Uma critica ao projeto das corvetas Inhaúma
Enviado: Qua Dez 01, 2004 2:55 pm
O texto abaixo visa a discussão, antes de tudo desejo esclarecer que não trabalho de forma direta ou indireta para Marinha Brasileira, apenas gosto de navios de guerra, não trabalhando inclusive em nada ligado a área naval. E as minhas fontes são a observação e estudo de publicações comum a todos, livros, revistas e sites sobre assuntos navais.
O projeto das corvetas classe Inhaúma, visavam um navio destinado à missões de defesa aproximada e afastada do litoral e para promover a escolta de comboios de cabotagem ou transoceânicos, porém na minha opinião gerou um navio, desproporcional nas suas formas e dimensões e com erros de projeto que comprometeram todo o desempenho futuro.
Peço que observem fotos das corvetas e prestem atenção principalmente no casco. É bem visível que a proa da corveta Inhaúma é muito baixa, com uma amurada também baixa, em relação ao tamanho da estrutura principal da embarcação, maciça e alta. O contraste é evidente, principalmente quando se observa a proa e a popa. Outro ponto visível é a torre do canhão Vickers Mk.8 é desproporcionalmente grande em relação ao tamanho minúsculo da proa, logo a seguir vemos uma superestrutura alta, a qual se destaca de forma desproporcional ao casco Ou seja, temos uma fragata montada num casco de uma corveta.
O que isto ocasiona, um navio de condições marinheiras ruins, existem fotos das corvetas, em que a proa afunda no mar, ficando quase que submersa. Existem "histórias" a respeito da instabilidade, inerente ao projeto das corvetas classe Inhaúma. Porém a prova disto, pode ser obtida pela observação das fotos.
O mar brasileiro, não é sempre calmo, temos uma situação de oceano, muito diferente das encontradas no Mar Báltico, no Mar Vermelho, nós estamos de frente para um oceano aberto. Todos sabem que quando entra uma frente fria mais forte, o mar no litoral do Sudeste para baixo, fica violento, bravio. Imagine uma corveta instável, balançando como um cavalo bravo. A perfomace dos sensores e sistemas de armas também são degradados, inclusive a operação do helicóptero embarcado pode se tornar inviável, comprometendo o principal atributo do navio, ser uma arma de guerra.
Pelo seu formato alto, acredito que o eco de radar das Inhaúma também é maior, bem como a chaminé fica num nível alto o que também a torna mais visível em termos de radiação infra-vermelha.
O canhão de proa, também demonstra o que ocorreu no processo, pois existem inclusive gravuras da corveta, quando estava sendo projeta, armada com dois canhões Bofors de 57 mm, um na proa e outro na popa. Mas aí entrou a necessidade de substituir os contratorpedeiros, que tinha na sua maioria 06 bocas de fogo, com 5 polegadas de calibre (127mm) e a questão de fornecer fogo de apoio aos fuzileiros, no bombardeio costeiro, coisa que canhões leves não se prestam. Como já se usava os Vickers Mk 8 de 4.5 pol., nas fragatas, resolveram padronizar.
Isto até certo ponto não é um erro, pois se houve perdas na capacidade de defesa aérea, houve um ganho na capacidade guerra anti-superfície e bombardeio costeiro, no que diga se passagem o canhão saiu se muito bem na Guerra das Malvinas. Navios de projeto antigo de pequeno porte também utilizavam o Mk.8 como as corvetas de desenho Vosper Mk 5 ( fragata iraniana classe Saam) de 1290 toneladas, com (94,4 m x 10, 4 m x 3,4 m) a fragata desenho Vosper Mk 7 (fragata Líbia Dat Assawari) de 1625 toneladas ( 101,6 x 11,08 x 3,4 ). Outros exemplos a fragata Maku Rajakumarn possui dois Mk 8 (proa e popa) deslocando também 1900 tons. (97,5 m x 11m x 5,5m). Mesmo assim este canhão não é uma arma difundida mundialmente. Sendo que eu particularmente acho que uma corveta não se destina a missões de apoio de fogo.
Logicamente o ganho de peso com o uso de um reparo mais leve poderia ser aproveitado em outros sistemas. Vejamos um reparo Mk. 8 pesa 25.700 kg (sem munição) e um Oto Melara de 76 mm pesa 7.500 kg (sem munição), este reparo italiano está instalado inclusive no hidrofólio italiano Sparviero de apenas 62,5 toneladas e 22,9 m de comprimento. Isso dá uma sobra de 18.200 kg, na parte da proa.
O calibre faz diferença na quantidade de munição embarcada, o que no caso da Inhaúma deve ser pequeno devido ao peso e volume da munição de 4.5 polegadas muito maior que uma de 3 pol. Exemplo munição de 4.5 pol Anti-aérea 36,5 kg (projétil 20,86 kg) no caso a munição de 3 pol. 76 mm, completa pesa 12,5 kg (projétil 6,3 kg). Agora uma carga de 400 munições de 4.5 polegadas pesa 14.600 kg pelo mesmo peso podemos levar 1168 projéteis de 3 polegadas. Em termos de autonomia e logística, os ganhos são consideráveis..
Outros ponto criticáveis são os meios de defesa anti-aérea, pois a opção de basear a capacidade de defesa anti-aérea do navio em apenas dois canhões Bofors 40 mm L70 (cadencia de 300 tiros por min. – alcance de 4000 m para alvos aéreos, munição de fragmentação com espoleta de proximidade) deixou o navio vulnerável ao extremo, vejamos a seguinte hipótese do navio operando ser atacado por um helicóptero do tipo Lynx armado com mísseis Sea Skua, o alcance do míssil é de 15.000 m, guiado por um feixe de iluminação de onda contínua produzida pelo radar Seaspray, no nariz do helicóptero, que graças ao alcance do Sea Skua fica fora do alcance dos projéteis de 40 mm, podendo atirar sossegado os seus mísseis em salvas, seria possível os 40 mm destruírem os pequenos petardos de 22,2 cm de diametro, voando a Mach 0,9. E caso conseguisse sucesso poderia destruir em seqüência rápida dois, três ou até quatro Sea Skua, e se um só atingir a embarcação, então a condição de combate do navio poderia ser tão degradada que ele ficaria inútil. Infelizmente a nossa corveta quando atuando sozinha contra um Lynx é um verdadeiro pato, nadando tranqüilo na lagoa frente a um caçador com uma espingarda calibre .12 .
Neste ponto comparativamente as corvetas classe Descubierta com um lançador de mísseis de 08 tubos Raytheon Sea Sparrow ou a classe Esmeralda do Equador, com um lançador de 04 tubos do Aspide, podem atirar contra o helicóptero um míssil, que segue o mesmo processo de direção por iluminação. Uma vez destruído o helicóptero lançador o Sea Skua perde a direção, porque perde a fonte de iluminação radárica do alvo.
Infelizmente a Barroso, manteve uma só boca de 40 mm, para a sua defesa, pese ser uma arma mais moderna.
Na Guerra Anti-Submarino (ASW). A presença da capacidade de operar um helicóptero vetor de torpedos Mk 46, constitui-se um trunfo para as Inhaúma, pois permite que ela persiga teoricamente um submarino veloz de propulsão nuclear ou lance ataques a grandes distancia. No entanto partindo do principio que corvetas são navios destinados a operar em águas costeiras, portando rasas, estranho que a corveta dependa unicamente do torpedo Mk 46 como arma anti-submarino, seja lançada pelos reparos triplos Mk 32 ou pelo helicóptero, como é comumente escrito, o torpedo Mk 46 é uma arma com desempenho otimizado para águas profundas. Então creio que na hipótese de ter que combater um submarino em águas rasas a nossa corveta ficaria com problemas, que não ocorreriam se ela tivesse um sistema como o lançador Bofors de 375mm de foguetes ASW, uma arma excelente nas águas rasas, Estes lançadores podiam ser retirados das fragatas classe Niterói, visto estes navios já se destinarem a atuar em águas mais profundas.
Algumas pessoas podem questionar esta arma, como obsoleta, mas veja os casos de submarinos intrusos e não identificados, ocorridos na Argentina, Venezuela por exemplo, você dispara um torpedo e “bum” manda o submarino para o fundo, com o lança foguetes é possível disparar um tiro de advertência, lançando um foguete nas proximidades programado para explodir numa certa profundidade. O foguete de 375 mm, tem um alcance efetivo de 3100 metros e não perde eficácia inclusive quando numa tempestade, quando os torpedos perdem desempenho e o helicóptero não pode decolar. Para mim é uma espécie de baioneta do combate anti-submarino.
Faltou na Inhaúma um decoy anti-torpedo do tipo SLQ 25 Nixie, presente nas Descubierta, que também contam com o sistema Prairie/Masker de mascaramento.
Um ponto que não gosto são os mísseis anti-navio, primeiro acho que quatro é muito pouco, segundo não gosto da escolha do Exocet MM 40. Penso que deveríamos a muito ter um míssil nacional. Vale a pena lembrar da história de que a Marinha iria ficar “sócia” de Israel no desenvolvimento do Gabriel se a Avibrás, não tivesse entrado no jogo oferecendo o Barracuda. Mas não sendo o caso prefiro o Otomat, naquela época o Otomat Mk 1 já oferecia um alcance de 80 km com uma ogiva de por volta 210 kg, sendo 60 kg de explosivo. Pelo menos 06 mísseis Otomat, para a nossa corveta ser um navio de respeito.
Faltou também dois canhões de manejo manual, na nossa marinha chamados de metralhadoras, no calibre 20mm, ótimos para segurança no porto quando o navio está atracado, melhores ainda para uso no patrulhamento territorial, nas abordagens e para fazer parar barcos de pesca que não obedecem as ordens.
A também a questão da propulsão, optar por uma turbina a gás, ou uma propulsão totalmente diesel, qual a melhor opção. Pessoalmente gosto da propulsão, formada totalmente por motores diesel, acredito ser mais econômica, com maior garantia de nacionalização e menor dependência externa.
Bem esta aí a Barroso, um improved do projeto Inhaúma, com modificações na proa, na popa. O que eu gostaria de saber é o que vocês pensam das nossas corvetas, inclusive quando comparadas a outras como a classe espanhola Descubierta e as argentinas Meko 140.
O projeto das corvetas classe Inhaúma, visavam um navio destinado à missões de defesa aproximada e afastada do litoral e para promover a escolta de comboios de cabotagem ou transoceânicos, porém na minha opinião gerou um navio, desproporcional nas suas formas e dimensões e com erros de projeto que comprometeram todo o desempenho futuro.
Peço que observem fotos das corvetas e prestem atenção principalmente no casco. É bem visível que a proa da corveta Inhaúma é muito baixa, com uma amurada também baixa, em relação ao tamanho da estrutura principal da embarcação, maciça e alta. O contraste é evidente, principalmente quando se observa a proa e a popa. Outro ponto visível é a torre do canhão Vickers Mk.8 é desproporcionalmente grande em relação ao tamanho minúsculo da proa, logo a seguir vemos uma superestrutura alta, a qual se destaca de forma desproporcional ao casco Ou seja, temos uma fragata montada num casco de uma corveta.
O que isto ocasiona, um navio de condições marinheiras ruins, existem fotos das corvetas, em que a proa afunda no mar, ficando quase que submersa. Existem "histórias" a respeito da instabilidade, inerente ao projeto das corvetas classe Inhaúma. Porém a prova disto, pode ser obtida pela observação das fotos.
O mar brasileiro, não é sempre calmo, temos uma situação de oceano, muito diferente das encontradas no Mar Báltico, no Mar Vermelho, nós estamos de frente para um oceano aberto. Todos sabem que quando entra uma frente fria mais forte, o mar no litoral do Sudeste para baixo, fica violento, bravio. Imagine uma corveta instável, balançando como um cavalo bravo. A perfomace dos sensores e sistemas de armas também são degradados, inclusive a operação do helicóptero embarcado pode se tornar inviável, comprometendo o principal atributo do navio, ser uma arma de guerra.
Pelo seu formato alto, acredito que o eco de radar das Inhaúma também é maior, bem como a chaminé fica num nível alto o que também a torna mais visível em termos de radiação infra-vermelha.
O canhão de proa, também demonstra o que ocorreu no processo, pois existem inclusive gravuras da corveta, quando estava sendo projeta, armada com dois canhões Bofors de 57 mm, um na proa e outro na popa. Mas aí entrou a necessidade de substituir os contratorpedeiros, que tinha na sua maioria 06 bocas de fogo, com 5 polegadas de calibre (127mm) e a questão de fornecer fogo de apoio aos fuzileiros, no bombardeio costeiro, coisa que canhões leves não se prestam. Como já se usava os Vickers Mk 8 de 4.5 pol., nas fragatas, resolveram padronizar.
Isto até certo ponto não é um erro, pois se houve perdas na capacidade de defesa aérea, houve um ganho na capacidade guerra anti-superfície e bombardeio costeiro, no que diga se passagem o canhão saiu se muito bem na Guerra das Malvinas. Navios de projeto antigo de pequeno porte também utilizavam o Mk.8 como as corvetas de desenho Vosper Mk 5 ( fragata iraniana classe Saam) de 1290 toneladas, com (94,4 m x 10, 4 m x 3,4 m) a fragata desenho Vosper Mk 7 (fragata Líbia Dat Assawari) de 1625 toneladas ( 101,6 x 11,08 x 3,4 ). Outros exemplos a fragata Maku Rajakumarn possui dois Mk 8 (proa e popa) deslocando também 1900 tons. (97,5 m x 11m x 5,5m). Mesmo assim este canhão não é uma arma difundida mundialmente. Sendo que eu particularmente acho que uma corveta não se destina a missões de apoio de fogo.
Logicamente o ganho de peso com o uso de um reparo mais leve poderia ser aproveitado em outros sistemas. Vejamos um reparo Mk. 8 pesa 25.700 kg (sem munição) e um Oto Melara de 76 mm pesa 7.500 kg (sem munição), este reparo italiano está instalado inclusive no hidrofólio italiano Sparviero de apenas 62,5 toneladas e 22,9 m de comprimento. Isso dá uma sobra de 18.200 kg, na parte da proa.
O calibre faz diferença na quantidade de munição embarcada, o que no caso da Inhaúma deve ser pequeno devido ao peso e volume da munição de 4.5 polegadas muito maior que uma de 3 pol. Exemplo munição de 4.5 pol Anti-aérea 36,5 kg (projétil 20,86 kg) no caso a munição de 3 pol. 76 mm, completa pesa 12,5 kg (projétil 6,3 kg). Agora uma carga de 400 munições de 4.5 polegadas pesa 14.600 kg pelo mesmo peso podemos levar 1168 projéteis de 3 polegadas. Em termos de autonomia e logística, os ganhos são consideráveis..
Outros ponto criticáveis são os meios de defesa anti-aérea, pois a opção de basear a capacidade de defesa anti-aérea do navio em apenas dois canhões Bofors 40 mm L70 (cadencia de 300 tiros por min. – alcance de 4000 m para alvos aéreos, munição de fragmentação com espoleta de proximidade) deixou o navio vulnerável ao extremo, vejamos a seguinte hipótese do navio operando ser atacado por um helicóptero do tipo Lynx armado com mísseis Sea Skua, o alcance do míssil é de 15.000 m, guiado por um feixe de iluminação de onda contínua produzida pelo radar Seaspray, no nariz do helicóptero, que graças ao alcance do Sea Skua fica fora do alcance dos projéteis de 40 mm, podendo atirar sossegado os seus mísseis em salvas, seria possível os 40 mm destruírem os pequenos petardos de 22,2 cm de diametro, voando a Mach 0,9. E caso conseguisse sucesso poderia destruir em seqüência rápida dois, três ou até quatro Sea Skua, e se um só atingir a embarcação, então a condição de combate do navio poderia ser tão degradada que ele ficaria inútil. Infelizmente a nossa corveta quando atuando sozinha contra um Lynx é um verdadeiro pato, nadando tranqüilo na lagoa frente a um caçador com uma espingarda calibre .12 .
Neste ponto comparativamente as corvetas classe Descubierta com um lançador de mísseis de 08 tubos Raytheon Sea Sparrow ou a classe Esmeralda do Equador, com um lançador de 04 tubos do Aspide, podem atirar contra o helicóptero um míssil, que segue o mesmo processo de direção por iluminação. Uma vez destruído o helicóptero lançador o Sea Skua perde a direção, porque perde a fonte de iluminação radárica do alvo.
Infelizmente a Barroso, manteve uma só boca de 40 mm, para a sua defesa, pese ser uma arma mais moderna.
Na Guerra Anti-Submarino (ASW). A presença da capacidade de operar um helicóptero vetor de torpedos Mk 46, constitui-se um trunfo para as Inhaúma, pois permite que ela persiga teoricamente um submarino veloz de propulsão nuclear ou lance ataques a grandes distancia. No entanto partindo do principio que corvetas são navios destinados a operar em águas costeiras, portando rasas, estranho que a corveta dependa unicamente do torpedo Mk 46 como arma anti-submarino, seja lançada pelos reparos triplos Mk 32 ou pelo helicóptero, como é comumente escrito, o torpedo Mk 46 é uma arma com desempenho otimizado para águas profundas. Então creio que na hipótese de ter que combater um submarino em águas rasas a nossa corveta ficaria com problemas, que não ocorreriam se ela tivesse um sistema como o lançador Bofors de 375mm de foguetes ASW, uma arma excelente nas águas rasas, Estes lançadores podiam ser retirados das fragatas classe Niterói, visto estes navios já se destinarem a atuar em águas mais profundas.
Algumas pessoas podem questionar esta arma, como obsoleta, mas veja os casos de submarinos intrusos e não identificados, ocorridos na Argentina, Venezuela por exemplo, você dispara um torpedo e “bum” manda o submarino para o fundo, com o lança foguetes é possível disparar um tiro de advertência, lançando um foguete nas proximidades programado para explodir numa certa profundidade. O foguete de 375 mm, tem um alcance efetivo de 3100 metros e não perde eficácia inclusive quando numa tempestade, quando os torpedos perdem desempenho e o helicóptero não pode decolar. Para mim é uma espécie de baioneta do combate anti-submarino.
Faltou na Inhaúma um decoy anti-torpedo do tipo SLQ 25 Nixie, presente nas Descubierta, que também contam com o sistema Prairie/Masker de mascaramento.
Um ponto que não gosto são os mísseis anti-navio, primeiro acho que quatro é muito pouco, segundo não gosto da escolha do Exocet MM 40. Penso que deveríamos a muito ter um míssil nacional. Vale a pena lembrar da história de que a Marinha iria ficar “sócia” de Israel no desenvolvimento do Gabriel se a Avibrás, não tivesse entrado no jogo oferecendo o Barracuda. Mas não sendo o caso prefiro o Otomat, naquela época o Otomat Mk 1 já oferecia um alcance de 80 km com uma ogiva de por volta 210 kg, sendo 60 kg de explosivo. Pelo menos 06 mísseis Otomat, para a nossa corveta ser um navio de respeito.
Faltou também dois canhões de manejo manual, na nossa marinha chamados de metralhadoras, no calibre 20mm, ótimos para segurança no porto quando o navio está atracado, melhores ainda para uso no patrulhamento territorial, nas abordagens e para fazer parar barcos de pesca que não obedecem as ordens.
A também a questão da propulsão, optar por uma turbina a gás, ou uma propulsão totalmente diesel, qual a melhor opção. Pessoalmente gosto da propulsão, formada totalmente por motores diesel, acredito ser mais econômica, com maior garantia de nacionalização e menor dependência externa.
Bem esta aí a Barroso, um improved do projeto Inhaúma, com modificações na proa, na popa. O que eu gostaria de saber é o que vocês pensam das nossas corvetas, inclusive quando comparadas a outras como a classe espanhola Descubierta e as argentinas Meko 140.