Página 1 de 1

O estilo de guerra francês

Enviado: Sex Ago 17, 2018 11:12 pm
por jambockrs
Meus prezados
O Estilo de Guerra Francês
Imagem
Um soldado francês da Operação Barkhane em um veículo blindado em Timbuktu, 5 de novembro de 2014.
Tradução: Filipe do Amaral Monteiro
Por Michael Shurkin*
As forças armadas da França podem sofrer de uma má reputação no imaginário popular americano, datando de eventos históricos como a queda rápida diante da Alemanha nazista na Segunda Guerra Mundial e a derrota na época colonial em Dien Bien Phu. Isto é um erro: Os ataques aéreos franceses às posições do Estado Islâmico na Síria são apenas o começo do contra-ataque contra o EI, como os próprios oficiais franceses estão prometendo. E como qualquer pessoa familiarizada com as capacidades militares da França pode atestar, quando se trata de guerra, os franceses estão entre os melhores dos melhores.
Além disso, o que quer que seja que a França faça provavelmente não se parecerá com nada que os EUA façam. Há um estilo de guerra francês que reflete a falta de recursos das forças armadas francesas e seu modesto senso do que pode realizar. Eles se especializam em operações cuidadosamente divididas e geralmente pequenas, porém letais, geralmente nos bastidores; elas podem ser maiores se tiverem ajuda dos EUA e de outros aliados – o que eles provavelmente terão em qualquer caso e sabem como fazer bom uso.
Emblemática da abordagem francesa foi a intervenção militar da França na República Centro-Africana em março de 2007. Para impedir um avanço rebelde que se aproximava rapidamente do país proveniente da fronteira sudanesa, os franceses atacaram usando um único avião de caça e duas ondas de pára-quedistas, totalizando não mais do que “poucas dúzias” que saltaram na zona de combate na cidade centro-africana de Birao. Em termos militares, o que os franceses fizeram foi uma picada de agulha, mas foi suficiente para quebrar o avanço rebelde como colocar uma pedra no caminho de uma onda. Era, além disso, uma coisa arriscada de se fazer:
Imagem

Os assaltos aerotransportados são intrinsecamente perigosos, ainda mais quando se tem pouca capacidade de reforçar ou retirar os soldados levemente armados em uma emergência. A primeira onda de “menos de 10” soldados supostamente fez um salto de alta altitude. Além disso, as forças armadas francesas fizeram tudo isso silenciosamente, com a imprensa francesa apenas tomando conhecimento da intervenção algumas semanas depois do fato.
A intervenção da França no Mali em janeiro de 2013 também ilustrou esses atributos amplamente. Por um lado, os franceses exibiram capacidades de alta qualidade em armas combinadas e de fogo e movimento “conjunto”, o que significa que fizeram uso de tudo que tinham em mãos – forças especiais e forças convencionais, tanques e infantaria, artilharia, helicópteros e caças – de uma forma orquestrada e integrada que aproveitou ao máximo todos os recursos disponíveis.
Em outras palavras, os franceses no Mali jogaram o beisebol da liga principal (embora talvez não devêssemos mais considerar o ISIS como um time de “JV”, como outrora fez o presidente Obama). Além disso, eles o faziam com uma “equipe selecionada” improvisada que consistia em pedaços e peças de um conjunto diversificado de unidades reunidas apressadamente e durante a execução. Algumas dessas unidades poderiam ser consideradas de elite, mas a maioria não era. Além disso, os franceses colocaram essa força ad hoc contra um inimigo perigoso que operava no pior ambiente físico imaginável – tudo com suprimentos estritamente suficientes simplesmente para impedir que as tropas francesas morressem de sede e exaustão de calor.
Imagem
Foto por Bruno Jézequel/l’Editiondusoir.
As botas dos soldados franceses literalmente se desfizeram porque a cola que as mantinha juntas derreteu por causa do calor. Os franceses foram para lugares onde seus inimigos supunham que nunca ousariam ir, lutando corpo a corpo entre cavernas e pedregulhos nas profundezas do deserto. Por exemplo; eles arriscaram um salto de pára-quedas noturno em Timbuktu para enfrentar uma força que poderia tê-los superado em número. Para os observadores militares americanos, a única palavra que resume sua avaliação é respeito.
O que torna o estilo de guerra francês distinto, digamos, do estilo de guerra dos EUA tem a ver com escassez. As forças armadas francesas são altamente conscientes de seu pequeno tamanho e falta de recursos. Isso se traduz em várias características distintivas das operações militares francesas. Uma é a insistência em objetivos modestos, em limitar estritamente os objetivos de uma invenção militar, de acordo com uma avaliação modesta do que as forças armadas são capazes de realizar. Os franceses, portanto, visam baixo e se esforçam para alcançar o mínimo exigido. Sempre que possível, eles tentam limitar o uso das forças armadas a missões para as quais os militares realmente podem ser úteis.
Imagem
Coluna do 3e Rima, em patrulha na região de Aguelhok, Mali. Imagem French Army/World Armies-UK.
Ou seja, forças armadas são boas em violência; se a violência é o que é necessário, então envie as forças armadas. Caso contrário, não. As forças armadas francesas abominam a expansão da missão e não querem participar de coisas como “construção da nação”. No Mali, por exemplo, as forças armadas francesas se consideram boas em matar membros de alguns grupos terroristas; é isso que eles fazem, e eles se recusam a se envolver em qualquer outra coisa, como resolver a bagunça política do Mali ou envolver-se no conflito entre os vários grupos rebeldes armados do Mali e entre eles e o estado maliano. Claro, isso significa que as forças armadas francesas não estão fazendo muito do que o Mali precisa, mas os franceses estão aderindo à sua política.
Outra característica do estilo de guerra francês é a escala. Enquanto as forças armadas dos EUA tendem para uma abordagem de guerra “go big or go home” (vá grande ou vá pra casa) – os planejadores americanos supostamente tomam como certa sua capacidade de reunir vastos recursos e poder de fogo – as forças armadas francesas adotam “going” pequeno. Eles lutam por suficiência e esperam alcançar objetivos limitados através da aplicação da menor medida de força possível, ao que eles se referem como “juste mésure”, ou seja, apenas o suficiente para fazer o trabalho, e não mais. Isso requer saber o quanto é suficiente, para não mencionar aceitar riscos que os americanos prefeririam não correr e, em grande parte, não precisam fazê-lo. Os franceses aceitaram ir ao Mali com recursos insuficientes de evacuação médica, por exemplo. As forças armadas dos EUA provavelmente não tomariam essa decisão.
As chaves para a abordagem francesa incluem a substituição da qualidade pela quantidade, e a luta inteligente, de aproveitar ao máximo as ferramentas disponíveis. Não se lança algumas dúzias de pára-quedistas em Birao, onde é provável que estejam em inferioridade numérica e possivelmente superados em poder de fogo, a menos que se saiba exatamente o que precisa ser feito, onde, como e com que propósito. No Mali, as forças francesas desdobraram-se sem água suficiente, mas sabiam exatamente onde obtê-lo uma vez lá. Eles sabiam, além disso, quem eram os atores locais, em quem confiar e em que medida, e como alavancar as forças locais para compensar seus próprios números reduzidos.
A autoconsciência das forças armadas francesas com relação a suas limitações as ajuda a trabalhar bem com os Estados Unidos. Informados por sua experiência trabalhando com recursos americanos no Afeganistão, Líbia, Mali, Somália e atualmente no Sahel, os franceses sabem como trabalhar com os americanos. Eles também sabem exatamente o que mais precisam dos EUA e o que fazer com ele, a saber, reabastecimento aéreo, inteligência, vigilância e reconhecimento (intelligence, surveillance, and reconnaissance – ISR) e carga pesada (grandes aviões de carga, como os C-17 da Força Aérea). Quando os EUA fornecem qualquer uma dessas coisas, ou, na verdade, quando os EUA fornecem algum recurso adicional que os franceses não têm, os franceses aceitam e colocam imediatamente em operação. A cooperação é, portanto, não apenas próxima, mas eficaz, embora geralmente nos bastidores.
Os franceses podem não ser capazes de derrotar o Estado Islâmico – certamente não sozinhos. Eles podem, além disso, não ter idéias melhores do que nós ou qualquer outro para saber como ganhar. Mas, com base em sua história, o que quer que eles façam além dos recentes ataques aéreos, eles provavelmente agirão de forma ponderada e pensarão primeiro. Eles podem agir em silêncio, tão silenciosamente que poderemos nunca ouvir sobre isso. Mas uma coisa é certa: Se os franceses estão determinados a ferir alguém, eles vão.
*Michael Shurkin é um cientista político sênior da organização sem fins lucrativos RAND Corporation.
Original: https://www.rand.org/blog/2015/11/the-f ... f-war.html
Fonte: Ghost para site Plano Brasil 15 ago 2018
E o exército Francês ainda com seu fuzil FAMAS. O exército francês resolveu em 2017 começar a substituir o FAMAS pelo HK416.

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Ago 18, 2018 7:09 am
por cabeça de martelo
Os Franceses são excelentes neste tipo de missões e têm provavelmente as melhores Forças Armadas da UE.

Os Páras Franceses são considerados de topo pela minha tropa e olhem que nós temos contactos com Tropas Paraquedistas de todo o mundo.

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Ago 18, 2018 12:32 pm
por Túlio
O estilo de guerra francês pode ser definido por uma simples imagem, by Talha, O Francófilo:

Imagem


[018] [018] [018] [018]

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Ago 18, 2018 3:05 pm
por Frederico Vitor
O que torna o estilo de guerra francês distinto, digamos, do estilo de guerra dos EUA tem a ver com escassez. As forças armadas francesas são altamente conscientes de seu pequeno tamanho e falta de recursos. Isso se traduz em várias características distintivas das operações militares francesas.
Interessante que, ao contrário do autor do texto, as Forces Armées Françaises sempre me remeteu como forças massivas e extremamente sofisticadas para qualquer tipo de missão. Pelo que entendi, o especialista autor do artigo comparou a estrutura militar francesa com a americana. Daí realmente a diferença de meios é grande, principalmente em relação ao de transporte estratégico. Mas nada que um esquadrão operacional de A400 não dê jeito.

Todavia, sempre achei injusta a má fama militar dos franceses. Tiveram seus percalços, é verdade, no entanto fazem parte da ponta da lança das mais poderosas forças armadas ocidentais. Atualmente é de dar inveja a muitos países sua indústria militar nativa (AMX 56 Leclerc, AMX-10 RC, CAESAR, VBCI, porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, FREMM, Horizon, SSBN Triomphant, SSN Rubis, SSN Barracuda, Mistral (LHD), Dassault Rafale, Mirage 2000, A400M, Crotale EDIR, Surface-to-Air Missile Platform/Terrain SAMP/T - Aster 30), sem falar na larga experiência em combate de suas várias unidades 'especiais' (Legião, paraquedistas, Troupes de marine, etc).

De fato, bem como o autor do artigo fez questão de salientar, na atualidade, os militares franceses inspiram respeito.

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Ago 18, 2018 7:15 pm
por Wingate
Túlio escreveu: Sáb Ago 18, 2018 12:32 pm O estilo de guerra francês pode ser definido por uma simples imagem, by Talha, O Francófilo:

Imagem


[018] [018] [018] [018]
https://i.pinimg.com/originals/cb/6e/7e/cb6e7e39b0a725e3efafb59af49060f5.jpg

Wingate

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Seg Set 24, 2018 10:28 pm
por Frederico Vitor
Como não achei o tópico da Legião Estrangeira, postei por aqui mesmo:


Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sex Set 28, 2018 4:20 pm
por Frederico Vitor
A-400 Atlas realiza 1a operação de lançamento em combate de Tropas Paraquedistas no Mali

Imagem

Nessa manhã do dia 27, hora de Paris, a Armée de Terre com o apoio da Armée de l’Air realizaram uma grande operação de lançamento de Tropas Paraquedistas (1a e 2a Companhias) do 2o Régiment de Parachutistes da Legião Estrangeira em uma região desertica de Menaká, próxima a fronteira com o Níger . Essa operação é considerada por muitos especialistas como uma reação bem desproporcional, visando uma represália direta contra um grupo terrorista dos muitos que infestam a região e são apoiados diretamente pelo Boko Haram, a filial africana do ISIS que foi fundada pela Al Quaeda por volta de 2009/2010.

Nessa operação foram empregadas duas aeronaves, sendo dois aviões Transall C-160 e o debutante A-400M “Atlas”, sendo que essa é a primeira operação real de combate com tropas aerotransportadas dessa aeronave. Foram lançados ao total 120 combatentes, sendo 40 por cada Transall e mais 40 pelo A-400 Atlas.
No caso do lançamento do A-400M, foi utilizada uma aeronave da Armée de l'Air (Força Aérea Francesa) e o lançamento foi operado pela rampa traseira da aeronae e não pelas portas laterais como é a doutrina padrão.

O que deflagrou essa operação?

Como é de conhecimento público, as operações das Forças Armadas Francesas no Mali agem no âmbito da “Operação Barkane” que envolve uma coalizão de países africanos coordenados pela França no grupo do Sahel G-5 em luta contra as atividades de inúmeros grupos terroristas islâmicos que se proliferaram na região com o apoio do ISIS desde a derrocada da AlQuaeda no Afeganistão.

Porém desde o inicio das operações a alguns anos não ocorreu uma operação aerotransportada de tamanha envergadura na região.Dentre as muitas analises de especialistas europeus, a operação visa unir o "utila ao agradável necessário", já que além de colocar em campo um grande número de tropas para capturar os referidos grupos terroristas que estão em fuga na região, também se faz presente uma operação de grande impacto psicológico não só para impressionar os eventuais grupos terroristas dispersos como também a população local e a grande mídia especializada européia que a tempos não vê grandes resultados na situação da Região do Sahel desde a operação "Panga/Bayard" em 2017.

O que é confirmado pelo Estado Maior das Forças Armadas da França é a ocorrência na semana passada de confrontos de um grupo das Forças Especiais Francesas (provavelmente a Task Force Sabre) que perseguiu um grupo de terroristas islamicos na regiao norte do Mali, e após uma série de confrontos pesados que resultaram em pelo menos três feridos graves entre as Forças Especiais Francesas, e, um destes teve que ser repatriado para a França devido ao estado grave.

O grupo de terroristas islâmicos em questão já estava sendo perseguido pelas tropas francesas desde pelo menos duas semanas, após cometerem massacres contra tribos de Tuaregs viajando pela região do norte do Mali, existindo a confirmação de pelo menos 12 mortos civis Tuaregs vítimas dos terroristas.

Imagem

Apesar de ser uma operação de alto custo para as Forças Armadas Francesas presentes na região, a tendência é que esse tipo de operação se repita com mais frequência, pois os deslocamentos por terra são quase sempre monitorados e delatados por "observadores" dos grupos terroristas islâmicos que estão sempre presentes entre a população pelos diversoso vilarejos e que fazem uso dos mais diversos tipos de meios de comunicação para alertar outros grupos em ação em regiões distintas. Entre esses meios de comunicação são utilizados desde telefones convencionais, telefones celulares, motoboys e rádios militares capturados de tropas do exército regular de países africanos ou contrabandeados por vias diversas.

Imagem

Até o presente momento o Etát major des Armées não divulgou imagens sobre a operação e desde as 18:00h (hora de Paris) os sites das 3 Forças Armadas da França e o do Estado Maior estão em manutenção, impossibilitando maiores informações.

Com informações do Etát Major des Armées ( Estado Maior das Forças Armadas da França), Agencia France Press e colaboradores diversos.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com/2018/ ... ao-de.html

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Set 11, 2021 4:51 pm
por Frederico Vitor
Ministra das Forças Armadas da França sugere equipar o Exército Francês com um veículo blindado sobre esteiras como o alemão KF-41 Lynx

Imagem

Dentro do Exército, e além do tanque Leclerc, os Veículos de Alta Mobilidade [VHM], os últimos canhões automotores AuF1 e certos veículos de engenharia, os veículos blindados sobre esteiras não são mais realmente populares desde a retirada do Exército francês do AMX10P, substituído pelo Veículo de Combate de Infantaria Blindada [VBCI], com chassi de oito rodas.

A opção por privilegiar a roda em detrimento da via se explica, em parte, pela necessidade das unidades de infantaria mecanizada de dispor de veículos projetáveis, portanto mais leves do que seus congêneres sobre esteiras, mas com bom desempenho em termos de mobilidade. Além disso, seus custos de aquisição e propriedade são - em teoria - menores. Assim, por exemplo, argumenta-se que o custo por quilômetro do rodízio de um tanque Leclerc é pelo menos três vezes maior que o do VBCI, cujos pneus, supostamente se desgastam menos rapidamente em solo pedregoso, custam entre 3.000 e 4.000. euros cada.

No entanto, a lagarta não carece de recursos, especialmente em combate de alta intensidade, que muitas vezes requer o comprometimento de recursos pesados. Com efeito, garante uma melhor distribuição da massa do que a roda, o que confere aos veículos blindados pesados ​​uma maior capacidade de travessia.

A título de comparação, o VBCI pesa 32 toneladas, ou 4 toneladas a mais do que inicialmente esperado, quando o KF-41 da Rheinemetall, rastreado, atingiu 44 toneladas na configuração de combate. Daí a pergunta feita pelo deputado Christophe Lagarde a Florence Parly, Ministra das Forças Armadas.

Assim, enquanto os Chefes de Estado-Maior não deixam de evocar o retorno de “alta intensidade” durante suas audiências parlamentares, o Sr. Lagarde se preocupa com “a ausência de um veículo de combate de infantaria de lagartas” dentro do Exército, desde a retirada do AMX-10P, "enquanto o ruído de botas se ouve na Europa de Leste e na zona da Ásia do Pacífico".

No entanto, num "feedback" [RETEX] publicado em 2018 sobre a missão Lynx, realizada na Estónia no âmbito da NATO, argumentou-se que a VBCI tinha sido "particularmente solicitada e apreciada", dando "plena satisfação em termos de mobilidade ", com" boas capacidades de resistência ao calor e ao frio e à regeneração do blindado". A mesma observação foi feita após as implantações deste dispositivo no Afeganistão e no Mali.

Em qualquer caso, em sua pergunta escrita, o Sr. Lagarde sugeriu a aquisição do KF-41 Lynx da Rheinemetall ou veículos “equivalentes” para equipar a infantaria mecanizada francesa com eles. "

“O grupo Rheinmetall fabrica este tipo de equipamento blindado sobre esteiras com o KF-41 Lynx que pode levar uma tripulação de 9 a 11 pessoas a 70 km / h em condições de proteção ideais e capacidades de travessia reforçadas em comparação com um veículo blindado. Esse material também é equipado com uma torre com canhão de 35mm maior que os 25mm do VBCI ”, explica o deputado.

Além disso, e "perante a ausência de equipamentos equivalentes nos exércitos franceses e face ao aumento das ameaças", o Sr. Lagarde questionou se o Ministério das Forças Armadas pretende "proceder a curto prazo à compra de materiais deste tipo, ou equivalente, que poderia ser fabricado na França e que atualmente falta aos soldados franceses ”.

A menos que alguns VBCIs sejam retirados do serviço prematuramente e substituídos por KF-41 "Lynx" ou regimentos de infantaria reativados, é difícil ver como tal aquisição poderia ser feita. Tanto mais que esses veículos devem ser integrados no programa SCORPION… Além disso, a dimensão orçamental de tal aquisição deve também ser tida em conta, nomeadamente no que diz respeito à manutenção em estado operacional.

“Seus excelentes desempenhos de mobilidade, proteção e agressão” fazem do VBCI um “veículo blindado adaptado às necessidades operacionais dos combates atuais. A roda foi favorecida para ter melhor mobilidade estratégica e operacional na lógica de uma força expedicionária, libertando-se dos porta-tanques e por um custo de apoio menor ”, respondeu também o Ministério das Forças Armadas.

E a acrescentar: “Está a ser examinada a renovação do VBCI para o ligar à bolha do SCORPION e para o adaptar ao endurecimento das ameaças previstas para 2030, centrando o esforço nas suas capacidades ofensivas e de observação”.

Mas o debate entre a roda e a pista não está fechado para tudo isso: deve voltar a valer quando se trata de substituir o VBCI, no âmbito do programa TITAN, que, lembra o Ministro das Forças Armadas, “pretende por 2040, trazer soluções técnicas inovadoras e coerentes com vista à alta intensidade ”.

Foto: VBCI - LYNX mission © French Army
Texto traduzido do francês pelo Google Tradutor

:arrow: http://www.opex360.com/2021/09/11/un-de ... -allemand/

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Seg Set 13, 2021 1:50 pm
por FCarvalho
Podem até adotar uma VBCI sobre esteiras, mas duvido que seja alemão, inglês, espanhol ou seja lá o que for.
Mais um projeto para torrar alguns bilhões do erário francês para missões nada convencionais das tropas na África e oriente médio.
Mas vai ser legal se desenvolverem.

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Ter Dez 13, 2022 11:49 am
por cabeça de martelo
Imagem

Imagem

Imagem

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Ter Mai 02, 2023 2:59 pm
por Frederico Vitor
POR QUE O EXÉRCITO FRANCÊS CONTINUARÁ A PRIORIZAR A QUALIDADE SOBRE A QUANTIDADE

https://warontherocks.com/wp-content/uploads/2023/04/FrenchSpecialForces-1024x684.jpg

:arrow: https://warontherocks.com/2023/04/why-t ... over-mass/

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Jul 08, 2023 9:33 am
por cabeça de martelo

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Sáb Out 14, 2023 10:01 am
por cabeça de martelo
Devido ao que se está acontecer em Israel e como já houve um ataque perpetuado por um homem numa escola em França, o governo Francês mandou reforçar o patrulhamento com mais militares do Exército Francês, incluindo Legionários.

Imagem

Imagem

Imagem

Re: O estilo de guerra francês

Enviado: Dom Out 15, 2023 1:54 pm
por P44
Pensei que o estilo de guerra fosse erguer a bandeira branca e renderem-se.