Fórum Defesa Brasil

Não achei nada específico para postar links para textos EM PORTUGUÊS que nos ajudem a compreender melhor o assundo de que falamos aqui, ou seja, Aviação Militar:

Começo com:

Estudo do RCS do F-5

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... kdkCYXQzYw



MARE Brasileiro

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... OPXMMXnDzQ



Quem tiver mais...

Túlio escreveu: Quem tiver mais...

Ai Tulio, se voce ainda não conhecer, da uma passada no site desse simposio, mais especificadamente em simposios anteriores, la tem uma porção desses textos http://www.sige.ita.br/

Túlio escreveu:Não achei nada específico para postar links para textos EM PORTUGUÊS que nos ajudem a compreender melhor o assundo de que falamos aqui, ou seja, Aviação Militar:

Começo com:

Estudo do RCS do F-5

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... kdkCYXQzYw



MARE Brasileiro

http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cac ... OPXMMXnDzQ



Quem tiver mais...

Estava sentindo falta de tópicos assim... UFA!!!

Fiz pensando EM TI, Cabôco véio: cada equação cabeluda...

E valews, Ademir véio, vou conferir lá agora mesmo, achar mais kôza tri eu linko para cá.

Postei la no forum do alide sobre UAV, achei interessante trazer para ca tambem:

Para quem quiser dar uma olhada, um estudo sobre o que o DOD espera dos UAV ate 2034 (a cada 2 anos eles atualizam):

http://www.acq.osd.mil/psa/docs/UMSInte ... ap2009.pdf

Esse aqui é uma estudo europeu, essa pagina tem o link no final para os 3 volumes do estudo, interessante que na pagina ele fala que a agencia de defesa europeia espera utilizar os UAV em um "commercial airspace", somente depois de 2012...

http://www.barnardmicrosystems.com/L4E_uav_road_map.htm

Túlio escreveu:Fiz pensando EM TI, Cabôco véio: cada equação cabeluda...

E valews, Ademir véio, vou conferir lá agora mesmo, achar mais kôza tri eu linko para cá.

Cabeluda pra mim... Mas, bem, mande as equações e as dúvidas, faço questão de detalhar as contas e significados aqui; será uma honra!

Pense assim, a representação simbólica da matemática nada mais é do que a forma sucinta de representar um pensamento e que permite, quando no modelo determinístico, fazer previsões sobre o fenômeno/experimento observado (considerando-se os erros oriundos da aproximações "porcas" introduzidas pelos matemáticos/físicos/etc.).

A leitura deste simbolismo (matemática somente, pois a física, química, economia, etc., se perde depois que a modelagem foi realizada) equivale a tradução de um texto em outro idioma, onde as entrelinhas devem ser lidas no momento da análise da solução (do problema equacionado via matemática).

Parece difícil, mas não tanto como o temor introduzido pelos "egoístas" sugere ser. A prática é simples, a matemática é simples, quem a complica são os homens. Bem, embora esteja (eu) defendendo que nós (Homens) somos criaturas de Deus e a matemática é a nossa criatura, que ganhou vida e já não nos dá a liberdade que gostaríamos de ter; a criatura (matemática) impõe limite ao criador (Homens) --- e posso provar!!!.

Mas não se esquente com estas besteiras, voltemos a essência do tópico, que me parece ser muito mais interessante do que o tópico do FX-2 (e todos os outros, pois se resumem ao mesmo assunto).

Traga as dúvidas e tentarei fazer as contas!!!


Saravá, Dinah véio de guerra!!!

orestespf escreveu:(...)faço questão de detalhar as contas(...)

(...)

e posso provar!!!

Nada! O importante é saber a aplicação.

Agora deixa eu correr antes que o matemático tente me matar

LEO escreveu:

orestespf escreveu:(...)faço questão de detalhar as contas(...)

(...)

e posso provar!!!

Nada! O importante é saber a aplicação.

Agora deixa eu correr antes que o matemático tente me matar

Está corretíssimo, Leo (e nada de matemático querer lhe matar), se não se sabe como aplicar, então não é matemático, é "contista".

Matemático não é o que sabe fazer contas, apenas (uns, nem isso), mas que igualmente sabe o significado e utilidade (não aplicação, pois aplicação é menos do que consequência), deixando claro que nem todos (os matemáticos) são assim (e não falo que sei, apenas que tenho o "título", que vale menos do que o saber).

O problema, estou convencido, não reside nos matemáticos, físicos, químicos, economistas, etc., reside no hábito do leigo achar que sabe, igual ao brasileiro comum que não respeita especialistas, tanto que se acha médico ( ), advogado, contador, engenheiro, árbitro de futebol, jogador, técnico, bandeirinha e até gandula. O que acha?

Como se diz cá, eis a besta em pessoa!

E aí, Leo, apto pra fazer as contas ou só receitar remédios?

Brincadeirinha... Você é gente boa!!!

Valews, truta, é que determinei A MIM MESMO (não aos demais colegas, portanto) a postagens APENAS DE LINKS PARA PÁGINAS EM PORTUGUÊS, facilitando o acesso de colegas que são buenos ou ao menos muito interessados nos assuntos tratados mas um desastre na língua de Shakespeare.

E aqui, seguindo o link do Ademir e navegando mais adiante, olhem só (como dito acima, tudo em português):


Análise De Armamento Ar-Ar do AT-29 (incluindo MAA1) e comparação com o T-27.


http://www.abra-pc.com.br/ppacau05-1.html




Canhões e Sua Eficácia para o F-5 (incluindo a versão 'M' e custos)


http://www.abra-pc.com.br/ppacau06-1.html




FLIR Nos Super Tucanos


http://www.abra-pc.com.br/ppacau05-2.html



PS.: os três textos são simplesmente deliciosos, tanto pela quantidade/qualidade de infos interessantes (percebam, se um F-5 der uns tiros de 20mm a hora de voo aumenta em milhares de dólares... ) quanto pela maneira qua se que informar dos relatos, nada de esoterismos...


Para deixar mais claro, um pequeno excerto:

3.2 OS CUSTOS

Para se determinar o custo anual do treinamento de Tiro terrestre consideram-se os seguintes fatores:
1. O valor da hora de vôo do F-5 de *U$ 4.251,21;
2. O valor da munição de *U$ 7,00 para o projétil inerte e de *U$ 20,00 para o projétil traçante;
3. A título de exemplificação, considera-se uma campanha de três missões de treinamento e três de qualificação por piloto;
4. O consumo de 90 (noventa) tiros por missão de treinamento e 30 (trinta) por missão de qualificação, na proporção de 4 (quatro) projéteis inertes para cada traçante;e
5. Durante o treinamento e a qualificação de TT são consumidos aproximadamente 10 min de vôo nessa modalidade devido ao emprego combinado com outras modalidades na mesma missão.
Conclui-se, então, que o gasto mínimo anual por piloto na modalidade de TT é de aproximadamente de U$ 8.427,21. Para um total de 40 (quarenta) pilotos nos esquadrões operacionais de F-5, o valor total alcança U$ 337.088,40.

Não é mole achar infos assim, como o do custo real da hora de voo de um caça e o de sua munição...

Summary of debriefing German pilot Hans Fey on operational performance & late war deployment of the Me 262 jet fighter:
http://docs.google.com/viewer?url=http: ... EBRIEF.pdf

[]'s

Túlio escreveu: Não é mole achar infos assim, como o do custo real da hora de voo de um caça e o de sua munição...

Túlio, também não é tão simples assim, é preciso saber sobre muitas outras variáveis, uma delas a data, a outra o valor do dólar no mercado internacional na época que se divulgou os valores, etc.

Outra que sempre vejo neste fórum é a associação do custo de hora/voo com combustível. Ora, não é assim que se mensura os custos, tem muitos outros fatores, em particular os mesmos são calculados em média, nunca de forma específica.

Veja a conclusão "estúpida" (nada pejorativo) que se pode chegar: o custo de manutenção de um Gripen é metade do custo do valor de um F-18 ("pois o Gripen tem uma turbina só e o F-18 duas e do mesmo modelo"). Não é por aí...

O custo leva em conta vários fatores, e acredite, incluindo aí o custo associado ao salário (soldo) do piloto(s). Conta também o custo das manutenções "básicas" (pois a partir das "grandiosas" o cálculo é feito "a parte"). Conta-se também a "forma de voar", pois voos mais "agressivos" implicam em maior desgastes das células. E por aí vai...

Bem, quem não conta assim, não sabe conta. Sacou?

Agora veja como são as contas e os números que aparecem por aí, todos sem sentido, pois as várias variáveis são mantidas constantes (custo de combustíveis, custo de salários de pilotos, graxeiros, et all, custo de voos abaixo da "saturação" da célula considerado dentro do período previsto -- forma de voar, horas que o vetor fica parado -- quanto mais fica parado, mais caro, etc.). Quando o mundo de análise é ideal, tudo é possível, até mesmo dizer que um dado caça moderno tem custo de manutenção/hora de 5/6 mil $ (sic).

Mas como matemático, daqueles que o Leo (com razão!) dá risadas, não me resta mais do que dar risadas também (não necessariamente do Leo. ). Ou alguém ainda acha que estas coisas são sigilosas? Basta ser um estúpido para ver que muito do que se diz é imbecilidade, porém há aquele que acredita...

Amigos,

A FAB segue uma norma específica para calcular o custo da hora de vôo.
Na análise das ofertas do F-X2, é provável que não tenham sido usados apenas os custos finais ofertados pelos concorrentes.
É de esperar que as informações recebidas tenham sido compatibilizadas com a metodologia de cálculo da FAB, para chegar ao valor final.
O fator risco também é importante, de acordo com a confiabilidade dos dados recebidos (dados de campo, dados planejados, dados derivados de índices aceitos internacionalmente, etc.)
Logicamente, os valores de câmbio foram harmonizados para uma data única, para um valor histórico ou para um índice mais provável em um cenário futuro.
Abraços e boa semana,

Justin

Justin Case escreveu:Amigos,

A FAB segue uma norma específica para calcular o custo da hora de vôo.
Na análise das ofertas do F-X2, é provável que não tenham sido usados apenas os custos finais ofertados pelos concorrentes.
É de esperar que as informações recebidas tenham sido compatibilizadas com a metodologia de cálculo da FAB, para chegar ao valor final.
O fator risco também é importante, de acordo com a confiabilidade dos dados recebidos (dados de campo, dados planejados, dados derivados de índices aceitos internacionalmente, etc.)
Logicamente, os valores de câmbio foram harmonizados para uma data única, para um valor histórico ou para um índice mais provável em um cenário futuro.
Abraços e boa semana,

Justin

Justin, a conversão cambial diz respeito ao período em que o texto postado foi escrito, que pode (ou não) apresentar variações consideráveis. Se não conhecemos os procedimentos da FAB, então nada pode ser afirmado (minha tese).

Se a FAB tem uma metologia (e acredito que sim, pois não poderia ser diferente), então sem ela (metologia da FAB) é impossível que se conclua (nós, leigos) algo real e factível.

Sobre os dados recebidos, bem, aí a coisa "enrosca", cada um diz o que quer, cabe a FAB julgar por suas próprias experiências, visto que os valores são sempre "ótimos" (no sentido de otimizados); daí...

Em suma, nada do que aparece por aí (na mídia, Internet, etc.) pode ser levado a sério, a não ser por um não sério. O que há de verdade se aplicou a tempos remotos...


Forte abraço.

orestespf escreveu:Mas como matemático, daqueles que o Leo (com razão!) dá risadas

Que é isso, mestre.
É apenas umas "piadinhas" que o pessoal da Engenharia faz com o pessoal da matemática. Afinal, deve saber que quando o assunto é obter a fórmula, a coisa não é muito com a gente.
Mas o que seria dos engenheiros (e de várias outras áreas) se não fossem os matemáticos?

E aí, Leo, apto pra fazer as contas ou só receitar remédios?

Contas!

Abraço,

Túlio escreveu:

............
Para deixar mais claro, um pequeno excerto:

3.2 OS CUSTOS

Para se determinar o custo anual do treinamento de Tiro terrestre consideram-se os seguintes fatores:
1. O valor da hora de vôo do F-5 de *U$ 4.251,21;
2. O valor da munição de *U$ 7,00 para o projétil inerte e de *U$ 20,00 para o projétil traçante;
3. A título de exemplificação, considera-se uma campanha de três missões de treinamento e três de qualificação por piloto;
4. O consumo de 90 (noventa) tiros por missão de treinamento e 30 (trinta) por missão de qualificação, na proporção de 4 (quatro) projéteis inertes para cada traçante;e
5. Durante o treinamento e a qualificação de TT são consumidos aproximadamente 10 min de vôo nessa modalidade devido ao emprego combinado com outras modalidades na mesma missão.
Conclui-se, então, que o gasto mínimo anual por piloto na modalidade de TT é de aproximadamente de U$ 8.427,21. Para um total de 40 (quarenta) pilotos nos esquadrões operacionais de F-5, o valor total alcança U$ 337.088,40.

Não é mole achar infos assim, como o do custo real da hora de voo de um caça e o de sua munição...

A desvalorição do Dólar em face ao Real,do ano de 2006 até hoje, é ao redor de 40%. Quer dizer, em Dólar hoje, a hora de voo do F-5 deve estar bem mais cara.

[]´s