Em uma tentativa de aumentar a capacidade técnica da infantaria da Aeronáutica, a FAB vem ministrando cursos rápidos de operações especiais, em suas unidades de infantaria espalhadas pelas Bases Aéreas de todo o Brasil. São cursos breves, de 1 mês, para capacitar a infataria a realizar operações ofensivas e de caráter de emprego especial, tendo em vista que a infantaria da FAB sempre foi pensada apenas como uma força defensiva. Nessa 1ª fase, estão sendo habilitadas as unidades das Bases Aéreas de Canoas, Afonsos,Brasília e Manaus.
http://www.fab.mil.br/Publicacao/Imprensa/Noticias/2510_binfae.htm
FAB: Infantaria com operações especiais
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- rodrigo
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FAB: Infantaria com operações especiais
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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- Clermont
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Eu, da minha parte, acho isso desnecessário. O Brasil já tem pára-quedistas; infantaria helitransportada; "comandos"; Forças Especiais e fuzileiros navais para "realizar operações ofensivas e de caráter de emprego especial". Definitivamente, o país não necessita de tropas de terra da FAB para cumprir tal missão.
O que uma pessoa deveria responder ao seu extintor de incêndio se, por mágica, esse começasse a falar e exprimisse sua contrariedade com a sua função de extinguir incêndios?
Eu diria: "Cala a boca, pô! A empresa pagou os olhos da cara pra te comprar e te atualizar todo ano! Fica aí pendurado na parede e não reclama!"
Eu acho que o mesmo vale para a FAB e seus oficiais de infantaria. A missão desse componente terrestre é só essa mesma: uma força defensiva.
Aliás, como se isso fosse pouca coisa. Na Argentina, os terroristas montoneros quase botaram a pique um importante navio da esquadra (se não me engano, um dos destróieres antiaéreos "Tipo 42"). Cadê a segurança da base? Nas Malvinas, os britânicos aniquilaram dezenas de "Pucarás" nas pistas de pouso. Onde estava a segurança da base?
Então, proteger as bases aéreas contra incursões de "comandos" ou terroristas é de vital importância para o Brasil numa eventualidade bélica e não uma missãozinha insossa e indigna de autênticos guerreiros.
Portanto, ao invés de sonhar com ousados ataques na retaguarda inimiga, a Infantaria da Aeronáutica deveria, isto sim, se preocupar em preparar seus homens para missões tipo: "como proteger uma base aérea de um ataque de um grupo incursor de elite". Da mesma forma como o Batalhão de Comandos e o de Forças Especiais devem treinar para invadir e destruir os aviões inimigos pousados, a nossa Infantaria da Aeronáutica deveria estudar os antídotos contra esse tipo de missão hostil.
De qualquer forma, no noticiário da FAB está escrito que os soldados irão realizar um curso chamado "Curso de Operações Especiais de Segurança e Defesa". Então, ao menos pelo nome, a missão de defesa ainda é a prioritária. Também a menção "habilitar os alunos a operarem como componentes de tropa embarcada a partir de plataformas aéreas de asas fixas ou rotativas" pode ser interpretada como uma preparação para a eventualidade de a FAB ser encarregada da proteção de uma pista de pouso dentro do quadro de uma operação externa, como por exemplo, a do Haiti.
O que uma pessoa deveria responder ao seu extintor de incêndio se, por mágica, esse começasse a falar e exprimisse sua contrariedade com a sua função de extinguir incêndios?
Eu diria: "Cala a boca, pô! A empresa pagou os olhos da cara pra te comprar e te atualizar todo ano! Fica aí pendurado na parede e não reclama!"
Eu acho que o mesmo vale para a FAB e seus oficiais de infantaria. A missão desse componente terrestre é só essa mesma: uma força defensiva.
Aliás, como se isso fosse pouca coisa. Na Argentina, os terroristas montoneros quase botaram a pique um importante navio da esquadra (se não me engano, um dos destróieres antiaéreos "Tipo 42"). Cadê a segurança da base? Nas Malvinas, os britânicos aniquilaram dezenas de "Pucarás" nas pistas de pouso. Onde estava a segurança da base?
Então, proteger as bases aéreas contra incursões de "comandos" ou terroristas é de vital importância para o Brasil numa eventualidade bélica e não uma missãozinha insossa e indigna de autênticos guerreiros.
Portanto, ao invés de sonhar com ousados ataques na retaguarda inimiga, a Infantaria da Aeronáutica deveria, isto sim, se preocupar em preparar seus homens para missões tipo: "como proteger uma base aérea de um ataque de um grupo incursor de elite". Da mesma forma como o Batalhão de Comandos e o de Forças Especiais devem treinar para invadir e destruir os aviões inimigos pousados, a nossa Infantaria da Aeronáutica deveria estudar os antídotos contra esse tipo de missão hostil.
De qualquer forma, no noticiário da FAB está escrito que os soldados irão realizar um curso chamado "Curso de Operações Especiais de Segurança e Defesa". Então, ao menos pelo nome, a missão de defesa ainda é a prioritária. Também a menção "habilitar os alunos a operarem como componentes de tropa embarcada a partir de plataformas aéreas de asas fixas ou rotativas" pode ser interpretada como uma preparação para a eventualidade de a FAB ser encarregada da proteção de uma pista de pouso dentro do quadro de uma operação externa, como por exemplo, a do Haiti.
- Vinicius Pimenta
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Clermont, discordo sobre a não necessidade. Levando em consideração que a missão de C-SAR é da FAB, que essa Força cotempla as missões de SEAD, que pretende que seus Comandos efetuem missões ofensivas contra sítios radares e bases inimigas, é de se esperar que a Infantaria da FAB como um todo esteja um pouco acostumada com isso. Deixar a missão principal apenas com o Pára-SAR sem sequer preparar uma retaguarda em casos de perdas é arriscado.
Dessa maneira, o Pára-SAR continua sendo o setor ofensivo de FE da infantaria da FAB, porém, outras unidades terão um conhecimento mínimo em caso de necessidade. Isso eu concordo plenamente e acho que é isso que a FAB pretende.
Dessa maneira, o Pára-SAR continua sendo o setor ofensivo de FE da infantaria da FAB, porém, outras unidades terão um conhecimento mínimo em caso de necessidade. Isso eu concordo plenamente e acho que é isso que a FAB pretende.
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Brasileiro
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Também concordo, mas acho que a prioridade da FAB deveria ser a defesa, para proteger suas bases e instalações. A FAB deveria se preocupar em constituir uma "força contra-especial", entendem? Uma força especial, mas para se defender...
Para uma missão mais poderosa, temos o Exército.
Mas, também acho que a FAB deveria ter um mínimo de capacidade ofensiva com suas próprias tropas.
abraços
Para uma missão mais poderosa, temos o Exército.
Mas, também acho que a FAB deveria ter um mínimo de capacidade ofensiva com suas próprias tropas.
abraços
- rodrigo
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Parece que os BINFAE terão que ser um faz-de-tudo na FAB:
http://www.aer.mil.br/Publicacao/Imprensa/Noticias/binfa_incendio.htm
http://www.aer.mil.br/Publicacao/Imprensa/Noticias/infantaria_vilhena.htm
Combate à incêndio e controle de distúrbios eram funções comuns dos BINFA. Agora parece que se tornarão tarefas especiais.
http://www.aer.mil.br/Publicacao/Imprensa/Noticias/binfa_incendio.htm
http://www.aer.mil.br/Publicacao/Imprensa/Noticias/infantaria_vilhena.htm
Combate à incêndio e controle de distúrbios eram funções comuns dos BINFA. Agora parece que se tornarão tarefas especiais.
"O correr da vida embrulha tudo,
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