Fórum Defesa Brasil

A crise mal começou e já começou o fantasma da perseguição...

http://www.vice.com/read/romani-ruckus-0000072-v18n12


On September 23, 19-year-old Angel Petrov was intentionally run over and killed by a minibus full of Romani while walking his dog in the village of Katunitsa, Bulgaria. Following the murder, which was subsequently linked to orders from notorious Romani crime boss Kiril Rashkov, racial tensions between ethnic Bulgarians and Romanis escalated and sparked anti-Gypsy demonstrations, with thousands of people across the country taking to the streets, shouting things like, “Gypsies into soap, Turks under the knife!”

Prior to the murder, Rashkov and his grandsons reportedly made death threats to the victim’s family over an ongoing blood feud. Shortly after this news broke, a local crowd, backed by hooligans from Plovdiv, Bulgaria’s second-largest city, stormed three of the five houses owned by Rashkov and set them ablaze with Molotov cocktails. While most protesters distanced themselves from far-right extremists, nationalists seized the moment for some prime fearmongering.

The police managed to prevent further escalation, but a few nasty incidents still occurred, such as the beating of a pregnant Romani hooker by a gang of skinheads, riots in the city of Varna, and the vandalizing of shops in Plovdiv. In Sofia, protesters hurled rubble at the police. In the ensuing chaos, one of the protesters was hospitalized when a rock collided with his head, and more than 200 people were arrested around the country. The following day, vigilantes and the police publicized the Facebook accounts of those organizing the protest, and pages with names like “End Gypsy Terror! Help Bulgarians in Katunitsa!” were taken down. The most popular page had more than 70,000 followers—yet just under 5,000 protesters took to the streets.

The flagrant anti-Romani sentiment of the demonstrations deterred most sane people, and the popularity of the marches dropped sharply by October. Rashkov and two of his grandsons were arrested on charges of coercion (i.e., death threats), tax evasion, and possessing forged IDs. At present, it is thought that his clan is making plans to escape to neighboring Serbia.

http://www.raoulwallenberg.net/press/bu ... e-of-hate/

Budapest Experiences A New Wave of Hate

Part 1: Budapest Experiences A New Wave of Hate

The city was always good for drama — for intrigues about life and death, for eternal love and murderous betrayal, for torture, political heroism and sexual escapades. Founded by the Romans, destroyed by the Mongols and oppressed by the Ottoman Turks, Budapest has reinvented itself time and again, flexible in the flux of time. It has also served as a laboratory of sorts for varying political ideologies, from National Socialism to fascism to communism.

The United Nations has named four spots in the city UNESCO world heritage sites: the panorama on the Danube River embankment, the Buda castle district, the Millennium underground railway and Andrássy Avenue. The Hungarians wanted to use the magnificent boulevard, which was designed and built as part of preparations for the nation’s mythical millennium celebration in 1896, to demonstrate that they had assumed their rightful place in the center of the continent. The country fell to the Nazis 40 years later. The Arrow Cross Party, a Hungarian national socialist party briefly in power from October 1944 to March 1945, was still driving Jews into extermination camps after Adolf Eichmann, the “architect of the Holocaust,” had already fled.

The Real Budapest

The New York Times recently dubbed Budapest “Hollywood on the Danube.” More international films are produced there than in any other European city, partly because Budapest has state-of-the-art production studios and receives generous tax breaks from the government. Most of all, however, it’s because of the city itself. Budapest is Europe in a nutshell, the perfect double for Rome, Paris, Madrid or Munich and the ideal setting for all kinds of movies. Anthony Hopkins is currently filming a thriller there, while Nicole Kidman appears in a comedy being produced in Budapest. Earlier this year, Robert Pattinson, the star of the “Twilight” films, shot scenes on Budapest’s landmark Széchenyi Chain Bridge for the upcoming film “Bel Ami.”

But there is also news from the real Budapest, and the real Hungary of recent months.

Neo-fascist thugs attacked Roma families, killing six people in a series of murders. The right-wing populists of the Fidesz Party won a two-thirds majority in the parliament, while the anti-Semitic Jobbik party captured 16.7 percent of the vote, making it the third-largest party in Hungary, next to the Socialists. Unknown vandals defiled the Holocaust Memorial with bloody pigs’ feet. A new law granted the government direct or indirect control over about 80 percent of the media. The television channel Echo TV showed an image of Nobel laureate and Auschwitz survivor Imre Kertész together with a voiceover about rats. Civil servants can now be fired without cause. Krisztina Morvai, a member of the European Parliament for Jobbik, suggested that “liberal-Bolshevik Zionists” should start thinking about “where to flee and where to hide.”

cont.

Os Hungaros ODEIAM os Romenos. Eles não esquecem que a Roménia lhes ficou com grande parte do então território Húngaro após o fim da I GM.

P44 escreveu:Os Hungaros ODEIAM os Romenos. Eles não esquecem que a Roménia lhes ficou com grande parte do então território Húngaro após o fim da I GM.

Eu acho que isto se deve mais a capacidade das potencias vencedoras em criar novos problemas com suas divizões fronteiriças do que a capacidade Romena de conquistar algo pela força.

Concordo suntsé, porém, seja como for, é fato a perda de território húngaro para a Romênia.

Saudações

Sobre a Hungria ainda existe a exigência da UE para que o país não retire a independência do Banco Nacional Hungaro (BC deles), hoje legalmente o BNH só responde para o Banco Central Europeu, há muita reclamação por que o sistema bancário dos magiares é 90% nas mãos de estrangeiros (principalmente austríacos e italianos). Não duvido que esse fato leve aumente a xenofobia.

Eu acho que nos textos em questão, os "Romani" são ciganos e não romenos. Romenos serão "romenian".

Exacto "T", são CIGANOS...é preciso fazer um desenho?! E depois há aquela questão de que a Hungria tem um movimento de extra-direita extremamente bem organizado e com muitos apoiantes.

tflash escreveu:Eu acho que nos textos em questão, os "Romani" são ciganos e não romenos. Romenos serão "romenian".

Eu sei...mas, já tocaram nos problemas dos Hungaros com os Romenos...logo, estamos vendo que os problemas avolumando.

Na França mesmo temos uma extrema-direita que deve ter boa votação, os ciganos serão parte do discurso xenófobo assim como os árabes, mas quem mais...

Os ciganos são um problema sério na Europa central. Não se adaptaram ou não os deixaram adaptar, tem imensos filhos e foi destruído o modo como se inseriam nas sociedades. Acabam por recorrer à mendicidade e ao crime. Se fossem um grupo pequeno, era tolerável mas na Roménia são 10% da população.

É terreno fértil para as forças politicas de extrema-direita. Agora o problema é que essa população de ciganos por ser enorme acaba por emigrar e criar sentimentos negativos dos outros países contra a Roménia, já que estes tem nacionalidade romena, na maioria dos casos.

Isso acontece em pequena escala em Portugal e Espanha. Existia a população cigana autóctone que estava medianamente inserida na sociedade e agora à uma nova onda de ciganos, mais violentos, atrasados que vivem de expedientes como a mendicidade e o crime, ao contrário dos ciganos locais que se dedicam tradicionalmente ao comércio.

Juntemos a isso a crise económica e temos um ponto sério de novas tensões.

As tensões em Portugal pelo que li de um resumo de conferência do ano passado ninguém acredita, agora se houver marginalização e caso essa minoria seja vista como uma gang...provavelmente a nível escolar teremos uma escala de violência até por que outros se sentiram incomodados e vão agir, nesse choque o que interesse para os Ibéricos é se os cortes na educação vão dar melhores condições para que o espaço seja tomado por esses grupos e se vai criar uma situação onde eles (alunos de grupos) poderão ser os "donos do pedaço".

Agora as tensões em outros países parece que podem levar a um bom número de deputados de extrema-direita para dentro do parlamento, o que não é saudável para uma União de Países que ainda discute melhores mecanismos de integração.

Tanto em Portugal como em Espanha os grupos de extrema-direita não têm qualquer peso politico e só têm alguma expressão nas claques do Sporting (onde de resto são recrutados muitos dos elementos da FN).

cabeça de martelo escreveu:Tanto em Portugal como em Espanha os grupos de extrema-direita não têm qualquer peso politico e só têm alguma expressão nas claques do Sporting (onde de resto são recrutados muitos dos elementos da FN).

Lembrava que tinha lido algo mesmo, tá aqui Rriccardo Marchi (http://imperionacaorevolucao.blogspot.com)

cabeça de martelo escreveu:Tanto em Portugal como em Espanha os grupos de extrema-direita não têm qualquer peso politico e só têm alguma expressão nas claques do Sporting (onde de resto são recrutados muitos dos elementos da FN).

Estou um bocado afastado da investigação do tema mas tinha ficado com a noção que era um fenómeno que afectava as claques da capital, em geral, não tendo uma incidência especial no Sporting.

Tradicionalmente as claques do Sporting são a fonte por excelência de recrutamento da extrema-direita. O Machado veio daí, a claque do Sporting "1143" é a que tem mais reputação a esse nível.

http://jpn.icicom.up.pt/2006/01/26/poli ... uesas.html

Atenção, Skins há em todas as claques, sejam elas da capital ou não.