Meus prezados Nova arma brasileira entra em ação no Rio de Janeiro
Trata-se de um sistema com metralhadora .50 de controle remoto, para uso naval em pequenas embarcações – CORCED – COntrole Remoto de Conteira e Elevação de Disparo
Creio que um canhão de 20mm, neste sistema, ficaria ótimo.
Re: CORCED - nova arma brasileira para a MB
Enviado: Qui Set 24, 2020 4:35 pm
por FCarvalho
Segundo a ARES a Remax tem capacidade para receber armamento de até 20mm. O que casa com um dos requisitos da MB para as Tamandaré, assim como o modelo equipado com as armas de 12,5mm.
O marketing da empresa tem sido bastante ativo no sentido de promover a CORCED para a nova fragata da marinha. Mas eu tenho cá minhas dúvidas se ela tem cacife suficiente para, neste momento, conseguir uma vaga dentre os sistemas adotados. A pressão alemã é grande neste sentido, apesar de haver abertura para até 41% de insumos nacionais.
Vamos ver. Seria bom que antes de aportar nas fragatas a CORCED fosse certificada para operar em todos os demais navios da MB, seja de combate, auxiliares ou patrulhas. É um tipo de sistema hoje em dia utilíssimo e muito necessário para defesa contra ameaças assimétricas. E nós não temos nada disso na frota atual.
Boa sorte para ela.
O CORCED é uma estação de arma giro estabilizada leve, montada externamente ao convés do navio. Este sistema permite a operação remota de metralhadora em um pedestal com movimentos de conteira e elevação, realizando remotamente a pontaria e disparo do armamento a partir do um console.
O sistema pode ser empregado em missões de patrulha, reconhecimento e engajamento de alvos de superfície ou alvos aéreos de baixa altitude.
Este sistema, assim como está sendo adotado paulatinamente pelo EB em sua versão terrestres nas (muitas) viaturas tem todas as possibilidade de ser adotada massivamente pela MB, começando por seus navios patrulha, anfíbios e auxiliares.
Com a decisão em favor do Pronapa para deslanchar em 2021 - NaPa 500BR e NaPaOc BR - há a oportunidade de dar o impulso que a empresa precisa a fim de obter os recursos necessários para continuar desenvolvendo e melhorando a CORCED.
Outra possibilidade que temos ainda é utilizar a Classe Grajaú, com 12 undes, para servir de bancada de testes operacionais para ela, garantindo assim um produto realmente testado e aprovado em condições reais de mar. E não ficaria triste se em função destes testes colocassem ela no Atlântico, no Bahia e na Barroso.
Enfim, temos como promover essa torre e dispor da mesma para a MB e ainda exportar. Mas primeiro temos que mostrar serviço por aqui.