Aces, o calibre .50 aplicado às armas sniper já é o limiar da capacidade humana de se aguentar o recuo de uma arma. O treinamento com esse tipo de arma é complicado, por causa da tendência do aluno de antecipar o tiro, causando uma mínima modificação no ponto de visada, causando o erro do disparo.
Em relação munição/recuo, o fator que mais influencia é o peso do projétil. Como exemplo posso citar a munição 5,56, que apesar de ter uma carga de pólvora que é o dobro de uma munição 357 magnum, o recuo desse último calibre é muito mais forte, devido ao projétil ser muito mais pesado que um de calibre 5,56.
Voltando ao recuo da arma calibre .50, vários testes estão sendo feitos, para possibilitar o sniper comum a utilização da arma calibre .50. Essas modificações englobam:
Variação do design, modificando o ponto de rotação da arma, em seu eixo:
A adoção de bipé fixo, ao estilo metralhadora de apoio de fogo. Sem dúvida a melhor resposta ao recuo, mas com grande perda de mobilidade:
Há ainda uma tentativa de se obter o disparo da arma por meio eletrônico, com o acionar distante da arma, note o amortecedor:
Esse mesmo sistema citado antes, mas com emprego em veículos de reconhecimento, com visada e disparo eletrônicos:
E mais, não só o recuo, mas o estampido do disparo atinge um nível inaceitável, mesmo com o uso de abafadores.
Para atenuar esse problema, estão sendo testados vários tipos de supressores de ruído, ou silenciadores:
Em relação ao uso da XM 109, ele fica bastante restrito, sendo usado somente em missões de caráter especial, como a destruição de alvos importantíssimos, ou a eliminação de um inimigo, para efeito psicológico.
