Fórum Defesa Brasil

Conversando sobre a logística das FFAA's brasileiras e a capacidade e condições da logistica civil nacional apoiarem as ações daquelas, em vários tópicos, e também sobre os diversos modelos adotados no exterior de apoio loigstico civil a operações militares, me veio um questionamento interessante. O porque do não uso deste modelo no Brasil, suas possibilidade e limitações, principalmente no que conserne a questão de transporte aéreo.

Neste sentido, e prevendo-se uma possível empresa aérea dos Correios, lanço aqui a discussão sobre a viabilidade de modelos de gestão compartilhada sobre as aeronaves que tal empresa poderia vir a dispor ao MD em caso de necessidade.

Os Antonov aqui apresentados são apenas uma variante do que poderia ser adotado, já que nossas FFAA's não teriam interesse, e nem capacidade, para operar militarmente tais aeronaves. Mas ao mesmo tempo, as qualidades e capacidade que tais aeronaves poderiam trazer a logistica de trasnporte nacional, tanto comercial como militar seriam extraordinárias.

A discussão está aberta. Bom debate a todos.

Abs.

Seria o mesmo que operarmos C-17 e C-5, mas que realmente não estão nos planos brasileiros por não estar envolvido em nenhum conflito que necessite o transporte de grandes volumes em pouco espaço de tempo... infelizmente, mas um esquadrão de Ruslan ou C-17 caberiam perfeitamente no Brasil... só falta o $ para tal...

alcluiz escreveu:Seria o mesmo que operarmos C-17 e C-5, mas que realmente não estão nos planos brasileiros por não estar envolvido em nenhum conflito que necessite o transporte de grandes volumes em pouco espaço de tempo... infelizmente, mas um esquadrão de Ruslan ou C-17 caberiam perfeitamente no Brasil... só falta o $ para tal...

Alcluiz, o conceito de uso seria justamente baseado nesta limitação operacional das FA's.

Já que não há no presente momento a necessidade/desejo de operar permanentemente aeronaves nesta categoria, nada nos diz que sua operação comercial no Brasil por uma empresa(s) privada(s) ou por alguma estatal, não possa ser desenvolvido. Algo como uma reserva estratética, embasada na mesma realção que, por exemplo, a URSS tinha com a Aeroflot.

Esta suposta empresa aérea dos Correios a ser criada, poderia ser uma opção adequada para o uso comercial de tais aeronaves. E quando necessário, seriam requisitadas pelo MD, onde e quando necessário, numa espécie de leasing compartilhado das mesmas.

Como existe legislação competenten no Brasil que orienta a disposilção dos recursos privados do país quando em situação de conflito declarado, nada impede que possamos ter tal modelo de utilização, que na verdade, seria muito bem vindo por aqui, já que os minguados orçamentos militares não conseguem normalmente cobrir o minimo de operacionalidade das forças.

Neste sentido, não precisamos de ffaa's com uma estrutura logistica digna de OTAN ou USA, basta-nos comprometer-nos em dispor de uma reserva estratégica de recursos logisticos, que quando forem necessários, estarão em prontidão e a disposição para uso do MD.

Aqui está um exemplo de um tipo de aeronave, embora ainda seja um protótipo, que pode ser também interessante para operarmos no modelo que cito:



abs.

Esta suposta empresa aérea dos Correios a ser criada, poderia ser uma opção adequada para o uso comercial de tais aeronaves. E quando necessário, seriam requisitadas pelo MD, onde e quando necessário, numa espécie de leasing compartilhado das mesmas.

Eu acho que a demanda não justifica qualquer aeronave desse porte.

rodrigo escreveu:

Esta suposta empresa aérea dos Correios a ser criada, poderia ser uma opção adequada para o uso comercial de tais aeronaves. E quando necessário, seriam requisitadas pelo MD, onde e quando necessário, numa espécie de leasing compartilhado das mesmas.

Eu acho que a demanda não justifica qualquer aeronave desse porte.

Depende da demanda de quem tu estiveres falando. Para as FFAA's somente, não se justifica. Mas para empresas privadas de transporte aéreo, tais aeronaves hojes tem um mercado cada vez mais crescente, e exatamente por isso, a Antonov está tentado retomar a linha de produção faz anos. Existe hoje no mercado de transporte de carga aérea uma margem de serviço enorme, e cada vez mais, aeronaves do porte dos Antonov são requisitadas, por operadores nacionais e estrangeiros.

Basta observar que quando da retomada de sua operação, quase nenhum era visto por aqui no Brasil, mas depois que o mercado percebeu suas qualidades, a demanda só faz aumentar, e hoje, na prática, mês sim, mês não, sempre há um An-124/225 em algum aeroporto brasileiro. Principalmente Viracopos.

Como disse, o governo não prescisa, mas o mercado pode operar.

abs
A

Essa coisa de demanda cai na pergunta Tostines.

Não tem porque não tem demanda, ou não tem demanda porque não tem?

Carlos Mathias escreveu:Essa coisa de demanda cai na pergunta Tostines.

Não tem porque não tem demanda, ou não tem demanda porque não tem?

x2
FFAA's devem estar preparadas em tempos de paz, para garantir a Defesa dos nossos interesses em tempos de conflito...
Nosso território é enorme, e não temos meios para oferecer o mesmo nível de guarnição no país inteiro, o que torna uma aeronave capaz de transportar tais altas cargas necessárias... Ou seja, há demanda, o que não há é $ ou vontade para tal...

Eu acho que é o caso dos Mi-26.
Se já tivéssemos eles quando das chuvas na serra do Rio, eu imagino a penca de máquinas, suprimentos, pessoal e etc que poderiam ter sido transportados imediatamente para o local.

É a historinha do João de Barro e o Urubu, sabe?

Eu acho que os Mi-26 fazem mais falta à FAB e ao Brasil do que AN-124/225, C-5, C-17, etc e quetales.

[]'s a todos.

DELTA22 escreveu:Eu acho que os Mi-26 fazem mais falta à FAB e ao Brasil do que AN-124/225, C-5, C-17, etc e quetales.

[]'s a todos.

x2 Concordo.

Assim como é claro os KC-390 são ultra importantes

[]s
CB_Lima

Não comentei sobre os 390 porque entendi que o tópico remetia a compras externas, mas você está coberto de razão Lima, eles são fundamentais!

[]'s.

Creio que transportadores pesados sejam necessários. Podem transportar com rapidez veículos blindados em quantidade, e até mesmo os nossos carros de combate Leopard 1A5. Com os Antonovs não precisaríamos ficar sobre a espada de Dâmocles no que tange a escolha dos sistemas anti-aéreos, pois, a escolha do TOR-M2 com as suas elevadas 34 toneladas, não constituiriam mais um problema de aerotransportabilidade.

Já que os correios vão ter sua "AEROFLOT" postal, poder-se-ia ter alguma aeronave maior que fosse de uso compartilhado, e em tempo de guerra/tensão ficar a disposição do sistema de mobilização nacional.

WalterGaudério escreveu:Já que os correios vão ter sua "AEROFLOT" postal, poder-se-ia ter alguma aeronave maior que fosse de uso compartilhado, e em tempo de guerra/tensão ficar a disposição do sistema de mobilização nacional.

Hummm... Ai, sim!

[]'s.

DELTA22 escreveu:

WalterGaudério escreveu:Já que os correios vão ter sua "AEROFLOT" postal, poder-se-ia ter alguma aeronave maior que fosse de uso compartilhado, e em tempo de guerra/tensão ficar a disposição do sistema de mobilização nacional.

Hummm... Ai, sim!

[]'s.

Não acho que exista 'demanda' para tal para ser honesto.

Eu gosto da idéia de 2 ou 3 aeronaves pesadas como essas, mas honestamente com a frota de KC-390 atualmente planejada para a FAB + Correios, sem contar com os C-295 planejados (saindo a segunda encomenda) e os KC-X (KC-30 ou KC-767) não sei ao certo se precisamos desse tipo de aeronave.

[]s
CB_Lima