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Filipinas

Enviado: Ter Ago 23, 2016 6:53 pm
por akivrx78
Violenta campanha antidroga nas Filipinas fez 1.900 mortos desde julho
23/8/2016, 8:14

A polícia filipina defende a campanha contra a droga impulsionada pelo novo Presidente do país, Rodrigo Duterte, e alvo de críticas de organizações como a ONU, que causou, desde julho, 1.900 mortos.

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O Presidente filipino, Rodrigo Duterte

Agência Lusa

O chefe da polícia filipina, Ronald de la Rosa, disse no âmbito de uma comissão de investigação do Senado que 756 das mortes ocorreram durante operações policiais devido à resistência das vítimas em serem detidas. De la Rosa atribuiu a autoria das restantes mortes a “grupos de vigilantes”, sem, no entanto, os identificar.

O chefe da polícia revelou também que mais de 670 mil pessoas entregaram-se às autoridades e que mais de 11 mil foram detidas devido a casos de droga, naquela que foi a sua segunda comparência diante da referida comissão parlamentar transmitida pelas televisões locais.

De la Rosa assinalou que o número de pessoas que se entregaram por sua livre iniciativa demonstra a força de uma campanha que, a seu ver, tem contribuído para “uma descida significativa” do número total de crimes.

A campanha revela a magnitude do problema, persuade personalidades [do mundo] da droga a entregarem-se e intensifica a ação policial com o resultado de uma redução do crime”, afirmou o chefe da polícia.

O mesmo responsável garantiu ainda que as operações contam com “o reconhecimento e o apoio” dos cidadãos, e acrescentou que a campanha favorece a “limpeza interna” na polícia, com aproximadamente 70 agentes identificados pela sua implicação com o narcotráfico.

“A polícia é mais agressiva na luta contra a droga agora com um Presidente que dá o seu apoio à campanha”, disse De la Rosa, negando ter ordens diretas para disparar a matar.

A comissão, em que familiares de vítimas também prestam declarações, é presidida pela senadora Leila de Lima, a qual denunciou que a campanha se tornou “numa desculpa para agentes e outros elementos cometerem assassínios com impunidade”.

Duterte, que tomou posse a 30 de junho, declarou guerra aberta contra a droga, tendo recebido inúmeras críticas de organizações como a ONU, tanto pelo elevado número de mortos como pelo que consideram violações de direitos e liberdades fundamentais.

Apesar da violenta campanha, Duterte mantém a sua popularidade, que se situa em 91% nas sondagens, a pontuação mais elevada granjeada por um chefe de Estado filipino.

http://observador.pt/2016/08/23/violent ... sde-julho/

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O Trump da Filipinas ele disse que vai matar todas as pessoas que utilizarem drogas.

Re: Filipinas

Enviado: Ter Ago 23, 2016 6:59 pm
por akivrx78
"Vai-te lixar ONU!", diz presidente filipino. E promete criar alternativa

Duterte chegou ao poder em maio
REUTERS/Noel Celis

Rodrigo Duterte reagia a críticas de peritos da organização, de onde ameaçou retirar o seu país.

Depois de as Nações Unidas terem criticado a guerra mortífera das Filipinas contra os narcotraficantes, o presidente filipino, Rodrigo Duterte, ameaçou ontem retirar o país da organização internacional e desafiou a China e alguns países africanos a formar uma alternativa.

Desde a eleição em maio do populista ex-presidente da Câmara de Davao para a presidência das Filipinas, perto de mil traficantes de droga foram mortos em resposta ao seu desafio de pôr fim à criminalidade no arquipélago. O chefe do Estado deu carta branca aos polícias para abaterem os suspeitos de crimes. Mas centenas de pessoas foram mortas por civis, incentivados por esta retórica oficial.

Na sexta-feira, Duterte negou que o governo seja responsável pela onda de mortes, numa conferência de imprensa convocada às pressas a meio da noite depois de dois peritos da ONU terem apelado às autoridades filipinas para porem fim às execuções extrajudiciais. "Vou provar ao mundo que vocês são uns peritos muito estúpidos", afirmou o presidente numa intervenção transmitida pelos media locais e disponibilizada na íntegra no Facebook pela GMA News.

Duterte lançou-se depois numa diatribe contra a ONU e os seus Estados-membros, não poupando nem mesmo os EUA, tradicionais aliados das Filipinas. O presidente acusou a organização de não conseguir cumprir a sua função - seja a acabar com a fome no mundo, com o terrorismo ou a não conseguir fazer nada contra o que se passa na Síria ou no Iraque -, mas estar "preocupada com os ossos de criminosos que se amontoam". "Vai-te lixar ONU, nem sequer consegues resolver o massacre no Médio Oriente, nem sequer mexeste um dedo para ajudar em África, calem-se todos!", afirmou Duterte, no seu estilo desbocado. E acrescentou: "Não quero insultar-vos. Mas talvez tenhamos de decidir separar-nos das Nações Unidas".

A solução, segundo Duterte, passa por formar uma organização internacional alternativa à ONU e, para isso, o presidente filipino está disposto a convidar a China e os países africanos.

Em julho, o chefe do Estado filipino já ameaçara retirar o país do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas.

http://www.dn.pt/mundo/interior/vai-te- ... 49787.html

Re: Filipinas

Enviado: Qui Ago 25, 2016 4:51 pm
por Brasileiro
É aquilo que já falei em outras situações: As drogas sozinhas não são capazes de matarem tanta gente quanto a bestialidade da ideia proibicionista. Se elas não estão matando tanto, nós vamos lá e matamos mais, basicamente este é o pensamento.

Re: Filipinas

Enviado: Sex Ago 26, 2016 8:32 am
por wagnerm25
Brasileiro escreveu:É aquilo que já falei em outras situações: As drogas sozinhas não são capazes de matarem tanta gente quanto a bestialidade da ideia proibicionista. Se elas não estão matando tanto, nós vamos lá e matamos mais, basicamente este é o pensamento.

Parece óbvio que a proibição fracassou.

A questão é: o que os traficantes vão fazer quando perderem sua fonte de renda para empresários estabelecidos legalmente?

Não vão virar gente boa do dia para noite.

Re: Filipinas

Enviado: Sex Ago 26, 2016 8:48 am
por akivrx78
http://www.youtube.com/watch?v=UAW9l3vXArA




Filipinas ameaçam 'confronto sangrento' com Pequim no Mar do Sul da China
27.08.2016

O bombástico presidente filipino Rodrigo Duterte aumentou as tensões no Mar do Sul da China, sabendo que os EUA têm a obrigação estabelecida por um tratado de defender as Filipinas em caso de guerra com a China.

Duterte, conhecido como o "Donald Trump do Pacífico", acirrou o tom da retórica esta semana, ameaçando acender um fósforo sobre o barril de pólvora do Mar do Sul da China com uma "confrontação sangrenta" contra qualquer país que viole a soberania de Manila e sugerindo que ele seria "surraria alegremente" qualquer parte que tente assumir o controle do disputado recife de Huangyan (Scarborough, em inglês).

As ameaças do líder filipino se acrescentam a outras declarações polêmicas feitas no início desta semana sobre o país sair da Organização das Nações Unidas, caso a comunidade internacional continue a reclamar sobre sua agressiva "guerra às drogas", que já deixou mais de 1.900 mortos nos últimos 8 semanas.

Duterte também se referiu ao secretário de Estado dos EUA, John Kerry, como "louco", enquanto ria dizendo que deveria ter insultado mais o chefe da diplomacia norte-americana para que os EUA dessem ainda mais dinheiro para seu país. "Eu garanto (para a China), se vocês entrarem aqui, será sangrento, e nós não vamos ceder a eles facilmente.

Serão os ossos de nossos soldados, e você pode incluir os meu", disse Duterte à Associated Press, acrescentando que as Filipinas não admitiriam “serem enganadas” por nenhum país. As tensões no Mar da China Meridional foram desencadeadas quando as Filipinas unilateralmente apresentaram sua reivindicação às águas e territórios disputados na região perante o tribunal de arbitragem de Haia, a mando dos EUA.


Em sua decisão, o tribunal invalidou a antiga reivindicação da China pelas águas, através das quais passa cerca de 40% do tráfego mundial de navios de comércio a cada dia, e sobre os territórios locais que servem a um imperativo militar crítico para Pequim.

A China detém superioridade militar clara sobre as Filipinas, ostentando o maior exército permanente do mundo, com 2,3 milhões de soldados ativos, uma frota naval altamente modernizada, e alguns dos aviões de combate mais sofisticados do mundo.

No entanto, as Filipinas têm uma aliança militar de longa data com os EUA, e as tropas americanas são obrigadas a vir em auxílio de seus colegas filipinos caso o país seja atacado pela China, segundo os termos do Tratado de Defesa Mútua assinado em 30 de agosto de 1951.

A retórica belicosa do líder filipino, portanto, deve manter as autoridades de defesa norte-americanas alertas ao longo dos próximos meses, particularmente com a China já sinalizando a possibilidade de reivindicar o recife de Huangyan nas próximas semanas, a fim de contrariar a decisão desfavorável de Haia.

Tem sido relatado que o raciocínio entre os altos oficiais militares de Pequim é de que os EUA estarão muito distraídos com a política interna e ficarão reticentes para protestar de forma muito agressiva caso a China se movimente em seus interesses nacionais.

Re: Filipinas

Enviado: Sáb Set 03, 2016 7:22 am
por akivrx78
Atentado faz dez mortos na cidade natal do Presidente das Filipinas

02/09/2016 - 17:38

Duterte ganhou fama de justiceiro na sua luta, sem tréguas nem quartel, contra o crime e o narcotráfico REUTERS/Erik De Castro


Pelo menos dez pessoas morreram e dezenas ficaram feridas numa explosão registada nesta sexta-feira num mercado de Davao, cidade natal do Presidente filipino. Rodrigo Duterte estava na localidade no momento em que ocorreu a deflagração, mas está a salvo, adiantou um familiar.

Segundo um responsável militar, contactado pela Reuters através de telefone, a explosão ocorreu nas imediações de um hotel de cinco estrelas da cidade, no Sul das Filipinas, muito frequentado por turistas e empresários. Fontes da polícia local dão conta de 30 pessoas hospitalizadas, mas Ernesto Abella, porta-voz do Presidente, disse à CNN Filipinas que pelo menos dez pessoas morreram e outras 60 ficaram feridas na explosão, de origem ainda não determinada.

Ouvido pela Reuters, Paulo Duterte, filho do Presidente e adjunto do actual presidente da câmara, confirmou que o pai estava em Davao, tendo sido levado, são e salvo, para uma esquadra da polícia. Uma medida preventiva uma vez que Duterte estaria longe do local onde ocorreu a explosão. Horas antes, tinha dado uma conferência de imprensa na cidade, transmitida em directo pelas televisões, em que desvalorizara rumores sobre uma possível tentativa para o assassinar, dizendo que tais ameaças são expectáveis.

Presidente da câmara de Davao durante 22 anos, Duterte ganhou fama de justiceiro na sua luta, sem tréguas nem quartel, contra o crime e o narcotráfico na cidade – uma guerra que prometeu estender a nível nacional quando foi eleito, em Maio, para a presidência das Filipinas. Desde então, mais de duas mil pessoas foram mortas, parte delas às mãos das forças policiais, mas também em ataques atribuídos a grupos de vigilantes, depois de no próprio discurso de tomada de posse Duterte ter encorajado os cidadãos a tomarem a justiça em mãos, matando traficantes e consumidores de droga.

Palavras e números que despertaram fortes críticas internacionais, incluindo das Nações Unidas – organização que Duterte admitiu abandonar em resposta às críticas.

Davao situa-se na ilha de Mindanao, um das maiores do arquipélago que compõe as Filipinas, onde há décadas está activa uma guerrilha islamista que luta pela separação de uma parcela da região do resto do país, maioritariamente católico . A cidade tem, no entanto, sido poupada a ataques nos últimos anos.

https://www.publico.pt/mundo/noticia/at ... no-1743019

Re: Filipinas

Enviado: Sáb Set 03, 2016 7:23 am
por akivrx78
Mulher filipina ganha a vida matando homens
País incentiva policiais e matadores de aluguel a exterminar narcotraficantes.

María (nome fictício) é uma mulher provavelmente diferente de todas que você já viu. Nasceu nas Filipinas, e, atualmente, está engajada numa missão nada muito convencional na sociedade: ganhar a vida matando homens.

A jovem se tornou hoje uma assassina profissional em meio a uma guerra travada pelo Governo das Filipinas contra as drogas, e com isso, acabou se integrando também a um grupo de três mulheres que atuam nesse meio, se aproximando de vítimas sem levantar suspeitas. Ela já matou cinco homens até hoje, todos com um tiro na cabeça, desde que o presidente do país, Rodrigo Duterte, que foi eleito em junho deste ano, mandou que cidadãos e policiais matassem narcotraficantes.

Quando entrevistada pela mídia, María disse que o motivo que a levou a se tornar uma assassina de homens tem a ver com ordens, que ela precisa cumprir, de chefes da polícia, em seu território. Além disso, sabe-se que a guerra contra o tráfico de drogas nas Filipinas não é só uma questão política, mas também uma oportunidade de trabalho para matadores de aluguel, mesmo trazendo uma série de riscos para eles.

María ganha o equivalente a US$ 430 (R$ 1380) para tirar a vida de um homem, valor que, inclusive, é dividido entre três ou quatro profissionais da atividade, pois esse dinheiro é considerado uma fortuna nas Filipinas, um dos países mais pobres do #Mundo. Ela disse que gostaria muito de deixar de praticar essa atividade, mas que no momento a renda está sendo necessária para a família, que vive em extrema pobreza em um bairro de Manila, região norte das Filipinas.

Sua vida mudou quando encarregaram seu marido de matar um narcotraficante endividado, e um policial chefe da quadrilha disse que precisaria de uma mulher para ajudá-lo. Foi aí que María foi escolhida por seu marido e hoje ambos trabalham juntos em algumas situações.

Pessoas de classes sociais mais baixas sempre foram alvos fáceis para integrar grupos de #Violência, pois a guerra geralmente abrange também a parte mais pobre do país. María acredita que um dia ela saia do #Crime, pois se sente culpada e com remorso de tudo o que fez, mas sabe que independentemente de se arrepender ou não, sua vida nunca mais será a mesma.

http://br.blastingnews.com/mundo/2016/0 ... 95515.html

Re: Filipinas

Enviado: Sáb Set 03, 2016 7:28 am
por akivrx78
Abu Sayyaf, aliado del IS, asume el atentado de Filipinas
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Miembros del equipo de rescate ante los cadáveres en Davao. MANMAN DEJETOAFP-PHOTO
03/09/2016 06:21

El presidente de Filipinas, Rodrigo Duterte, declaró hoy el "estado de anarquía" en el país tras el atentado que sufrió este viernes su ciudad natal, Davao, que dejó al menos 14 víctimas mortales y decenas de heridos, ordenando una movilización general del ejército en el sur del país.

La emisora local DZMM aseguró que Abu Rami, un portavoz del movimiento islamista Abu Sayyaf, había asumido la autoría de esta trágica acción.

El llamado "estado de anarquía", que según la página Rappler constituye un hecho inédito en la reciente historia del país, implicará un amplio despliegue de las fuerzas armadas en el territorio nacional, posibles toque de queda en algunas localidades y la alerta roja que ya se encuentra vigente en instalaciones estratégicas como el aeropuerto de Manila.

"Esto no es la ley marcial. No tiene nada que ver con la suspensión del recurso de Habeas Corpus. Pero sí nos encontraremos con más controles", señaló el mandatario que considera como una afrenta personal la explosión que sacudió su feudo político por excelencia en la misma jornada en la que se encontraba visitando la ciudad.

El secretario de Comunicaciones del gobierno, Martin Andanar, afirmó que los responsables de esta acción utilizaron "un mortero como artefacto explosivo improvisado", que estalló sobre las 23:00 hora local en un concurrido mercado nocturno de la urbe, creando el caos.

Consciente de la triste memoria que dejó la declaración de la ley marcial durante la égida de Ferdinand Marcos -que con esa medida dio inicio a su autocracia-, Duterte se quedó a un paso de adoptar una determinación tan drástica pero reconoció que ha pedido una ofensiva de los uniformados contra Abu Sayyaf, una formación extremista donde alguno de sus líderes se han declarado leales al Estado Islámico (ISIS) que actúa en Siria e Irak.

"Estamos en un periodo extraordinario. Hay una crisis en el país a causa de las drogas, las ejecuciones extraordinarias, y ahora un entorno de anarquía violenta", dijo Duterte.

Las disposiciones del mandatario incluyen el bloqueo absoluto de Davao, donde los medios de comunicación filipinos dicen que se han multiplicado los puntos de vigilancia de los uniformados.

"Tengo miedo de salir a la calle. Las carreteras están cortadas y no se permite salir a nadie de la ciudad. Hay amenazas (rumores) de bombas por todas partes. Estamos aterrados porque Davao solía ser la ciudad más segura de Filipinas. Es algo inusual", declaró Leonor Rala, una estudiante residente en Davao a la emisora CNN Filipinas.

Sita a 1.500 kilómetros de Manila, Davao -donde residen 2 millones de personas- es la principal villa sureña de la nación y donde Duterte ejerció como alcalde durante casi dos décadas.

La metrópoli ya había sido sacudida por dos atentados en 2003 que se atribuyeron a milicias islamistas y que causaron cerca de 40 muertes.

El número dos de la municipalidad local, que no es otro que Paolo Duterte, el hijo mayor del presidente, reconoció que disponía de informaciones sobre un inminente atentado desde hacía 2 jornadas.

Abu Sayyaf había difundido un comunicado el pasado día 1 en el que advertía que se disponía a lanzar una oleada de ataques como respuesta a la ofensiva militar que enfrenta desde la semana pasada.

Hora antes de que se produjera el suceso de Davao, el mismo Duterte anticipó una posible "represalia" de los insurgentes "ya que les estamos dando duro".

Al menos 45 islamistas, uniformados filipinos y paramilitares aliados del ejército han fallecido en los combates que se libran en la isla de Jolo -el principal bastión de Abu Sayyaf- desde esa fecha. Las fuerzas armadas locales han movilizado a más de 8.000 uniformados en esa acometida que sus propios responsables han reconocido que es la mayor que se ha organizado contra el grupo radical que se estableció en la década de los 90 y que se ha ganado una triste reputación con sus habituales secuestros y decapitaciones.

Más de 6.000 civiles han huido de las inmediaciones de los escenarios donde se han desplegado los militares, según reconoció el gobernador de la provincia de Sulu.

Otro representante de Abu Sayyaf, Alhabsi Misaya, comunicó a medios locales que su movimiento disponía de 1.000 combatientes "listos para la jihad" en lo que definió como una "última" pelea "hasta la muerte".

http://www.elmundo.es/internacional/201 ... b457d.html

Re: Filipinas

Enviado: Ter Set 06, 2016 9:22 am
por akivrx78
Obama cancela encontro com presidente filipino após insulto

Duterte usa expressão "filho da puta" para se referir ao americano, que em seguida cancela reunião entre os dois no Laos. Filipino é criticado por sua guerra às drogas, que já custou a vida de mais de 2 mil pessoas.

Assistir ao vídeo 01:20
http://www.youtube.com/watch?v=2wQ8LIFikO8
Veja as declarações de Duterte

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, cancelou o primeiro encontro que teria com o presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, nesta terça-feira (06/09), depois de ter sido insultado pelo chefe de Estado recém-eleito.

Um dia antes da reunião, que aconteceria às margens da cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), em Vientiane, no Laos, Duterte usou a expressão "filho da puta" para se referir a Obama durante uma entrevista, quando foi questionado sobre como pretendia explicar ao americano as milhares de mortes extrajudiciais de traficantes e usuários de drogas.

"Eu sou o presidente de uma nação soberana e e há muito que não somos mais uma colônia. Eu não tenho nenhum chefe a não ser o povo filipino. Você deve mostrar respeito. Não pode simplesmente lançar perguntas", disse Duterte. Usando a expressão da língua tagala para "filho da puta", ele acrescentou: "Putang ina, eu vou te insultar nesse fórum." As declarações foram dadas durante uma entrevista para a imprensa na cidade de Davao.

Obama foi informado da ofensa nesta segunda-feira, último dia da cúpula do G20 em Hangzou, na China. Ao justificar o cancelamento, ele afirmou que um encontro com um outro líder só faz sentido se puder ser "produtivo" e chegar a um resultado. Em vez de se reunir com Duterte, o americano encontrará a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye.

Depois da gafe, o presidente filipino não pediu desculpas, mas expressou arrependimento por seus "comentários fortes" em comunicado. "Lamentamos que tenham sido entendidos como um ataque pessoal ao presidente dos Estados Unidos", afirmou. Duterte acrescentou que espera encontrar Obama numa data posterior e "remover as diferenças" entre os dois países.

Não é a primeira vez que o presidente filipino faz insultos com linguagem vulgar a figuras importantes. No começo do ano, ele chamou o papa Francisco de "filho da puta" e se referiu ao embaixador americano Philip Goldberg como "filho da puta gay".

Organizações de direitos humanos expressaram preocupação com a morte de mais de 2,4 mil pessoas em operações de combate às drogas nas Filipinas depois que Duterte assumiu o cargo, em fim de junho. "Vamos continuar até que o último produtor de drogas seja morto", afirmou o presidente filipino.

Disputas no Mar do Sul da China

A participação de Obama na cúpula da Asean é estratégica para fortalecer os laços com nações do Sudeste Asiático e conter o avanço territorial de Pequim nas disputas pelo Mar do Sul da China.

Em discurso, o presidente americano afirmou que os EUA têm a "obrigação moral" de ajudar o Vietnã a sair do isolamento e reparar as perdas impostas a Laos durante a guerra.

Obama também irá se reunir com a presidente da Coreia do Sul para mostrar que a "comunidade internacional permanece unida". "Assim, a Coreia do Norte saberá que suas provocações só vão continuar a aprofundar seu isolamento", disse.

http://www.dw.com/pt/obama-cancela-enco ... a-19528714

Re: Filipinas

Enviado: Qua Set 07, 2016 8:53 am
por akivrx78
Insultos de Duterte comprometem reputação das Filipinas no mundo
07 DE SETEMBRO DE 2016
http://static.globalnoticias.pt/storage/DN/2016/dn2015_detalhe_topo/ng7558073.jpg
O presidente filipino à chegada a Vienciana

Presidente filipino é conhecido pelo uso de uma linguagem que o torna popular entre os seus compatriotas. Declarações podem pôr em risco relações com os Estados Unidos.

"Quem é que ele pensa que é? Sou presidente de um Estado soberano, e há muito que deixámos de ser uma colónia. Filho de uma puta (...), não admito faltas de respeito". Foi com esta linguagem desabrida que Rodrigo Duterte se referiu a Barack Obama e à possibilidade deste abordar a questão das execuções extrajudiciais nas Filipinas no quadro do combate ao narcotráfico, de que Duterte fez uma prioridade do seu mandato, num encontro bilateral à margem da cimeira da ASEAN na capital do Laos, Vienciana.

A Casa Branca anulou o encontro e o presidente filipino pediu desculpa pela declaração intempestiva que fez na segunda-feira. Na verdade, apenas mais uma a comprovar que Duterte aprecia praguejar.

Em comunicado, a presidência filipina procurou explicar que as palavras de Duterte resultavam do facto de ele ter lido na imprensa que o presidente americano iria dar-lhe uma "lição" sobre as execuções extrajudiciais, que causaram 2400 mortes desde que o chefe de Estado filipino tomou posse no final de junho. Uma ideia que o irritou profundamente e daí a peculiaridade de um presidente em exercício insultar ao vivo e em direto um outro presidente em exercício, principalmente sendo este o dirigente da nação aliada mais importante para as Filipinas. E não foi caso único.

Recentemente, Duterte afirmou que, num encontro com o secretário de Estado John Kerry, lhe disse que o "vosso embaixador é um filho da puta de um gay". O que irritara aqui o presidente filipino fora aquilo que considerara "interferências" do embaixador durante a campanha eleitoral num sentido que lhe era desfavorável.

O incidente sucede num momento tenso na região devido às reivindicações de soberania no Mar da China do Sul, opondo o governo de Pequim aos Estados da região e poderá comprometer a aplicação de um acordo assinado pelo antecessor de Duterte, Benigno Aquino III, prevendo o reforço da presença militar dos EUA no arquipélago.

O tipo de linguagem que Duterte cultiva torna-o bastante popular nas Filipinas, mas está a comprometer, de algum modo, a reputação do país na cena internacional. Além de que a guerra ao narcotráfico incentivada pelo presidente com frases como "matem [os traficantes] e eu dar-vos-ei uma medalha", tem merecido críticas de diferentes ONG de direitos humanos e das Nações Unidas. O que levou Duterte a criticar a organização, chegando a afirmar que não se preocupa "com os direitos humanos. Acreditem naquilo que eu digo".

Ainda antes de chegar à presidência, Duterte escandalizara a comunidade internacional em abril a violação e morte de uma missionária australiana numa prisão da cidade de Davao, em 1989, quando ele era presidente da câmara local. "Fiquei louco de raiva por ela ter sido violado, mas ela era tão bonita. Pensei que, como mayor, devia ter sido eu o primeiro". Posteriormente, recusou a apresentar desculpa por estas palavras.

Também o Papa Francisco foi alvo da peculiar linguagem de Duterte, quando este recordou ter ficado preso no trânsito em janeiro de 2015 durante a visita papal a Manila. "Demorei cinco horas do hotel até ao aeroporto. Quando soube que era por causa da visita de Francisco, até quis dizer: Papa, filho da puta, vai para casa!". E em agosto, em resposta a um vídeo do Estado Islâmico a apelar ao reforço do grupo islamita Abu Sayyaf nas Filipinas, Duterte retorquiu que "tudo o que eles fazem, eu posso fazer dez vezes pior. Aposto nisso a minha honra, a vida e até a presidência".

http://www.dn.pt/mundo/interior/insulto ... 75731.html

Re: Filipinas

Enviado: Qui Set 08, 2016 7:23 pm
por jumentodonordeste
Brasileiro escreveu:É aquilo que já falei em outras situações: As drogas sozinhas não são capazes de matarem tanta gente quanto a bestialidade da ideia proibicionista. Se elas não estão matando tanto, nós vamos lá e matamos mais, basicamente este é o pensamento.
Assino embaixo.

wagnerm25 escreveu:

Parece óbvio que a proibição fracassou.

A questão é: o que os traficantes vão fazer quando perderem sua fonte de renda para empresários estabelecidos legalmente?

Não vão virar gente boa do dia para noite.
É um problema real, mas prorogar a solução não é o remédio.
É um problema que foi causado pela própria proibição, vai levar tempo para sarar.

______________________________________


Agora sobre o presidente aí, acho essa criatura hilária, típico bonachão populista durão que tem que sustentar a sua "loucura" ao longo dos anos com mais loucura e acaba ficando na mão de uma classe de espertos corruptos que são exatamente o oposto do que ele passa ser.

Vai ter muito general e chefe de polícia ficando milionário,

Vai fazer miséria pra caralho, virar santo para alguns e demonio para outros e entrar pra história como caricatura de um tempo que meio que passou mas ainda representa bem o que são as filipinas.

Parece outro país que eu conheço.

Re: Filipinas

Enviado: Sex Set 09, 2016 8:43 am
por akivrx78
09/09/16 08:36
Presidente das Filipinas afirma ter dito a Obama que nunca o insultou

Por Fergus Jensen e Karen Lema

JACARTA (Reuters) - O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, afirmou nesta sexta-feira que disse ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que jamais o chamou de "filho da puta", mas manteve a postura desafiadora no combate às drogas, dizendo que o secretário-geral da OOU, Ban Ki-moon, é um tolo por trazer à tona a defesa dos direitos humanos.

Obama cancelou uma reunião bilateral com Duterte durante reunião da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), realizada nesta semana no Laos, depois do suposto insulto do líder filipino em seu idioma nativo, o tagalog, mas os dois se encontraram brevemente mais tarde enquanto esperavam para ocupar seus lugares em um banquete.

Em visita à capital da Indonésia nesta sexta-feira, Duterte disse a um grupo de filipinos que o insulto não foi dirigida ao presidente norte-americano, e que lhe disse isso.

"Eu estava pronto (para Obama). Estava esperando Obama responder. De advogado para advogado, afinal ambos somos advogados... eu disse que jamais fiz o comentário. Verifiquem", afirmou. "Eu disse isso, mas não em relação a Obama", afirmou. "Não estou lutando contra a América".

Obama e Duterte apertaram as mãos e tiveram uma conversa rápida na quarta-feira, disseram autoridades, amenizando o impasse.

Duterte teve o rompante na segunda-feira, quando defendia sua guerra às drogas, que já matou pelo menos 2.400 filipinos.

Nesta sexta-feira, Duterte disse que considera Ban um tolo por falar em violações de direitos humanos semanas antes da cúpula no Laos.

"Até Ban Ki-moon deu palpite", disse Duterte. "(Ele) também fez um comentário, várias semanas atrás, sobre as violações de direitos humanos. Sabi ko, isa ka pang tarantado (você é outro tolo)".

Duterte ainda disse que irá tentar intensificar a segurança para os navios que trafegam nas águas entre a Indonésia, as Filipinas e a Malásia, onde têm ocorrido sequestros e outros ataques.

As Filipinas irão permitir que forças indonésias que perseguem piratas entrem em suas águas, disse.

"Desta vez deixamos claro que, se a perseguição começar na Indonésia, e depois cruzar águas internacionais e entrar nas águas das Filipinas, podem ir adiante e acabar com eles".

(Por Fergus Jensen, em Jacarta, e Karen Lema, em Manila; Reportagem adicional de Gayatri Suroyo)

http://extra.globo.com/noticias/mundo/p ... z4Jl4LbLVC

Re: Filipinas

Enviado: Sex Set 09, 2016 8:52 am
por delmar
jumentodonordeste escreveu:
Agora sobre o presidente aí, acho essa criatura hilária, típico bonachão populista durão que tem que sustentar a sua "loucura" ao longo dos anos com mais loucura e acaba ficando na mão de uma classe de espertos corruptos que são exatamente o oposto do que ele passa ser.

Vai ter muito general e chefe de polícia ficando milionário,

Vai fazer miséria pra caralho, virar santo para alguns e demonio para outros e entrar pra história como caricatura de um tempo que meio que passou mas ainda representa bem o que são as filipinas.

Parece outro país que eu conheço.
Concordo integralmente com o que o companheiro escreveu. Só acrescento que quando ele sair da presidência vai largar na mão do sucessor um pais em ruínas, como todo populista costuma fazer.

Re: Filipinas

Enviado: Sex Set 09, 2016 9:14 am
por akivrx78
Agora é lei: policiais filipinos não podem tirar catota do nariz!

9/9/2016 às 06h20 (Atualizado em 9/9/2016 às 06h20)

Do R7
http://img.r7.com/images/2016/08/29/x6y1pa0l7mi_65kd7bfyhh_file.jpg,qdimensions=780x340.pagespeed.ic.T4B1UmXY8-.jpg
[Sem selfies, sem caçar Pokémon , sem comer caca de nariz e sem fumar... Cidadão pode, a polícia não! ]
Veja a galeria completa

Sem selfies, sem caçar Pokémon , sem comer caca de nariz e sem fumar... Cidadão pode, a polícia não! Reprodução/PhilStar Global

A polícia das Filipinas está botando ordem em suas tropas e, neste mês, emitiu uma série de regras que devem ser cumpridas imediatamente.

A intenção é evitar que a força policial passe a impressão de que é desleixada, porca e que não está nem aí para o cidadão.

Por isso, a partir de agora, todos os policiais filipinos devem evitar:

— tirar bolotas de muco do nariz

— tirar selfies com coisas, pessoas ou sem nada mesmo, pra postar fotos em suas próprias redes sociais.

— jogar games online durante o horário de trabalho (tipo Pokémon Go)

— fumar cigarro (do que quer que seja)

— mascar chiclete

Veja mais logo abaixo!
Imagem

Re: Filipinas

Enviado: Seg Set 12, 2016 8:56 am
por akivrx78
Rodrigo Duterte: polêmico no exterior, mas adorado nas Filipinas
GERAL - 11/09/2016

Manila, 10 set (EFE).- O presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte, se transformou em um dos políticos mais polêmicos do panorama internacional graças a seus rompantes de grosseria e a sua violenta campanha contra as drogas, enquanto em seu país seus compatriotas o adoram.

"Duterte é a melhor coisa que nos aconteceu em muitos anos. Eu não votei nele, mas estou muito contente que mais de 16 milhões de filipinos tenham votado", declarou à Agência Efe Lolito Suárez, um taxista de 54 anos da capital Manila.

Suárez, como muitos dos filipinos, vê com bons olhos a campanha contra as drogas iniciada por Duterte, que, desde que o presidente tomou posse no último dia 30 de junho, tirou a vida de mais de 2.500 pessoas.

"A toxicomania é um problema com o qual temos que acabar, seja como for, e finalmente temos um presidente que faz alguma coisa", acrescentou o taxista.

Também não lhe parece ruim o último incidente diplomático que Duterte provocou com os Estados Unidos, um dos aliados mais importantes das Filipinas, quando chamou o presidente Barack Obama de "filho da puta" no domingo passado, a menos de dois dias daquela que teria sido a primeira reunião entre os dois.

"É simplesmente sua forma de falar. Obama já disse que não levou pro lado pessoal, portanto, qual é o problema?", questionou Suárez.

Duterte, considerado em seu país como um político espontâneo e com senso do humor, conta com o apoio de importantes figuras locais, como o senador e pugilista Manny Pacquiao, um dos heróis nacionais.

"Meu presidente às vezes diz palavras que não agradam as pessoas que estão a seu redor. Mas eu sempre apoio meu presidente", opinou Pacquiao sobre o insulto de Duterte contra Obama.

O presidente do Senado das Filipinas, Koko Pimentel, também colocou panos quentes, declarou que essa é "sua forma de falar" e acrescentou: "Devemos deixar que nosso presidente seja ele mesmo".

Outros políticos, como o senador e presidente da Cruz Vermelha das Filipinas, Richard Gordon, asseguraram que "não se deve fixar em suas formas, mas no que Duterte está tentando dizer".

As pesquisas não deixam lugar a dúvidas sobre a popularidade de Duterte, que conta com 91% de apoio de seus cidadãos, a porcentagem mais alta já alcançada por um chefe de Estado filipino.

No entanto, a imagem de Duterte é muito diferente no exterior, e em poucos meses de mandato conseguiu escandalizar à comunidade internacional com seu vocabulário infestado de insultos, seus comentários depreciativos e sua falta de respeito com reconhecidas instituições como as Nações Unidas.

Como quando, no último mês de abril, durante a campanha presidencial, fez uma piada de péssimo gosto ao afirmar que teria gostado de abusar sexualmente de uma "bonita" missionária australiana que foi violentada e assassinada em um motim de uma prisão no sul das Filipinas em 1989.

No entanto, sua intervenção mais polêmica aconteceu na segunda-feira passada, quando, em uma tentativa de defender sua polêmica guerra contra as drogas, insultou abertamente o presidente americano.

"Eu sou presidente de um Estado soberano e deixamos de ser uma colônia há muito tempo. Não tenho nenhum mestre a não ser o povo filipino. Você deve ser respeitoso. Não atire perguntas, filho da puta", disse Duterte sobre Obama durante uma entrevista coletiva, visivelmente alterado.

O presidente conseguiu assim estremecer as relações das Filipinas com os EUA, seu aliado histórico e um de seus principais apoios na disputa territorial que Manila mantém com Pequim sobre a soberania de várias áreas do mar da China Meridional.

Não era a primeira vez, no entanto, que Duterte empregava esse palavrão; uma vez que confessou que tinha tido vontade de usar exatamente o mesmo termo contra o papa Francisco durante a visita que o pontífice fez às Filipinas em janeiro de 2015.

Em alusão aos engarrafamentos provocados pela presença de Francisco, Duterte, então prefeito de Davao, no sul das Filipinas, declarou: "Havia tanto tráfego que me deu vontade de dizer ao papa: 'Filho da puta, volte pra casa e não volte a nos visitar'".

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