Fórum Defesa Brasil

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Qual é o nome do acordo que proibe a fabricação de misseis balisticos? Imagino que se por acaso, algum dia rasgarmos esse acordos o Brasil correrá o risco de sofrer sanções?

Tem aquele artigozinho safado da nossa constituição que diz que quaisquer tratados internacionais ratificados pelo Brasil passam a ter força de lei.

Se não me engano, o tratado dos mísseis balísticos com alcance maior que 300 km (acho que é essa a limitação da joça) não nos impede de fabricar, mas impede qualquer "mão externa" na hora de fabricar, vulgo ToT e afins.

Como aqui, ao que parece, a coisa só vai com ToT, então ficaremos sem ICBMs e derivados ...

Na verdade o tratado até é bom, pois nos obriga a desenvolver se quisermos ter.

Cross escreveu:Tem aquele artigozinho safado da nossa constituição que diz que quaisquer tratados internacionais ratificados pelo Brasil passam a ter força de lei.

O problema não é o tratado ter força de lei, mas sim, sair assinando tratados a torto e a direito.

Acho que a nação tem que ter responsabilidade e coerência com as coisas que diz lá fora, mas ter essa responsabilidade teria de implicar em dizer lá fora coisas que por si sejam coerentes.



abraços]

Gente o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis(MTCR), diz que não se pode contruir misseis com ogiva de a partir de 500 kg, com alcance superior á 300 km, mas se contruirmos um ICBM com uma ogiva nuclear de 499 kg com um alcance indeterminado não estariámos quebrando o acordo.

Alguem ai sabe o peso, de uma ogiva americana ou francesa ou britânica?

http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/21 ... e-misseis/

Brasileiro escreveu:

Cross escreveu:Tem aquele artigozinho safado da nossa constituição que diz que quaisquer tratados internacionais ratificados pelo Brasil passam a ter força de lei.

O problema não é o tratado ter força de lei, mas sim, sair assinando tratados a torto e a direito.

Acho que a nação tem que ter responsabilidade e coerência com as coisas que diz lá fora, mas ter essa responsabilidade teria de implicar em dizer lá fora coisas que por si sejam coerentes.



abraços]

Eu discordo, um artigo desses efetivamente estraçalha a soberania nacional.

thicogo escreveu:Gente o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis(MTCR), diz que não se pode contruir misseis com ogiva de a partir de 500 kg, com alcance superior á 300 km, mas se contruirmos um ICBM com uma ogiva nuclear de 499 kg com um alcance indeterminado não estariámos quebrando o acordo.

Alguem ai sabe o peso, de uma ogiva americana ou francesa ou britânica?

http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/21 ... e-misseis/

Tem certeza? acho que não se pode desenvolver misseis com alcance maior que 300 Km, tanto que o Matador tem 300 Km de alcance e 500 Kg de ogiva que é o limite imposto pelo tratado, a AVIBRAS tem tecnologia para dobrar o alcance desse missil

Cross escreveu: Eu discordo, um artigo desses efetivamente estraçalha a soberania nacional.

Então a culpa foi de quem assinou não tendo o cuidado adequado.
O tratado só virou lei porque o dono da caneta quis. Se não quisesse não teria assinado.

Vira e mexe aparece uma lei estúpida aprovada no congresso, a solução agora vai ser tirar o poder de lei dos papéis que são sancionados?



abraços]

Ganha um doce que adivinhar a desculpa que o FHC usou para assinar o MCTR

O patrão mandou ?

Zelhos escreveu:

thicogo escreveu:Gente o Regime de Controle de Tecnologia de Mísseis(MTCR), diz que não se pode contruir misseis com ogiva de a partir de 500 kg, com alcance superior á 300 km, mas se contruirmos um ICBM com uma ogiva nuclear de 499 kg com um alcance indeterminado não estariámos quebrando o acordo.

Alguem ai sabe o peso, de uma ogiva americana ou francesa ou britânica?

http://pbrasil.wordpress.com/2010/06/21 ... e-misseis/

Tem certeza? acho que não se pode desenvolver misseis com alcance maior que 300 Km, tanto que o Matador tem 300 Km de alcance e 500 Kg de ogiva que é o limite imposto pelo tratado, a AVIBRAS tem tecnologia para dobrar o alcance desse missil

Zelhos, sim eu tenho certeza, poís o intuito do (MTCR), é limitar o os países que não são do clube nuclear de não terem (ADM), e consequentimente não ter vertores adequados para lança-las, e os países que tem capacidades financeiras e tecnológicas são muito poucos,acho que só o Brasil, Argentina, Africa do sul ,Austrália e alguns países da europa, que não precisam de preucupar porque estão sobre o guarda-chuva da OTAN, tirando é claro o eixo do mal.

Horas pois, então o que estamos esperando para desenvolver misseis de longo alcance? misseis de cruzeiro principalmente

A verdade é que se não temos intenção de fabricar ogivas nucleares então não faz sentido nenhum fabricar mísseis de longo alcance! Não há país no mundo que tenha os mísseis mas não tenha as ogivas!

O que pode ser interessante na nossa realidade é um míssil de cruzeiro, com perfil de vôo baixo e ogiva convencional, com alcance entre 500 e 1000 km. Este míssil seria lançado por navios, submarinos e eventualmente por aeronaves a grande altura.

Mísseis balísticos de longo alcance, ao menos num horizonte observável, são coisas totalmente desconectadas da realidade e do que se espera que nossas forças armadas atuem numa guerra convencional, contra quem quer que seja.
Só farão sentido se acompanhados de algum projeto para carga atômica, e bombas atômicas mais atrapalham do que ajudam em nossas ambições no mundo, qualquer que seja ela.

Isso que eu digo creio que valha pelos próximos 50 anos, a não ser que até lá caia um meteoro na Europa e os EUA entrem em guerra civil e então a AL passe a ser o centro estratégico do mundo, com a China do outro lado, coisas bem improváveis e imprevisíveis mesmo que aconteçam.

É claro que isso não diminui a falta de dignidade de se baixar a cabeça e assinar um 'documento-coleira' desses. Não é que caso não assinássemos com certeza já teríamos nossos mísseis hoje mesmo, mas não teríamos dado atestado de imbecilidade.



abraços]