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nossos caçadores

Enviado: Ter Nov 16, 2004 8:38 am
por sergim
oi pra todo mundo, eu queria saber c é verdade q os nosso "caçadores" são uns dos melhores do mundo e em exercicios conjunto com a frança e os EUA os nossos pilotos conseguiram fazer milagres com os nossos velhos caças? :roll:

Enviado: Ter Nov 16, 2004 11:03 am
por Vinicius Pimenta
Olá, sergim, seja bem-vindo. Bem, nós temos excelentes pilotos mas equipamentos - falando de caças - ruins. Poderiam ser melhores pilotos se a FAB tivesse condições ($) de permití-los voar mais. Eles voam consideravelmente menos que pilotos de outros países com boas Forças Aéreas, portanto é de se admirar que consigam permanecer em bons níveis.

Realmente em exercícios internacionais nossos pilotos costumam conseguir um feito interessante mas, no geral, o desempenho é afetado pela qualidade das aeronaves. Outras Forças nossas, como a Marinha, também fizeram bonito em alguns exercícios, mas isso é papo pra outro tópico.

Cito como desempenhos de desempenho de nossos pilotos.

:arrow: Exercício entre FAB e USNAVY no final da década de 80/início da de 90 (não sei a data precisa). Exercício ocorrido no Brasil. Por diversas vezes caças F-5E enquadraram e "derrubaram" os famosos F-14 da USNAVY. Desempenho elogiado e admirado pelo pessoal da USNAVY.

:arrow: Exercício Red Flag 97. Base Aérea de Nellis, EUA. Os AMX brasileiros foram destaques na "força de coalizão" formada para o exercício. Além de terem um taxa de acertos acima da média, não foram abatidos uma vez sequer e ainda, de forma incrível, abateram 2 F/A-18C/D que tentaram interceptá-los.

:arrow: Exercício (esqueci o nome, acho que MISTRAL). França X Brasil no Nordeste brasileiro no final da década de 90. Caças Mirage III brasileiros, aproveitando-se de falhas nos radares dos Mirage 2000C franceses, venceram de forma absoluta os combates aéreos simulados. Depois dessa derrota os franceses foram obrigados a desenvolver uma nova versão do radar para corrigir essa falha.

:arrow: Outros combates. AMX brasileiros "abateram" algumas vezes F-16 americanos em combates simulados no Brasil. Os americanos apelidaram os AMX de abelhas, por serem pequenos e ágeis na arena de baixa altura, teatro de operações para o qual o AMX foi projetado.

:arrow: CRUZEX 2002 - Há informes - esses não confirmados - de que caças F-5 brasileiros "abateram" o E-3 francês. Apesar desse belo feito, nada a comemorar, pois todas as aeronaves da FAB que faziam o papel de inimigos (F-5E) foram abatidas em menos de 1 dia pelos franceses.

Posso ter esquecido algo. De qualquer maneira, deu pra perceber que temos bons pilotos, e que com equipamento adequado podem desempenhar um bom papel. É preciso deixar claro que apesar dos destaques em exercícios, no geral, as coisas não saem tão bem.

Enviado: Ter Nov 16, 2004 12:00 pm
por Lauro Melo
Valeu Vinicius,
Obrihado pelas informações.
Na Marinha eu sei que os A-4 acertaram a Frota Espanhola em um treinamento em 2003. Isto sem serem detectados.
sds,

Enviado: Ter Nov 16, 2004 12:20 pm
por Marcos Sanchez
Ola pessoal!


Se me lembro bem, parece que esta operação, o nosso sub acoho que o tamoio, conseguiu despistar as defesas navais e afundar o porta aviões espanhol Principes de Asturias. Vou checar onde li e confirmar esta informação.


Abraço a todos !

Enviado: Ter Nov 16, 2004 12:58 pm
por Morcego
Marcos Sanchez escreveu:Ola pessoal!


Se me lembro bem, parece que esta operação, o nosso sub acoho que o tamoio, conseguiu despistar as defesas navais e afundar o porta aviões espanhol Principes de Asturias. Vou checar onde li e confirmar esta informação.


Abraço a todos !


ISSO MESMO FOI A REPORTAGEM ESTA NA REVISTA ISTO É, SÓ NAUM LEMBRO O NUMERO

Enviado: Ter Nov 16, 2004 2:24 pm
por ZeRo4
Eu sou um cara meio por fora deste tipo de exercícios, mas gostaria de tirar algumas dúvidas...

Como eles são propostos ?! O Vinicius acima deu o exemplo de que os AMX Brasileiros derrubaram "virtualmente" dois F/A 18 C/D que tentaram intercepta-los. Eu vejo como humanamente impossível numa arena "solo" dois AMX derrubarem dois F/A 18 C/D.

1. Primeiro pq o AMX não tem radar, logo seria detectado primeiro pelos F/A 18.

2. O AMX não tem mísseis BVR, logo seriam varridos dos céus a KMs de distância.

Então eu pergunto, como ?! Vejam bem... não se trata de desconfiança, mas como são travados os combates ?! No caso os F/A 18 simulados também não contam com Radar nem Mísseis BVR ?! Ou seja, são nivelados no mesmo nível dos AMX ?!

Enviado: Ter Nov 16, 2004 2:31 pm
por Sniper
Realmente! Acho meio difícil um AMX derrubar um F-18! O AMX sem radar e sem mísseis BVR... Como o zero 4 Disse seria varrido dos céus a Kms de distância! :D

Enviado: Ter Nov 16, 2004 4:19 pm
por Marechal-do-ar
Sniper e zero, o AMX pode ão ter radar mas ele tem (esqueci o nome) aquele aparelinho que detecta radares inimigos, sendo assim mesmo sem saber com certeza onde os F-18 e os misseis BVR estão ele sabe mais ou menos a distância e quando entrar no campo visual é só desviar, algo relativamente facil se os misseis foram lançados no limite de seus alcances, se tiverem sido lançados na zona sem escape estarão ao alcance dos olhos dos pilotos brasileiros e seus AIM-9, ai a briga fica um pouco mais equilibrada, ambas as aeronaves tem a relação potencia/peso ( a seco) e a manobrilidade semelhantes, mas o F-18 tem pós-combustor a mais o que lhe da vantagem, mas não é suficiente para neutralizar os AMX, ai entra a habilidade dos pilotos.

Enviado: Ter Nov 16, 2004 5:49 pm
por Brasileiro
Olá Marechal.

Aquele aparelinho se chama RWR (Radar Warning Receiver) Tradução: Receptor de alerta-radar.

Bom, sem contar que o AMX é um caça pequeno, e por conta disso seria dificultada a sua detectação, além do mais, por ser mais vulnerável, ele sempre procura voar baixo, diminuindo ainda mais as chances de ser detectado (a não ser que haja aviões-radares).
O Índice de sobrevivência em combate do AMX é alto pelo fato de seus sistemas serem duplicados, aumentando as possibilidades de voltar inteiro para a base.

Então podemos dizer que um engajamento à longa distância contra um AMX seria improvável sem a presença de um avião-radar à grande altura.
Caso o avião inimigo se aproxime demais do AMX, o piloto pode ligar a interferência eletrônia. Mas em um combate à curtas distâncias, a velocidade e manobrabilidade são fundamentais, e estão sempre a favor do F-18, F-16, etc. Mas se levarmos em conta a possibilidade de o AMX estar utilizando de mira no capacete e mísseis modernos, podemos dizer que num combate de um caça à primeira vista "mais capaz" contra um AMX, o AMX terá grandes chances de se sair melhor e o combate poderá ser de igual para igual.



abraços

Enviado: Ter Nov 16, 2004 5:57 pm
por Lauro Melo
Brasileiro escreveu:Olá Marechal.
Mas em um combate à curtas distâncias, a velocidade e manobrabilidade são fundamentais, e estão sempre a favor do F-18, F-16, etc. Mas se levarmos em conta a possibilidade de o AMX estar utilizando de mira no capacete e mísseis modernos, podemos dizer que num combate de um caça à primeira vista "mais capaz" contra um AMX, o AMX terá grandes chances de se sair melhor e o combate poderá ser de igual para igual.
abraços

Fala Brasileiro,
Na Revista Asas penúltima edição sobre o AMX, mostra que o AMX conseguiu vitórias sobre os F-16 a Curta Distâncias.
Blz,

Enviado: Ter Nov 16, 2004 7:34 pm
por VICTOR
Não se enganem, o fraco do AMX é justamente o combate aéreo. Por ser sub-motorizado, ele não tem condição de sustentar uma seqüência de manobras durante o combate.

Após uma ou duas manobras de evasão ou mudança abrupra de proa, o AMX terá "sangrado" energia, sem chance de recuperá-la em tempo. Em combate aéreo, energia é tudo.

Quanto à Red Flag
O brasileiro "matou" o Hornet com canhão, se não me engano. Vinha voando muito muito baixo, o Hornet não conseguia dar "lock", e na hora H o brasileiro subiu em direção ao Hornet dando Fox-1 (ou 2 ou 3, não me lembro mais dos Fox).

Ou seja: uma situação pitoresca, mas significa que o AMX pode ser útil se utilizado de determinada maneira. Não houve seqüência de manobras em dogfight. Mas não achemos que ele dure mais do que 15 segundos contra um F-teen em dogfight pleno.

Enviado: Ter Nov 16, 2004 7:57 pm
por César
O brasileiro "matou" o Hornet com canhão, se não me engano. Vinha voando muito muito baixo, o Hornet não conseguia dar "lock", e na hora H o brasileiro subiu em direção ao Hornet dando Fox-1 (ou 2 ou 3, não me lembro mais dos Fox).

Não seria o daqui não né?

Putz, essa foi muito fraca! :P

Enviado: Ter Nov 16, 2004 8:06 pm
por VICTOR
César escreveu:
O brasileiro "matou" o Hornet com canhão, se não me engano. Vinha voando muito muito baixo, o Hornet não conseguia dar "lock", e na hora H o brasileiro subiu em direção ao Hornet dando Fox-1 (ou 2 ou 3, não me lembro mais dos Fox).

Não seria o daqui não né?

Putz, essa foi muito fraca! :P


Huhuehuehue.... :P

Acho que deve ser, em relação às "posições de tiro"
Fox-1 = canhão
Fox-2 = IR
Fox-3 = radar, mas não tenho certeza. Pode ser o contrário.

Enviado: Ter Nov 16, 2004 8:12 pm
por VICTOR
Vixe! É o contrário! :P
Fox-1 radar
Fox-2 IR
Fox-3 guns
Há controvérsias na net. Fox-3 pode ser também radar ativo (ARH-BVRAAM), como Phoenix.

Enviado: Ter Nov 16, 2004 8:36 pm
por Lucas SSBN
F-16 são abatidos por F-5 E.
F-5 vence os F-16 venezuelanos.
Valeu FAB...........
FAVER abate caças Azuis
15 de novembro de 2004 - 15:58h
A aviação de caça da Força Aérea Vermelha mostrou o seu valor na manhã de hoje. Um ataque da Força Aérea Azul foi impedido graças ao trabalho de dois jovens pilotos de caça. Os atacantes, duas aeronaves F-16, foram abatidas a 120 Km da capital Fortaleza.
Por volta das 11 horas da manhã, o radar instalado na cidade de Fortaleza detectou o vôo hostil. Imediatamente, as sirenes foram acionadas e a população se refugiou nos abrigos antiaéreos. Alguns minutos depois, o barulho de aeronaves de caça aumentou a tensão.
"É uma satisfação muito grande, para nós, ver que o nosso trabalho resulta em salvar muitas vidas", disse o Capitão Miranda. Segundo ele, assim que as aeronaves inimigas foram detectadas, ele e o seu ala - o Tenente Torres - decolaram. Os dois F-16 inimigos estavam armados com bombas e mísseis ar-ar e tentaram fugir após perceberem a presença dos interceptadores vermelhos. "Ainda tentamos dar a eles a chance de pousarem em paz, mas foi preciso utilizar os nossos mísseis".
Os destroços dos dois outros aviões já foram encontrados. Não há sobreviventes.
Reportagem: Humberto Leite