BOEING BRASIL-COMMERCIAL

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#1 Mensagem por Túlio » Dom Set 08, 2019 5:29 pm

Pronto, aí está o tópico específico da nova empresa. Achei interessante a entrevista abaixo, que esclarece alguns pontos importantes (e infelizmente parece que o turboprop de passageiros não vai ser da EMBRAER, afinal).

Presidente da Boeing Brasil-Commercial vê fôlego para criar um novo modelo

Segundo John Slattery diz que "provavelmente um turboélice". Executivo afirmou ainda que marca Boeing tem mais reconhecimento do que a Embraer

Por Fabiana Holtz


Washington — A união dos negócios entre a Embraer e a Boeing abre espaço para que seja acelerado o antigo plano de desenvolver um novo avião em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Segundo John Slattery, presidente da Boeing Brasil–Commercial, o braço de vendas da empresa combinada, as duas companhias juntas terão fôlego financeiro para criar um novo modelo, provavelmente um turboélice. “Gostaria de fazer isso”, disse, ao citar que a empresa já conversa com clientes para entender as necessidades do mercado.

Presente ao encontro anual da Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês), na Coreia do Sul, Slattery disse esperar que as autoridades do Brasil e dos Estados Unidos deem todas as autorizações para o negócio até o fim do ano. Quando receber o aval, a equipe comercial da Boeing começará a vender os aviões brasileiros pelo mundo. Criados pela Embraer, os modelos da família E-Jets, porém, poderão ter o nome modificado. “Estamos apenas começando o processo para considerar o nome dos novos aviões. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro”.

Leia, a seguir, os principais trechos da entrevista:

A família dos E-Jets irá mudar de nome para inclusão da marca Boeing?

Não sei. Vamos falar primeiro do nome da companhia e depois falamos sobre os jatos. O escolha do nome da companhia Boeing Brasil–Commercial foi um processo no qual nossos funcionários estiveram profundamente envolvidos, bem como os da Boeing e os clientes. Fizemos muita pesquisa, encontros, discussões. Perguntamos o que seria importante no novo nome e reconhecemos que o que queríamos era olhar para o futuro. O que nos ajudaria a vender mais aviões e proteger a sustentabilidade das operações, inclusive empregos no Brasil. A marca Boeing tem enorme valor agregado e nível de reconhecimento é maior. No sudeste asiático, por exemplo, o nome Boeing tem um grau de reconhecimento, e a Embraer não tem. Precisamos ser pragmáticos: a Embraer não tem o mesmo grau de reconhecimento que a Boeing.

É mais atraente?

Não que seja mais atraente – e as palavras são muito importantes aqui. A questão é o maior nível de reconhecimento e também um alto grau de respeito na região. Quando os nossos funcionários pensaram sobre o nome, sentiram que o poder de reconhecimento da marca da Boeing é algo que queriam encampar para continuar crescendo. Aliado a isso, eles sentiram que gostariam de ter a cultura brasileira e a paixão por excelência reconhecidas. Por isso, decidimos incluir Brasil na marca, com “S” como se escreve em português e não com “Z”. Outro ponto é que a Embraer continua. Ela ainda existe e não podemos usar o nome dela. Todo esse processo de busca por um novo nome durou pelo menos dois meses.

E com relação ao nome dos novos aviões?

Estamos começando o processo para considerar o nome dos novos aviões e não posso prever como ou se irão mudar. Mas o que pensamos segue a mesma linha de raciocínio de sucesso, que é: o que nos fará vender mais aviões no futuro. Sempre respeitaremos o passado, mas estamos construindo uma empresa para o futuro.

Quais clientes Boeing têm modelos concorrentes dos E-Jets e, por isso, podem comprar os aviões brasileiros?

A Boeing Brasil–Commercial hoje é capaz de apresentar uma solução completa, de ponta a ponta: da criação do projeto da aeronave à sua montagem. Sabemos como fazer pesquisa de mercado, desenvolver, construir e vender aviões. Manter essa capacidade é muito importante. Um dos benefícios da joint venture é que teremos acesso a um balanço grande, o que nos capacita a considerar o desenvolvimento de um novo avião. Lógico, se isso se atender as necessidades de sustentabilidade das operações no Brasil.

Que tipo de projeto? Algo maior ou menor que os atuais E-Jets?

Tivemos conversas no passado, que continuo a ter com meu time, sobre o desenvolvimento de um turboélice que complementaria a família de jatos da Embraer. No momento, avaliamos em conjunto com os clientes qual o tipo de avião.

Quais as perspectivas com relação ao potencial de geração de empregos da nova empresa?

O processo ainda está em andamento. Será um número significativo, mas não estamos informando ao mercado um número específico.

Qual é a perspectiva de o corpo técnico brasileiro começar a colaborar em projetos da Boeing liderados por Seattle?

Há um enorme respeito entre os engenheiros dos Estados Unidos pelo trabalho dos brasileiros e vice-versa, e uma sinergia entre esses dois times é esperada. Isso deve começar a acontecer assim que tivermos todas as aprovações para a transação.

Quando a venda dos E-Jets passará a ser feita pelos EUA?

Assim que fecharmos todas as aprovações necessárias ao negócio, que, esperamos, deve ocorrer antes do fim do ano.

https://exame.abril.com.br/negocios/a-b ... a-embraer/
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#2 Mensagem por FCarvalho » Dom Set 08, 2019 10:09 pm

Só vou sossegar no aspecto pessoal e profissional quando este negócio estiver definitivamente fechado e os empregos e todas a infraestrutura da Embraer assegurada em terras brasilis. Até lá fico com o pé atrás com a Boeing.
Torcendo, e muito, para que não tenhamos o mesmo fim da MacDonnel Douglas.

abs
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#3 Mensagem por jambockrs » Qua Fev 05, 2020 12:27 am

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Europa suspende análise sobre acordo entre Embraer e Boeing
Membros do colegiado pediram mais informações sobre a união das duas empresas
Por Xandu Alves/O VALE
A Comissão Europeia suspendeu pela segunda vez a análise do acordo de joint venture entre a Embraer e a Boeing.
Como ocorreu em novembro do ano passado, membros do colegiado pediram mais informações sobre a união das duas empresas. O novo pedido foi feito no final de janeiro.
Com isso, o prazo estimado para a conclusão do processo de avaliação do acordo, antes previsto para o final de abril deste ano, deverá ser prolongado.
“Uma vez que as informações ausentes são fornecidas pelas partes, o relógio é reiniciado e o prazo final para a decisão da comissão é ajustado de acordo”, informou a Comissão Europeia, em nota.
A posição é semelhante à adotada em novembro, quando houve a primeira paralisação.
Na ocasião, a Comissão Europeia alertou que a saída da Embraer como o terceiro maior concorrente global levaria a preços mais altos e menos opções no mercado.
O negócio entre as duas fabricantes de aviões já foi aprovado por instituições regulatórias nos Estados Unidos, China e Japão.
No final de janeiro, a transação comercial foi aprovada, sem restrições, pela Superintendência Geral do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), no Brasil.
Companhia
Segundo a Embraer, a decisão deve ser finalizada até a metade de fevereiro, a menos que uma revisão seja solicitada pelos comissários do Cade.
“A parceria agora recebeu autorização incondicional de todos os órgãos reguladores, com exceção da Comissão Europeia, que continua a avaliar a joint venture”, informou a fabricante de São José.
Boeing e Embraer formarão a joint venture Boeing Brasil Commercial, que absorverá toda a aviação comercial da Embraer, com 80% do controle nas mãos dos norte-americanos, que pagarão US$ 4,2 bilhões. A Embraer ficará com os 20% restantes.
‘Continuamos a cooperar com a Comissão e aguardamos solução positiva’, diz empresa
A Embraer informou que mantém a atuação junto à Comissão Europeia – que analisa o acordo com a Boeing –, além de outros órgãos reguladores, de forma a prestar todas as informações necessárias, para que o negócio seja devidamente aprovado.
Procurada, a empresa afirmou, por meio de nota, que aguarda um desfecho positivo. “Boeing e Embraer têm atuado junto à Comissão Europeia e outras autoridades regulatórias globais desde o final de 2018, sendo que já recebemos autorização para concluir a transação de quase todas as jurisdições, incluindo Brasil, Estados Unidos, China e Japão. Continuamos a cooperar com a Comissão Europeia em sua avaliação sobre a transação e aguardamos uma solução positiva”.
Fonte: O Vale via blog Poder Aéreo 4 fev 2020
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#4 Mensagem por jambockrs » Qui Fev 13, 2020 10:42 pm

Meus prezados
MPF apresenta recurso para Cade reavaliar acordo entre Embraer e Boeing
Um dos pontos questionados é o impacto da operação para a aviação regional, isto é, segmento inferior a 100 assentos. Ações da Boeing caem.
Por Reuters
Imagem
Combinação de fotos com as marcas da Boeing e da Embraer. As marcas anunciaram nesta quinta (5/7) a criação de uma associação avaliada em US$ 4,75 bilhões — Foto: Denis Balibouse/Reuters; Roosevelt Cassio/Reuters

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou um recurso para que o Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analise novamente a operação de venda do controle da divisão de aviação comercial da Embraer para a norte-americana Boeing, que havia sido aprovada sem restrições no último dia 27 por decisão do superintendente-geral da autarquia, Alexandre Cordeiro Macedo.
No recurso apresentado na tarde de quarta-feira, o MPF disse ter identificado "algumas omissões" na decisão tomada pela Secretaria-Geral ao avaliar o mercado que seria afetado com a operação. Um dos pontos questionados é sobre o impacto da operação para a aviação regional, isto é, segmento inferior a 100 assentos.
O recurso foi apresentado pela subprocuradora-geral da República Samantha Dobrowolski, representante de ofício do MPF junto ao Cade, e obtido pela Reuters. A partir de agora, o recurso vai ser distribuído para um relator, que vai emitir um despacho dizendo se recebe ele ou não. Esse despacho vai ser levado para apreciação do Tribunal do Cade. Se o colegiado decidir pela análise da operação, o relator vai reanalisar o caso, produzir o voto e levá-lo a julgamento.
Por volta das 10h30, as ações da Embraer caíam 2%, enquanto o Ibovespa cedia 1,5%.
O documento do MPF disse que a avaliação anterior havia delimitado como mais preocupante para o caso as mudanças que envolvem a aviação comercial de 100 a 200 assentos e um recorte específico, de 100 a 150 assentos.
Destacou ainda que, em muitas passagens, "tratou de aeronaves situadas além dos 150 ou 200 assentos, visando, principalmente, a indicar a considerável fatia de mercado detida pela Boeing no segmento mais amplo da aviação de grande porte"."Encontra-se, portanto, como lacuna ao desenvolvimento do argumento, a consideração do sentido oposto, isto é, o de segmento inferior a 100 assentos, concernente à chamada aviação de tipo regional", disse a manifestação.
"Por mais que as aeronaves identificadas como potenciais competidoras, entre Boeing e Embraer, estejam situadas na fatia entre 100 e 150 assentos, a providência descrita é importante para a completude da análise de poder de portfólio, já que a Embraer fabrica atualmente diversos tipos de aeronaves utilizadas para aviação regional, e detém, aliás, significativo nível de sucesso neste mercado", completou.
O parecer da área técnica usado pelo superintendente-geral do Cade para chancelar anteriormente a transação dizia que não havia indícios de que a "operação comercial foi estruturada com o intuito de inviabilizar uma eventual concorrência futura da Embraer nos mercados de aeronaves comerciais com capacidade maior que 150 assentos ou que a operação possa ter esse efeito". Dizia ainda que o acordo das empresas de aviação poderia gerar ainda mais competição para o setor.
Embraer espera obter 'solução positiva"
Em nota, a Embraer informou que têm atuado com a Boeing junto ao Cade e outras autoridades regulatórias e destacou que já recebeu "aprovação incondicional" para finalizar a transação "em quase todas as jurisdições, inclusive Estados Unidos, China e Japão".
"Continuamos a cooperar com o CADE e a Comissão Européia à medida que finalizam a avaliação de nossa transação e esperamos obter uma solução positiva", acrescentou.
Entenda a fusão
O negócio foi anunciado em 2018 e tem sido contestado por acionistas minoritários da companhia brasileira. A operação é uma joint venture em que a Boeing terá 80% da principal geradora de caixa da Embraer e a companhia brasileira ficará com o restante. O preço do negócio é de 4,2 bilhões de dólares e inclui uma parceria na comercialização do cargueiro KC-390, desenvolvido pela Embraer.
O governo de Jair Bolsonaro já havia dado aval para o negócio no início do ano passado. A operação ainda precisa de aprovação da União Europeia, que no início do mês prorrogou prazo para uma decisão para 30 de abril.
--:--/--:--
Impactos
Para o MPF, o Cade deve avaliar os impactos concorrenciais das operações em todos os potenciais mercados envolvidos e que a análise feita até o momento corre o risco de subdimensionar os efeitos da ampliação do portfólio da Boeing ao não levar em conta o segmento apontado.
"A desconsideração não condiz com a apuração de uma operação de grande relevância para a autoridade antistruste, que envolve duas das três maiores fabricantes de aeronaves comerciais do mundo, conforme dados dos últimos anos, sendo que a Embraer é a primeira no segmento regional, além disto, situada em um mercado peculiar e complexo, característico por elevadas barreiras à entrada, e atualmente marcado por uma configuração de duopólio existente em âmbito mundial", destacou.
O pedido da subprocuradora-geral não tem efeito suspensivo. Isso significa dizer que os envolvidos podem dar seguimento à operação, mas ela só não pode ser consumada até a decisão final do Cade.
Fonte: Reuters via G1 13 fev 2020
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#5 Mensagem por jambockrs » Dom Fev 23, 2020 3:14 pm

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Boeing planeja para maio início de operação de nova empresa em fusão com Embraer
Criação de nova empresa que englobará o braço de aviação comercial da Embraer ainda depende de aprovação da União Europeia. No Brasil, o CADE aprovou compra de parte da Embraer pela Boeing em janeiro.
Imagem
Executivo da Boeing que lidera o processo de parceria
A Boeing planeja para maio o início das operações da nova empresa de aviação a ser formada em fusão com a Embraer. A negociação entre as fabricantes, que prevê a criação de uma joint venture que englobará o braço de aviação comercial da Embraer, ainda depende da aprovação da União Europeia.

A informação foi dada em entrevista de Marc Allen, executivo da Boeing que lidera o processo de fusão, à Rede Vanguarda, afiliada da Globo. A nova empresa de aviação irá se chamar Boeing Brasil Commercial.

“Nós estamos planejando com a aprovação para primeira semana de maio. Claro que precisamos esperar o sinal verde da União Europeia. Assim que tivermos o sinal verde, nós vamos começar”, disse.

Na entrevista, Marc Allen também classificou como 'notícia fantástica' a decisão do CADE pelo arquivamento do recurso do Ministério Público Federal (MPF), que pedia que o órgão reavaliasse a operação entre as empresas.

Segundo o executivo, o acordo já tem a aprovação de vários outros países no mundo e a Boeing está engajada para que todas as aprovações saiam dentro do cronograma planejado pela empresa.

Marc Allen disse que a empresa não pretende demitir, mas expandir o mercado de aviação, com projeção de geração de empregos.

“Essa parceria é sobre criar empregos no Brasil, nos Estados Unidos e no mundo. É fundamental para a inovação criar produtos com valor agregado. [Essa parceria] é sobre criar dentro da Boeing novas capacidades e maneiras de expandir os horizontes. A gente vai crescer. Essa parceria é a nossa promessa. Vamos pegar as melhores capacidades aeroespaciais, do time em São José e Seatle, por exemplo, e formarmos um grande time”.

Marc ainda falou que a inclusão de São José dos Campos no ‘grande time’ não trata apenas dos empregados diretos, mas de toda a cadeia produtiva que serve a Embraer.

O executivo não citou números ou projetos, mas afirmou que o primeiro passo concreto para a expansão é usar a unidade em Taubaté para fornecer trens de pouso para a Boeing. De acordo com Allen, a fabricante americana hoje depende de fornecedores para a peça, mas o projeto é ampliar a unidade para que, com a fusão, isso passe a fazer parte da Boeing.

“Taubaté tem uma capacidade que a Boeing não tem de fornecer trens de pouso. Nós dependemos totalmente de fornecedores de trens de pouso, então pense na diferença. Você tem uma capacidade única de desenvolver componentes para aviões e isso é muito animador. Nós projetamos aviões de maneira muito diferente. E estamos aprendendo uns com os outros", concluiu.
Fonte: André Luís Rosa e Poliana Casemiro para G1 Vale do Paraíba e Região via Defesanet 23 fev 2020
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#6 Mensagem por Cassio » Dom Fev 23, 2020 4:56 pm

Para os que não se atentaram ainda... este deverá ser um dos primeiros resultados concretos da parceria. A EDE fornecendo trens de pouso para as aeronaves Boeing. O Brasil será uma das referências mundiais no desenvolvimento e produção de trens de pouso.
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#7 Mensagem por Túlio » Dom Fev 23, 2020 5:41 pm

Admito que já sabia da EDE e do que fazia - nem havia web ainda, na verdade, pelo menos ao meu alcance, mas havia sempre as revistas especializadas - mas nem desconfiava que tivesse ambições tão altas. PUTZ, fazer trens de pouso para QUALQUER avião Comercial da BOEING no Brasil não é pouca coisa, muito pelo contrário.
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#8 Mensagem por Cassio » Dom Fev 23, 2020 8:08 pm

E por que não... ela já faz os trens de pouso dos E2 e do KC390.
Claro que teria de crescer muito... e é por isso que suas instalações vão mais do que dobrar de tamanho, com a nova unidade me Taubaté.
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#9 Mensagem por jambockrs » Dom Abr 05, 2020 6:33 pm

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Acordo com Boeing deve ser definido depois de junho, diz Embraer
A Embraer acredita que o acordo com a Boeing deverá ser definido depois de junho deste ano. Isso porque a Comissão Europeia parou a análise do processo, como afirmou o vice-presidente executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Antônio Garcia.

Atualmente, apenas a Comissão Europeia não aprovou a parceria entre Embraer e Boeing. A palavra final da comissão estava prevista para acontecer em março deste ano. Em novembro do ano passado, a Comissão Europeia chegou a informar que uma revisão mais aprofundada em relação aos detalhes da fusão precisava ser realizada.

Um total de oito jurisdições – Estados Unidos, China, Japão, África do Sul, Quênia, Colômbia, Montenegro e Brasil - já endossaram a aliança.
Em nota, a Embraer disse que aguarda uma decisão positiva. “A Boeing e a Embraer estão envolvidas com a Comissão Europeia (CE) desde o final de 2018 e continuamos a cooperar com a CE na avaliação de nossas transações e esperamos uma solução positiva. Recebemos autorização incondicional para fechar nossa transação de todas as jurisdições necessárias, com exceção da Comissão Europeia”, diz o comunicado.
Fonte: Vinicius Novaes – site PANROTAS 27 mar 2020
Pergunta que não quer calar: será que por trás da Comissão Européia não está a Airbus?
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#10 Mensagem por FCarvalho » Dom Abr 05, 2020 10:28 pm

"Pergunta que não quer calar: será que por trás da Comissão Européia não está a Airbus?"
Imagina. Eles nunca fariam isso. :mrgreen: :twisted:

abs
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#11 Mensagem por Cassio » Seg Abr 06, 2020 6:52 pm

FCarvalho escreveu: Dom Abr 05, 2020 10:28 pm
"Pergunta que não quer calar: será que por trás da Comissão Européia não está a Airbus?"
Imagina. Eles nunca fariam isso. :mrgreen: :twisted:

abs
Lógico que está... Óbvio.
Com isso eles conseguem literalmente paralisar a Embraer, evitando o crescimento do E2 no mercado. Mas isso já não faz tanta diferença.
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Re: BOEING BRASIL-COMMERCIAL

#12 Mensagem por Túlio » Sáb Abr 25, 2020 3:17 pm

Com a inviabilização do negócio entre BOEING e EMBRAER, este tópico perde o sentido de permanecer aberto.

TRANCADO.
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