Fórum Defesa Brasil

Cote d'Ivoire's rebels say they have captured a town after a fierce battle in the country's volatile west near the border with Liberia, triggering panic among tens of thousands of refugees already fleeing violence over a deepening political crisis.

The New Forces rebels said in a statement on their website that they seized Toulepleu on Sunday.

The statement said: "The large town of Toulepleu in the west of Ivory Coast is now in the hands of the army of the New Forces (rebels) since Sunday at noon following an intense combat."

The town near Liberia's border was the scene of heavy fighting on Sunday between forces backing the political rivals who both claim to be Ivory Coast's president months following a disputed election.

The rebels are backed by the UN-recognised president, Alassane Ouattara, while government forces are allied with Laurent Gbagbo, who is refusing to step down.

Gbagbo has been in power for more than a decade and his security forces - who insist they are still holding Toulepleu - are accused of abducting, torturing and killing political opponents.

Saah Nyuma, the deputy director of the Liberia Refugee Repatriation and Resettlement Commission, said he heard the sounds of explosions coming from Ivory Coast and that at least one mortar shell fell on the Liberian side of the border on Sunday.

Analysts fear the political crisis could spill over into a full-blown civil war.

Nearly 400 people have been killed since the November 28 vote, according to a UN and an Associated Press tally of bodies.

The UN refugee agency says more than 200,000 people have fled fighting in Abidjan in the last week, and more than 70,000 have crossed the border into Liberia to avoid fighting in the country's west.

Over the weekend, gangs of young people aided by uniformed police ransacked houses in Abidjan belonging to officials allied with Ouattara.

And on Thursday soldiers fatally shot six women who were protesting against Gbagbo's refusal to step down.

Governments around the world swiftly condemned the killings, with Britain's foreign office minister for Africa, Henry Bellingham, saying he was "deeply concerned" about the deteriorating security situation in Cote d'Ivoire.

He also said he was "appalled" to hear that women were killed during a peaceful demonstration.

Penso que não deveria ser permitido tópicos totalmente em ingles. O Marcelo L. bem que poderia ter pelo menos comentado a notícia né!

pra mim texto 100% ingles ou portugues, frances, alemão continua sendo informativo. Cabe ao leitor se interessar ou não.

Uma sugestão seria linkar o tradutor do google. Mas creio que maioria que usa forums geopoliticos ou militares ja conhece essa ferramenta.

Infelizmente é fato, sem acesso a materiais internacionais se manter atualizado nessa area é dificil. E o numero de profissionais tradutores é limitado.

TB seria ruim botar a versão do google pq ela pode ter erros, sem o texto original seria impossivel identificalos.

Eu espero que alguém comentasse, por que sobre o país eu estou por fora, as noticias são muitas sobre o que ocorre, mas de conteúdo muito sobre origens, posição dos capacetes azuis etc... Parece-me que finalmente é a conclusão da guerra civil de 2002-2004, quando os capacetes azuis congelaram o conflito, agora reviveu-se e o norte vai tentar acabar o governo instalado no sul de um ditador se não estou enganado.

Ivory Coast: Fears of a civil war intensify

The three-month long conflict in Ivory Coast has entered a particularly bloody stage. Nearly 400 people have been killed in the west African country, including 32 on March 3 alone, almost all of them men who had voted for opposition leader Alassane Ouattara, according to UN figures. International groups and most nations recognized Ouattara as the legitimate leader of the country after elections late last year. But Laurent Gbagbo refuses to turn over the government and loyal forces have brutally attacked Ouattara supporters. Hundreds of civilians have fled their homes trying to avoid the clashes between the two sides. International observers fear the nation is on the verge of a civil war. -- Lloyd Young (28 photos total)

http://www.boston.com/bigpicture/2011/0 ... nrest.html


[]'s

http://blog.foreignpolicy.com/

Monróvia, Libéria - Menos de uma hora de avião de distância da capital da Costa do Marfim de Abidjan, estão crescendo os temores de que o que começou como uma crise nacional da Costa do Marfim pode infectar rapidamente toda a região Oeste Africano.

Desde cessante Presidente ivoiriense Laurent Gbagbo primeira recusa demitir-se do cargo no ano passado, a tensão constante reajustados, ea violência entre Gbagbo e seu rival político, a eleição de vencedor Alassane Ouattara, só tem crescido. Em apenas uma questão de dias, o número de refugiados deixando a Costa do Marfim para Libéria quadruplicou de 20.000 para 80.000, e de luta - uma vez bem no interior do país - chegou a fronteira.

"O conflito civil [na Costa do Marfim] ... às vezes parece que ele está à beira da guerra", da Embaixada dos EUA Vice-Chefe de Missão Karl Albrecht P. me disse ontem. "Poderia ser uma influência desestabilizadora ou perturbadora, e para além de todos os desafios que a Libéria enfrenta", disse ele, notando que este é um ano de eleições presidenciais para o país ", agora isto [Costa do Marfim] fator é na mistura. "

Aqui na África Ocidental, a paz é frágil. Libéria, Guiné e Serra Leoa, todos sofreram guerras civis na última década, e em cada caso, a luta foi contaminado regionalmente. senhor da guerra da Libéria, que virou presidente, Charles Taylor, apoiado os rebeldes da Serra Leoa e apoiou uma certa facção em uma guerra civil na Costa do Marfim também. O maior medo para a região - tão desesperada para se recuperar de anos de conflito - é que a menor faísca poderia reacender o fogo regionais novamente. Nos últimos dias, esses medos não olhei improcedente. Dois empreendimentos são de maior preocupação: a crescente crise de refugiados e que a luta ativa ao longo da fronteira da Costa do Marfim, a Libéria.

Pegue a crise de refugiados - o maior da África Ocidental, tem visto em meia década. Depois de um fluxo inicial de refugiados em janeiro, o número de pessoas que atravessam a fronteira tinha retardado a uns meros 100 por dia - até poucos dias atrás. Agora, existem cerca de 80.000 refugiados da Libéria, superando em muito a capacidade para casa e ajudá-los. O actual campo de refugiados em construção tem espaço para um mero 15.000. Isso é menos da metade do número que chegou no último fim de semana sozinha.

Por enquanto, muitos dos refugiados de entrada estão com famílias da Libéria, compartilhando sua comida e sendo recebido em suas casas. "Eles têm partilhado o seu arroz com eles, mesmo quando eles estão ficando tensas", presidente da Libéria, Ellen Johnson-Sirleaf, disse em discurso no rádio para o seu país na segunda-feira. "Se [o número de refugiados] sobe muito alto, ele vai ser um problema para nós."

Os combates na fronteira é ainda mais preocupante - e as causas da crise de refugiados, em primeiro lugar. Na segunda-feira, o grupo rebelde Forças Novas tomou uma terceira cidade ao longo da fronteira, que agora controlam uma faixa de 30 quilômetros ao longo da fronteira. Os ex-rebeldes apoio Ouattara, o internacionalmente reconhecido vencedor da eleição presidencial de novembro do ano passado; Gbagbo apoiantes lutaram para trás. E os civis, sem dúvida, foram as vítimas. De muitas maneiras, elas já são, electricidade cortadas Gbagbo e água para o reduto Ouattara, na parte norte do país há uma semana.

Mas aqui é a parte que assusta Libéria - e na África Ocidental - a maioria de todos. Durante a guerra civil da Costa do Marfim no início deste século, as Forças Novas tinha aliados em uma facção do ex-rebeldes da Libéria Charles Taylor, que apoiou. E aqui estão circulando rumores de que os homens da Libéria pode ser viajar de volta através da fronteira para se juntar à luta novamente. As forças de segurança da ONU, confirmam que os homens armados também tentou atravessar a fronteira para a Libéria, no domingo.

É uma combinação potente: combate na fronteira, o recrutamento de ex-rebeldes para o conflito da Costa do Marfim, e os refugiados streaming ao longo da fronteira, onerando economicamente já esticada liberianos. Um morador da Costa do Marfim de Monróvia, cuja esposa mora em Abidjan, me contou que sua família não tinha deixado a casa por dias, com medo da violência nas ruas. "É uma guerra civil, em Abidjan. É muito ruim." A questão é, será que ele se espalha?

Atualizado em 8 de março, 2011 - 19:14 (Brasília) 22:14 GMT

Crise política levou 350 mil a sair de casa na Costa do Marfim, diz ONU

O Alto Comissariado de Refugiados das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur) disse nesta terça-feira que mais de 350 mil pessoas já foram obrigadas a abandonar suas casas na Costa do Marfim nos últimos três meses por causa dos combates entre simpatizantes de cada um dos dois candidatos que afirmam ter vencido as eleições presidenciais do ano passado.

O problema afeta principalmente os moradores de Abidjan, a maior cidade do país, onde há mais de 300 mil deslocados. A maioria está vivendo em abrigos, em condições extremamente precárias. No restante do país, pelo menos outras 70 mil pessoas também foram prejudicadas pelo conflito.

De acordo com o Acnur, cerca de 60 famílias estão presas em uma igreja no distrito de Abobo (oeste), após serem impedidas de sair por um grupo armado. O número de refugiados marfinenses na vizinha Libéria também vem crescendo e já chega a 75 mil.

A crise no país teve início em novembro, após as eleições presidenciais. Apesar de Alassane Ouattara ser considerado o vencedor pela comunidade internacional, seu rival, Laurent Gbagbo, que tentava a reeleição, se recusa a deixar a Presidência.

Cacau

Além do problema com os deslocados, o impasse político no país também vem gerando violência e mortes.

A situação vem se agravando, por exemplo, no leste do país, onde partidários de Ouattara tentam controlar importantes centros produtores de cacau – a Costa do Marfim é o maior exportador do produto do mundo.

Na segunda-feira, Gbagbo ordenou que seu governo passasse a controlar todo o tipo de comercialização e exportação do produto.

O governo americano reagiu nesta terça-feira à medida, condenando os planos do ex-presidente de nacionalizar o setor cacaueiro do país.

O porta-voz do Departamento de Estado, PJ Crowley, comparou o plano a um roubo e disse que não passar de outro ato desesperado de Gbagbo para se manter no poder.

A crise que assola o país também fez vítimas em Abidjan. Durante uma manifestação nesta terça-feira, convocada para protestar contra o assassinato de sete mulheres na semana passada, um tiroteio deixou pelo menos quatro mortos.

Testemunhas da manifestação, convocada por ocasião do Dia Internacional da Mulher, disseram que os tiros foram disparados por partidários de Gbagbo.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... _mdb.shtml

A ONU não falou nada sobre a crise?

Taí, esse é um vácuo estratégico que deveria ser preenchido pelo Brasil. Deveria ser nossa área de influência. Mas como não estamos equipados nem para uma missão de pacificação no sítio do Michael Jackson(never land...) então nós vamos ver(+ 1 vez) os Ingleses, franceses e etc.

Walter, e a vontade de trabalhar hoje ????

pafuncio escreveu:Walter, e a vontade de trabalhar hoje ????

Agora 2011 começou...

Não adianta, tento não ser antiamericano para satisfazer alguns amigos, mas fica muito difícil. Vejam, quando não é por petróleo é por cacau... fica difícil! O que que os norteamericanos tem que se meter nos interesses internos de outros países. Condenando a nacionalização da produção de cacau para favorecer, como sempre, as empresas "estrangeiras" que estão lá na Costa do Marfim para "gerar empregos" e "levar o desenvolvimento" ao país!

Se essas empresas forem americanas, os americanos tem razão para protestar. Uma pessoa vai lá, monta uma empresa (montar uma empresa em África não é o mesmo que no Brasil, tem que se levar tudo para lá) e depois quando está tudo a funcionar vem o estado e nacionaliza.

Porque é que esse mesmo estado, não montou as empresas e tiveram que vir os estrangeiros? É que criar empresas custa dinheiro!

tflash escreveu:Se essas empresas forem americanas, os americanos tem razão para protestar. Uma pessoa vai lá, monta uma empresa (montar uma empresa em África não é o mesmo que no Brasil, tem que se levar tudo para lá) e depois quando está tudo a funcionar vem o estado e nacionaliza.

Porque é que esse mesmo estado, não montou as empresas e tiveram que vir os estrangeiros? É que criar empresas custa dinheiro!

Essa é uma grande diferença, entre o Brasil e os EUA. OS EUA defendem os interesses dos próprios cidadão no mundo inteiro....enquanto o Brasil se preocupa mais com os cidadão dos outros países