Os canhões do NPaOc Amazonas

[JL]

A ótima aquisição de oportunidade dos três excelentes patrulheiros classe Port of Spain pela MB introduziu dois novos tipos de canhões leves na MB, duas armas muito modernas mas totalmente diferentes do que hoje é operado por aqui, tradicionalmente focado nos Bofors de 40 mm e nas metralhadoras Oerlikon de 20 mm.

O canhão de proa é o DS30M Mark 2 calibre 30 mm controlado por alça optrônica com câmeras de vídeo e térmica. Mas detalhe esse reparo de desenho britânico usa a arma MK44 Bushmaster II, que utiliza a mesma munição do poderoso canhão GAU-8 Avenger, aquele do A-10. Interessante que será a arma utilizada nos blindados Guarani.

Já os reparos laterais são similares mas usam a versão do canhão de 25 mm, pelo que pude observar, salvo engano deve ser a arma M242 Bushmaster, mesma arma usada no Bradley do US Army e dos avançados reparos Mk 88 da Marinha Norte Americana. Também são controlados remotamente por consoles no CIC.

Tudo muito moderno. Mas as munições não são ainda fabricadas no Brasil.

Penso que é um tema interessante para discussão dos foristas, pois apresenta aspectos positivos que é a oportunidade do pessoal da MB conhecer outras e novas tecnologias, porém apresentam como inconvenientes serem fora do padrão hoje adotado, no qual a MB domina a tecnologia da munição de 40 mm e o Brasil deve ter condições de fornecer peças de reposição. Devo lembrar que o desgaste dos tubos destas armas, bem como o consumo de munição são elevados.

Outro ponto interessante é que são armas focadas no tiro de superfície e não para desempenho AA, pois a cadência de fogo é baixa. Ao contrário do Bofors de 40 mm que faz muito bem as duas funções.

Qual a opinião do pessoal sobre estas armas?

[Túlio]

Nem vou falar do 25, já o 30 x 113 é a versão mais fraca, havendo a 30 x 175, do citado Avenger. Querem o quê, unificar a logística com a do AMX/M2000, que em 10 anos estarão fora? Nem APDS há, POWS!!!

Não dá para entender...

[Bourne]

Os novos padrões tecnológicos tendem criarem novas especificações. Então, se for comprar equipamento moderno, precisa assimilar os novos padrões e aprender a fabricar as munições, peças de reposição e realizar a manutenção.

[Túlio]

Ah tá. Vamos voltar ao 7 x 57...

[henriquejr]

[Carlos Lima]

BZ MB... que navio bonito esse!!!

E esses novos uniformes da MB são lindões

[]s
CB_Lima

[henriquejr]

[JL]

Lindo navio, inclusive tem uma versão de combate a classe Khareef construída para a Marinha de Omã:

1 x 76 mm com torre furtiva; 02 canhões MSI DS 30 mm de cada lado (igual ao que o nosso tem na proa); 08 SSM MM 40 block 3 e 12 MICA anti-aéreos. Radar 3D Smart S Mk2.

[Túlio]

30 x 175 com APDS basta para um Patrulha...

[JL]

Sei que basta, mas bem que podíamos ter umas corvetas assim, para mim propulsão diesel total é uma solução bem econômica para pequenas corvetas costeiras.

Tem uns videos legais

http://www.defesaaereanaval.com.br/

[FCarvalho]

Uma coisa interessante é que esta classe amazonas vista assim perto das Niterói parecem ser uma versão nanica daquelas.
De qualquer forma, me parece que a versão modificada que virá será necessariamente muito mais bonita do que estas que aí estão.
Com certeza a MB vai colocar um 76 super rapid na proa e manter os demais armamentos. A não ser que alguma coisa muito fora da curva aconteça para modificar esta intencionalidade da MB.
Pra mim, na verdade, se colocassem ali um 40/70 trinity, já estaria mais do que de bom tamanho. Ajudando inclusive na comunalidade
e por consequência na manutenção e logística.
Aliás até hoje ainda não compreendo o porque desta indicação do modelo 76 para estes NaPaOc, quando temos, por exemplo, tradição no uso da munição de 57mm, com o modelo da Bofors sendo bem mais coerente com nossas utilizações de munições do que aquele canhão italiano.
Bom , se a depender da escolha do modelo de canhão de proa houver a necessária implementação de insumos na industria naval brasileira, posso até pensar em uma suposta vantagem do Bofors nesta querela. posto que a mesma já se encontra aqui há vários anos, e bem a frente da Ooto Melara em termos industriais e de investimento em terras tupiniquins.
A ver.

abs.

[Lord Nauta]

Uma coisa interessante é que esta classe amazonas vista assim perto das Niterói parecem ser uma versão nanica daquelas.
De qualquer forma, me parece que a versão modificada que virá será necessariamente muito mais bonita do que estas que aí estão.
Com certeza a MB vai colocar um 76 super rapid na proa e manter os demais armamentos. A não ser que alguma coisa muito fora da curva aconteça para modificar esta intencionalidade da MB.
Pra mim, na verdade, se colocassem ali um 40/70 trinity, já estaria mais do que de bom tamanho. Ajudando inclusive na comunalidade
e por consequência na manutenção e logística.
Aliás até hoje ainda não compreendo o porque desta indicação do modelo 76 para estes NaPaOc, quando temos, por exemplo, tradição no uso da munição de 57mm, com o modelo da Bofors sendo bem mais coerente com nossas utilizações de munições do que aquele canhão italiano.
Bom , se a depender da escolha do modelo de canhão de proa houver a necessária implementação de insumos na industria naval brasileira, posso até pensar em uma suposta vantagem do Bofors nesta querela. posto que a mesma já se encontra aqui há vários anos, e bem a frente da Ooto Melara em termos industriais e de investimento em terras tupiniquins.
A ver.


abs.

Eu, também sou da opinião que o 57 mm/MK.4 seria adequado para esta classe de navio.Os reparos de 25 mm poderiam ser mantidos, inclusive dotando futuros navios de 500 ton e NaPaOc's.

Sds

Lord Nauta

[Knight]

Eu, também sou da opinião que o 57 mm/MK.4 seria adequado para esta classe de navio.Os reparos de 25 mm poderiam ser mantidos, inclusive dotando futuros navios de 500 ton e NaPaOc's.

Sds

Lord Nauta

Acho interessante o 76mm MANTENDO reparos de 25 mm. O leque de uso fica mais aberto.

Posso estar no exagero mas pirata tomando tiro de advertência de 76mm
deve pensar mais antes de fazer bobagem.

Abs.

[FCarvalho]

Uma notícia interessante quando a questão dos canhões:

http://friuli.ind.br/projetos/MK40L70.php

Se este projeto vingar, a posição do 57 e mesmo do 40 da Bofors, agora da Bae System, no Brasil, creio, ficarão quase imbatível, posto que não há até o presente momento da parte italiana qualquer sinal no mesmo sentido de investimentos. E como governo e marinha estão por estes tempos de END e Livro Branco tentando privilegiar a industria nacional, acho muito difícil a Oto Melara levar esta. A não ser que o estabelecimento dos requisitos operacionais seja direcionados de forma a "favorecer favorecimentos". Aí a coisa muda totalmente de figura.
A bem da verdade o 57 não fica muito atrás do 76 em desempenho e operacionalidade. E em se tratando de um patrulha, não vejo uma vantagem assim tão significante em se adotar um calibre maior para tal tipo de belonave.
Vamos ver como a MB vai administrar a questão, que deve ainda demorar a ser decidida, posto que o Prosuper continua amarrado e quiçá não sairá tão cedo quanto se pensava. Os cronogramas agora são outros.

abs.

[Lywis]

Nem vou falar do 25, já o 30 x 113 é a versão mais fraca, havendo a 30 x 175, do citado Avenger. Querem o quê, unificar a logística com a do AMX/M2000, que em 10 anos estarão fora? Nem APDS há, POWS!!!

Não dá para entender...

Até onde eu sei o sistema DS30M Mark 2 utiliza um canhão derivado do MK44 Bushmaster II que utiliza a munição 30 x 173, não existe no momento utilização do calibre 30 x 113 para o combate superfície - superfície ou superfície - ar, se existe eu desconheço...