Grupo de Combate - Presente e Futuro
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Grupo de Combate - Presente e Futuro
Brasil
Um grupo de Combate (GC) é a unidade tática básica de combate da Infantaria do Exército, tem por finalidade localizar, cerrar sobre o inimigo e destrui-lo pelo fogo e movimento, repelir seu ataque pelo fogo e combate aproximado. Na infantaria da Marinha e do Exército três grupos de combate mais um grupo de apoio de fogo formam um Pelotão de fuzileiros, que também é usado em regimentos de cavalaria blindados do Exército, mas nestes são denominados como esquadrão de fuzileiros.
O grupo de combate é composto por treze combatentes: um 3º sargento que é seu comandante, e três esquadras com quatro combatentes cada, três soldados e um cabo.
O grupo de combate é organizado em três Esquadras de tiro, cada uma das quais constituida em torno de uma arma automática (fuzil FAP no Exército, metralhadora MINIMI no Corpo de Fuzileiros Navais) e controlada por um cabo comandante.
A esquadra por sua vez é constituida por um cabo, seu comandante, que também atua como granadeiro, um soldado atirador que é responsável pela execução dos tiros da arma automática da esquadra, que no Exército é o fuzil FAP, e dois soldados fuzileiros que são os elementos de manobra, assim como o cabo, todos equipados com fuzis, FAL no Exército e M-16A2 nos fuzileiros.
Já os grupos de apoio são formados por esquadras que conduzem os morteiros e as metralhadoras de grande cadência de tiros do pelotão, no Exército geralmente metralhadoras MAG, o número de combatentes do grupo de apoio é o mesmo do grupo de combate, no entanto seu emprego é diferente devido as armas de emprego coletivo utilizadas, o atirador da metralhadora em um GA atua identificando alvos, apoiando o avanço dos grupos de combate com cobertura de fogo e seu municiador atua carregando munição adicional, o reparo onde é apoiada a metralhadora, ajuda na solução de incidentes de tiro e deve estar preparado para substituir o atirador da metralhadora. E na vanguarda do GA também atua a esquadra responsável pelo emprego dos morteiros, também auxiliando o avanço dos grupos de combate utilizando-se dos fogos do morteiro para abater a posição inimiga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_de_Combate
Um grupo de Combate (GC) é a unidade tática básica de combate da Infantaria do Exército, tem por finalidade localizar, cerrar sobre o inimigo e destrui-lo pelo fogo e movimento, repelir seu ataque pelo fogo e combate aproximado. Na infantaria da Marinha e do Exército três grupos de combate mais um grupo de apoio de fogo formam um Pelotão de fuzileiros, que também é usado em regimentos de cavalaria blindados do Exército, mas nestes são denominados como esquadrão de fuzileiros.
O grupo de combate é composto por treze combatentes: um 3º sargento que é seu comandante, e três esquadras com quatro combatentes cada, três soldados e um cabo.
O grupo de combate é organizado em três Esquadras de tiro, cada uma das quais constituida em torno de uma arma automática (fuzil FAP no Exército, metralhadora MINIMI no Corpo de Fuzileiros Navais) e controlada por um cabo comandante.
A esquadra por sua vez é constituida por um cabo, seu comandante, que também atua como granadeiro, um soldado atirador que é responsável pela execução dos tiros da arma automática da esquadra, que no Exército é o fuzil FAP, e dois soldados fuzileiros que são os elementos de manobra, assim como o cabo, todos equipados com fuzis, FAL no Exército e M-16A2 nos fuzileiros.
Já os grupos de apoio são formados por esquadras que conduzem os morteiros e as metralhadoras de grande cadência de tiros do pelotão, no Exército geralmente metralhadoras MAG, o número de combatentes do grupo de apoio é o mesmo do grupo de combate, no entanto seu emprego é diferente devido as armas de emprego coletivo utilizadas, o atirador da metralhadora em um GA atua identificando alvos, apoiando o avanço dos grupos de combate com cobertura de fogo e seu municiador atua carregando munição adicional, o reparo onde é apoiada a metralhadora, ajuda na solução de incidentes de tiro e deve estar preparado para substituir o atirador da metralhadora. E na vanguarda do GA também atua a esquadra responsável pelo emprego dos morteiros, também auxiliando o avanço dos grupos de combate utilizando-se dos fogos do morteiro para abater a posição inimiga.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Grupo_de_Combate
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
No EB, salvo engano, pistolas são armas privativa da oficialidade, ou se muito, para a soldadesca da PE/InfGd quando em operação externa específica e ainda assim com muitas restrições.
abs
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Talvez, isso varie com o tempo. Lá pelos anos 1970-1980, o regulamento prescrevia pistola para os soldados atiradores de FAP. Mas não para o sargento comandante do GC.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
onde tem 13 homens em um GC? no EB não tem, são 9. os de selva 10 com um paramédico.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Fuzileiros Navais. Comandante mais três esquadras de quatro fuzileiros.dalton romao escreveu:onde tem 13 homens em um GC? no EB não tem, são 9. os de selva 10 com um paramédico.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Bolovo escreveu:Fuzileiros Navais. Comandante mais três esquadras de quatro fuzileiros.dalton romao escreveu:onde tem 13 homens em um GC? no EB não tem, são 9. os de selva 10 com um paramédico.
Bolovo véio, o texto começa assim:
Ah, a Wikipédia...Brasil
Um grupo de Combate (GC) é a unidade tática básica de combate da Infantaria do Exército, tem por finalidade localizar, cerrar sobre o inimigo e destrui-lo pelo fogo e movimento, repelir seu ataque pelo fogo e combate aproximado. Na infantaria da Marinha e do Exército três grupos de combate mais um grupo de apoio de fogo formam um Pelotão de fuzileiros, que também é usado em regimentos de cavalaria blindados do Exército, mas nestes são denominados como esquadrão de fuzileiros.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Eu nem li.
Quem escreveu isso ae confundiu as bolas então. Alias, ainda não entendi como que vai ficar o GC do EB com a chegada do IA2.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Já eu ainda estou tentando entender o que e como seria o GC se for mesmo implantado o COBRA (e se este for mesmo baseado no Felin)...
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Para quem comandou companhia de Fuz por 08anos (de 1ºTen a Cap aperfeiçoado) havia vários macetes para saber na hora dos Aprontos Operacionais quais as tralhas, armamentos e quantidades de munição que todos os Ten, Sgt, Cb e Sd deveriam levar, uma delas era quem levaria (ou era dotado de) pistola.
A quantidade numérica de Fuz mais a de Pst é o efetivo da Cia. Quem leva Fuz não leva Pst e vice -versa. Quem leva Pst, leva alguma outra arma. Nunca só a pst. Os oficiais sempre carregavam Pst, mas nunca foi uma prerrogativa só deles.
Alguém pode dizer, ah! mas no Haiti........o Haiti tem montagens especiais de SU. O QO e o QDM das SU e Btl são apropriados para a Guerra Convencinal, com Mrt, MtrP e leves, mísseis armas AC, etc.
O At de FAP não tem arma para sua defesa pessoal Fuz com baioneta, portanto leva Pst.
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Alguém pode dizer, ah! mas no Haiti........o Haiti tem montagens especiais de SU. O QO e o QDM das SU e Btl são apropriados para a Guerra Convencinal, com Mrt, MtrP e leves, mísseis armas AC, etc.
O At de FAP não tem arma para sua defesa pessoal Fuz com baioneta, portanto leva Pst.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Tulio, quando eu abri este tópico estava pensando(tentando achar na verdade) informações sobre o GC atual do CFN e resolvi juntar o útil ao agradável, pois como já houveram aqui no fórum muitas discussões em outros tópicos sobre o assunto, achei por bem juntar o útil ao agradável, sabendo que muitos aqui poderiam ajudar nesta discussão e na elocubração sobre o tema, seja por qualificação profissional ou por conhecimento de causa, uma vez que não disponho nem de um e outro, (ainda sou um mero curioso de militaria... ).Túlio escreveu:Já eu ainda estou tentando entender o que e como seria o GC se for mesmo implantado o COBRA (e se este for mesmo baseado no Felin)...
Mas em relação a sua questão, a mim me parece que há não poucas dúvidas no EB, e talvez menos no CFN, quanto a que tipo de formação poderemos dispor no GC, por dois motivos básicos: uma, não temos nenhuma doutrina e/ou experiência prática sobre operações de infantaria mecanizada e, dois, não temos, até onde vejo, certeza sobre que tipo de arma básica será o IA2, e o que poderemos esperar do mesmo em termos de solução para as necessidades do GC atua e futuro.
Em resumo, sabemos das nossas necessidades(para o GC ), mas não temos as respostas claras e convincentes para as mesmas no atual momento. E como há muito mais novidades em termos de evolução doutrinal em relação ao uso da infantaria nos últimos anos, bem mais do que aparentemente o EB consegue acompanhar, fica realmente difícil para a nossa força terrestre tentar abarcar todas estas mudanças estruturais tão significativas e ao mesmo tempo tão rápidas, uma vez que tudo o que o EB faz, o faz, mal acostumado como ele, a conta gotas. E a nossa realidade em termos de defesa em nada coopera com isto,
Quanto ao Felin, em quê e como o mesmo poderá influir o projeto COBRA do EB em relação à organização dos GC brasileiros?
abs.
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Ué, que eu saiba o COBRA seria baseado/derivado/inspirado no Felin e com ajuda Francesa. Se não é mais, minhas desculpas.
Ainda sobre a composição do GC, lembro de ter lido tempos atrás no Site do CAC ianque que já haviam testado GCs de todos os tamanhos e nenhum provou ser tão melhor do que o outro.
Já numa parte específica do Site Sistemas de Armas (Programas de Modernização de Soldados) há um texto interessante lá de dois mil e picos, no qual constava que os ianques imaginavam um pequeno GC de apenas SETE Sds com capacidade de controlar uma baita extensão de terreno...
Ainda sobre a composição do GC, lembro de ter lido tempos atrás no Site do CAC ianque que já haviam testado GCs de todos os tamanhos e nenhum provou ser tão melhor do que o outro.
Já numa parte específica do Site Sistemas de Armas (Programas de Modernização de Soldados) há um texto interessante lá de dois mil e picos, no qual constava que os ianques imaginavam um pequeno GC de apenas SETE Sds com capacidade de controlar uma baita extensão de terreno...
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Olá Túlio,
O que eu sei, e posso lhe afirmar, sem confirmações oficiais ou oficiosas, é que o EB estaria interessado no FELIN no sentido de conhecer melhor a arquitetura do projeto, a fim de saber se o mesmo poderia servir como referencia para o o desenvolvimento dos sistema do COBRA. Mas isto, salvo engano, faz já um bom tempo e, até o presente momento, nada de concreto foi feito. A priori, e salvo engano, além do FELIN o EB também fez /está fazendo consultas à diversas empresas/países que também mantém atualmente projetos de modernização de soldados.
No nosso caso aqui, quanto ao GC, a referência básica parece ser as formações de infmec. O problema quanto a composição, se 9 ou mais ou menos homens, é que a coisa toda ainda está em estudo, em um nível teórico bastante elementar, e como disse acima, não temos sequer experiência prévia sobre o tema. Até onde sei, existem várias propostas para este GC da infmec e este de 9 cmbtes, que sempre vemos mencionado aqui, a princípio seria/será o primeiro a ser testado. Se vai vingar ou não, só o desenvolvimento da doutrina para a cav/inf mec vai dizer.
Eu sempre me pergunto se uma vez estabelecida a questão doutrinal no EB, com o GC da inf mec a 9 cmbtes, como ficaria o projeto dos Guarani quanto as formações do GC do CFN que em princípio é de 13 cmbtes, ou mesmo 15, como outro dia li o Linx colocar aqui mesmo no Fórum. Então, se o CFN vir a adquirir os VBTP Guarani, via PAEMB, e que seriam em torno de 144 viaturas (72 + 72), ainda que na versão 8x8, será que isto será econômica e comercialmente viável, se esta versão gerar também uma VBTP para o EB, que adota um GC de 9 cmbtes?
Em fim, acho que antes de definir a quantidade, deveríamos estar antes nos perguntando sobre as qualidades - e as reais capacidades - que este nosso novo GC deveria ter. Porque a mim me parece ilusório pensar que mesmo com um CG a 13/15 cmbtes como no CFN, ou de 10 na inf slv, ou 11/12 como seria atualmente nas demais infantarias do EB, ou 9 somente, se estes infantes não contarem com os armamentos necessários e ideais para o melhor desempenho de suas funções/necessidades. E isto me parece ser mais crítico definir-se no EB do que propriamente quantos cmbtes um GC terá. Ou seja, voltamos ao problema do IA2. O que esperar dele? E de seus possíveis, tanto quanto improváveis, derivados? O que esperamos que um GC modernizado seja capaz de fazer com o que hoje dispomos? OU melhor dizendo, com o que não temos?
abs.
O que eu sei, e posso lhe afirmar, sem confirmações oficiais ou oficiosas, é que o EB estaria interessado no FELIN no sentido de conhecer melhor a arquitetura do projeto, a fim de saber se o mesmo poderia servir como referencia para o o desenvolvimento dos sistema do COBRA. Mas isto, salvo engano, faz já um bom tempo e, até o presente momento, nada de concreto foi feito. A priori, e salvo engano, além do FELIN o EB também fez /está fazendo consultas à diversas empresas/países que também mantém atualmente projetos de modernização de soldados.
No nosso caso aqui, quanto ao GC, a referência básica parece ser as formações de infmec. O problema quanto a composição, se 9 ou mais ou menos homens, é que a coisa toda ainda está em estudo, em um nível teórico bastante elementar, e como disse acima, não temos sequer experiência prévia sobre o tema. Até onde sei, existem várias propostas para este GC da infmec e este de 9 cmbtes, que sempre vemos mencionado aqui, a princípio seria/será o primeiro a ser testado. Se vai vingar ou não, só o desenvolvimento da doutrina para a cav/inf mec vai dizer.
Eu sempre me pergunto se uma vez estabelecida a questão doutrinal no EB, com o GC da inf mec a 9 cmbtes, como ficaria o projeto dos Guarani quanto as formações do GC do CFN que em princípio é de 13 cmbtes, ou mesmo 15, como outro dia li o Linx colocar aqui mesmo no Fórum. Então, se o CFN vir a adquirir os VBTP Guarani, via PAEMB, e que seriam em torno de 144 viaturas (72 + 72), ainda que na versão 8x8, será que isto será econômica e comercialmente viável, se esta versão gerar também uma VBTP para o EB, que adota um GC de 9 cmbtes?
Em fim, acho que antes de definir a quantidade, deveríamos estar antes nos perguntando sobre as qualidades - e as reais capacidades - que este nosso novo GC deveria ter. Porque a mim me parece ilusório pensar que mesmo com um CG a 13/15 cmbtes como no CFN, ou de 10 na inf slv, ou 11/12 como seria atualmente nas demais infantarias do EB, ou 9 somente, se estes infantes não contarem com os armamentos necessários e ideais para o melhor desempenho de suas funções/necessidades. E isto me parece ser mais crítico definir-se no EB do que propriamente quantos cmbtes um GC terá. Ou seja, voltamos ao problema do IA2. O que esperar dele? E de seus possíveis, tanto quanto improváveis, derivados? O que esperamos que um GC modernizado seja capaz de fazer com o que hoje dispomos? OU melhor dizendo, com o que não temos?
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Levando em consideração o exposto acima, pergunto: qual/quais seriam hoje os armamentos mais adequados e/ou necessários para a composição moderna de um GC/Pel de infantes no EB, levando-se em consideração a diretiva da END quanto ao fomento de capacidades para as ffaa's brasileiras?FCarvalho escreveu:Em fim, acho que antes de definir a quantidade, deveríamos estar antes nos perguntando sobre as qualidades - e as reais capacidades - que este nosso novo GC deveria ter. Porque a mim me parece ilusório pensar que mesmo com um CG a 13/15 cmbtes como no CFN, ou de 10 na inf slv, ou 11/12 como seria atualmente nas demais infantarias do EB, ou 9 somente, se estes infantes não contarem com os armamentos necessários e ideais para o melhor desempenho de suas funções/necessidades. E isto me parece ser mais crítico definir-se no EB do que propriamente quantos cmbtes um GC terá. Ou seja, voltamos ao problema do IA2. O que esperar dele? E de seus possíveis, tanto quanto improváveis, derivados? O que esperamos que um GC modernizado seja capaz de fazer com o que hoje dispomos? OU melhor dizendo, com o que não temos?
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Re: Grupo de Combate - Presente e Futuro
Pelo que entendi isso já está definido: o armamento individual será o IA2 5,56 mm (a menos que aconteça alguma coisa muito errada com o fuzil). Depois de tudo, o que eu não entendo é onde se encaixa o IA2 7,62.
Ele será um fuzil para infantaria de selva? Vai ser um fuzil para atirador selecionado de GC? Vai ser um fuzil para tropa de operações especiais?
Também não entendo como fica a substituição do FAP. Eu lembro de uma mensagem de Jauro dizendo que ele poderia ser mantido nos GCs eventualmente armados de IA2 7,62. Mas, e quanto aos GCs armados de IA2 5,56?
Seria viável manter o FAP 7,62 junto com IA2 5,56? Como Dalton Romao já esclareceu, o FAP pode não ser a melhor coisa do mundo em matéria de volume de fogo, mas é muito útil como instrumento de tiro semi-automático de precisão. Um FAP 7,62 poderia equilibrar eventuais deficiências de tiro em alcances mais longos dos três fuzis IA2 5,56 componentes da hipotética esquadra de fuzileiros.
Ou, de repente, o Exército poderia estudar a viabilidade de copiar a solução do CFN: simplesmente adquirir metralhadoras leves M249 de segunda-mão.
Ele será um fuzil para infantaria de selva? Vai ser um fuzil para atirador selecionado de GC? Vai ser um fuzil para tropa de operações especiais?
Também não entendo como fica a substituição do FAP. Eu lembro de uma mensagem de Jauro dizendo que ele poderia ser mantido nos GCs eventualmente armados de IA2 7,62. Mas, e quanto aos GCs armados de IA2 5,56?
Seria viável manter o FAP 7,62 junto com IA2 5,56? Como Dalton Romao já esclareceu, o FAP pode não ser a melhor coisa do mundo em matéria de volume de fogo, mas é muito útil como instrumento de tiro semi-automático de precisão. Um FAP 7,62 poderia equilibrar eventuais deficiências de tiro em alcances mais longos dos três fuzis IA2 5,56 componentes da hipotética esquadra de fuzileiros.
Ou, de repente, o Exército poderia estudar a viabilidade de copiar a solução do CFN: simplesmente adquirir metralhadoras leves M249 de segunda-mão.