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TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 12:11 pm
por Renato Grilo
Sempre senti falta de alguma teoria da conspiração Made in Brasil... Recentemente me mudei para Palmas - Capital do Tocantins e aqui encontrei a teoria da conspiração digna de filme.
Segue os artigos..rs
Conspiração P.A.L.M.A.S.
Postado por Eduardo Rolim
Bom dia meus caros amigos e leitores deste humilde blog.
Escrevo hoje, neste testimonial, uma história verídica sobre uma cidade que vive do subterfúgio e de mentiras contadas pelo nosso Governo Federal. Trata-se de P.A.L.M.A.S.
Porque P.A.L.M.A.S.? Vocês não sabem? Existem centenas de pequenas evidências em nossa querida cidade, que nos levam a crer que ela não está neste lugar por um mero acaso do destino da população Tocantinense, tão menos por articulações políticas acerca de um local neutro (que não fosse Porto Nacional, Araguaína, Guaraí ou Gurupi) dentro deste novo estado, com quase 18 anos de criação. O que eu estou a falar a vocês é um relato preciso das minhas descobertas durante estes seis meses em P.A.L.M.A.S.
[Vinte e Seis de Abril de 2.007, 19:35] Hoje foi um dia cansativo e depois do trabalho estafante, eu fui, como qualquer novo-palmense, para o p.a.l.m.a.s. shopping, comer algo, assistir um filme (Atirador, ótimo por sinal), enfim, fazer o que milhares de pessoas normais fazem todos os dias. Mas eu não sou uma pessoa normal.
Voltando do cinema, por um acaso do destino, eu não tinha nenhum centavo para pegar o ônibus da linha trinta, que me levaria até a minha quadra, a 106 Norte (antiga ARNE 12) em alguns poucos minutos. Como não tinha dinheiro, tive que me contentar em ir à pé mesmo. Tomei a decisão de atravessar a Praça dos Girassóis, para diminuir em alguns minutos minha estafante caminhada.
Passando pela fonte do palácio, fiquei alguns minutos tomando fôlego e admirando a bela queda d'água que ali fora instalada. Bem artificial, digamos de passagem, mas com o intuito de embelezar a cidade. Começei a notar, então, um movimento estranho no palácio. Pessoas saindo, pessoas entrando ... Alguns guardas passavam me observando, como se eu fosse algum tipo de criminoso perigoso, e isto me deixou um pouco abismado. Mas, eles são vigias, são pagos para desconfiar. Então, deixei de lado este assunto, e me decidi logo em me levantar e continuar minha árdua caminhada para casa. Circundei o Palácio, passei em frente à recepção leste e, após começar a atravessar a praça em direção ao prédio da Procuradoria do Estado do Tocantins, eu olhei para a minha esquerda e vi. Aquilo me assustou um pouco, não vou mentir.
Várias tendas brancas estavam armadas 70 passos à frente da face norte do palácio. Têm em torno de 115 passos de largura e 416 passos de comprimento, chegando próximo ao estacionamento do Tribunal de Justiça e da Assembléia Legislativa. Eram quatro barracas laterais, de 30 por 30 passos, mais a longa barraca central, a qual eu não consegui chegar perto, por medo de ser apanhado. Havia militares por perto. Militares com os mesmos rostos daqueles vigias que eu via a pouco. Com receio, eu fui embora, não sem antes me certificar de que eu não estava sendo seguido.
Foi uma visão muito estranha, aquele "acampamento" no meio da praça. Mas, um fato me veio à mente. Porque não percebi aquela construção temporária antes? Por um simples motivo: Todas as construções permanentes da praça, nos levam a não perceber a movimentação que ocorre no centro da mesma. Só quando nos aproximamos muito que podemos perceber a extensão daqilo que ali está instalado.
Este foi o relato que me levou a escrever para vocês, caros amigos, sobre o que se passa realmente em nossa cidade.
Vocês acham que conhecem bem P.A.L.M.A.S. ? Creio que não. Então, vamos abrir nossas mentes e refletir.
Porque P.A.L.M.A.S. tem tantas rotatórias? Será que é para ajudar no fluxo do trânsito da cidade? Não.
Porque o Palácio e vários dos ministérios ficam numa praça, na segunda região mais alta da cidade? Articulações Políticas? Plano Diretor Participativo querendo uma cidade mais bela? Não.
Porque o rio Tocantins foi represado, criando um lago que fica a algumas centenas de metros das quadras do Plano Diretor? Aumentar o trânsito fluvial para a região do alto araguaia? Creio que não.
Centenas de toneladas de seixos de diversos tamanhos, extraídos do leito de um rio do porte do Tocantins? Com certeza não!
Tudo em P.A.L.M.A.S. tem uma ligação e um significado bem definidos, mas bem mais sutil que a vã compreensão das pessoas normais e alienadas. P.A.L.M.A.S. é uma base militar disfarçada de cidade, de capital de um estado recentemente desmembrado. Calma, vou explicar tudo e a verdade surgirá diante dos seus olhos.
Primeiramente, falaremos da criação do estado do Tocantins. Quando Tocantins era parte do estado de Goiás, era uma região bastante abandonada pela parte sul, por Goiânia e por Brasília. Mas os militares, durante o período em que não estavam mais no poder, planejaram uma maneira de se manterem na ativa, por trás da política neo-liberal que estava surgindo, política que tentou desmantelar o núcleo central do exército, desmoralizar os agentes da Abin (que, durante vários anos, era tão secreta, que muitos nem sabiam que existiam, ao contrário dos burros dos americanos, que contam para o mundo que a CIA é sua agência de inteligência e fica no pentágono). Continuando. Com as novas políticas, os militares e os agentes da Abin prepararam uma maneira de se manterem operacionais e semi-independentes dos políticos que dominam o Planalto. Eles criaram, então, o Plano Avançado de Labirinto Militar para Atuação Secreta, ou simplesmente chamado pelo codinome P.A.L.M.A.S.
Durante os 45 anos anteriores à separação do estado do Tocantins, os militares e agentes da Abin prepararam em segredo, uma região às margens do rio Tocantins, que ficava a poucos quilômetros da BR-153, importante via de acesso rodoviário à região norte e nordeste, e a TO-080, outra via de acesso de grande importância para a circulação de mercadorias até Porto Nacional, de onde elas saiam e chegavam de navio para outras regiões do país. Foram vários anos construindo uma estrutura extremamente segura e à prova de terrorismo e de ações de contra-inteligência por parte daqueles que, se soubessem da construção, fariam de tudo para destruir todo este parque tecnológico.
As construções avançaram em ritmo acelerado, com grande parte dos sub-níveis terminados poucos meses antes da definição do “Projeto de Redivisão da Amazônia Legal”. Com a construção do complexo P.A.L.M.A.S. terminado, era necessário esconder as evidências do complexo, para que no futuro não fossem descobertos por algum minerador incauto. Foi aí que os militares tiveram a idéia da emancipação do estado.
Com a emancipação, seria necessária a criação de uma nova capital, pois nenhuma das cidades atuais comportaria uma estrutura do nível de uma capital estadual. Aí entraram os militares que formaram a Comissão para escolha do melhor local para a construção da nova cidade. A idéia que eles tiveram foi tão boa, que foi votada em unânimidade pelo conselho dos militares e agentes da Abin. Foi então, criado o Plano Diretor Participativo, para cuidar das questões relativas à construção da nova cidade.
Agentes da Abin se infiltraram nos vários segmentos das esferas federal e estadual de Goiás e de vários estados que poderiam ser utilizados como subterfúgio para as operações e, com isto, começaram a construção de P.A.L.M.A.S.
Após os primeiros aldeões aqui fincarem estacas, a história do local começou a ser formada oficialmente. A partir daí, todos sabemos onde chega a história oficial da cidade de P.A.L.M.A.S. Mas, por trás desta nossa cidade, existe um complexo militar e uma comissão que protegem e evitam que alguém possa descobrir o que se passa no submundo da cidade.
Agora, vamos aos fatos.
Porque P.A.L.M.A.S. tem tantas rotatórias? Porque a cidade lembra um grande aeroporto? São simples fatos. Porque o Plano Diretor pensou exatamente em um grande aeroporto no começo da construção pois, caso o país entrasse em guerra, a estrutura da cidade seria usada como um super-quartel-general, apto a receber veículos militares tanto por via aérea quanto por via aquática. Isto também explica o porque do lago. formado a poucas centenas de metros da cidade. Para permitir que o Núcleo Especial da Marinha pudesse desenvolver seus submarinos atômicos e levá-los ao mar sem que ninguém percebesse. Se vocês notarem, a cerca de 600km de distância, existe o segundo maior lago represado do mundo, o Lago da Serra da Mesa com, em alguns pontos, cerca de 30km de uma ponta a outra e no centro do entroncamento dos rios Maranhão, rio das Almas e mais dois rios, chega a ter uma circunferência de cerca de 15km de diâmetro e 200m de profundidade efetiva. Local excelente para testes de equipamentos marítimos. E como o rio Maranhão é um afluente do Tocantins, fica extremamente fácil chegar de P.A.L.M.A.S. até lá, pois a usina é controlada pelo Governo, através de Furnas.
As rotatórias escondem nada mais que um sistema de defesa e contra-ataque extremamente elaborado. Mais da metade das rotatórias da cidade não são mais são do que grandes artilharias anti-aéreas subterrâneas. Elas ficam em torno de 50 metros abaixo do nível das rótulas. Algumas são excessivamente grandes, como muitos podem perceber naquelas que ficam mais nas bordas do Plano Diretor. Estas são silos para mísseis balísticos de médio alcance, os famosos ICBMs ou Intra-Continental Balistical Missiles. São a defesa em termos estratégicos, da região das instalações da cidade-qg.
Porque da praça dos girassóis ser tão grande, e abrigar os ministérios e o palácio?
Se vocês nunca imaginaram, aquilo ali nada mais é do que a parte mais superficial do centro de operações. Porque? Porque é necessário haver entradas e saídas de pessoas, de uma maneira que ninguém possa levantar suspeitas. Vamos por partes. O projeto do centro militar previa a construção de sub-níveis à prova de ataques nucleares, o que nos leva a crer que as instalações principais devem estar em torno de 800m a 1km de profundidade. Neste meio termo, foram então, construídos acessos para as diversas partes do complexo superior, de forma a haver movimentação livre nos níveis subterrâneos sem levantar suspeitas. Isto explica, por exemplo, aquele enorme duto de refrigeração atrás da construção da catedral de P.A.L.M.A.S. em forma de um disco. Os prédios dos ministérios e o palácio nada mais são do que acesso para carros e funcionários dos níveis mais altos do complexo. Só para corroborar minhas teorias, existe um enorme aerador e refrigerador de ar, daqueles utilizados em indústrias de base, para resfriamento de equipamentos que normalmente estão em altíssimas temperaturas. Ele fica atrás do prédio do Tribunal de Justiça e fica semi-escondido da visão de satélite por conta de algumas árvores à sua volta. As pessoas que não têm acesso aos níveis inferiores não sabem que abaixo do nível do térreo existe uma maneira de acessar níveis inferiores, com uma leitura de retina e análise de DNA por toque feita durante o uso do botão T, que leva normalmente ao nível zero dos prédios. Mas, e os carros? Simples. Palácio Araguaia. Como ?? A entrada leste dá diretamente em frente à uma entrada. Se olharem atentamente, existe uma marca no chão que equivale a mais ou menos o tamanho do piso de um elevador de carga. E levando-se em consideração que ali pode entrar até um caminhão de lixo, é provável local para a descida dos carros.
Porque seixos numa região de rochas férreas?
Os seixos foram uma estratégia encontrada pelos militares para escavar os níveis em rocha calcária e magmática, formada por calcitas e mármores sem, no entanto, criar montes de entulho visívelmente perceptíveis em análises aéreas e via satélite. Várias empresas fantasma foram criadas para vender "seixo extraído do leito to tocantins" para a população alienada. Dizem meus contatos que ainda os militares estão construindo níveis a uma profundidade de 1,5km.
Vemos com isto, meus amigos, que nossa pacata capital não passa de uma conspiração dos militares para esconder uma base de operações de altíssimo nível de nossos olhos pouco atentos. Existem vários fatores que colaboram para isto. Nossa televisão raramente fala de problemas relativos a construções. Nossos hospitais públicos são os mais eficientes da rede federal de saúde. Até nossa coleta de lixo é extremamente eficiente e organizada, fazendo pensar que parecem militares obedecendo ordens milimétricas de execução de passos.
Espero que, com este texto, eu possa revelar a todos os Palmenses e Tocantinenses e, por que não, a toda a população brasileira de que, em nossa cidade, existe um complexo sistema militar que visa nos proteger de nossos inimigos, de nossos vizinhos e porque não, de nós mesmos?
Fica aí então a questão. Será que eles estão fazendo isto para nosso bem ou simplesmente para passar a imagem de que eles estão decadentes e com escassos recursos? Até lúcifer disse que a melhor forma que ele achou para conseguir mais pessoas foi passando a idéia de que ele não existia.
Não caiam na ilusão que se levanta diante de vossos olhos. Conheçam a verdade e sintam-se à vontade para decidir o que melhor fazer com a informação que lhe foi revelada neste testemunho. Algumas pessoas provavelmente entrarão em pânico, outras se mudarão imediatamente para outras cidades com medo do futuro mas, várias pessoas ficarão, e enfrentarão seu novo e aterrador futuro.
Obrigado pela atenção. Não sei se ficarei vivo por muito tempo após escrever este texto.
No mais, cuidem-se.
P.S.: A.B.I.N. significa Agência Brasileira de Inteligência
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 12:11 pm
por Renato Grilo
Conspiração P.A.L.M.A.S. 2
Postado por Eduardo Rolim às 09:20:00
Bom dia. Aqui estou para postar mais um capítulo da odisséia Conspiração Palmas. No entanto, ao contrário do que eu penso, muitas pessoas gostaram do texto e me pediram para postar assim mesmo, pois o grau de viagem está ótimo. Eu não concordei pq achei que algumas mecânicas precisavam ser melhoradas, mas vou postar assim mesmo. Espero que curtam este texto. A primeira parte deste episódio pode ser encontrada no post Conspiração P.A.L.M.A.S. Boa leitura !!
Conspiração P.A.L.M.A.S. 2
18:38:26 - Estou no topo do mirante da Serra do Carmo, admirando por mais uma vez o Sol se pondo por trás da jovem e bela capital do estado do Tocantins. No entanto, apenas eu, e mais alguns poucos loucos, conseguimos enchergar além desse cenário melancólico e ver por trás das cortinas do cotidiano. No entanto, não é para isso que vim até aqui em cima hoje. Não foi por uma bela visão do por do Sol nem da cidade, e sim para fazer meu último experimento antes de revelar a vocês, a verdade.
19:11:26 - O Sol já se escondeu no oeste e as estrelas já começaram a pintar o céu em tênues cores que rapidamente se dissolvem na escuridão. No entanto, uma luz branco-azulada surge do outro lado da serra, longe do alcance da vista daqueles que moram na cidade, mas plenamente visível dali, da ponta do morro. Um grande disco branco se levantando para o céu, começa a se cercar de nuvens e parte em direçâo ao esmo. Sem nem pensar, saio dali para não ser descoberto. E aqui meus amigos, depois desse depoimento, começa mais um relato preciso da atividades subterfugiadas em P.A.L.M.A.S.
Bom, começemos com um pouco de história contemporânea. Há alguns anos, dois presidentes subiram ao poder em dois paises que até este momento, eram neutros um em relação ao outro, com boas relações comerciais. No entanto, com a ascensão do presidente Polvo e do presidente Chaves, as relações diplomáticas começaram a ficar mais tensas, até o momento que, como forma de manter seus recursos em seu próprio controle, a Bolívia tomou a refinaria de gás natural da Petrobras para seu controle, sem intervenção da mesma.
Como todos se lembram, foi amplamente divulgado na televisão, principalmente pela propria mídia do país que, após alguns meses, também foi desapropriada pelo governo e passou a dirigir a sua programação televisiva.
Isso claramente mostrou para os governantes do sub-governo, que aquele país estava se tornando um entrave ao nosso próprio desenvolvimento e ainda havia o risco de guerra que começava a surgir. Então, o sub-governo aproveitou a estrutura já construída da Base P.A.L.M.A.S. para seus novos planos.
Em nossa região, coincidentemente aconteceram e ainda acontecem fatos no mínimo estranhos. Bússolas que perdem seu prumo, tempestades elétricas sem causa aparente, luzes e barulhos estranhos durante a noite, presença frequente de caças sobrevoando nossa região e, o mais estranho de todos, um trecho de rodovia onde os carros sobem desengatados ao invés de descer.
Apesar de serem eventos aparentemente sem relação, todos eles tem um ponto em comum. Projetos de novas armas secretas desenvolvidos pelo nossa inteligência.
Como guerras tradicionais não tem mais aquele impacto na sociedade, trazendo por vezes um efeito negativo, e ainda com a necessidade do sub-governo de se manter oculto à toda custa, novas armas que imitem fenômenos naturais seriam bem vindas. E e aí que entra nossa bela cidade.
Com sua super-estrutura, a base militar de palmas tem condições mais do que suficientes para abrigar novos projetos de armas militares. Recursos minerais não faltam, como minério de ferro, água, calcário, madeira, energia.
Primeiramente, quem nunca se perguntou porque todas as vezes que chove na cidade, a chuva surge de repente, quase destrói metade da cidade, e se dissipa em questão de minutos? Porque as vezes enormes tempestades elétricas assolam a nossa cidade, nos deixando totalmente inseguros com nossos equipamentos ligados nas tomadas? Bom, um simples motivo: Projeto Nave Ultraleve para Vigilâcia, Ataque e Manipulação, codinome N.U.V.E.M. Este veículo tem a capacidade de formar extensas áreas de concentração de vapor de água, formando grandes nuvens que podem cobrir enormes áreas. Dentre seus equipamentos, eles tem geradores de vento, formadores de chuva e o melhor de tudo, podem criar raios e trovões que podem intimidar qualquer um no raio de ação desta nave.
Outro fenômeno mal explicado é o relacionado a luzes que as vezes são vistas no céu noturno da cidade. Isto nada mais é do que uma arma de ataque à distância que pode facilmente substituir os antigos e arcaicos ICBMs em ataques continentais, que são os canhões de partículas, ou canhões de plasma. Com uma estrutura de satélites boa, um canhão de partículas pode facilmente ser usado para acertar qualquer parte do mundo, e é isto que os militares pretendem, como suporte às suas táticas tradicionais. Uma nuvem cobrindo uma região, gerando tempestade suficiente para ocultar sinais de outros equipamentos, e um disparo preciso de um canhão de partículas, acabaria rapidamente com uma pequena cidade. Os sons estranhos já são relacionados às armas sônicas utilizadas pelas tropas terrestres, usadas para neutralizar alvos vivos. Armas de microondas podem ser detectadas à distância, mas armas sonoras não. É a tática perfeita.
No entanto, alguns acontecimentos muito estranhos ainda não podem ser explicados por simples observação, como nestes casos. Eles exigem um nível de conhecimento da organização militar da base que poucos já conseguiram. Bom, vamos lá.
Há algum tempo foi noticiado de forma parca na televisão a ocorrência de queda de um meteorito nas proximidades do município de Palmas. Claro, isso foi bem antes de eu me mudar para cá, mas me lembro das notícias como quem acabou de assistir seu show favorito na televisão. Na época que eu cheguei nessa cidade, a primeira coisa que eu fiz foi ir atrás de informações sobre o tal meteorito e o que encontrei? Nada. Não havia nem sinal de meteorito, nem nada. Nem mesmo árvores que poderiam ter sido queimadas no processo. Somente um estranho lago com água muito suja havia no local.
Para os curiosos, o local é este: Local da Queda do Meteorito
O que isso quer dizer? Bom, uma coisa me veio à cabeça quando estava lá, examinando o local. Será mesmo que foi um meteorito mesmo que caiu ali naquela região? Será que é muita coincidência que, nos últimos 100.000 anos, dois meteoritos caem tão próximos um do outro assim (eh minha gente, a formação da Lagoa da Confusão só pode ser explicada quando você analisa o local como uma cratera de um meteorito de mais ou menos o tamanho de um prédio de 5 andares)?
A resposta é simples. Ou os militares tiveram contato com alienígenas, ou eles obtiveram de alguma forma, acesso a tecnologia alienígena.
Isso pode explicar o porquê de dois fenômenos estranhos e aparentemente não relacionados acontecerem no mesmo local. Como os militares são especialistas em construir bunkers subterrâneos, nada os impediria de ter criado uma base de testes na Serra do Carmo, já que a mesma é praticamente um veio de ferro e niquel. E pensando no modo como o projeto N.U.V.E.M. se locomove, poderíamos imaginar que o referido local da rodovia passasse por cima de algum tipo de interferômetro, que em vez de atuar em ondas eletromagnéticas, atuasse com ondas gravitacionais.
Quanto à interferência na bússola, se a mesma fosse linear e randômica, a explicação de que se está em cima de um veio de minério de ferro resolveria, mas parado em cima da rocha, ela varia de forma não linear, e as vezes de maneira muito abrupta, o que poderia ser explicado por testes feitos com campos eletromagnéticos extremamente fortes. O Canhão de Partículas é um sério candidato a ser o gerador deste efeito.
No entanto, a influência alienígena não é bem explicada nestes casos pois ainda não é possível por este observador, determinar com exatidão quais são as tecnologias alienígenas que podem ter sido absorvidas pelos militares e, mesmo neste caso, a forma como elas ocorreram. No entanto, isto pode ser a explicação de o porque tantos ovnis são relatados nesta região do país.
A única coisa que este observador pode com exatidão relatar é que a guerra está presente, só que agora, é muito mais difícil percebê-la por conta do uso destas novas tecnologias. Esperamos que a guerra não aconteça, pois isto seria terrivelmente ruim para nós. No entanto, eu percebo que assim como nós estamos trabalhando nossas tecnologias, eles devem estar trabalhando as deles, pois o terremoto acontecido em Minas Gerais pode ter sido resultado de um embate entre as duas tropas, brasileira e boliviana. Pois acredito que eles dominaram uma tecnologia de perfuração rochosa que pode ser usada para viagens por baixo do solo, e usando vibrações sônicas reverberantes (a mesma que Nikola Tesla inventou), pode causar um enorme deslocamento de terra, simulando um grande terremoto. Fontes próximas acreditam que os americanos aprimoraram essa técnica, e um teste de campo na ásia pareceu confirmar a teoria.
Bom pessoas, agora que está tudo semi-esclarecido, este observador se ausenta por mais algum tempo. Pois como foi da primeira vez, este foi caçado impiedosamente por vários meses pelos militares, que criaram uma força-tarefa chamada polícia secreta. Talvez em mais alguns meses eu volte a falar novamente de algum assunto que mereça a sua atenção.
Até mais, até um próximo encontro. Se eu sair vivo dessa.
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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009 Conspiração P.A.L.M.A.S. 3: O dia que a Luz Acabou
Postado por Eduardo Rolim às 18:00:00
Bom dia/tarde/noite/madrugada/dia sideral para todos. Alguns de vocês acompanharam recentemente um fato ocorrido durante o mês de janeiro na cidade de Palmas, que foi o apagão do dia 19 de janeiro.
Há um mês atrás, nesse mesmo momento em que estou postando esta história, um apagão de enormes dimensões assolou Palmas.
Alguns jornais noticiaram o fato, mas de maneira breve. Palmas e mais 30 municípios ficaram sem energia elétrica por 2/3/4 horas (depende do jornal e da criatividade do jornalista). O que vocês pensariam que poderia estar acontecendo à essa cidade?
Bom, eu não estava aqui, mas se eu estivesse, provavelmente estaria paranóico por notícias. Então, meus caros, apresento para vocês mais um capítulo dessa saga. Conspiração P.A.L.M.A.S. 3: O dia que a Luz Acabou, parafraseando o filme de título homônimo: O dia em que a Terra Parou, recentemente refilmado, e assistido em suas duas versões por esta pessoa que vos fala.
Bom, vou parar de falar e começar logo a história. Espero que gostem. Digno de roteiro de filme B! Ah, só lembrando que no final da história tem um presente para aqueles que, como eu, acham que Palmas é uma base aérea !!
Conspiração P.A.L.M.A.S. 3: O dia que a Luz Acabou
Segunda-feira, 19 de janeiro de 2.009, 18h da tarde. Estava eu calmamente observando o pôr do sol do mirante de Palmas, imaginando como contar para as pessoas sobre minhas descobertas. Então, de repente, meu celular toca. Um velho amigo estava me perguntando onde eu estava. Respondi que estava em Palmas. Nesse momento ele suspirou e disse: "Saia daí. Não é seguro estar na cidade, vai acontecer um a..." e de repente o celular ficou mudo...
Sem entender direito o que ele quis dizer, eu olhei em direção da cidade, e no mesmo relance todas as luzes se apagaram. Aquilo me assustou muito. Primeiro o telefonema e agora a queda de energia da cidade inteira. No começo fiquei tentando imaginar o que poderia ter causado um blecaute na cidade, já que normalmente quando blecautes acontecem, não são grandes o suficiente para derrubar a energia de uma cidade inteira, principalmente do nível de Palmas.
Algumas teorias antigas vieram à minha mente. Será que havia algum dedo dos militares nessa queda de energia? Na última vez que eu tinha feito uma trilha de moto por estas redondezas, tinha descoberto tanta coisa sobre as ações militares e sua influência no plano P.A.L.M.A.S. Estariam os militares novamente experimentando equipamentos novos ou será que isso já poderia ser um prelúdio da guerra se aproximando?
Pensando nisso, eu resolvi fazer uma aventura diferente: Peguei minha moto e fui até as proximidades da base militar onde os experimentos avançados são testados. Foi nesta mesma base que eu vi os militares testando o que parecia ser uma nuvem eletricamente carregada se formando e se movimentando contra o vento. Bem, chegando lá, eu vejo uma grande movimentação de pessoas e um artefato muito estranho instalado no meio do pátio. Não posso dizer com certeza o que é, mas emite estranhos raios e emana bastante vapor. São quatro pilares em forma esférica com um pilar central mais alto que os outros. Seja lá o que aquilo fosse, estava pronto para ser utilizado.
Eu não fiquei ali muito tempo pra saber o que iria acontecer por ali e, mesmo assim, já passava de uma hora da queda de energia. Era hora de voltar à cidade e verificar os fatos.
Era por volta das 19 horas e 30 minutos, quando eu começava a me aproximar da cidade. Estranho que àquela hora seria possível ver o brilho da cidade refratado no ar, Mas a noite era profunda, somente quebrada pelos faróis da minha moto e da estranha luz branca emanada da serra. Um pouco mais à frente tive a primeira visão da cidade. Tudo apagado em Palmas e Taquaralto.
Olhando um pouco mais atentamente o céu, pude perceber que provavelmente outras cidades estariam sem luz. Não via sinais de luz de Porto Nacional nem de Miracema e Lageado. Também Paraíso parecia estar às escuras.
Um fato me chamou a atenção ao observar a cidade: alguns pontos espalhados pelo plano ainda tinham luz. Entre estes pontos, pude identificar alguns pela sua posição. No caso, havia luz nos dois supermercados Caçulinha do plano diretor, no HGP, no aeroporto, no quartel e em mais dois lugares em taquaralto e nos Aurenys. Outras luzes eram visíveis também, mas não muito frequentes e fortes.
O que me veio à mente foi algo aterrador. Estaríamos nós sob ataque de outros países? Será que aconteceu a mesma coisa que o primeiro capítulo do seriado americano Jericoh e as principais cidades brasileiras foram bombardeadas? Se isso realmente aconteceu, então não há mais lugar seguro como Palmas. Agora as estruturas subterrâneas começariam a fazer sentido.
Terminei a descida com a moto e fui diretamente para um dos pontos com luz. Talvez lá conseguiria alguma informação sobre o ocorrido. Chegando no ponto de luz mais próximo, o Caçulinha Norte, me deparei com uma cena que até então só tinha visto em filmes americanos. Dezenas de pessoas se aglomeravam nas portas do supermercado fechado, procurando comprar velas, suprimentos e mantimentos.
É engraçado como as pessoas reagem de forma irracional quando sua base de sustentação cai por terra. Eu estava desesperado por informações, mas não chegaria ao ponto de comprar mantimentos no supermercado justo agora que a coisa aconteceu. Para estes casos, eu já tenho meu reservatório de mantimentos. Se eu calculei certo, há comida suficiente para alguns meses de necessidade. Pena seria não poder mais receber minha Nacional Geographic todos os meses.
Todas essas questões me preocupavam e me enchiam a cabeça. Foi então que eu ouvi um barulho acima de minha cabeça. Sons de aeronaves atravessando os céus apareceram e sumiram, indo em direção ao norte. Mais questões afloraram. Para termos aviões voando à essa velocidade, provavelmente deveriam ser aeronaves em missão. O tempo passado desde o apagão é mais ou menos o tempo que levariam para eles chegarem à essa latitude. Mas, se fomos atacados, de que adiantariam aviões? A não ser que fosse um ataque cirúrgico, o que eu acredito que não resolveria. Talvez a nuvem eletrificada resolvesse esse problema de forma mais eficiente.
Então, me veio algo que eu não havia pensado antes. Se P.A.L.M.A.S era uma base tão avançada, ela com certeza seria alvo de ataques, caso o serviço de contra-inteligência do país atacante descobrisse sobre ela. Com sua avançada estrutura e armamentos, é lógico que como alvo estratégico, desabilitar essa estrutura seria como capturar a rainha num jogo de xadrês (ou tirar dois 6 no jogo de gamão). Essa poderia ser uma possibilidade e talvez explicasse as aeronaves sobrevoando o espaço aéreo da cidade. Talvez como forma de defesa, quem sabe?
A essa hora já deviam ser quase 21 horas e nenhum sinal de que algo iria mudar. Peguei novamente minha moto e fui para casa. Precisava arrumar minhas coisas pois o próximo passo dos militares caso a cidade estivesse sendo atacada seria evacuar os civis para ativar o complexo subterrâneo.
Chegando em casa, rapidamente fiz minhas malas, pegando algumas mudas de roupa, meu notebook e algum dinheiro. Nesse momento, ocorreu o mais improvável evento da noite. A luz voltou.
Sem entender bem aquilo, peguei meu celular e tentei usá-lo. Já havia sinal mas ainda não havia linha.
Depois de algumas tentativas frustradas de ligar para esse meu amigo, eu resolvo ligar a tv para ver se alguma coisa seria notificada.
Bem na hora que eu liguei a tv, um pronunciamento às pressas estava sendo feito. O jornalista dizia que a luz havia acabado por causa de um raio que havia caído numa subestação ca Celtins em Miracema e que o corte de energia havia alcançado 30 cidades do estado do tocantins, entre outras regiões dos estados de Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Pará.
Tudo parecia estar voltando ao normal, mas ainda acho que essa não era bem a verdade dos fatos. Agora saber o que realmente aconteceu, civis como eu ou você, nunca saberemos. Resta engolir essa estória passada pelos nossos confiáveis jornalistas imparciais.
Notícias do dia:
Após raio, Palmas tem apagão de duas horas
Apagão não prejudica atendimento médico
Outras Referências:
O dia em que a Terra Parou (Trailer)
História do filme de 1951 (muito melhor que a de 2008)
P.S.: Só pra finalizar, e adicionar um pouco mais de CAOS na história: Querem conhecer como será Palmas o dia que toda a população for evacuada da cidade e as estruturas de defesa, ataque e suporte aéreo, terrestre e marítimo forem ativadas? Olhe a imagem abaixo!
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 12:14 pm
por Renato Grilo
Conspiração P.A.L.M.A.S. 4 - O Destino de Palmas - Parte 1
Postado por Eduardo Rolim às 00:46:00
Ultimamente, estranhos eventos vêm acontecendo em Palmas. Eventos que há nunca havia visto acontecer em todos os meus três anos nessa cidade, desde que descobri o grande segredo.
Primeiramente, os fatos. Ultimamente a cidade está um caos. Não sei se vocês já notaram mas ultimamente mas aparecem cada vez mais buracos nas ruas e rotatórias de Palmas. Eu já pensei em várias alternativas para o problema, mas nenhuma delas é de uma explicação plausível. A explicação mais razoável é a de que algumas pessoas, sabendo da verdade que eu revelei, estão tentando fazer prospecção em busca de provas ou de informações que levem à verificação das minhas teorias fundamentais...
Eu penso isso porque há buracos estratégicos próximos à lugares bem conhecidos, como na entrada da ATTM ou na rotatória do estacionamento do Palácio Araguaia. Ainda existem, também, aqueles buracos transversais em algumas ruas, que me levam a crer que alguém estava procurando linhas de transmissão subterrâneas que percorrem nossa cidade, capturando toda sorte de sons produzidos e enviando para os servidores subtee82rrâneos do complexo.
Outro fato tenho notado é que a cidade têm sido alvo de enormes chuvas torrenciais. Não só a cidade, mas toda a região norte, o que me faz pensar que no último blecaute alguém possa ter roubado a tecnologia de controle do tempo dos militares. Isso também explica as enormes cadeias de raios que assolam o céu de Palmas em alguns dias de chuva intensa.
Finalmente, uma coisa bastante estranha diz respeito aos serviços públicos servidos pelo município. Achei muito estranho a conexão à internet de toda a prefeitura ter sumido durante praticamente duas semanas. Algo aconteceu nesse período que até agora não percebi o que pode ser.
Tendo em mente estes problemas, resolvi sair novamente em busca de informações que me levassem à resolução destes problemas. Primeiramente, fui à prefeitura e, disfarçado de funcionário público (o que não é difícil pois as pessoas na prefeitura não se importam tanto com segurança) entrei em algumas salas e, com um pouco de expertise, consegui ficar no prédio de um dia para o outro. Como não há câmeras e os vigias são meio lerdos, eu pude me movimentar com razoável segurança por entre os setores. Mas o importante não é isto. Fuçando um pouco nos documentos dos setores, pude perceber algumas inconsistências documentais preocupantes.
O problema da internet foi o mais fácil de descobrir. Por algum motivo, alguém falsificou a conta do link de internet e, por conta disso, ela não foi paga. Esse problema não será facilmente detectado pelos funcionários do governo. Agora, quem faria algo assim? Será que há algum interessado em criar caos na cidade? Eu não sei. É tudo muito confuso. Agora, o mais alarmante diz respeito aos buracos. Os buracos realmente estão localizados em regiões mais ou menos regulares da cidade. No entanto, pela disposição das mesmas, os buracos parecem fazer algum sentido. Não entendeu também né? Vou explicar.
Eu encontrei primeiramente um mapa da cidade onde se encontram todos os buracos catalogados na cidade. Ele já foi disponibilizado no blog Redenet por uma pessoa que, assim como eu, tenta entender os problemas da cidade. Tudo bem, até aí não há nada de mais não é mesmo? São buracos, espalhados por toda a cidade. Foi quando, usando um túnel secreto que liga a prefeitura aos outros prédios da quadra, eu fui até a ATTM e encontrei um mapa do tráfego médio da cidade dos últimos 6 meses. Ali também nada de mais. O trânsito, antes bastante concentrado em algumas ruas, tornou-se um pouco mais distribuído pela cidade. Então, juntando os dois mapas para tentar encontrar novas interpretações ao problema, percebi um padrão brilhante! A forma como os buracos estão dispostos não atrapalham efetivamente a movimentação na cidade, mas tornam o processo de aglomeração de pessoas no trânsito mais difícil. Não sei como explicar este conceito mas, de uma forma bem simplificada, os buracos levam as pessoas à procurar rotas alternativas. Nunca vi algo tão bem planejado assim.
Eu não acredito de forma alguma que alguém dentro da prefeitura, da ATTM ou mesmo dentro do estado tenha tido essa idéia. Até porque não encontrei evidências de que isso tenha sido discutido em nenhum dos dois setores. O máximo que achei foi um documento da empresa de ônibus dizendo que o motivo do aumento do preço das passagens se deve à alta da manutenção dos veículos.
Não tinha mais nada para procurar ali, já que o que eu precisava saber já havia sido intuído por mim mesmo ali dentro. No entanto, deixei alguns recados estratégicos sobre a internet e sobre a relação entre os buracos e o fluxo do trânsito. Saindo do palácio da prefeitura, fui então em busca dos outros problemas. Analisando os pontos onde ocorrem acumulação de águas na cidade, percebi que o que está acontecendo é uma excessiva precipitação de chuva na cidade. Sabendo que os militares têm um equipamento para controle do tempo, resolvi então fazer algumas medições e observações e fui então em minha casa pegar um GPS e alguns instrumentos metereológicos. Saí em direção à serra do carmo, iniciando as medições e alimentando um sisteminha estatístico, construído por mim mesmo para interpretar o funcionamendo da máquina. Depois de alguns quilômetros andando nas imediações da base militar, notei que as medições estavam bastante alteradas em relação às medições anteriores que fiz. Alguma coisa estranha estava acontecendo.
Estudando um pouco as informações coletadas, detectei uma estranha tendência dos dados, um agrupamento maior em torno da cidade, mas que não podia determinar com precisão do que se tratava. Pensando nisso, rapidamente alterei o código do meu programa estatístico, escrito em Lisp, de forma a fazer uma comparação dos dados anteriormente coletados com os dados coletados agora e um estranho padrão apareceu. Linhas concêntricas, como curvas de nível formavam-se nas proximidades da base militar, indicando o nível de atividade eletrostática da região. No entanto, haviam algumas linhas formando-se em uma região da cidade e algumas delas se uniam com as linhas projetadas da base. Fiz então uma nova alteração do programa, para identificar a fonte formadora e pelo menos uma das fontes eu confirmei. As coordenadas da máquina da base aérea eu confirmei, faltava agora confirmar as segundas coordenadas, localizadas em uma região de brejo próximo ao comando militar do exército, lá pela 805 Sul. Minha próxima parada seria lá.
Com meus equipamentos em mãos e a posição aproximada do local, eu paro em frente à entrada do quartel e viro em direção à quadra em frente. Minha moto infelismente não suporta muito andar naquele terreno e afunda até a altura das minhas pernas. Infelismente a partir dali ela não poderá me auxiliar. Agora sou só eu, e o que eu encontrar pela frente.
Andando uns metros, me deparo com vários objetos de construção ali jogados há muito tempo ... Pás, tijolos, peças de equipamentos há muito sem uso encontram-se espalhados por uma área equivalente a um lote de dimensões medianas. Minha avaliação inicial me diz que alguém já tentou entrar nessas terras, mas que os esforços, assim como foi para a minha moto, foram infrutíferos na tentativa de desbravar o terreno. Há algo nesta terra que a torna lugar de ninguém, mas isso nunca me impediu.
Saindo desse lugar desolado, mais a frente encontro uma pequena floresta de arbustos baixos e retorcidos, densa o suficiente para atrasar meu avanço. Meus equipamentos registram que estou chegando próximo e por dedução, aquela pequena floresta seria o lugar perfeito para se esconder algo dessa magnitude. Avançando por dentro da mata, não vejo nada além de plantas e mais plantas, e olhos arredios, que fogem à minha simples aproximação. No entanto, dois pares de olhos parecem diferentes. Me olham com um temor indescrito, e quando eu viro em sua direção, as plantas farfalham forçosamente, deixando entender que o observador não queria ser encontrado. Como ele não é meu objetivo inicial, continuo seguindo em direção ao ponto onde os meus equipamentos indicam estar a fonte da alteração eletrostática que pode estar causando as chuvas e raios.
Um pouco após o incidente com o observador, eu saio para uma pequena galeria, formada de algumas árvores mais altas e que cujos galhos baixos foram cortados, formando o que parece ser um pequeno salão. Bem no meio dele eu vejo uma barraca montada, com algo brilhante dentro. Temendo pelo desconhecido, vou me aproximando e observando à minha volta quando, por um instante, minha atenção se volta para a mata novamente, e uma pedra vêm zunindo em minha direção, da qual eu desvio como por reflexo.
Uma sensação de medo toma conta de meu ser, mas o medo logo é tomado pela coragem, pois demonstrar medo aqui, sozinho, no meio deste lugar desolado, é entregar os pontos ao inimigo. Tirando uma pequena pistola de dardos elétricos, eu fico à espreita, esperando o próximo movimento.
Um barulho às minhas costas me chama a atenção, mas mantenho a posição, esperando pelo segundo ato. No exato momento que percebo que algo irá acontecer, eu me viro e atiro com a pistola, e logo em seguida os dardos começam a conduzir eletricidade. Acertou algo, que caiu no chão, atrás dos arbustos.
Me aproximo com cautela dos arbustos e noto uma pessoa caída no chão, de bruços, com os dardos nas mãos. Parece ter tentado se livrar do choque, mas não conseguiu e acabou caindo para frente. Na minha curiosidade, eu o viro de costas e começo a tirar-lhe o capuz que encobre sua cabeça. O que vejo me deixa em estado catatônico por alguns segundos, o que foi suficiente para que a pessoa acordasse, me jogasse no chão com um arremesso e saísse fugindo dali. No entanto, demoro longos minutos até recobrar meu raciocínio e tentar entender o que eu vi.
Aquilo não fazia sentido. Ele se parecia muito comigo, mas tinha mais anos em seu rosto. Não, não parecia comigo, era eu pois ele têm a mesma cicatriz no rosto que eu possuo desde que sofri um acidente e bati numa árvore, cujo galho marcou para sempre meu rosto deixando uma trilha que começa no lado esquerdo da minha testa, passa por cima do olho e recomeça novamente logo abaixo dos cílios, terminando à altura do queixo. Nunca me esqueceria daquela cicatriz.
Mas, o que isso significa? Não consigo definir um padrão nisso tudo. Com certeza, pelas feições dele, de mim, sei lá; ele deve ter vindo do futuro. Mas, o que o traria do futuro para alterar os eventos do passado. Eu sei muito bem que alterar o passado é algo muito perigoso e que não há chances de isso não causar destruição. Mas ...
Nesse momento, voltei meus pensamentos para o que eu estava procurando. O equipamento que estaria gerando toda essa chuva. Voltando-me para a barraca, não encontro mais a luz brilhantee ao olhar dentro da mesma, não há nada além de um bilhete com os seguintes dizeres: "Cuidado com seus passos, eles podem lhe levar a caminhos que jamais esperou caminhar". Aquilo não fazia sentido, mas agora podia pelo menos intuir o que estava acontecendo. Algo aconteceu no futuro que fez com que ele voltasse para alterar o destino. Mas o que?
Esta é a questão que devo buscar agora. O que o motiva a estar aqui em Palmas, neste tempo. Não duvido que será uma tarefa difícil pois ele sou eu e têm uma grande vantagem sobre mim: Ele é mais experiente que eu, pois é o meu Eu do futuro e, por conta disso também têm outra enorme vantagem por saber os passos que eu tomarei, já que ele se lembrará de tudo o que eu fizer hoje. Que a caçada comece!
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 12:14 pm
por Renato Grilo
Conspiração P.A.L.M.A.S. 4 - O Destino de Palmas - Parte 2
Postado por Eduardo Rolim às 19:25:00
Hoje o dia amanheceu sereno. Resolvi fazer caminhada pela cidade e ir até o posto para pegar gasolina para minha moto. Ontem esqueci de abastecê-la e agora tenho de ir à pé até lá. Aproveito também para ver se ainda há algo na loja de conveniência para comer, já que também esqueci de renovar meus mantimentos.
Chegando ao posto, pego a bomba manual, recolho mais ou menos 3 litros de gasolina e deixo o galão ali mesmo para me dirijir à loja de conveniência. Infelizmente, tirando os produtos enlatados, o resto está com um insuportável cheiro de podridão. Pego então uma lata de salsichas e dois pacotes de batata e volto pra fora, pego o galão de gasolina em seguida e volto para casa, antes que o sol se ponha e os animais noturnos saiam à caça.
Conspiração Palmas 4 ...
4 de janeiro de 2013. Não, o planeta não foi destruído por um meteoro ou mesmo por algum evento místico relacionado ao fim do calendário Maia. Até onde meu conhecimento alcança, por volta do ano de 2009 uma sequência de eventos culminou no extermínio da raça humana da face da Terra.
Talvez eu esteja sendo um pouco dramático mas, ninguém, a não ser eu - e o personagem do Will Smith no filme "Eu sou a Lenda", pode ter idéia de como é ser a única pessoa ainda viva na cidade de Palmas.
Fazem vários meses que eu vi a última pessoa ainda viva em Palmas. Por um acaso do destino, eu conheci essa pessoa durante minhas investigações sobre o evento que varreu da face da Terra 99,97% da população mundial. Tudo por causa de um minúsculo vírus, considerado inofensivo e com baixa fatalidade apesar de sua alta taxa de propagação entre humanos. Essa pessoa tinha informações muito importantes sobre os eventos que vou narrar aqui e praticamente participou da maioria deles, apesar de nunca o ter encontrado antes que eu tivesse conseguido acesso à base militar da Serra do Carmo. Quem é essa pessoa? Alguém muito importante para mim...
Fiquem tranquilos, vou explicar tudo com bastante calma. Vamos ver primeiro os fatos que levaram à extinção da Raça Humana da Terra.
Primeiramente, em meados de 2007 surgiu uma cepa de gripe, intitulada H1N1. Ela se propagava livremente por entre animais como porcos e outros suínos, por isso recebeu o nome carinhoso de "Gripe Suína", da mesma forma como aconteceu com o H5N1, chamado de "Gripe Aviária". As diferenças entre a gripe suína e a aviária eram muitas, já que as duas tinham genealogias bastante distintas. Essa era bastante letal, mas nunca teve uma propagação rápida já que, para se propagar entre humanos, era necessário o contato direto com aves infectadas. Não havia ainda o contágio de humanos para humanos. Já a primeira tinha um percentual de mortalidade mais baixo, no entanto ela se espalhava com grande facilidade, sendo somente impedida pelo fator temperatura, já que ela não sobrevivia bem nas baixas temperaturas do corpo humano, quando comparado com a temperatura dos suínos.
Até aí nada de novo. A gripe aviária saiu de cena, a gripe suína entrou em cena e matava em torno de 20 a 30 pessoas por mês ao redor do globo. Isso até meados de 2010. No entanto, por volta dessa época, vários cientistas no mundo passaram a cultivar estas cepas da gripe. Alguns especulavam que os cientistas estavam a desenvolver armas biológicas com a gripe, e apesar de serem taxados como loucos, eles estavam certos. Mas, onde entra Palmas nessa história? Difícil entender né? O ponto chave é que em Palmas, mais especificamente no Complexo subterrâneo que fica embaixo da cidade, os militares estavam fazendo experimentos com as gripes. Isso fica mais evidente quando, no começo de 2009 um americano chega à Palmas com sintomas de Gripe, é diagnosticado com a H1N1 e depois de alguns meses, desaparece por completo da Cidade.
Nas pesquisas que estavam sendo feitas no complexo, segundo a pessoa que conheci, os militares estavam experimentando variações da H1N1 em conjunto com a H5N1. E dentre essas pesquisas, eles conseguiram criar o que foi chamada de "A Gripe do Apocalipse", pois ela tinha o mesmo grau de mortalidade da H5N1 e se propagava com a mesma velocidade da H1N1. No entanto, eles não satisfeitos com a "descoberta", passaram a experimentar variações e alterações no código da doença e a tornaram uma doença ainda mais fatal, eliminando o problema da temperatura corporal. Mas, até então eles acharam que ela era só uma gripe atenuada, pois seus sintomas demoravam meses para aparecer.
Entre os sintomas dessa nova gripe estavam um resfriado leve durante as primeiras semanas de contágio, alguns com febre durante no máximo uma semana e então a doença desaparecia. No entanto, conforme descoberto depois (o que foi um tremendo erro), a doença simplesmente se incubava no corpo da vítima por até 10 meses e nos meses em que a umidade se acentuava e a temperatura diminuía, a doença surgia com força total, matando seu hospedeiro em questão de dias. Mas o ponto mais marcante dessa gripe "atenuada" é que a mesma se propagava de pessoa em pessoa, mesmo estando em estágio de incubação.
A gripe "atenuada" foi aplicada como vacina com bastante sucesso em vários países e conseguiu algo inédito em termos de gripe, que foi tornar o corpo humano imune à maioria das cepas de influenza da série H, incluindo entre estas a gripe comum, que todo ano surgia com força nova. Durante os meses seguintes, nada aconteceu, até que com a chegada do inverno no hemisfério norte, começaram a surgir em vários pontos do globo casos de uma nova gripe, mais fatal que qualquer outra doença já vista antes. E os casos não eram isolados. Os focos dessa nova gripe surgiam em pontos completamente desconectados uns dos outros e até em regiões onde não havia sido feita a vacinação.
No começo, ninguém entendeu nada. Ninguém sabia como lidar com essa nova gripe, e pior do que tudo, não sabiam como identificar quando as pessoas estavam infectadas enquanto ela estava em estágio de incubação. Isso gerou uma comoção mundial em busca de uma solução para o problema. Vários países se uniram para tentar parar o avanço dessa doença que dizimava mais pessoas do que era possível enterrar.
Aparte todos os esforços mundiais, no dia 21 de dezembro de 2012, 60% da população mundial já havia morrido pela doença. Algumas pessoas sobreviviam à doença por motivos ainda não esclarecidos. No entanto, na virada do ano, mais de 95% da população já havia sido dizimada. A partir daí, os últimos vestígios da sociedade moderna já não mais existiam. A internet foi a primeira a deixar de funcionar. Em seguida às emissoras de televisão e depois as de rádio. Poucos dias depois, a energia acabou e aqueles que ainda estavam vivos estavam à mercê das intempéries, como os últimos sobreviventes da Gripe que Extinguiu a Raça Humana.
A Gripe do Apocalipse
Como eu disse, depois de vários meses como um dos únicos sobreviventes em Palmas e um dos poucos seres humanos ainda vivos na Terra, eu parei de me esconder e lamentar o fato e coloquei minha cabeça novamente para trabalhar. Eu queria saber como essa gripe chegou à tais proporções, como ela se tornou tão letal e se espalhou tão rápida, já que a mortandade de uma doença e seu fator de espalhamento são duas grandezas inversamente proporcionais.
Alguns dos dados que eu citei no começo dessa narrativa, eu só descobri algum tempo depois, com minhas descobertas em Palmas. Inicialmente eu comecei invadindo o Palácio Araguaia, sabidamente uma das entradas principais para os níveis inferiores. Certamente, não haveriam guardas vigiando as entradas, mas internamente ao complexo era difícil dizer. No entanto, sem medo, eu parti em direção à entrada leste do palácio. Realmente não havia ninguém, e um cheiro de podridão tomava conta do ar. Sem me preocupar muito com a presença de guardas eu fui entrando, para logo em seguida ser surpreendido por algo que eu havia me esquecido: os cães não morriam pela gripe. Eu fui atacado por um cão que mais parecia um lobo, de tão ensandecido havia sido seu ataque. A minha sorte foi que em sua loucura em me atacar (certamente em busca de comida), ele errou seu ataque e eu pude sem muita dificuldade me livrar do cão. Não gostei de tê-lo matado, mas era eu ou ele, já que agora as leis de Darwin valiam muito mais que antes.
Continuando minha jornada dentro do prédio, tomando cuidado para não ser novamente surpreendido, comecei a estudar a estrutura do prédio em busca das entradas para o nível inferior. Como não haviam pessoas, minha busca foi rápida e logo havia identificado a maior parte dos acessos e sistemas de segurança que asseguravam que as pessoas erradas nunca entrariam nas portas certas. Nesse meio termo em que eu procurava pelos acessos, consegui muita informação do governo que eu sempre quis ter acesso. Mas, que diferença isso faria, agora que todos estão mortos e a sociedade não mais existe? Como nunca se sabe o que o futuro nos guarda, armazenei tudo em meu pda, como de costume.
Finalmente, depois de muito andar pelas dependências do palácio do governo, consegui habilitar o acesso na ordem certa para conseguir descer ao próximo nível. Nada muda muito. A decoração é um pouco mais sombria e com mais detalhes computacionais à vista. Talvez se ali foi um tipo de nível social ou algo do gênero, nunca saberei.
Continuando a descida à níveis inferiores, um enorme tempo eu dispendi na tarefa de descobrir os segredos de cada um dos níveis. Nessa tarefa estafante, gastei nada menos do que seis meses, estando agora próximo do mês de julho do ano de 2013. Em vista da enorme quantidade de informação coletada, eu me mudei para um lugar onde ainda poderia utilizar meus aparatos eletrônicos: o Hospital Geral de Palmas. Fica num ponto bastante estratégico, entre os extintos governos estadual e municipal. Pela minha contagem, ainda haviam centenas de milhares de litros de óleo combustível nos vários postos de abastecimento na região, e com um pouco mais de tempo, era possível conseguir mais, nas cidades ao redor, então energia não seria o problema.
Finalmente, depois de muita dificuldade, eu consegui chegar ao nível intitulado Delta 0, que supostamente seria o núcleo estratégico daquela base militar. Em seu interior, pude notar que ali os militares investiram bastante na construção de um super-complexo tecnológico. Todos os equipamentos encontravam-se funcionando, apesar de não haver nenhum sistema de alerta ativo, o que me deixou preocupado desde que adentrei na estrutura.
Chegando ao comutador central, comecei a procurar indícios do que seriam as pesquisas militares desenvolvidas ali na base. Entre elas, várias pesquisas sobre dispositivos que criavam singularidades, que alteravam o espaço, criando sistemas de repulsão, e o mais incrível de todos, um sistema que permitia viagens no tempo. Apesar de não acreditar nessa coisa de viagens no tempo, salvei todos os protótipos e teorias para um estudo mais aprofundado destas teorias.
Foi durante minhas incursões à base de Palmas que eu vi pela primeira vez uma outra pessoa viva. No momento em que eu saía da entrada do palácio, eu o vi andando ao longe, próximo do que outrora foi a Econômica Federal. Acho que ela também me viu e saiu fugindo por dentro da quadra do banco. A diferença é que eu estava de moto e ele à pé. Em pouco mais que 40 segundos, eu já estava chegando às portas do banco, e logo o vi desviando na esquina, e segui seu rastro até um pequeno prédio de 5 andares que havia ali. Subindo no mesmo, fui verificando andar por andar, para ter certeza de que ele não escaparia. No entanto, depois de um tempo, eu ouvi um barulho de motor e quando fui para fora olhar, ele estava saindo com minha moto. Fui enganado direitinho. Até parecia que ele conseguia prever o que eu iria fazer.
Em vista disso, passei a procurar pela cidade por aquela pessoa, mas parecia que novamente ela havia sumido do mapa. Deixei vários sensores, que peguei na base militar, e espalhei em lugares que provavelmente ele visitaria. No entanto, de acordo com o passar dos dias, nenhum sinal dele era visto, e em via disso, voltei à minha pesquisa.
Com um supercomputador montado onde um dia existiu um aparelho de tomografia computadorizada, no hospital geral, comecei a processar os dados que colhi no último ano, já beirando o mês de novembro. Logo faria um ano que a catástrofe se abateu em nossa cidade e até o momento, nada tinha descoberto de útil.
As vezes penso que a loucura estava tomando conta da minha cabeça, já que aquelas descobertas dos militares que eu havia feito estavam me tomando a mente, em especial a que supostamente permitia uma viagem ao tempo, mas em suas próprias pesquisas, vários fatores pareciam não terem sido solucionadas. Entre elas, para que algo fosse enviado para outro lugar no tempo, considerando que o tempo é uma dimensão, seria necessário “arrancar” aquele pedaço de espaço e substituir no outro ponto para onde ele fosse enviado, e da mesma forma, o ponto que foi substituído seria trazido para o presente. Dessa forma, eliminaríamos um dos problemas da teoria einsteniana, que nos diz que para fazer uma viagem desse tipo, seria necessário que o viajante se separasse do universo atual, para que seu próprio mini-universo fosse movido. Outro problema era como gerar a energia necessária para que o equipamento funcionasse. Tudo bem que eles conseguiram fazer algo que usava menos energia que um pequeno país, mas nem todos os geradores de energia do estado conseguiriam gerar tal energia.
Voltando à realidade, passei a me preocupar com o problema do vírus da gripe, algo que era mais plausível de ser resolvido. Pelo que podia perceber, os militares avançaram bastante nas pesquisas para a vacina mas os dados adicionais estavam guardados no centro de pesquisas da serra do carmo, e por algum motivo que eu não sabia dizer qual, não havia nenhum túnel ou ligação direta entre as duas bases. Será que os militares queriam manter uma como base de apoio da outra, e evitar que ao se descobrir uma, tornasse a outra vulnerável? Como saber agora, nessa altura do campeonato?
A Cura
Como os dados que eu precisava para continuar os estudos da vacina estavam lá na outra base, eu decidi ir para lá. A minha sorte é que eu não precisaria carregar montes de pendrives ou discos externos comigo, já que no meio de tudo o que eu revistei na base militar de Palmas, encontrei muitos aparatos tecnológicos extremamente avançados. Entre eles, um tipo de computador de mão que tinha incríveis 2,5 petabytes de espaço de armazenamento. Isso, em 2008, era o equivalente à toda a informação que existia na Internet. Entre outros aparatos, um geo-localizador, que não dependia de satélites para funcionar. Ele utilizava a variação magnética do lugar para calcular latitude, longitude, velocidade, e mais um monte de informações que a antiga rede de gps não poderia dar, como condições climáticas ou percentual de variação magnética, num nível que nem meu velho notebook de antigamente poderia captar. Outro item que talvez pudesse ser útil era um aparato denominado multi-atordoador. Era uma arma sonora, mas que produzia um pequeno pulso de ar que, quando acertava o seu alvo, o nocauteava como um belo soco. A vantagem é que aquilo não chegava a quebrar nenhum osso, já que se tratava de uma lufada de vento extremamente forte, mas podia derrubar, e isso já era algo bastante útil. Peguei também um rifle de assalto à laser, para caso a situação ficasse por demasiado perigoso.
Saindo dali, fui até a Yamaha e peguei uma moto pequena que eles tinham lá. Ela podia ser pequena em tamanho mas tinha um ótimo motor, e tinha a vantagem de ser leve, o que facilitava o trabalho de escondê-la de olhos curiosos. Não que devesse me preocupar com isso, já que todos estavam mortos, mas agora havia outro, e muito provavelmente deveria ter um treinamento tão bom quanto o meu.
Chegando nas proximidades da base da serra, por intuição eu decidi que não iria entrar pela minha entrada habitual, decisão que depois se mostrou ter sido a melhor, já que a pessoa com quem eu estava lidando parecia me conhecer muito bem.
Entrando no interior da base, vasculhei o pátio e o saguão principal e então entendi o porque do sumisso da pessoa: ela estava vivendo ali. Talvez fosse algum militar ou mesmo vários, que haviam sobrevivido à devastação da gripe. Tomando mais cuidado, fui adentrando as dependências superiores da base. Um ruído metálico me separou de meus pensamentos, e vários minutos mais tarde e com uma terrível dor de cabeça, eu acordei deitado em uma maca com uma insuportável luz incidindo diretamente em meu rosto. Eu sabia que havia alguém ali do meu lado, pois apesar de não poder ver sua silhueta, eu sentia sua presença. A pessoa falou comigo e me perguntou o que eu queria ali naquela base. Como não havia mais nada que eu pudesse fazer, eu revelei logo meus planos, na esperança de que eles pudessem estar na mesma busca que eu estava. A minha sorte foi essa. A pessoa pareceu relaxar de algum dilema interno e me disse o que ela estava fazendo ali: ela havia encontrado a cura para a doença. No entanto ela precisava encontrar uma forma de enviá-la para o passado e evitar que a doença se espalhasse pelo planeta.
Cético como eu sou, rebati logo as idéias dele, dizendo que apesar da pesquisa desenvolvida ali, ele acreditava ser impossível a viagem no tempo, por uma série de questões, que ele não enumerou mas deixou bem claro que existiam: “Não era possível viagens no tempo”. Logo após essa declaração, a pessoa desligou aquele refletor que me cegava e ligou a luz natural da sala e pude perceber então que estávamos numa sala de operações. Quando me virei para ver quem era meu carcereiro, ele estava de costas e falou comigo ...
- Se fosse possível voltar no tempo, você voltaria e tentaria salvar a raça humana, mesmo que às custas de sua vida?
Eu respondi que sim, porque eu não conhecia sofrimento maior que aquele pelo qual eu estava passando. Estava tão acostumado com a vida em sociedade que viver sem ela era como não existir. Logo que falei o que eu pensava, ele se virou e minha surpresa só não foi maior porque no começo eu acreditei que se tratava de uma ilusão, ou de que eu realmente já estava beirando a loucura, enchergando pessoas que nem mesmo existiam.
Aquilo foi um baque pra mim, e me fez pensar muito … Muitas coisas que eu acreditava ser imutáveis, quase dogmas, cariam por terra com aquela presença bem ali. Era eu mesmo, vindo do futuro. Eu fiquei com medo no início, mas depois de passado o susto inicial, eu fui ter com ele e tentar entender o que estava acontecendo.
Ele me contou com detalhes sobre como havia me encontrado no passado, durante uma operação onde ele tentava parar uma tentativa de tornar a cidade um caos. Aquilo me confundia muito, pois eu compartilhava as lembranças dele e nunca havia associado aqueles eventos e aquele rosto com os eventos de hoje. Agora as coisas daquela época começavam a fazer sentido.
Ele me contou que havia viajado para o passado para tentar frear o avanço da doença mas pelo jeito não tinha tido sucesso na empreitada. Ele então me contou que nas suas pesquisas, descobriu que a realidade não era única. Não existia somente um único universo. Vários físicos da época já haviam percebido isso, e denominavam o mesmo como multiverso, ou universo de universos. E as viagens no tempo nada mais eram do que a passagem de um desses mundos para outro. No entanto, não era possível controlar a forma como essas viagens eram feitas, ou seja, se fôssemos, não tinhamos como ter certeza de que chegaríamos, e se tentássemos voltar, não voltaríamos para o ponto de partida.
Esse era o grande ponto controverso. E era a esperança dele. Ele acreditava que era possível ao menos salvar a realidade onde ele vivia. Ele havia tentado por várias vezes a viagem no tempo e em nenhuma delas havia tido sucesso. Foi então que ele disse que havia parado nessa realidade e tentaria descobrir a cura para a doença, para depois fazer o que, segundo ele disse, seria sua última viagem. No entanto, ele disse que muito provavelmente não viajaria. Eu fiquei intrigado e perguntei para ele, mas ele não respondeu minhas frequentes perguntas.
Em vez de investir em perguntas que não levariam à lugar nenhum, nós dois juntamos esforços para concluir tudo o que era necessário para fazer a próxima viagem, já que, segundo meu eu alternativo, nesse mundo as coisas estavam piores que nos outros. Nesse as pesquisas estavam bastante atrasadas e muitas das tecnologias da viagem ainda não estavam criadas. Os dois começaram a pesquisar e estudar tudo o que havia sido produzido até o momento.
Da mesma forma que eu, ele possuía um PDA com bastante informação útil, talvez coletado durante suas inúmeras viagens temporais. A informação era tanta, e tão vasta, que qualquer conhecimento que precisássemos poderia ser encontrado ali.
Em pouco mais de dois anos, nós dois conseguimos criar um protótipo de máquina do tempo que poderia funcionar. Ao contrário das máquinas nas quais meu eu alternativo viajou, essa usava conceitos até simplórios para permitir uma viagem segura. A tegnologia que criava os escudos foi utilizada para fazer a separação do espaço que seria enviado à outra realidade. Era só acrescentar mais energia e chegaria um ponto que a força de repulsão seria tão forte que criaria um ponto de tangência no espaço, onde nenhuma matéria poderia existir. Uma singularidade. Ela era criada em volta do veículo que faria a viagem.
Quando estávamos próximos de fazer o primeiro teste com a máquina, o meu eu começou a apresentar sintomas de uma forte gripe, ou assim parecia, e isso acabou nos atrasando um pouco. Ele não me contava nada do que estava acontecendo e estava só preocupado em me enviar para o passado com a cura. Intrigado como eu sempre fiquei, passei a vasculhar nos registros do laboratório de pesquisas biológicas e entendi finalmente o porque de ele estar escondendo de mim essas informações.
Ele havia testado incessantemente várias cepas da doença em animais de teste, tentando descobrir o porque de aquela gripe não o afetar. Como nada estava dando certo, ele passou a fazer seus testes em si mesmo, e depois de um longo tempo, ele havia conseguido descobrir os fatores que levavam a doença a ser tão letal.
Nesse dia, ele veio à cidade em busca de material para fazer a coleta e estocagem do que seria a nova vacina para a doença, e foi nesse dia que nós nos vimos pela primeira vez. Ou segunda vez, se contar que nós nos encontramos há muitos anos atrás, nos idos de 2009.
Eu não contei a ele que havia feito a descoberta, ele deveria ter seus motivos para não me contar. Em vez disso, tomei grande parte da sua tarefa de terminar a máquina do tempo e logo mais, no dia 18 de dezembro de 2015, a máquina estava terminada.
Ele alegou que seria necessário que um dos dois ficasse para enviar o outro para a próxima realidade, já que era necessário operar os equipamentos daqui. Não era como antes, onde um sistema automatizado fazia todo o trabalho. Essa era sua desculpa. Além do mais, ele estava doente e dizia que essa viagem seria seu fim.
No dia 20 de dezembro, havíamos terminado todos os preparativos para a viagem de volta ao passado, e nos despedimos. Acho que foi um dos poucos momentos em que nós dois choramos. Quer dizer, que eu chorei, em dois momentos distintos. Eu sabia o porque dele estar ficando, e que nunca poderia vislumbrar o futuro para o qual ele lutou tanto. Da mesma forma, ele chorava por saber que aquele futuro não seria para ele, e que toda a sua luta foi para que aquilo não acontecesse, mas infelizmente acabou acontecendo.
É difícil se imaginar numa situação dessas, onde você encara você mesmo à beira da morte, sem saber se no futuro será a mesma coisa, ou se na verdade o futuro que eu viverei é na verdade o mesmo futuro que ele viveu. Isso nunca poderemos saber de verdade.
Sem mais demoras, ele ligou a máquina que criava o campo de repulsão e logo que mais energia ia sendo alimentada no equipamento, a realidade na qual eu vivi por todos os meus anos ia se diluindo em padrões brilhantes e metálicos. Minha última visão do meu mundo foi um adeus dado por meu eu alternativo.
Nesse momento, a despeito do que diziam as teorias sobre a viagem no tempo, eu podia sentir dentro de mim um desligamento da matéria á minha volta, como se tudo estivesse se desintegrando e tornando-se padrões luminosos. Acredito que do outro lado ele via a mesma coisa, aquela bola brilhante devido à separação do espaço, ir diminuindo e sumindo, como uma estrela que implode sobre si mesma e torna-se uma singularidade, um buraco negro. Era dessa forma que acontecia. Depois, a bola voltava novamente a crescer e no lugar onde antes estava o viajante e seu equipamento, encontrava-se o correspondente dele do lugar para onde ele havia sido enviado.
Nesse momento, a profusão de cores foi diminuindo e a realidade foi tomando forma novamente. Eu estava voltando à realidade, mas qual seria essa realidade? Eu vi que estava em outro lugar, não mais no centro de física da base militar da serra do carmo, mas próximo. Como havia trazido o geo-localizador, esperei o campo se desfazer e então finalmente o mesmo deu um local preciso: 805 Sul...
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 9:19 pm
por WalterGaudério
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qua Abr 13, 2011 9:34 pm
por MAJOR FRAGUAS
KCT, essa é das boas.... rsrsr. Deve ter muita plantação de canabis em P.A.L.M.A.S. ...............RSRSRS
Sds coloradas
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qui Abr 14, 2011 12:06 am
por bcorreia
E quando vai ser publicado o texto sobre a conspiração "A.C.R.E." ????
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qui Abr 14, 2011 12:48 am
por Rodrigoiano
aqueles terremotos - um chegou a 5° - na fronteira TO/GO devem ser testes autóctones de nukes do projeto P.a.l.m.a.s.!
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qui Abr 14, 2011 10:37 am
por Renato Grilo
Sensacional.... dá até pra fazer um filme...
O título poderia ser Projeto P.A.L.M.A.S. a área 51 Brasileira.
Imagina esse texto em inglês e difundido para os americanos....
Pensa como eles iriam pirar com isso....rsr
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qui Abr 14, 2011 11:15 am
por FOXTROT
Resolvido o problema da antiaérea.
Saudações
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Sex Abr 15, 2011 2:53 am
por Boss
bcorreia escreveu:E quando vai ser publicado o texto sobre a conspiração "A.C.R.E." ????
Lá são testadas nossas tecnologias stealth
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Sex Abr 15, 2011 11:28 am
por Wingate
Sensacional.... dá até pra fazer um filme...
O título poderia ser Projeto P.A.L.M.A.S. a área 51 Brasileira.
Imagina esse texto em inglês e difundido para os americanos....
Pensa como eles iriam pirar com isso....rsr
Então Palmas seria a Langley Tupiniquim
Wingate
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Sex Abr 15, 2011 7:23 pm
por delmar
Boss escreveu:bcorreia escreveu:E quando vai ser publicado o texto sobre a conspiração "A.C.R.E." ????
Lá são testadas nossas tecnologias stealth
Em Rondonia eles conseguem fazer o dinheiro público ficar invisivel, some misteriosamente e ninguém mais consegue ve-lo.
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Sex Abr 15, 2011 7:48 pm
por Sterrius
Em Rondonia eles conseguem fazer o dinheiro público ficar invisivel, some misteriosamente e ninguém mais consegue ve-lo.
Infelizmente nao precisa ir tão longe pra isso. Todo estado da federação é especialistan essa area
Re: TEORIA DA CONSPIRAÇÃO - BRASIL
Enviado: Qui Abr 21, 2011 7:35 pm
por midnight
bcorreia escreveu:E quando vai ser publicado o texto sobre a conspiração "A.C.R.E." ????
Ouvi dizer que a conspiração A.C.R.E. tem dedo comunista no meio, Agencia Comunista de Recrutamento, e não duvido nada que o Carlos Mathias vire governador do A.C.R.E. Quanto a conspiração P.A.L.M.A.S. deve ser coisa do doindolo Bagueti aquele que achava que com um estilingue poderia se fazer AAe.