Fórum Defesa Brasil

Meus prezados:
Osório. A ENGESA era ingênua (acreditava que poderia ganhar dos americanos) e não sabia.
http://militaryzone.home.sapo.pt/osorio-file.htm

Troca Engesa por José Luiz Whitaker e a coisa faz sentido. Muitos dentro dela não concordavam com o caminho escolhido pelo dono...

[]'s

De modo interessante, mesmo hoje, apesar do EE-T1 Osório já contar com mais de trinta anos, ele ainda é plenamente válido para o TO bdo atual, prova cabal do esmero e eficiência de seu projeto e do profissionalismo de seus idealizadores.

Infelizmente, junto com ele, a industria nacional de defesa afundou no ostracismo e pela leniência do poder politico nacional.

Talvez se a END tivesse surgido juntamente ao MD, quiçá tivessemos talvez hoje a possibilidade de imaginar a retomada do projeto, agora em outras bases.

Mas... o sonho acabou. Foi bom enquanto durou.

abs.

Nem esquentem: concluído o URUVECO, vamos contratar outra equipe ESTRANGEIRA para desenvolver um MBT para nós. A Krauss-Maffei já está em SM, à toa é que não foi que escolheram por sede a cidade onde se concentra a Arma Blindada no Brasil...

Acho que o caminho é repetir o modelo de parceria feito com o Guarani e fazer um CC nosso aqui mesmo, seja em parceria com a KMW ou com a própria Iveco.

Questão aí é que não temos empresa para absorver tecnologia no setor, para depois ser dona ou parceira em algum projeto. Então tem que ser nos moldes do Guarani mesmo.

A base de um futuro MBT brasileiro deveria ser o Tamoyo 3, não o Osório, na minha leiga opinião.

Aliás, por falar nisso, se tivéssemos apoiado o Tamoyo 3 hoje teríamos um carro adequado as nossas necessidades, com pleno domínio (ou a maioria) das tecnologias envolvidas na construção. O Osório, que não se discute a qualidade do projeto e suas qualidades inequívocas, foi nosso "Gripen NG" sobre rodas, isso para agente aprender e "ficar esperto" lá nos anos 80.

[]'s a todos.

Com a diferença de que foram construídos DOIS Osórios e NENHUM NG (demo não vale); quanto ao grau de nacionalização, o Super Tucano é 70% ianque e não vejo ninguém reclamar...

Túlio escreveu:Nem esquentem: concluído o URUVECO, vamos contratar outra equipe ESTRANGEIRA para desenvolver um MBT para nós. A Krauss-Maffei já está em SM, à toa é que não foi que escolheram por sede a cidade onde se concentra a Arma Blindada no Brasil...

Túlio, na boa, respeito muito sua opinião, mas o que é necessário para você entender duas coisinhas bem pequenas???

1º. A equipe que esta desenvolvendo o Guarani é BRASILEIRA e tem o APOIO de técnicos estrangeiros que dominam tecnologias que a muito não temos mais (por enquanto).

2º. A escolha da IVECO foi o fato de não termos NENHUMA EMPRESA NACIONAL APTA e que TENHA DEMOSNTRADO INTERESSE E CAPACIDADE em tocar o projeto do VBTP-MR, com as exigências do EB.

Pô cara, já estivemos no CTEx, no Rio de Janeiro, e na fábrica da IVECO, em Sete Lagoas/MG, conversamos com militares e engenheiros da empresa e porque, depois de tudo isso que dissemos, você insiste em insinuar que ele não é um projeto nacional. Será que este cidadão que se diz “especialista de assuntos estratégicos”, que antes defendia a indústria Nacional, mas que depois se VENDEU a GDELS por um ou outro benefício, causou tanto mal a você também????

O VBTP-MR 6x6 Guarani É um projeto nacional POWS!!! (como você mesmo gosta de exclamar)

Abraços,
Paulo Bastos

Bastos, não li o artigo onde diz que a equipe que desenvolve o URUVECO é Brasileira. Falha minha então...

Abração!!!

Túlio escreveu:Com a diferença de que foram construídos DOIS Osórios e NENHUM NG (demo não vale); quanto ao grau de nacionalização, o Super Tucano é 70% ianque e não vejo ninguém reclamar...

No caso do ST, ele é viável economicamente, até porque hoje a Embraer está mais "macaca velha" do que nunca. O Osório, mesmo sendo uma miscelânea de componentes, se mostrou, até por conta disso mesmo (usava componentes inovadores para a época, procurando o melhor do melhor fosse de onde fosse; não por acaso deu um "passa moleque" no Abrams), economicamente proibitivo (eufemismo! ) para realidade brasileira e morreu.

Edit: As vezes penso que preocuparam-se tanto com o carro (não o chamo de perfeito, mas chegou perto) em si que esqueceram do principal: o bolso do comprador ($$$$).

[]'s.

Delta véio, para mim a diferença foi que a FAB (e por extensão o GF) se comprometeu desde o início com o Super Tucano (e agora com o KC-390, acrescento); este compromisso, como existe em relação ao URUVECO, jamais existiu em relação ao Osório, sendo ele fruto da obstinação do sr. Whitaker Ribeiro. Assim, esta é uma crítica fundamentada. Agora, a véia charla de 'colcha de retalhos tecnológica' não se sustenta, precisamente pelo exemplo do Super Tucano e do KC-390...

Whitaker empolgou-se demais, na minha opinião. Ele, no fim, queria abraçar o mundo com as pernas, já com as finanças fragilizadas pelo calote iraquiano (aqui, o começo do fim da Engesa). Infelizmente, faltou-lhe, naquele momento, um estudo estratégico, algo que nas grandes empresas hoje não se dá um passo sem fazer um. Uma pessoa com tamanha visão não viu o buraco que cavara para si mesmo. A mão para empurrá-lo buraco adentro não tardaria a aparecer. Creio que há lances políticos nesse "meio-de-campo" que não acho que eu tenha gabarito para comentar. Cada macaco no seu galho...

Minha ideia sobre a morte do Osório está resumida na frase final que coloquei acima (pós edit).

[]'s.

A diferença é que alguns projetos nascem de necessidades reais e requerimentos bem detalhados (S Tucano / KC-390) e outros de desejos particulares (Osório).

Sobra para o povo as histórias do 'nosso blindado nacional' e toda a megalomania associada.

No fim das contas a realidade é que temos hoje 3 MBTs (1 A5, 1Be, M60) e parece que finalmente nós acertamos algo com a compra do 1A5, mas temos todos os problemas de suporte e fabricas de munição e afins (se é que eu entendi bem nos outros tópicos) que cedo ou tarde vão atingir até esse projeto.

Temos é que tomar muita aula sobre compras e planejamento... isso sim, porque seja na industria (Osório) ou até nas 'compras de oportunidade (M60 1Be pelo visto jogamos uma grana preta na latinha do lixo).

Vamos ver se acertamos com o Uruveco.

[]s
CB_Lima

Quando os Exércitos do mundo todo pararem de usar MBTs, ainda sim vão haver tópicos falando do Osório! Deixem esse Frankenstein morto no passado e vms partir para outra, cruz credo!

Paulo Bastos escreveu:

Túlio escreveu:Nem esquentem: concluído o URUVECO, vamos contratar outra equipe ESTRANGEIRA para desenvolver um MBT para nós. A Krauss-Maffei já está em SM, à toa é que não foi que escolheram por sede a cidade onde se concentra a Arma Blindada no Brasil...

Túlio, na boa, respeito muito sua opinião, mas o que é necessário para você entender duas coisinhas bem pequenas???

1º. A equipe que esta desenvolvendo o Guarani é BRASILEIRA e tem o APOIO de técnicos estrangeiros que dominam tecnologias que a muito não temos mais (por enquanto).

2º. A escolha da IVECO foi o fato de não termos NENHUMA EMPRESA NACIONAL APTA e que TENHA DEMOSNTRADO INTERESSE E CAPACIDADE em tocar o projeto do VBTP-MR, com as exigências do EB.

Pô cara, já estivemos no CTEx, no Rio de Janeiro, e na fábrica da IVECO, em Sete Lagoas/MG, conversamos com militares e engenheiros da empresa e porque, depois de tudo isso que dissemos, você insiste em insinuar que ele não é um projeto nacional. Será que este cidadão que se diz “especialista de assuntos estratégicos”, que antes defendia a indústria Nacional, mas que depois se VENDEU a GDELS por um ou outro benefício, causou tanto mal a você também????

O VBTP-MR 6x6 Guarani É um projeto nacional POWS!!! (como você mesmo gosta de exclamar)

Abraços,
Paulo Bastos

Amigos
Gostaria de complementar este assunto
O Guarani não é uma produção sob licença de um produto projetado 100% na Itália.
Ele foi projetado sob encomenda atendendo os requisitos do EB. Para a elaboração deste projeto, tiveram uma grande participação de engenheiros do IME. Uma equipe deles ficou instalada por anos na COMAU(subsidiária do grupo FIAT) e outros na sede do EB no Rio(Palácio Duque de Caxias)
Por ser um projeto novo, está sendo intensamente testado hoje.
Entretanto seria importante citar que muito deste projeto foi desenvolvido a partir da tecnologia e expertise da IVECO DEFENCE, que tem larga experiencia em fabricar e projetar VBTP sobre rodas.
É bem diferente do Xavante que foi produzido sob licença no Brasil, e teve poucas modificações em relação ao modelo original.

Abraços

Hélio