à margem" deste processo.

Até porque, como acrescenta a proposta, "uma fatia importante" da renovação da Armada vai passar pelos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, os mesmos que, na década de 50 e 60, "já foram palco privilegiado dessa renovação".


Agência LUSA
2005-01-12 17:15:00




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#8 Mensagem por P44 » Qua Jan 19, 2005 6:58 am

http://www.rtp.pt/index.php?article=149162&visual=16

Cascais e Viana do Castelo interessadas nos submarinos desactivados

As câmaras de Cascais e Viana do Castelo pediram à Marinha os submarinos "Delfim" e "Barracuda", únicos sobreviventes da Marinha de Guerra Portuguesa, que vão ser desactivados em 2010 e transformados em pólos de atracção turística.



Segundo disse à Agencia Lusa o responsável da área da Cultura da Marinha, contra-almirante Leiria Pinto, os pedidos já foram formulados pelas respectivas autarquias, que desejam transformar os submarinos em pólos de visita.

De acordo com fonte da Câmara de Viana do Castelo, depois de entregue à autarquia, o submarino passará a figurar como atracção turística do concelho.

Na semana passada, o presidente da autarquia revelou que o submarino que irá para Viana do Castelo fará companhia ao "Gil Eannes", antigo navio-hospital que depois de recuperado foi colocado na antiga doca comercial da cidade.

O objectivo, segundo o autarca, é criar ali "um pólo de visitas a navios".

Já em Cascais, o submarino ficará na zona do Museu do Mar.

No início do ano a Marinha mostrou-se disposta a ceder à sociedade civil os navio das suas frotas que em breve serão desactivados, numa tentativa de incentivar as autarquias, fundações, empresas e associações a utilizá-los como atracção turística.

Até agora a Marinha recebeu apenas pedidos das autarquias de Viana do Castelo e Cascais.

Agência LUSA
2005-01-18 16:05:02




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#9 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qua Jan 19, 2005 10:27 am

Excelentes notícias.

Se se preservar uma Reviére e um Daphné (eu arriscaria a propor também a preservação de uma corveta) nem que seja em Viana do Castelo, que em boa hora salvou o Gil Eanes, que seja essa cidade a faze-lo.

Pena que em Lisboa nada haja de planos a esse respeito, mas até por uma questão de descentralização e de atracção de visitantes, a CM de Viana do Castelo está no bom caminho.

Pode ser que se possa criar lá esse polo de um Museu Naval, com a colaboração da Marinha.

A descentaralização é positiva, e ao nível de comboios estão-se a dar passos para que o futuro Museu Ferroviário seja no Entroncamento.

Pena é que Lisboa, que foi ponto de partida para tantas navegações esteja um pouco fora dessa corrida.

Não seria difícil, em articulação com a APL ampliar uma das docas de Belém ou Pedrouços, para que ali pudessem atracar esses navios.

Mas Viana merece.

Parabéns à iniciativa.

E modéstia à parte acho que a ideia do P-44 há muito meses posta circular, e apoiada por mim e por outros esteja agora a ver a luz do dia, ainda que mitigada, porque não será a Marinha a promover esse Museu, mas as autarquias.




Editado pela última vez por Rui Elias Maltez em Qua Jan 19, 2005 12:35 pm, em um total de 1 vez.
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#10 Mensagem por P44 » Qua Jan 19, 2005 11:33 am

:mrgreen: E viva o nosso LOBBYE!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! :P :wink:




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#11 Mensagem por JLRC » Qua Jan 19, 2005 1:36 pm

Rui Elias Maltez escreveu:E modéstia à parte acho que a ideia do P-44 há muito meses posta circular, e apoiada por mim e por outros esteja agora a ver a luz do dia, ainda que mitigada, porque não será a Marinha a promover esse Museu, mas as autarquias.


Aos nossos irmãos brasileiros quero esclarecer que o nosso companheiro p44, foi incansável na luta para a preservação de alguns navios da Armada, desactivados, nomeadamente uma João Belo. Ele postou em quase todos os Forum portugueses e gerando um movimento de apoio de conservação das velhas glórias da Armada, um autentico Lobby. É com muita alegria que vejo que o que ele preconizou e nós apoiámos se vai concretizar.
O seu a seu dono. Obrigado p44.
Um abraço




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#12 Mensagem por Raul Neto » Qua Jan 19, 2005 2:17 pm

    Estimados Colegas,


    Os meus votos sinceros que tudo isso vá adiante.

    Dou-vos os meus parabéns pela vossa louvável iniciativa, bem hajam pois! :D


    Com os Melhores Cumprimentos,


    Raul Neto




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#13 Mensagem por Paisano » Qua Jan 19, 2005 2:24 pm

JLRC escreveu:
Rui Elias Maltez escreveu:E modéstia à parte acho que a ideia do P-44 há muito meses posta circular, e apoiada por mim e por outros esteja agora a ver a luz do dia, ainda que mitigada, porque não será a Marinha a promover esse Museu, mas as autarquias.


Aos nossos irmãos brasileiros quero esclarecer que o nosso companheiro p44, foi incansável na luta para a preservação de alguns navios da Armada, desactivados, nomeadamente uma João Belo. Ele postou em quase todos os Forum portugueses e gerando um movimento de apoio de conservação das velhas glórias da Armada, um autentico Lobby. É com muita alegria que vejo que o que ele preconizou e nós apoiámos se vai concretizar.
O seu a seu dono. Obrigado p44.
Um abraço


Parabéns Morcegão [022] , Tarik [012] e demais colegas portugueses!!! [009]




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#14 Mensagem por Rui Elias Maltez » Qui Jan 20, 2005 9:47 am

Penso que quem pode ter "mexido os cordelinhos" após a leitura dos textos do P-44 e dos meus e de outros sobre esta ideia, de cuja paternidade o P-44 já não escapa, terá sido o Sr. M. Pina, que participa esporádicamete no forum da Marinha e que achou essa ideia interessante, acrescentando que iria falar com pessoas ligadas à Marinha.

Ele é um antigo membro da Marinha, na reforma, e que esteve a bordo da fragata NRP Gago Coutinho, cujo comandante mandou colocar frente ao Terreiro do Paço para tentar resistir aos revoltosos comandados por Salgueiro Maia na manhão de 25 de abril de 74.

E foi a força da tripulação, incluindo oficiais subalternos que levou ao comandante a desistir de bombardear as tropas em terra.

Poderão ter sido essas conversas que levaram as actuais chefias da Marinha a poderem vir a dispensar os navios desactivados para musealização, em vez do habitual destino, que tem sido a sucata.




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#15 Mensagem por P44 » Sex Jan 21, 2005 5:19 pm

Caros Amigos,

Agradeço sinceramente as vossas palavras...

O meu esforço foi o que estava ao meu alcnaçe, já que, como mero civil e sem quaiquer ligações á Armada (tirando as do coração), sempre advoguei que um País como Portugal devia ter pelo menos UM Navio de Guerra como Museu Permanente.
A ideia de "publicitar" isto ocorreu-me quando tomei conhecimento do abate da Comandante Hermenegildo Capelo (F 481).

Sinceramente, não sei se os meus posts tiveram ALGUMA influência...mas se assim foi fico feliz, acreditem...a minha esperança era CHAMAR a ATENÇÃO de Alguém com influência e que pensasse no assunto...

Se tive contribuido para tal, valeu a pena.

Um Abraço Sincero e de novo Muito Obrigado pelas Vossas Palavras de Apreço!!!!




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