Fórum Defesa Brasil

Olá pessoal, tenho algumas dúvidas:
Até que ponto o Brasil é um país pacífico? Que situação tornaria a diplomacia não mais viável e ocorreria a guerra? Apenas um ataque de um outro país? Se por algum motivo um país, que não é nosso vizinho, nos ataca, teríamos condicôes de levar a guerra para longe do nosso território(vide II GM)?

Caro S Flanker penso que nem nos defender conseguimos, talvez a nível regional, mas contra uma OTAN/EUA só os nossos submarinos podem fazer alguma coisa.

Penso que levar a guerra até o inimigo não é possível para nossas atuais Faz, não por culpa dos militares, mas sim pela incapacidade dos nossos governantes em entender o significado do poder militar, para afirmação de uma nação.

Saudações

Super Flanker escreveu:Olá pessoal, tenho algumas dúvidas:
Até que ponto o Brasil é um país pacífico? Que situação tornaria a diplomacia não mais viável e ocorreria a guerra? Apenas um ataque de um outro país?

O Brasil é um pais que não tem bala na agulha para encarar um grande e tem medo de pressionar os pequenos para não comprometer a imagem (de pacifista). É nessa que todo mundo faz a ente de bobo.
Agora, pais pacifico nós nunca fomos. Nossa história é sangrenta.

Se por algum motivo um país, que não é nosso vizinho, nos ataca, teríamos condicôes de levar a guerra para longe do nosso território(vide II GM)?

Sim. Contra Trinidad Tobago

Além do que, no caso da 2GM, não levamos a guerra para longe do nosso território, ela JÁ ESTAVA longe, lá na Europa...

E quem deu carona foram os americanos.

Mas o que ocorreria se um país nos atacasse então? Simplesmente iriamos reclamar com a ONU?

Super Flanker escreveu:Mas o que ocorreria se um país nos atacasse então? Simplesmente iriamos reclamar com a ONU?

É que a possibilidade de um país nos atacar é quase que irrisória...

Alguém aqui consegue vislumbrar um conflito de alta intensidade entre duas potências, HOJE?

Se um paiseco apenas duas vezes maior que o Rio Grande do Sul já causa um gasto militar estrondoso, imaginem um conflito entre duas potências, mesmo que regionais, caso de um ataque ao Brasil?

E entre duas potências nucleares?

Nos últimos vinte anos, os conlitos passaram à ser entre uma grande potência e um país de menor envergadura, política econômica e militar.

No nosso caso, o tale de 'calcanhar de aquiles' é precisamente o MILITAR! É explodirem uma dúzia de usinas (entre hidroelétricas e termoelétricas) e as bandeiras brancas tremulariam...

isso não é proibido pela convenção de Genebra??

Matar civis também é mas o que temos visto, no entanto...

Isso de rebentar com os meios de produção e distribuição de electricidade manda qualquer país desenvolvido para a idade média. Até os americanos tem medo de um ataque desse tipo. Os países menos afectados por um ataque desses são os menos desenvolvidos.

Se não me engano, fizeram isso no Iraque, a ponto de inviabilizarem até o acesso à água potável...

Não me lembro se destruíram as centrais ou só o sistema de distribuição. Mesmo só destruindo os postes de alta tensão já cria apagões de semanas.

SELVA BRASIL
ROBERTO DE SOUSA CAUSO


Esta é uma história alternativa que imagina como seria o Brasil vinte anos depois da invasão militar brasileira das Guianas, na Fronteira Norte, segundo os planos megalomaníacos do Presidente Jânio Quadros. Simultaneamente, a Argentina invadiu as Ilhas Malvinas, no Atlântico Sul.

Contudo, uma coalizão formada pelos países atingidos pela ação militar brasileira – Inglaterra, França e Holanda – e os Estados Unidos contra-atacaram e empurraram os soldados brasileiros de volta, ficando com um bom pedaço da Amazônia Brasileira.

Desde então instalou-se um conflito permanente na região, com o Brasil e aliados latino-americanos lutando para retomar o território perdido e manter sob controle uma guerrilha patrocinada por aqueles países do Primeiro Mundo. É um Brasil completamente diferente do nosso, contido política e economicamente por esse conflito perpétuo, e com gerações de jovens brasileiros comprometidas com o conflito.

Amparada por uma pesquisa cuidadosa, Selva Brasil acompanha um grupo de soldados que – ao seguir para um ponto anônimo do Amapá, na fronteira com a Guiana Francesa, onde devem substituir uma outra unidade do Exército Brasileiro – se depara com desertores e com um plano secreto para romper as regras de engajamento que limitam o conflito na região.

Ao mesmo tempo, esses homens são confrontados com um estranho experimento militar que, indo além dos parâmetros do seu projeto, pode ter aberto um portal entre essa realidade paralela e a nossa.

Autor: Roberto de Sousa Causo


ISBN: 978-85-62942-07-5
Gênero: Literatura Fantástica
Formato: 14cm x 21cm
Páginas: 112 em preto e branco, em papel pólen bold 90g
Capa: Cartão 250g, laminação fosca, com orelhas de 6cm

Super Flanker escreveu:Mas o que ocorreria se um país nos atacasse então? Simplesmente iriamos reclamar com a ONU?

O Brasil se defenderia, dentro de suas possibilidades. Contra vizinhos seria questão de tempo até que a contra ofensiva brasileira destruísse o poder militar invasor e marchássemos até sua capital. Contra potências militares, seria questão de tempo até que destruíssem nosso poder militar e marchassem até a capital.

Contudo, uma coalizão formada pelos países atingidos pela ação militar brasileira – Inglaterra, França e Holanda – e os Estados Unidos contra-atacaram e empurraram os soldados brasileiros de volta, ficando com um bom pedaço da Amazônia Brasileira.

Olha, a única chance nossa, nesse ambiente hipotético, era o Brasil se prostituir à União Soviética, tal qual sonhava a esquerda nativa.