Bom, a MB tem no seu plano de longo prazo voltar a operar de bases terrestres sua aviação de asa fixa, visto que:
A aviação de patrulha, na sua missão pricinpal de combate, é caçar subs e navios. E isto é uma ação peculiar da MB. Então quem entende mais deste assunto, por lógica, no TOM é a MB. Neste sentido, tenho certeza a MB já está trabalhando discretamente para no momento oportuno ela absover com tranquilidade e paciência toda a aviação de patrulha da FAB. Sem alarde e de forma eficiente e eficaz.
Uma aviação de transporte na MB vai depender em suas caracteristicas, da evolução da própria força, no que compete a implantação da 2a esquadra e o aumento efetivo das om's do CFN, o que só deve acontecer no médio/longo prazo. Devemos observar que estas aeronaves não servirão tão somente ao CFN, mas à Marinha como um todo. No futuro teremos duas bases principais, sim claro, mas é preciso lembrar também que temos outras bases menores, não em encargos, mas em estrutura física, que precisam ser atendidas. No que compete ao CFN está sendo planejado a implantação de mais 3 btls de infantaria nas regiões norte e centro-oeste, respectivamente em Belem, Tabatinga e Ladário, além do de Manaus, já em fase de implantação. Além do btl orgânico da segunda esquadra, se ela situar-se fora da região de Belém. Só neste aspecto teremos pelos menos nestas regiões, 5 grandes bases da MB a necessitar de todo um suporte logistico, até porque junto com a infantaria, virão também, em menor escala, claro, unidades de apoio ao combate, logisticas e de serviço.
Creio que só pelas condições acima citadas, a MB devesse pensar na possibilidade de, também descentralizar sua logistica de transporte, com pelo menos um esquadrão, com 6/8 aeronaves, na região norte/centro-oeste e outro para as demais regiões.
Quanto as aeronaves, entendo que pela composição dos materiais, tipos e niveis de forças e objetivos operaconais com que irão se defrontar, que os modelos C-212 e C-295 sejam ideais para as missões de que a MB necessitará para sua aviação de trasnporte. Ninguém espere a MB operando C-390 na sua função básica porque aí sim seria uma duplicidade de recursos. Quiça em outra versão, talvez...
Nada muito a ver com este tópico, mas é enervante a empolgação com que a FAB se esmera na recauchutagem de aeronaves com mais de trinta anos de voo, como os Bandeirante, e considero, como incompetência ou impertinência, a forma como perdeu a opotunidade valiosa de produzir o C-212 no PAMA SP, alguns anos atrás, sabe-se lá porque motivos. Seria absolutamente relevante não só a operação de um novo vetor, como as possibilidades de homogeinização com as demais forças, em futuro ainda que distante. Fora o inequívoco ganho de capacidades e segurança no transporte leve da força, coisa que os C-212 já provaram fazem muitíssimo bem.
Antes que eu me esqueça, os P-3AM não vão durar para muito além de 2025, portanto, se a MB já está pensando em operar sua própria aviação de patrulha, é bom também começar a pensar com que vai substituir aquelas aeronaves. EM 2025 os E-190/195 Aainda serão aeronaves válidas para a guerra ASW/ASW?
Outra coisa pouco comentada é que a MB também possui responsabilidades com as operações SAR em uma imensa área do AS, e visto o que aconteceu com o caso do AF447, teremos que rever nossas capacidades neste aspecto. Talvez o C-390 seja parte da resposta. Ou o MV-22 Osprey. Ou o russo MI-26 no modo SAR. São vária as possibilidades. Mesmo os C-212/295 teriam capacidade para esta missão. Mas, repito, é preciso começar a planejar agora, o que vamos ter que usar no futuro. Até porque, em 20 anos, não seremos mais os mesmos.
Ou seremos
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