2º Semestre: F-X RETOMADO!
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- Vinicius Pimenta
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2º Semestre: F-X RETOMADO!
O Brasil irá estabelecer no segundo semestre um calendário para a licitação de compra de 12 aviões de combate para a Força Aérea Brasileira (FAB), em um negócio estimado em US$ 700 milhões, disse nesta sexta-feira o ministro da Defesa, José Viegas Filho. O fornecedor será anunciado em 2004. "No segundo semestre iremos anunciar um novo calendário (para a licitação). A decisão sairá no ano que vem", afirmou o ministro à Reuters durante viagem a Amazonas para acompanhar exercícios militares perto da fronteira com o Peru e a Colômbia.
Quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder em janeiro, a licitação foi suspensa para 2004, com objetivo de dedicar uma parcela maior do orçamento deste ano para o combate à pobreza.
Os 12 caças fazem parte de um plano total avaliado em US$ 3,35 bilhões para renovar a frota da FAB, divulgado em meados de 2000, no que deve ser um dos maiores acordos de defesa da história da América Latina.
Em meados deste mês, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, havia dito à Reuters que as negociações para a licitação seriam retomadas na segunda metade do ano. A Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões, concorre na licitação com o caça Mirage 2000 BR, resultado de uma aliança firmada em 1999 com as empresas francesas Dassault Aviation, Snecma Moteurs e Thales.
Além da companhia brasileira, participam da concorrência empresas como a Saab e a britânica BAE Systems, com o caça Gripen, a empresa russa Sukhoi, com o modelo Su-35 Super Flanker, e a norte-americana Lockheed Martin.
Fonte: Reuters Investor
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Interessante que essa é praticamente a mesma matéria que saiu no jornal "O Dia" do Rio de Janeiro, e ambas só falam da Embraer. Elas omitem que todas as outras empresas concorrentes têm acordos com empresas brasileiras.
Quando o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o poder em janeiro, a licitação foi suspensa para 2004, com objetivo de dedicar uma parcela maior do orçamento deste ano para o combate à pobreza.
Os 12 caças fazem parte de um plano total avaliado em US$ 3,35 bilhões para renovar a frota da FAB, divulgado em meados de 2000, no que deve ser um dos maiores acordos de defesa da história da América Latina.
Em meados deste mês, o presidente da Embraer, Maurício Botelho, havia dito à Reuters que as negociações para a licitação seriam retomadas na segunda metade do ano. A Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões, concorre na licitação com o caça Mirage 2000 BR, resultado de uma aliança firmada em 1999 com as empresas francesas Dassault Aviation, Snecma Moteurs e Thales.
Além da companhia brasileira, participam da concorrência empresas como a Saab e a britânica BAE Systems, com o caça Gripen, a empresa russa Sukhoi, com o modelo Su-35 Super Flanker, e a norte-americana Lockheed Martin.
Fonte: Reuters Investor
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Interessante que essa é praticamente a mesma matéria que saiu no jornal "O Dia" do Rio de Janeiro, e ambas só falam da Embraer. Elas omitem que todas as outras empresas concorrentes têm acordos com empresas brasileiras.
Vinicius Pimenta
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- Super Flanker
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...
Eu gostaria de saber qual avião vocês acham que vai ganhar o F-x, e porque vocês acham isso.
Eu estou torcendo pelo Su-35, mais não acredito na sua vitória. Eu acha que quem vai ganhar é o Mirage, não sei porque mais acha que vai. A minha preferencia ficaria assim:
1-Su-35 \:D/ =D> \:D/
2-Gripen
3-Mig-29
4-F-16
5-Mirage [-X [-( ](*,) #-o [-( =;
Falows.
Eu estou torcendo pelo Su-35, mais não acredito na sua vitória. Eu acha que quem vai ganhar é o Mirage, não sei porque mais acha que vai. A minha preferencia ficaria assim:
1-Su-35 \:D/ =D> \:D/
2-Gripen
3-Mig-29
4-F-16
5-Mirage [-X [-( ](*,) #-o [-( =;
Falows.
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
Se basearem a decisao no relatorio tecnico concluido no final do ano passado antes do MULA adiar o resultado, o SU35 deve ganhar a licitacao. O resultado extra-oficial tinha sido divulgado na revista Flight International de dezembro do ano passado, http://www.flightinternational.com
- Slip Junior
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Boa noticia! Tudo mundo comentava que a retomada do F-X, mas ng do governo se pronuciava... Já tava na hora...
Quanto a essa noticia da Flight International, acho (e já li em vários lugares afirmando a mesma coisa) que se trata mais de um boato do que uma noticia de fato. E não é porque eu gosto do Gripen.. Eu adoro o Flanker e adoraria vê-lo nas cores da FAB, mas no momento acredito que o Gripen seria uma melhor escolha.
Abraços
Quanto a essa noticia da Flight International, acho (e já li em vários lugares afirmando a mesma coisa) que se trata mais de um boato do que uma noticia de fato. E não é porque eu gosto do Gripen.. Eu adoro o Flanker e adoraria vê-lo nas cores da FAB, mas no momento acredito que o Gripen seria uma melhor escolha.
Abraços
- LEO
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Não sei se voces se lembram, mas no horario politico obrigatorio das eleiçoes para presidente no ano passado. O Lula tava na Embraer e o programa falava sobre a industria nacional e sobre a concorrencia do FX.
No outro dia, lá estava o candidato a governador do estado de São Paulo, José Genoino, falando sobre a Embraer e comentando sobre o FX e a defesa da industria nacional...
Onde tem fumaça tem fogo....
Já quanto as opinioes, acho que todo mundo conhece a posição de cada um, alguns são Gripen e outros Flanker . A minha é o Flanker pela simples questao de ser o unico capaz de defender com QUALIDADE os ceus do Brasil. (pra não alongar muito e também pra não começar tudo de novo...)
Se o SU ganhar, talvez lá vem o Tio Sam pra boicotar nossa escolha, já que seria o unico na America com condições de combater seus F-15 e seus F-16, F/A-18 e outros...
Mas, espero que isso não aconteça....
Abraços
No outro dia, lá estava o candidato a governador do estado de São Paulo, José Genoino, falando sobre a Embraer e comentando sobre o FX e a defesa da industria nacional...
Onde tem fumaça tem fogo....
Já quanto as opinioes, acho que todo mundo conhece a posição de cada um, alguns são Gripen e outros Flanker . A minha é o Flanker pela simples questao de ser o unico capaz de defender com QUALIDADE os ceus do Brasil. (pra não alongar muito e também pra não começar tudo de novo...)
Se o SU ganhar, talvez lá vem o Tio Sam pra boicotar nossa escolha, já que seria o unico na America com condições de combater seus F-15 e seus F-16, F/A-18 e outros...
Mas, espero que isso não aconteça....
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- Vinicius Pimenta
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Todo mundo sabe que meu preferido é o Flanker, em seguida o Gripen, e em terceiro, apesar de tudo, o Mirage 2000BR, que agora é praticamente um Rafale monoturbina.
Se não der pra ser nenhum dos dois primeiros, antes o Mirage do que o F-16, e, apesar de eu adorar o Mig-29, acho que já não dá pra ele.
E até que enfim temos uma notícia oficial do governo, antes eram só comentários. Agora vai!
Se não der pra ser nenhum dos dois primeiros, antes o Mirage do que o F-16, e, apesar de eu adorar o Mig-29, acho que já não dá pra ele.
E até que enfim temos uma notícia oficial do governo, antes eram só comentários. Agora vai!
Vinicius Pimenta
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- Clermont
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Se tiver alguém interessado na opinião de um leigo sobre essas maravilhas tecnológicas aéreas, eu diria que, prefiro o JAS-39 "Grippen".
Acho que a opinião de especialistas em manutenção como os Sgt Valentim, Asa e Walker, tem de ser considerada. O "Sukhoi" seria um salto no escuro, em termos logísticos. E demandaria mudanças demais no padrão de operações da FAB. E não sei se haveria algum oficial da FAB que queira arriscar o futuro da carreira, fornecendo sua recomendação para um avião como esse. Que pode acabar parado nos hangares por falta de peças de reposição. O Brasil jamais usou equipamento aeronáutico russo. Seria um risco começar, agora, e com uma aeronave tão sofisticada. Já li que os indianos estão testando um caça leve nacional, com tecnologia russa. Mas eles já usavam caças MIG-21 há décadas.
O F-16, em minha opinião devia ser desconsiderado. Pois não parece certo que os americanos ponham à disposição o que tem de melhor em termos de armas. Lembro-me como eles regateavam nos anos 80, para fornecer um modelo um pouquinho melhor de mísseis "Sidewinder" e se negavam a fornecer os últimos tipos.
O Mirage-2000, pelo que se lê aqui, já estaria defasado. E, levando-se em conta as dificuldades presentes e futuras, é de se imaginar que o caça escolhido vá nos acompanhar como o AT-26 "Xavante" acompanhou a atual geração dos 40 anos: uma pessoa podia colar figurinhas do "Xavante" no seu álbum "Pra Frente Brasil", quando garoto. E, depois de velho, poder assistir ao seu filho, jovem tenente da FAB, voar num deles, hoje em dia.
Portanto, seria bom o Brasil comprar o que de mais moderno seja financeiramente capaz.
E me parece que o "Grippen" atende esse requisito. E também o fato de que os suecos não irão se furtar de nos vender os mais recentes e futuros armamentos para combate aéreo disponíveis. Tanto de fabricação sueca, como de fabricação da União Européia. E não esquecendo o armamento anti-navio, muito necessário para a proteção do litoral brasileiro.
Acho que a opinião de especialistas em manutenção como os Sgt Valentim, Asa e Walker, tem de ser considerada. O "Sukhoi" seria um salto no escuro, em termos logísticos. E demandaria mudanças demais no padrão de operações da FAB. E não sei se haveria algum oficial da FAB que queira arriscar o futuro da carreira, fornecendo sua recomendação para um avião como esse. Que pode acabar parado nos hangares por falta de peças de reposição. O Brasil jamais usou equipamento aeronáutico russo. Seria um risco começar, agora, e com uma aeronave tão sofisticada. Já li que os indianos estão testando um caça leve nacional, com tecnologia russa. Mas eles já usavam caças MIG-21 há décadas.
O F-16, em minha opinião devia ser desconsiderado. Pois não parece certo que os americanos ponham à disposição o que tem de melhor em termos de armas. Lembro-me como eles regateavam nos anos 80, para fornecer um modelo um pouquinho melhor de mísseis "Sidewinder" e se negavam a fornecer os últimos tipos.
O Mirage-2000, pelo que se lê aqui, já estaria defasado. E, levando-se em conta as dificuldades presentes e futuras, é de se imaginar que o caça escolhido vá nos acompanhar como o AT-26 "Xavante" acompanhou a atual geração dos 40 anos: uma pessoa podia colar figurinhas do "Xavante" no seu álbum "Pra Frente Brasil", quando garoto. E, depois de velho, poder assistir ao seu filho, jovem tenente da FAB, voar num deles, hoje em dia.
Portanto, seria bom o Brasil comprar o que de mais moderno seja financeiramente capaz.
E me parece que o "Grippen" atende esse requisito. E também o fato de que os suecos não irão se furtar de nos vender os mais recentes e futuros armamentos para combate aéreo disponíveis. Tanto de fabricação sueca, como de fabricação da União Européia. E não esquecendo o armamento anti-navio, muito necessário para a proteção do litoral brasileiro.
- Spetznaz
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Opa galera. Blz?
Na minha opiniao acreditar que os russos ou os suecos vao fornecer material de ponta para nós, ao contrário do que os EUA iriam fazer é muita ingenuidade. Todos os países possuem reservas quanto a venda de equipamentos de ponta, isso é uma coisa muito lógica e patente. Os materiais fornecidos vao estar em pé de igualdade quanto à tecnologia; a única diferença é que um aviao é mais capaz do que o outro, mas isso é uma questao de projeto- e de opiniao tb né?hehehe- de tecnologia- penso eu.
Sobre os equipamentos russos acho esse preconceito NOSSO e das FAs uma coisa totalmente infundada. A Russia-e a antiga Uniao Sovietica- é o país que mais vende armas no mundo- se nao me engano; até hj nunca li numa revista, jornal ou na internet que faltava peças ou qualquer outra situaçao semelhante- falta de suporte etc. Esse preconceito vem da Guerra Fria e da visao que temos de lá - do oriente como um todo- , onde vemos sempre as forças russas como sucateadas, velhas, que nao prestam mais. Essa visao é errada e deve acabar o quanto antes para o nosso bem. Vez ou outra vemos um An ou um Il caindo por ae- sem contar nas quedas em shows aéreos. Esses fatos devem ajudar no nosso preconceito. Porém se vc for analisar essas quedas de avioes comerciais vamos perceber que esses avioes nao tem manuintençao, nao por falta de peças, mas por falta de dinheiro para tal.
Valeu galera
Falou
Na minha opiniao acreditar que os russos ou os suecos vao fornecer material de ponta para nós, ao contrário do que os EUA iriam fazer é muita ingenuidade. Todos os países possuem reservas quanto a venda de equipamentos de ponta, isso é uma coisa muito lógica e patente. Os materiais fornecidos vao estar em pé de igualdade quanto à tecnologia; a única diferença é que um aviao é mais capaz do que o outro, mas isso é uma questao de projeto- e de opiniao tb né?hehehe- de tecnologia- penso eu.
Sobre os equipamentos russos acho esse preconceito NOSSO e das FAs uma coisa totalmente infundada. A Russia-e a antiga Uniao Sovietica- é o país que mais vende armas no mundo- se nao me engano; até hj nunca li numa revista, jornal ou na internet que faltava peças ou qualquer outra situaçao semelhante- falta de suporte etc. Esse preconceito vem da Guerra Fria e da visao que temos de lá - do oriente como um todo- , onde vemos sempre as forças russas como sucateadas, velhas, que nao prestam mais. Essa visao é errada e deve acabar o quanto antes para o nosso bem. Vez ou outra vemos um An ou um Il caindo por ae- sem contar nas quedas em shows aéreos. Esses fatos devem ajudar no nosso preconceito. Porém se vc for analisar essas quedas de avioes comerciais vamos perceber que esses avioes nao tem manuintençao, nao por falta de peças, mas por falta de dinheiro para tal.
Valeu galera
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- Vinicius Pimenta
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Opa Clermont,
Se me permite, discordo um pouco da sua opinião e dos nobres companheiros. Eu acho que essa estória de que o SU-35 vai trazer mudanças no padrão de operações da FAB é um pouco exagero. Por favor chegam ao cúmulo de dizer que os russos apertam os parafusos para o lado contrário do padrão ocidental! Ora, mesmo que isso seja verdade, qual é o idiota que não vai saber fazer isso depois do treinamento? Lembrando que todos os concorrentes exigirão treinamento de pessoal e mudanças no padrão operacional da FAB. Uns mais, outros menos.
Eu não vejo motivo para não utilizarmos material russo, os indianos operam equipamentos russos há muito tempo. Mas um dia eles começaram, e isso era uma incógnita para eles. Da mesma forma que os equipamentos franceses como o Mirage um dia foram incógnitas pra nós.
Eu aceito perfeitamente desqualificar os russos questionando a durabilidade dos equipamentos ou a eficiência deles mas dizer que os aviões vão ficar pararados nos hangares por falta de peças é preconceito ao meu ver. Por que o Su-35 ficaria sem peças e o Gripen não? Eu sinceramente não entendo essa lógica. Alguém acha mesmo que a Rússia precisando vender seus produtos vai passar o Brasil pra trás e assim perder todo o mercado da América Latina? Eu não creio. Ainda mais com o G-5!
Posso até estar enganado com tudo isso e os companheiros corretos, mas é assim que eu penso.
Quanto ao F-16, concordo plenamente.
O Mirage 2000BR que agora está sendo oferecido ao Brasil nada tem de ultrapassado. É como eu falei, a configuração dele será a mesma que o Rafale.
Quanto ao Gripen, digo e repito, ele é fantástico mas eu prefiro o Su-35. Mas se ele vier, fico feliz também. Agora, mísseis anti-navio o Su-35 também tem.
Se me permite, discordo um pouco da sua opinião e dos nobres companheiros. Eu acho que essa estória de que o SU-35 vai trazer mudanças no padrão de operações da FAB é um pouco exagero. Por favor chegam ao cúmulo de dizer que os russos apertam os parafusos para o lado contrário do padrão ocidental! Ora, mesmo que isso seja verdade, qual é o idiota que não vai saber fazer isso depois do treinamento? Lembrando que todos os concorrentes exigirão treinamento de pessoal e mudanças no padrão operacional da FAB. Uns mais, outros menos.
Eu não vejo motivo para não utilizarmos material russo, os indianos operam equipamentos russos há muito tempo. Mas um dia eles começaram, e isso era uma incógnita para eles. Da mesma forma que os equipamentos franceses como o Mirage um dia foram incógnitas pra nós.
Eu aceito perfeitamente desqualificar os russos questionando a durabilidade dos equipamentos ou a eficiência deles mas dizer que os aviões vão ficar pararados nos hangares por falta de peças é preconceito ao meu ver. Por que o Su-35 ficaria sem peças e o Gripen não? Eu sinceramente não entendo essa lógica. Alguém acha mesmo que a Rússia precisando vender seus produtos vai passar o Brasil pra trás e assim perder todo o mercado da América Latina? Eu não creio. Ainda mais com o G-5!
Posso até estar enganado com tudo isso e os companheiros corretos, mas é assim que eu penso.
Quanto ao F-16, concordo plenamente.
O Mirage 2000BR que agora está sendo oferecido ao Brasil nada tem de ultrapassado. É como eu falei, a configuração dele será a mesma que o Rafale.
Quanto ao Gripen, digo e repito, ele é fantástico mas eu prefiro o Su-35. Mas se ele vier, fico feliz também. Agora, mísseis anti-navio o Su-35 também tem.
Vinicius Pimenta
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- VICTOR
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Não sou contra a aquisição de material russo, acho até que devemos conseguir nossos SAM (mísseis superfície-ar) deles.
Mas no caso do F-X, sou mais Gripen, com Mirage em segundo. Considero o Su-35 fora da nossa realidade no que se refere aos custos de manutenção (deve-se lembrar que somos o típico país que deve levar muito isso em conta).
O Gripen foi feito para custar muito pouco em manutenção, com poucos militares necessários inclusive para trocar um motor, operar com pouco apoio etc. Sem contar que é o único 4a. geração de nascença, e está em plena operação na Suécia, com a África do Sul a caminho.
MIRAGE
Não considero tao ruim assim. Com FBW e BVR, a configuração delta não atrapalha tanto; como o Vinicius bem falou, os sistemas podem colocá-lo mais perto do Rafale.
E mais importante: vocês já notaram que o único BVR que funciona de maneira real e segura, sem restrições, é o do Mirage 2000 (MICA)? Vejam:
- F-16: AMRAAM retido pelos EUA
- Su-35: RVV-AE a princípio oeracional mas ninguém sabe ao certo se vai bem
- Gripen: AMRAAM retido, Meteor demora.
-Mirage: MICA, sem restrições.
Mas no caso do F-X, sou mais Gripen, com Mirage em segundo. Considero o Su-35 fora da nossa realidade no que se refere aos custos de manutenção (deve-se lembrar que somos o típico país que deve levar muito isso em conta).
O Gripen foi feito para custar muito pouco em manutenção, com poucos militares necessários inclusive para trocar um motor, operar com pouco apoio etc. Sem contar que é o único 4a. geração de nascença, e está em plena operação na Suécia, com a África do Sul a caminho.
MIRAGE
Não considero tao ruim assim. Com FBW e BVR, a configuração delta não atrapalha tanto; como o Vinicius bem falou, os sistemas podem colocá-lo mais perto do Rafale.
E mais importante: vocês já notaram que o único BVR que funciona de maneira real e segura, sem restrições, é o do Mirage 2000 (MICA)? Vejam:
- F-16: AMRAAM retido pelos EUA
- Su-35: RVV-AE a princípio oeracional mas ninguém sabe ao certo se vai bem
- Gripen: AMRAAM retido, Meteor demora.
-Mirage: MICA, sem restrições.
- Slip Junior
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Gostaria de ressaltar que a minha preferência pelo Gripen não se deve por preconceitos infundados em relação a material russo (o qual em muito admiro) mas sim pelas qualidades do projeto Sueco que, ao meu ver, são mais bem adaptados a realidade da guerra aérea hj praticada. O seu menor RCS, a sua capacidade de operar dispersado, o pequeno turnaround de apenas 10 minutos, a reconhecidamente eficaz sistema de datalink, dentre outros fatores, são os determinantes nesse caso para a minha preferência.
Ao Victor: Eu gostaria de salientar que o fornecimento de míssil com capacidade BVR é indispensável no programa F-X, e como já foi divulgado que o fornecimento de AIM-120's a FAB está condicionado a compra dos F-16s, eu acredito que os mísseis oferecidos pela Saab/BAe são de origem sul-africana, israelense ou, talvez, até mesmo, o próprio MBDA Mica.
Bom acho isso é tudo por momento.
Abraços
Ao Victor: Eu gostaria de salientar que o fornecimento de míssil com capacidade BVR é indispensável no programa F-X, e como já foi divulgado que o fornecimento de AIM-120's a FAB está condicionado a compra dos F-16s, eu acredito que os mísseis oferecidos pela Saab/BAe são de origem sul-africana, israelense ou, talvez, até mesmo, o próprio MBDA Mica.
Bom acho isso é tudo por momento.
Abraços
- VICTOR
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Slip!
Aí é que está: apesar também ser partidário do Gripen como mais adequado, acho que dá para dizer que o único BVR totalmente operacional seria o MICA do Mirage 2000, já que a própria integração do Gripen com R-Darter, Derby ou MICA (que eu saiba) não foi considerada ainda como funcionante ou operacional. Pessoalmente, eu preferiria o MICA no Gripen (pela vantagem do MCU por datalink).
abraço!
Slip Junior escreveu:Ao Victor: Eu gostaria de salientar que o fornecimento de míssil com capacidade BVR é indispensável no programa F-X, e como já foi divulgado que o fornecimento de AIM-120's a FAB está condicionado a compra dos F-16s, eu acredito que os mísseis oferecidos pela Saab/BAe são de origem sul-africana, israelense ou, talvez, até mesmo, o próprio MBDA Mica.
Aí é que está: apesar também ser partidário do Gripen como mais adequado, acho que dá para dizer que o único BVR totalmente operacional seria o MICA do Mirage 2000, já que a própria integração do Gripen com R-Darter, Derby ou MICA (que eu saiba) não foi considerada ainda como funcionante ou operacional. Pessoalmente, eu preferiria o MICA no Gripen (pela vantagem do MCU por datalink).
abraço!
- Slip Junior
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Victor,
A integração do Gripen com o R-Darter já está praticamente completa. Na foto 3, apesar de ser pequena dá pra se notar mísseis R-Darter sendo transportadas nos cabides subalares (e misseis Python 4 ou A-Darter nas wingtips).
Quanto ao Meteor, o mesmo deve entrar em operação por volta de 2010 sendo que maquetes do mesmo podem ser vistas nos cabides subalares no Gripen da foto 1 e 2. É interessante notar tb na foto 2, o IRST Otis-IR na foto e o míssil Iris-T (que já se encontra em testes reais desde 2002) na foto 2 e o Pyhton 4 nas fotos 1 e 3.
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Abraços
A integração do Gripen com o R-Darter já está praticamente completa. Na foto 3, apesar de ser pequena dá pra se notar mísseis R-Darter sendo transportadas nos cabides subalares (e misseis Python 4 ou A-Darter nas wingtips).
Quanto ao Meteor, o mesmo deve entrar em operação por volta de 2010 sendo que maquetes do mesmo podem ser vistas nos cabides subalares no Gripen da foto 1 e 2. É interessante notar tb na foto 2, o IRST Otis-IR na foto e o míssil Iris-T (que já se encontra em testes reais desde 2002) na foto 2 e o Pyhton 4 nas fotos 1 e 3.
Foto 1
Foto 2
Foto 3
Abraços
Slip Junior escreveu:Victor,
A integração do Gripen com o R-Darter já está praticamente completa. Na foto 3, apesar de ser pequena dá pra se notar mísseis R-Darter sendo transportadas nos cabides subalares (e misseis Python 4 ou A-Darter nas wingtips).
Quanto ao Meteor, o mesmo deve entrar em operação por volta de 2010 sendo que maquetes do mesmo podem ser vistas nos cabides subalares no Gripen da foto 1 e 2. É interessante notar tb na foto 2, o IRST Otis-IR na foto e o míssil Iris-T (que já se encontra em testes reais desde 2002) na foto 2 e o Pyhton 4 nas fotos 1 e 3.
Foto 1
Foto 2
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Abraços
As outras duas não abriram...
- VICTOR
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Slip, queria saber sua opinião comparando R-Darter/Derby com MICA/AMRAAM:
- a falta de datalink para MCU (mid-course upgrade) não torna o R-Darter/Derby um tanto menoz capaz à longa distância? Se não forem lançados em Lock-on Before Launch, a chance de acertar diminui bastante, não?
O que quero dizer é que das opções do FX, a dupla MICA/M2000 parece ser a mais capaz e segura.
Claro que é preciso reconhecer as vantagens da dupla israelense/afriacana: a maioria dos combates não são travados no alcance máximo dos mísseis, e nos conflitos de hoje, geralmente as RoE (regras de engajamento) dificilmente autorizam abater alguém sem identificação positiva, o que torna o Derby/Darter útil, como um "WVR de longo alcance".
abraço
- a falta de datalink para MCU (mid-course upgrade) não torna o R-Darter/Derby um tanto menoz capaz à longa distância? Se não forem lançados em Lock-on Before Launch, a chance de acertar diminui bastante, não?
O que quero dizer é que das opções do FX, a dupla MICA/M2000 parece ser a mais capaz e segura.
Claro que é preciso reconhecer as vantagens da dupla israelense/afriacana: a maioria dos combates não são travados no alcance máximo dos mísseis, e nos conflitos de hoje, geralmente as RoE (regras de engajamento) dificilmente autorizam abater alguém sem identificação positiva, o que torna o Derby/Darter útil, como um "WVR de longo alcance".
abraço