Fórum Defesa Brasil

Um bom livro, leiam, e aprenderão alguma coisa sobre uma nobre "profissão".

Quantos desses estariam pensando no salário no final do mês...??? Creio que nenhum. Eles tinham outras motivações, certamente.

Heróis a seu modo, ou seriam apenas homens motivados pela honra e por seus juramentos?

Muitos levaram para casa marcas e honra, outros levaram uma caneta, um carimbo e uma almofada cheia de tinta azul.

Nenhum mercenário... e que se dane o salário... fizeram história, certos ou errados.

Quanto aos burocratas, ou quem nunca deu o sangue... tirem deles o fuzil e lhes dêem uma caneta, um carimbo e uma almofada ressecada e impregnada de tinta azul.

Antes ser um civil.

Patriota, civil e Brasileiro.

Melhor assim.

Um fraternal abraço,

Que ingenuidade.

Por exemplo, Aníbal quando invadiu Roma quase estava atuando por conta própria. A família dele era proprietária de boa parte da Espanha ocupada pelos cartagineses.

Nos relatórios de Napoleão Bonaparte, quando entrou na Itália com o exército revolucionário, a gente lia coisas, mais ou menos assim:

"Hoje, meu exército confiscou tantas obras de arte; tantos quadros; uma soma tal..." Quando virou imperador, danou de construir castelos para si e para a patroa, a Josefina. Ou seja, um saqueador perfeito.

Se há alguma coisa com que os grandes generais sempre pensaram, é em quanto iriam tirar no fim da campanha. Afinal, "o nervo da guerra é o dinheiro".

Esse tipo de discurso é justamente aquele que se espera de civis, como nós, que da profissão militar só conhecemos o que vemos em filmes de Hollywood e quando assistimos aos desfiles do 7 de Setembro. Desconhecendo, totalmente, o lado humano do homem que usa a farda. Seja ele um soldado, ou seja ele um general.

E o mais intrigante e paradoxal de um tal discurso é que ele se encaixa, perfeitamente, em gente de esquerda e gente de direita. Pois, se observarmos bem, a suposta nobreza dos "homens motivados pela honra e por seus juramentos" não deveria ser motivos para lhes conceder o poder absoluto, em detrimento desses horríveis paisanos que só pensam no salário do fim do mês? Assim como foi entre 1964 e 1985? Ou foi em 1889?

Bom mesmo vai ser no dia em que os exércitos forem constituídos de andróides do tipo "exterminador do futuro". Aí, sim, vamos ter soldados, sargentos e oficiais que não precisem se preocupar com salário, com escola dos filhos, com plano de saúde e coisas desprezíveis desse tipo, indignas de serem alvo de preocupação de um grande guerreiro.

Ah, filmes de Hollywood! Eu amo vocês...

A guerra sempre será levada a cabo por soldados mas decidida por políticos, desde sua deflagração até o tratado de paz, O que importa para quem decide é sem dúvida a vantagem econômica/política/geopolítica. Em nome disso os soldados matam e morrem, embora lhes seja incutido que é por valores mais elevados.

As guerras antigas mostram que isso não é de hoje; as modernas mostram que as motivações permanecem as mesmas. Nenhum soldado ou general que já tenha visto ou estado em um campo de batalha vai propor a guerra como primeira opção, justamente por saber o horror que aquilo traz; já o(s) líder(es) - exceção feita aos exemplos citados pelo Clermont, aos quais eu adicionaria Adolf Hitler, por exemplo, que lutou na 1GM, mas este não passava de um louco - que não sabe(m) nem viu(ram) um garoto de 18 anos morrendo, chamando pela mãe feito criança, só vê(em) as citadas vantagens...

Na Europa muitos veteranos da Primeira Guerra Mundial apoiaram a segunda. De ambos os lados. E a opção dos líderes na época nunca é a guerra em primeiro lugar. Era negociações e pressões políticas sem querer que leve a um grande conflito. A Alemanha ficou todos os anos 1930 construindo as bases para ser a liderança da europa e protetora contra o bolchevismo. O problema foi que a Grã-Bretanha não aceitou. Então deu a mo merd@. Conflitos localizados são inevitáveis pela própria ação das potência. Exemplos atuais Líbia, Síria e Georgia. Quando a política não resolve, se usa a força. O mundo é mal.

É claro essa é uma visão ocidental-liberal bem restrita. Na organização oriental é bem diferente como China, Rússia, Coreia, Japão entre outros. O coletivo é mais importante. Alguns países ocidentais também citaria Alemanha e EUA.

Flávio Rocha Vieira escreveu:

Um bom livro, leiam, e aprenderão alguma coisa sobre uma nobre "profissão".

Quantos desses estariam pensando no salário no final do mês...??? Creio que nenhum. Eles tinham outras motivações, certamente.

Heróis a seu modo, ou seriam apenas homens motivados pela honra e por seus juramentos?

Muitos levaram para casa marcas e honra, outros levaram uma caneta, um carimbo e uma almofada cheia de tinta azul.

Nenhum mercenário... e que se dane o salário... fizeram história, certos ou errados.

Quanto aos burocratas, ou quem nunca deu o sangue... tirem deles o fuzil e lhes dêem uma caneta, um carimbo e uma almofada ressecada e impregnada de tinta azul.

Antes ser um civil.

Patriota, civil e Brasileiro.

Melhor assim.

Um fraternal abraço,

Camarada, logo você mostrando uma faceta romântica de sua personalidade? Afinal Karl Marx sempre nos alertou de que o que move o mundo são os interesses econômicos.

Abraços,

JT

Como diria o Mestre Orestes... a questão (a mensagem) ou a tentativa de transmiti-la está nas entrelinhas.
No mais, e pode parecer contraditório (e na verdade é mesmo), concordo com o Clermont: "Que ingenuidade."...

O que talvez seja nada mais é que uma carta endereçada...

JT8D, concordo com você. Não existiu conflito sem interesse econômico.

Um abraço a todos que não concordaram com este tópico... que na verdade nem eu mesmo concordo tanto assim...

Um fraternal abraço,

Comecem lendo Fernand Braude, em seguida Karl Polanyi.

Estão como uma visão muito limitada de mundo. Verão que as verdades mais sólidas se desmancham no ar. O mundo é muito mais complicado que "motivações econômicas". Se não ampliar vão tomar uma grande enrabada quando analisarem uma sociedade que foge do padrão ocidental-liberal que serviu de base para esse tipo de argumento.

Bourne escreveu:Comecem lendo Fernand Braude, em seguida Karl Polanyi.

Estão como uma visão muito limitada de mundo. Verão que as verdades mais sólidas se desmancham no ar. O mundo é muito mais complicado que "motivações econômicas". Se não ampliar vão tomar uma grande enrabada quando analisarem uma sociedade que foge do padrão ocidental-liberal que serviu de base para esse tipo de argumento.

Na verdade você está recorrendo a uma análise demasiadamente sofisticada para interpretar algo (neste caso) extremamente simples.

Abraços,

JT


P.S.: Leia as entrelinhas ...

JT8D escreveu:

Bourne escreveu:Comecem lendo Fernand Braude, em seguida Karl Polanyi.

Estão como uma visão muito limitada de mundo. Verão que as verdades mais sólidas se desmancham no ar. O mundo é muito mais complicado que "motivações econômicas". Se não ampliar vão tomar uma grande enrabada quando analisarem uma sociedade que foge do padrão ocidental-liberal que serviu de base para esse tipo de argumento.

Na verdade você está recorrendo a uma análise demasiadamente sofisticada para interpretar algo (neste caso) extremamente simples.

Abraços,

JT

P.S.: Leia as entrelinhas ...

Um fraternal abraço,

Flávio Rocha Vieira escreveu:
O que talvez seja nada mais é que uma carta endereçada...

Essa carta tem endereço certo: O forista Guerra.
É uma pena que isso aconteça.

Quem for trabalhar por amor nesse país (indepedente da profissão) morre de fome.

felipexion escreveu:

Flávio Rocha Vieira escreveu:
O que talvez seja nada mais é que uma carta endereçada...

Essa carta tem endereço certo: O forista Guerra.
É uma pena que isso aconteça.

Quem for trabalhar por amor nesse país (indepedente da profissão) morre de fome.

Os únicos que não trabalham por amor no Brasil são nossos políticos (eles tem que ganhar bem para evitar que sejam corrompidos ).

[]´s,

Jt

Coitados desses seres HERÓICOS!

Flávio Rocha Vieira escreveu:Um abraço a todos que não concordaram com este tópico... que na verdade nem eu mesmo concordo tanto assim...

Um fraternal abraço,

Vc fez esse tópico para falar sobre algo que vc não concorda tanto só porque eu falei da sacanagem da Dilma com os professores?

Flávio Rocha Vieira escreveu:Um bom livro, leiam, e aprenderão alguma coisa sobre uma nobre "profissão".

Quantos desses estariam pensando no salário no final do mês...??? Creio que nenhum. Eles tinham outras motivações, certamente.

Heróis a seu modo, ou seriam apenas homens motivados pela honra e por seus juramentos?

Muitos levaram para casa marcas e honra, outros levaram uma caneta, um carimbo e uma almofada cheia de tinta azul.

Nenhum mercenário... e que se dane o salário... fizeram história, certos ou errados.

Quanto aos burocratas, ou quem nunca deu o sangue... tirem deles o fuzil e lhes dêem uma caneta, um carimbo e uma almofada ressecada e impregnada de tinta azul.

Antes ser um civil.

Patriota, civil e Brasileiro.

Melhor assim.

Um fraternal abraço,

Esse seria um discurso demagogo se não fosse só uma atitude covarde para me atingir.

felipexion escreveu:Essa carta tem endereço certo: O forista Guerra.
É uma pena que isso aconteça.

Foda, né! Sou obrigado a ler que patriostimso paga conta.
O unico patriotismo que vai pagar alguma conta minha é a copa daqui a dois anos.

Quem for trabalhar por amor nesse país (indepedente da profissão) morre de fome.

É a situação dos professores que comentei em outro tópico. Mas nem comento isso mais.