Fórum Defesa Brasil

Dois militares da Marinha do Brasil e o oficial argentino feridos no disparo de uma embarcação da Marinha da Argentina contra a fragata brasileira Rademaker, segunda-feira, receberam alta nesta terça. Outros dois brasileiros seguem internados em estado de saúde estável.
Em nota, a Marinha informou que foi aberto um inquérito policial-militar (IPM) para apurar o caso, cujos detalhes não foram divulgados. O prazo para a conclusão da investigação é de 40 dias, informa o jornal O Globo.

O incidente ocorreu por volta das 21h30 de segunda, a cerca de 300 km da costa de Cabo Frio, no litoral norte do Rio, durante a Operação Fraterno. Um tiro de canhão disparado acidentalmente por um navio argentino teria atingido a fragata brasileira.

Participam dos exercícios o submarino Tapajós e a fragatas Rademaker, do Brasil, e a corveta Spiro, o submarino Santa Cruz e o contratorpedeiro Sarandi, da Argentina.



Como pode ocorrer um tiro acidentalmente ???? Em revolver acontece, mas em canhão ?? Era para acertar um sinalizador no ceu e atingem a RADEMAKER ???? Pelo amor de Deus, será que tudo iddo é incopetência ??

Eu quero ver agora quem é que vai pagar o prejuízo! Vai ser a Argentina que vai pagar, não?

Cada coisa. Tomei um susto quando vi isso daí ontem. E o pior foi a parte que foi supostamente atingida. A TV informou apenas que "a parte superior, onde ficam algumas antenas, foi atingida".

Ou seja, não se sabe que equipamento foi danificado. E esse tipo de coisa é cara.

Poxa, a gente quase não tem fragatas. Já perdemos a F-47 Dodsworth, agora querem afundar também a F-49 Rademaker?

Ê Lasquera!

Abraço a todos

César

Alvo errado no Dia da Amizade
Navio argentino atira acidentalmente em fragata da Marinha brasileira em data que celebra acordos entre os dois países
Julio Lubianco
Especial para o JB.
Rafael Andrade

A fragata F49 (acima, ao fundo) teria sido atingida por disparos acidentais vindos do contratorpedeiro argentino Sarandi


Na véspera do Dia da Amizade Argentino-Brasileira, criado em março para celebrar o encontro, há 19 anos, do então presidente José Sarney com o argentino Raúl Alfonsín, um incidente entre dois navios de guerra dos países-irmãos deixou feridos cinco militares. O ''fogo amigo'' partiu do contratorpedeiro argentino Sarandi contra a fragata Rademaker. Quatro militares brasileiros e um argentino ficaram feridos e foram levados de madrugada para o Hospital Naval Marcílio Dias, em Lins de Vasconcelos, na Zona Norte do Rio. Ontem mesmo a Marinha instaurou Inquérito Policial Militar (IPM), com prazo de 40 dias para conclusão.
O acidente aconteceu por volta das 21h30 de terça-feira, durante um exercício militar naval envolvendo embarcações das marinhas dos dois países, a 300 quilômetros da costa de Cabo Frio, na Região dos Lagos.

A operação que envolvia navios dos dois países estava prevista há quatro meses, e o comando da Marinha em Brasília teve ciência imediata do que aconteceu.

Segundo fontes da Marinha ouvidas pelo Jornal do Brasil, o contratorpedeiro argentino Sarandi fez vários disparos contra a fragata Rademaker, ferindo os militares brasileiros e o argentino, que estava embarcado como observador. Não se sabe o que teria motivado os disparos.

Ouvido ontem pelo JB, o serviço de Relações Públicas da Marinha divulgou nota oficial confirmando o acidente, mas não esclarecendo os motivos. Os militares feridos não correm risco de morte. Dois brasileiros e o oficial argentino receberam alta ontem.

As embarcações envolvidas no acidente faziam parte da Operação Fraterno, em que grupos-tarefa da Argentina e do Brasil realizam treinamentos militares. Esta era a 23ª vez que os dois países se juntavam para esta operação. A área usada pelos exercícios estava compreendida entre os litorais das cidades de Itajaí, em Santa Catarina e Cabo Frio. Além do contratorpedeiro argentino Sarandi, a Armada do país enviou o corveta Spiro e o submarino Santa Cruz. As três embarcações argentinas vieram da base naval de Buenos Aires e atracariam hoje às 9h30 na Base Naval de Mocanguê, de acordo com informações do Consulado-Geral argentino.

Pela Marinha brasileira participavam da operação a fragata Defensora, o submarino Tapajó e a fragata Rademaker, que depois do incidente, retornou para a Base Naval de Mocanguê, em Niterói, onde permanece no Píer 1.
Com Duilo Victor


A fragata F49 (acima, ao fundo) teria sido atingida por disparos acidentais vindos do contratorpedeiro argentino Sarandi

Quarta, 1 de dezembro de 2004.
Argentina abre fogo amigo
Fragata brasileira atingida durante treinamentos em Cabo Frio. Quatro militares brasileiros e um oficial argentino ficaram feridos
Élcio Braga e Felipe Castro


O que era apenas um treinamento, segunda-feira à noite, ganhou ares de guerra de verdade. O contratorpedeiro argentino Sarandi teria executado no mínimo 30 disparos de canhão antiaéreo de 40 milímetros e acertou, acidentalmente, a fragata F49 Rademaker, da Marinha brasileira. Pelo menos quatro militares brasileiros e um argentino que estavam no convés ficaram feridos com estilhaços. A Marinha abriu Inquérito Policial Militar (IPM) para descobrir as causas do incidente, com prazo de conclusão de 40 dias.


Um helicóptero transferiu os feridos – cujos nomes não foram revelados pela Marinha – para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Lins de Vasconcelos. O adido naval da Argentina, Delfor Raul Ferraris, informou, porém, o nome do argentino ferido: Marcos Emilio Matesa é capitão-de-fragata e já recebeu alta. Dois brasileiros também foram liberados pelos médicos, segundo nota divulgada no fim da tarde de ontem pelo 1º Distrito Naval, na Praça Mauá. Os outros dois feridos continuam internados, com quadro considerado estável.


As manobras das embarcações fazem parte da Operação Fraterno, realizada entre as costas de Santa Catarina e do Rio de Janeiro. O acidente aconteceu a 300 quilômetros do litoral de Cabo Frio, na Região dos Lagos. Segundo militares, durante operações desse tipo, é costume dos oficiais graduados permanecerem como observadores no navio da frota aliada.


Pane no contratorpedeiro teria provocado o erro


Nos boletins liberados pelo 1º Distrito Naval, omitem-se as circunstâncias do acidente. Um militar que acompanha as investigações disse que o contratorpedeiro teria apresentado uma pane no circuito de disparo de um dos canhões antiaéreos, com calibre de 40 a 76 milímetros. Em outra versão, admite-se a hipótese de o navio ter apenas errado o alvo, possivelmente um balão bastante iluminado, lançado por uma embarcação.


Os estragos dos disparos não podiam ser vistos ontem na fragata. A Rademaker está ancorada no píer 1 da Base Naval da Ilha de Mocanguê. Os tiros teriam atingido o mastro principal e o radar à frente da embarcação, também conhecido como radar avante. Equipamentos de comunicação ficaram danificados. A área, porém, estava coberta por uma extensa lona.


Um militar ouvido pelo DIA estima que os reparos deverão durar pelo menos seis meses. Ele informou que barcos da Marinha teriam realizado buscas na área do acidente. Houve boatos de que um marinheiro teria sido lançado ao mar com o impacto dos disparos. A tripulação da fragata é de 273 homens.

30/11/2004 - 20h51m
Quatro militares brasileiros e um argentino ficam feridos durante exercício de tiro

Célia Costa - O Globo
RJ TV

RIO - Quatro militares brasileiros e um oficial argentino ficaram feridos num incidente ocorrido durante treinamento militar no litoral de Cabo Frio, no Rio de Janeiro. O episódio ocorreu às 21h30m de segunda-feira. Um navio argentino, que fazia parte da 23ª Operação Fraterno, acertou um tiro por acidente na fragata brasileira Rademaker. Segundo fontes da Marinha disseram ao RJTV, da Rede Globo, a embarcação argentina se preparava para atirar num alvo iluminado (um sinalizador) no céu, perto de Cabo Frio, quando um disparo foi feito contra o Rademaker. A Operação serve para estreitar laços de amizade entre os dois países e como intercâmbio entre as marinhas brasileira e argentina.

Quatro militares brasileiros e um oficial argentino, embarcado na Rademaker como observador, ficaram feridos e foram levados de helicóptero para o Hospital Naval Marcílio Dias, no Méier, zona norte do Rio. Foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o acidente e há prazo de 40 dias para conclusão. O Rademaker está ancorado na base naval de Mocanguê, na Baía de Gunabara.

Na nota divulgada pelo comando da Marinha nesta terça-feira, não dá detalhes sobre o incidente. O texto informa que a operação começou no sábado na área do litoral entre as cidades de Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ e envolveu manobras de um grupo-tarefa argentino e um grupo-tarefa brasileiro integrados pelas seguintes unidades: Contratorpedeiro Sarandi, Corveta Spiro e Submarino Santa Cruz, da Marinha Argentina; e as Fragatas Rademaker e Defensora, e o Submarino Tapajó, da Marinha do Brasil.

"O incidente causou lesões em quatro militares brasileiros e um oficial argentino, embarcado na Fragata Rademaker como observador, os quais foram transportados por helicópteros ao Rio de Janeiro. Os acidentados foram encaminhados ao Hospital Naval Marcílio Dias, onde receberam tratamento médico adequado nas primeiras horas da madrugada. Foi instaurado o competente Inquérito Policial Militar para apuração da causa do incidente com prazo de conclusão em 40 dias", diz trecho da nota.

César escreveu: Poxa, a gente quase não tem fragatas. Já perdemos a F-47 Dodsworth, agora querem afundar também a F-49 Rademaker
Ê Lasquera!
Abraço a todos
César

Salve Salve César,
Poucos Países do Mundo, tem mais Fragatas que o Brasil. Tive fazendo uma pesquisa na net e a maioria dos países ou não tem Fragatas ou tem entre 2 e 6.
Sobre a F-47 ela deve voltar em 2005 ou início de 2006.
Valeu.........

O tiro foi de AAA 40mm, o que para um navio é quase nada, só arranha. A preocupação maior era com os tripulantes, já que essa munição é altamente fragmentante e mata fácil uma pessoa.

Concordo com vc Rodrigo, para o navio em si não é quase nada, porem para as antenas e componentes eletrônicos é fatal, e o que diferencia uma fragata e um simples barco são justamente seus componentes eletrônicos.... Não vamos deixar de contar com uma fragata a menos por um bom tempo

Nos boletins liberados pelo 1º Distrito Naval, omitem-se as circunstâncias do acidente. Um militar que acompanha as investigações disse que o contratorpedeiro teria apresentado uma pane no circuito de disparo de um dos canhões antiaéreos, com calibre de 40 a 76 milímetros. Em outra versão, admite-se a hipótese de o navio ter apenas errado o alvo, possivelmente um balão bastante iluminado, lançado por uma embarcação.
Os estragos dos disparos não podiam ser vistos ontem na fragata. A Rademaker está ancorada no píer 1 da Base Naval da Ilha de Mocanguê. Os tiros teriam atingido o mastro principal e o radar à frente da embarcação, também conhecido como radar avante. Equipamentos de comunicação ficaram danificados. A área, porém, estava coberta por uma extensa lona.
Um militar ouvido pelo DIA estima que os reparos deverão durar pelo menos seis meses. Ele informou que barcos da Marinha teriam realizado buscas na área do acidente. Houve boatos de que um marinheiro teria sido lançado ao mar com o impacto dos disparos. A tripulação da fragata

é de 273 homens.

Amigos,

Os tiros teriam atingido :

1 ) Mastro Principal

2 ) Radae à frente da embarcação - Radar Avante.

3 ) Equipamentos de comunicação ficaram danificados

Um militar ouvido pelo DIA estima que os reparos deverão durar pelo menos seis meses.

O que fica no mastro principal ?
O que é este radar avante ?
equipamentos de comunicação ?

abraços

Por sinal erro grosseiro, seja por falha de equipamentos ou humana.

No site http://www.fach-extraoficial.com/phpBB2/index.php - os argentinos falam que não foi a Fragata (Destructor) Sarandi e sim a Corveta Spiro quem disparou os tiros, e que os danos na Readmaker, não foram tão graves, pois as munições 40mm usadas, eram munições para treinamento, e falam da possibilidade de falha no software.

Onde esta os danos ???

clarin.com
UN INCIDENTE QUE SE INVESTIGA
Una fragata argentina le tiró por error a una brasileña en el ejercicio naval "Fraterno"
Hay cuatro marinos brasileños y uno argentino internados, con heridas leves.
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Eleonora Gosman. SAN PABLO CORRESPONSAL
egosman@clarin.com
Por un accidente aún no aclarado, el lunes por la noche, la fragata argentina "Spiro" disparó por error contra una fragata brasileña, e hirió a cinco marinos.
Ocurrió frente a Cabo Frío (litoral norte de Río de Janeiro), en medio de un ejercicio naval conjunto bautizado "Fraterno", que se realiza desde 1987.
En el episodio, y como consecuencia del disparo, fueron heridos por las esquirlas cuatro militares brasileños y un argentino. No trascendió el nombre de este último, pero se supo que los acompañaba como veedor en la operación. Todos están fuera de peligro, según comentaron a Clarín fuentes diplomáticas.
Un comunicado oficial de las Marinas de Brasil y de la Argentina recién dio cuenta del incidente a última hora de ayer sin muchas precisiones acerca del lugar. Todo había ocurrido a las 21.30 del lunes.
Según la TV Globo, que citó fuentes militares brasileñas, el navío argentino que integraba la vigésimo tercera "Operación Fraterno" acertó un tiro, por error, contra la fragata "Rademaker", de Brasil.
La munición —comentó una fuente a Clarín— era especial para el ejercicio, por lo cual no explotó, aunque sí provocó esquirlas metálicas en el impacto.
Según el comunicado oficial de la fuerza naval brasileña, al que tuvo acceso Clarín, el buque argentino se aprestaba a tirar contra un blanco iluminado próximo al navío. El comando naval subrayó ayer que la "operación se realiza para estrechar lazos de amistad entre los dos países" y como intercambio entre las dos Marinas.
Los cinco militares heridos fueron inmediatamente evacuados en helicópteros y trasladados al Hospital Naval Marcílio Dias. La clínica queda en la zona norte de la capital carioca.
El incidente obligó a la Policía Militar (una fuerza de seguridad provincial) de Río de Janeiro a abrir una causa judicial sobre el hecho. Y tiene 40 días de plazo para dar la conclusión.
La nota de la Marina de Brasil fue divulgada recién ayer, 24 horas después del incidente, sin dar detalles de cómo ni por qué ocurrió. Sin embargo, una fuente consultada sugirió que podría haber sido una falla en el sistema de tiro de la "Spiro", aunque no puso precisar si fue en el software con el que se establece el blanco o en el mecanismo de disparo.
El texto informa que la operación se inició el sábado pasado entre las ciudades de Itajaí, en el estado sureño de Santa Catarina, y Cabo Frío (Río de Janeiro).
El operativo involucró maniobras de varias naves. Del lado argentino estaban el destructor "Sarandí", la corbeta "Spiro" y el submarino "Santa Cruz". Del lado brasileño participaron las fragatas "Rademaker" y "Defensora" y el submarino "Tapajó".
En una conversación con fuentes diplomáticas en Brasil, Clarín precisó que los buques argentinos recalarán recién hoy en el puerto brasileño de Río de Janeiro y que "los militares heridos están fuera de todo riesgo".

rodrigo escreveu:O tiro foi de AAA 40mm, o que para um navio é quase nada, só arranha. A preocupação maior era com os tripulantes, já que essa munição é altamente fragmentante e mata fácil uma pessoa.

Salve rodrigo,

Exato, mas o que me preocupa são sistemas sensíveis e caros que supostamente foram atingidos, como radares, sistemas de comunicação, etc... Isso custa bastante.

Me lembro que durante a Guerra das malvinas, um Dagger Argentino atingiu, durante um ataque, uma fragata britânica(não me lembro qual) com canhões de 30mm, e acertou o sistema de comunicação(também não me lebro se era esse ) que tirou o navio de operação por algumas horas.

Bem, ao menos os feridos não correm perigo de morrer.

Abraço a todos

César

Por quê o militar argentino foi ferido sendo que quem foi o alvo foi a fragata brasileira,portanto não deveria ter sido ferido só os brasileiros?

O QUE? EU TAVA POR FORA DISSO!

Temos que contra-atacar!!!

Cade os AMX,vamos bombardear Buenos Aires!

Tem que declarar guerra total,vamo afunda todos os buques argentinos que estiverem em nosso territorio!

Tem que ter retaliaçao!!!!!!!!1

Zorrilho, em manobras conjuntas sempre há um observador estrangeiro embarcado nos navios do outro país. Assim como havia um argentino na Rademaker, havia um brasileiro no navio argentino.