MB interessada em fragatas porta-misseis classe Adelaide (OHP) australianas
Enviado: Dom Out 08, 2017 12:49 pm
Meus prezados
COMPRA DE OPORTUNIDADE! MB mostra interesse pelas fragatas porta-mísseis australianas da classe Adelaide (OHP), que serão desprogramadas no fim desse ano
Proa da fragata australiana “Melbourne”
A coluna INSIDER foi inteirada, na manhã desta quinta-feira (05.10), por uma fonte militar: a Marinha do Brasil (MB) demonstrou interesse em ficar com as fragatas porta-mísseis da classe Adelaide, que constituem a variante australiana das conhecidas fragatas americanas Tipo Oliver Hazard Perry (tratadas comumente como OHP), e estão perto de serem desativadas.
Dos três navios remanescentes dessa classe na Austrália, apenas os dois mais recentes – o Melbourne (FFG-05), comissionado em fevereiro de 1992, e o Newcastle (FFG-06), que entrou em serviço em dezembro de 1993 – foram efetivamente construídos em território australiano, pela empresa AMECON. A unidade mais antiga, Darwin (FFG-04), incorporada em julho de 1984, foi fabricada no estaleiro Todd, da cidade de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos.
A “Darwin”
Todas foram modernizadas no ano de 2000, e todas serão descomissionadas entre o fim deste ano e o início de 2018.
Os chefes navais brasileiros já teriam deixado claro, para a Real Marinha Australiana, a sua intenção de adquirir as embarcações – empreitada na qual não estariam sozinhos, pois as Adelaides também interessam à Força Naval do Chile.
Ainda não foi possível sabe se a MB se interessa por todos os três navios, ou se apenas pelos dois mais “novos” (de 24 e 25 anos de uso).
Acima a “caçulinha” “Newcastle” (24 anos de uso), abaixo a “Melbourne” (25 anos de navegação)
Ofertas – As fragatas têm 139 m de comprimento, 4.100 toneladas de deslocamento, e hangar para um helicóptero médio tipo MH-16 (Seahawk). À época de seu lançamento alcançavam invejáveis 29 nós de velocidade.
Vista aérea da “Newcastle”
Nos últimos anos as fragatas OHP já foram, por diversas vezes, oferecidas à MB pela Marinha estadunidense. Mas as propostas não se mostraram atraentes devido a dois pontos:
(1) as notícias sobre desgaste no sistema de propulsão das unidades e
(2) incertezas acerca de o quanto de seu armamento mais sofisticado essas unidades, transferidas para o Brasil, poderiam conservar.
Os navios australianos, em contrapartida, estão muito bem conservados e (pelo menos os mais novos) poderiam, tranquilamente, continuar ativos por toda a década de 2020.
As Adelaides transportam oito silos verticais tipo Mk.41, para mísseis antiaéreos, e um lançador de mísseis anti-navio modelo Mk.13 na proa, além de dois reparos triplos de tubos lança-torpedos Mk.32.
Em termos de armamento de tubo elas foram equipadas com um canhão Oto Melara de 3 polegadas montado a meia nau, e uma estação CIWS para a produção de barragem de fogo contra ataques aéreos a curta distância.
Caso sejam efetivamente compradas pelo Brasil (o preço ainda é mantido em segredo), as Adelaides não poderiam estar no país antes do segundo semestre de 2018.
Fonte: Roberto Lopes site Plano Brasil 5 OUT 2017
COMPRA DE OPORTUNIDADE! MB mostra interesse pelas fragatas porta-mísseis australianas da classe Adelaide (OHP), que serão desprogramadas no fim desse ano
Proa da fragata australiana “Melbourne”
A coluna INSIDER foi inteirada, na manhã desta quinta-feira (05.10), por uma fonte militar: a Marinha do Brasil (MB) demonstrou interesse em ficar com as fragatas porta-mísseis da classe Adelaide, que constituem a variante australiana das conhecidas fragatas americanas Tipo Oliver Hazard Perry (tratadas comumente como OHP), e estão perto de serem desativadas.
Dos três navios remanescentes dessa classe na Austrália, apenas os dois mais recentes – o Melbourne (FFG-05), comissionado em fevereiro de 1992, e o Newcastle (FFG-06), que entrou em serviço em dezembro de 1993 – foram efetivamente construídos em território australiano, pela empresa AMECON. A unidade mais antiga, Darwin (FFG-04), incorporada em julho de 1984, foi fabricada no estaleiro Todd, da cidade de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos.
A “Darwin”
Todas foram modernizadas no ano de 2000, e todas serão descomissionadas entre o fim deste ano e o início de 2018.
Os chefes navais brasileiros já teriam deixado claro, para a Real Marinha Australiana, a sua intenção de adquirir as embarcações – empreitada na qual não estariam sozinhos, pois as Adelaides também interessam à Força Naval do Chile.
Ainda não foi possível sabe se a MB se interessa por todos os três navios, ou se apenas pelos dois mais “novos” (de 24 e 25 anos de uso).
Acima a “caçulinha” “Newcastle” (24 anos de uso), abaixo a “Melbourne” (25 anos de navegação)
Ofertas – As fragatas têm 139 m de comprimento, 4.100 toneladas de deslocamento, e hangar para um helicóptero médio tipo MH-16 (Seahawk). À época de seu lançamento alcançavam invejáveis 29 nós de velocidade.
Vista aérea da “Newcastle”
Nos últimos anos as fragatas OHP já foram, por diversas vezes, oferecidas à MB pela Marinha estadunidense. Mas as propostas não se mostraram atraentes devido a dois pontos:
(1) as notícias sobre desgaste no sistema de propulsão das unidades e
(2) incertezas acerca de o quanto de seu armamento mais sofisticado essas unidades, transferidas para o Brasil, poderiam conservar.
Os navios australianos, em contrapartida, estão muito bem conservados e (pelo menos os mais novos) poderiam, tranquilamente, continuar ativos por toda a década de 2020.
As Adelaides transportam oito silos verticais tipo Mk.41, para mísseis antiaéreos, e um lançador de mísseis anti-navio modelo Mk.13 na proa, além de dois reparos triplos de tubos lança-torpedos Mk.32.
Em termos de armamento de tubo elas foram equipadas com um canhão Oto Melara de 3 polegadas montado a meia nau, e uma estação CIWS para a produção de barragem de fogo contra ataques aéreos a curta distância.
Caso sejam efetivamente compradas pelo Brasil (o preço ainda é mantido em segredo), as Adelaides não poderiam estar no país antes do segundo semestre de 2018.
Fonte: Roberto Lopes site Plano Brasil 5 OUT 2017