Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
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Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://maierovitch.blog.terra.com.br/
1. A agência norte-americana Associated Press (AP) é a mais antiga do mundo e está entre as três maiores difusoras de informação e conteúdo jornalístico.
Além de difundir informação, a AP apresenta, na seção Impact, análises políticas. E essas análises são capazes, pelo prestígio editorial, de mexer com a cabeça dos americanos e influenciar a opinião pública.
Para a AP, os 40 anos de War on Drugs promovida pelos EUA resultaram em trilhões de dólares jogados no ralo e milhares de vidas perdidas sem nenhum resultado útil. Pelos cálculos da AP, foram gastos inutilmente US$ 1 trihão.
Com base em dados, o editorial-balanço da AP destaca que a War on Drugs (iniciada na presidência de Richard Nixon depois do fracasso no Vietnã e para justificar as centenas de soldados americanos que voltaram ao país dependentes de heroína) resultou no aumento do consumo e da violência, esta cada vez mais brutal.
Na matéria Impact, um dos alvos é o presidente Barack Obama e o seu czar antidrogas Gil Kerlikowske, um ex-policial. E Obama é atacado pela sua “nova estratégia para enfrentar a questão das drogas”, lançada em 11 de maio passado.
Segundo a AP, a estratégia de Obama é enganosa. Ou seja, o presidente diz uma coisa e realiza outra. Na verdade, Obama muda apenas no discurso. Isto porque, conforme ressalta a AP, dá prosseguimento à política de guerra às drogas dos seus antecessores:
“A sua administração cuidou de aumentar – e virou recordista – os financiamentos às autoridades judiciárias e de polícia, seja em termos absolutos de dólares, seja em termos porcentuais. Neste ano de 2010, o aparato repressivo receberá US$10 bilhões dos US$15,5 bilhões disponíveis para enfrentar amplamente o problema representado pelas drogas ilícitas”.
Em outras palavras, Obama, no início do seu mandato presidencial, considerou a War on Drugs um grande equívoco dos seus antecessores. E prometeu mudanças. Só que o presidente, por exemplo, deu sinal verde para a construção de bases militares, voltadas ao combate militarizado às drogas, na Colômbia e próximas à fronteira com a Venezuela.
Como se nota, trata-se a mesma geoestratégia militarizada usada pelos antecessores, objeto da política de Guerra às Drogas fora do território norte-americano. A propósito, era intenção de Obama realizar, no Afeganistão, uma adaptação do Plan Colombia. Pretendia erradicar, manualmente (não com aviões a despejar herbicidas, como na Colômbia), as áreas de plantio de papoula. Como percebeu que os senhores da guerras (chefes de etnias) eram contrários, Obama mudou de idéia.
Até agora e com relação ao fenômeno representado pelas drogas ilícitas, a AP produziu as críticas mais contundentes contra o presidente Obama.
Só para recordar, o ponto fulcral da “nova estratégia” apresentada por Obama está na redução, nos próximos cinco anos (1) de 15% no número de usuários de drogas proibidas e (2) de 15% nas mortes logo após, ou logo depois, do consumo. Para isso, o governo promete incrementar e priorizar a prevenção e o tratamento.
PANO RÁPIDO. Apesar da mudança anunciada (a War on Drugs dar lugar à prevenção e ao tratamento), continuam a atuar os chamados tribunais para dependentes químicos.
Nesses tribunais, quem é encontrado com droga proibida para uso próprio é indagado se prefere ser submetido a tratamento compulsório ou se opta pela prisão. No primeiro caso, é avisado que se voltar a ser surpreendido com drogas para uso, cumprirá duas penas, com a última agravada pela reincidência.
Os tribunais para dependentes químicos, regiamente contemplados com recursos financeiros na estratégia Obama, nada mais são do que uma invenção do antecessor W. Bush e sua política de militarização. Trata-se de uma vertente judiciária repressiva da War on Drugs. É a vertente da criminalização e da prisão do usuário.
Tudo mudar para que rudo continue como está, é fórmula muito antiga e anunciada no livro O Gattopardo, do grande escritor Tomasi di Lampedusa. Pelo jeito, Obama leu e gostou.
Wálter Fanganiello Maierovitch
1. A agência norte-americana Associated Press (AP) é a mais antiga do mundo e está entre as três maiores difusoras de informação e conteúdo jornalístico.
Além de difundir informação, a AP apresenta, na seção Impact, análises políticas. E essas análises são capazes, pelo prestígio editorial, de mexer com a cabeça dos americanos e influenciar a opinião pública.
Para a AP, os 40 anos de War on Drugs promovida pelos EUA resultaram em trilhões de dólares jogados no ralo e milhares de vidas perdidas sem nenhum resultado útil. Pelos cálculos da AP, foram gastos inutilmente US$ 1 trihão.
Com base em dados, o editorial-balanço da AP destaca que a War on Drugs (iniciada na presidência de Richard Nixon depois do fracasso no Vietnã e para justificar as centenas de soldados americanos que voltaram ao país dependentes de heroína) resultou no aumento do consumo e da violência, esta cada vez mais brutal.
Na matéria Impact, um dos alvos é o presidente Barack Obama e o seu czar antidrogas Gil Kerlikowske, um ex-policial. E Obama é atacado pela sua “nova estratégia para enfrentar a questão das drogas”, lançada em 11 de maio passado.
Segundo a AP, a estratégia de Obama é enganosa. Ou seja, o presidente diz uma coisa e realiza outra. Na verdade, Obama muda apenas no discurso. Isto porque, conforme ressalta a AP, dá prosseguimento à política de guerra às drogas dos seus antecessores:
“A sua administração cuidou de aumentar – e virou recordista – os financiamentos às autoridades judiciárias e de polícia, seja em termos absolutos de dólares, seja em termos porcentuais. Neste ano de 2010, o aparato repressivo receberá US$10 bilhões dos US$15,5 bilhões disponíveis para enfrentar amplamente o problema representado pelas drogas ilícitas”.
Em outras palavras, Obama, no início do seu mandato presidencial, considerou a War on Drugs um grande equívoco dos seus antecessores. E prometeu mudanças. Só que o presidente, por exemplo, deu sinal verde para a construção de bases militares, voltadas ao combate militarizado às drogas, na Colômbia e próximas à fronteira com a Venezuela.
Como se nota, trata-se a mesma geoestratégia militarizada usada pelos antecessores, objeto da política de Guerra às Drogas fora do território norte-americano. A propósito, era intenção de Obama realizar, no Afeganistão, uma adaptação do Plan Colombia. Pretendia erradicar, manualmente (não com aviões a despejar herbicidas, como na Colômbia), as áreas de plantio de papoula. Como percebeu que os senhores da guerras (chefes de etnias) eram contrários, Obama mudou de idéia.
Até agora e com relação ao fenômeno representado pelas drogas ilícitas, a AP produziu as críticas mais contundentes contra o presidente Obama.
Só para recordar, o ponto fulcral da “nova estratégia” apresentada por Obama está na redução, nos próximos cinco anos (1) de 15% no número de usuários de drogas proibidas e (2) de 15% nas mortes logo após, ou logo depois, do consumo. Para isso, o governo promete incrementar e priorizar a prevenção e o tratamento.
PANO RÁPIDO. Apesar da mudança anunciada (a War on Drugs dar lugar à prevenção e ao tratamento), continuam a atuar os chamados tribunais para dependentes químicos.
Nesses tribunais, quem é encontrado com droga proibida para uso próprio é indagado se prefere ser submetido a tratamento compulsório ou se opta pela prisão. No primeiro caso, é avisado que se voltar a ser surpreendido com drogas para uso, cumprirá duas penas, com a última agravada pela reincidência.
Os tribunais para dependentes químicos, regiamente contemplados com recursos financeiros na estratégia Obama, nada mais são do que uma invenção do antecessor W. Bush e sua política de militarização. Trata-se de uma vertente judiciária repressiva da War on Drugs. É a vertente da criminalização e da prisão do usuário.
Tudo mudar para que rudo continue como está, é fórmula muito antiga e anunciada no livro O Gattopardo, do grande escritor Tomasi di Lampedusa. Pelo jeito, Obama leu e gostou.
Wálter Fanganiello Maierovitch
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
–1. O papa Joseph Ratzinger, na próxima semana, deverá sentir odor de dinheiro sujo, ao tomar contato com uma carta rogatória que será enviada ao estado do Vaticano. Acostumado ao odor de santidade emanados dos altares, Ratzinger poderá ter náuseas.
A rogatória será expedida pelo estado italiano, por solicitação de magistrados do Ministério Público de Perúgia. Ratzinger, talvez, se assuste com a volta, para o Vaticano, dos fantasmas de Roberto Calvi e Michelle Sindona, conhecidos como banqueiros de Deus e da Máfia.
Não foi sem causa ter Ratzinger dito, no domingo passado (16/5/2010), que “o pecado na Igreja é o verdadeiro inimigo a se combater”.
Como se percebe, Ratzinger vive tempos difíceis. No domingo passado, contou com o apoio de 200 mil fiéis, na na praça de São Pedro. Tratatou-se de uma rede de solidariedade diante das suspeitas de ter Ratzinger, para evitar escândalos a macular a Igreja, se omitido diante de casos de clérigo pedófilos.
–2. A primiera carta rogatória cuida de (1) lavagem de dinheiro sujo por meio de instituições religiosas e (2) de movimentações em contas-correntes no banco do Vaticano, conhecido por “Istituto per Le Opere Religione” (IOR), nascido após o escândalo do banco Ambrosiano, onde pontificaram os supracitados Roberto Calvi e Michelle Sindona.
–3. Na mira dos magistrados de Perúgia estão a ‘Congregazione Missionari del Preziossimo Sangue di Gesù’ e a ‘Propaganda Fide’, esta fundada em 1622 para cuidar da evangelização dos povos. A ‘Porpaganda Fide’ detém um patrimônio imobiliário no centro histórico de Roma avaliado em 9 bilhões de euros.
Da rogatória poderão constar, também, pedidos de quebras de segredos bancários dos monsenhores Francesco Camaldo e de Evaldo Biasini, respectivamente com 60 e 83 anos de idade.
–4. Os magistrados de Perúgia investigam concessões de obras e serviços públicos a favorecer uma “cricca” (bando) comandada pelo construtor Diego Anemone e pelo engenheiro Angelo Balducci, correntista do IOR, membro leigo da ‘Propaganda Fide’ e ex-presidente do Conselho Superior de Obras Públicas da Itália. Segundo as investigações, a Construtora Anemone já restaurou imóveis da ‘Propaganda Fide’, além de reformas de igrejas.
Parêntese: Balducci, há quase dez anos, é o responsável pelas obras públicas. Ele é sempre mantido no posto, quer seja o governo de esquerda ou de direita. Em Florença, Balucci é alvo da magistratura, por superfaturamento em obras dedicadas à construção da Scuola dei Marescialli.
–5. Em troca de favores, a Construtora Anemone (dois irmãos são sócios), por prestanomes, trocava concessão de obras públicas por apartamentos de luxo ou feituras de via reformas estruturais e decorativas.
Segundo os magistrados de Perúgia, os beneficiários seriam políticos, prelados e altos funcionários públicos, como, por exemplo, o general Francesco Pitorru, carabineiro lotado no serviço secreto e que levou dois apartamentos, e Ercole Incalca, o homem forte do ministério da Infraestrutura.
–6. Diego Anemone, o mais exposto dos irmãos, também cuidava de prestar favores sexuais. Estes eram prestados nas magníficas e luxuosas instalações do Salaria Sport Village, um centro de relaxamento pertencente a Anemone, com duas brasileiras no quadro de empregados: Monica da Silva Medeiros, fisioterapeuta, e a promoter Regina Profeta.
–7. O monsenhor Camaldo goza de prestígio na alta sociedade italiana, tem blog, facebook e recita orações no You Tube. Camaldo, em função religiosa, é quem coloca o solidéu na cabeça de Ratzinger, estica-lhe os paramentos e segura o microfone. Como escriturário, Camaldo participa do secreto conclave de eleição do papa e elabora a ata.
Para Laid Hidri Fathi, motorista tunisiano do construtor, Camaldo abriu as portas do Vaticano para a dupla Anemone e Balducci. Sem saber que estava na mira das investigações, Camaldo, quando da prisão preventiva de Balducci, deu declarações à imprensa: “ É uma pessoa de absoluta transparência moral, conhecida e estimada no Vaticano”.
–8. O monsenhor Biasini, responsável pela direção financeira da Congregazione Missionari del Preziossimo Sangue di Gesù, fez dela, como confessou, um caixa 2 da construtora de Anemone.
Por meio de um esquema de corrupção, a construtora foi contemplada com as obras públicas destinadas aos encontros do G8 na ilha Maddalena (Sardenha-2009), ao Mundial de natação (Roma-2009) e às futuras comemorações dos 150 anos de Unificação da Itália (2011).
Anemone desembolsou 900 mil euros para completar a compra de um luxuoso apartamento, com vista para o Coliseu. Os 900 mil euros saíram do caixa2 gerenciado pelo monsenhor Biasini.
O contemplado com o apartamento foi o ministro Claudio Scajola, da pasta de Obras Públicas e que só pagou parte do preço final estabelecido em 1,7 milhão de euros: teria pago do seu bolso apenas 1/3 do preço final.
O apartamento pertencia às irmãs Beatrice e Barbara Papa, que provaram ter recebido, à vista, 1,7 milhões de euros.
A escritura de compra e venda foi passada em nome de Scajola, por valor inferior a 660 mil euros.
O arquiteto Angelo Zampolini, da “gang” de Anemone, fez a entrega de 80 cheques distintos às vendedoras, no total de 900 mil euros. Ou seja, para despistar, Zampolini trocou, no Deutche Bank, os 900 mil euros, tirados do caixa2 do monsenhor Biasini, por 80 cheques ao portador.
Sem ter o que dizer, Scajola pediu demissão do ministério. Ele se recusa a dar declarações à imprensa. O argumento que usa, com a maior cara de pau, sem corar, é que o processo corre em segredo de Justiça e, por isso, não pode dizer nada.
–9. Um novo filão de apurações começará em breve, segundo vazado da procuradoria de Perúgia. Trata-se de suspeita de roubalheira no Ano Jubilar, onde o Estado italiano e a Igreja mantiveram parceria.
O jubileu, também chamado Ano Santo, é uma festa da Igreja católica dedicada à remissão dos pecados.
Muitos passam pela Porta Santa da basílica de São Pedro e acreditam ter deixado os pecados na soleira.
A cada 25 anos são abertas as quatro portas santas existentes. Essas portas ficam nas quatro basílicas subordinadas ao papa, que o vigário de Roma : San Pietro, San Giovanni in Laterano, San Paolo fuoti mura e Santa Maria Maggire.
O último ano jubilar ocorreu em 2000, quando Carol Wojtyla era o papa.
Como todos os milagres estavam perdoados, muita gente, consoante desconfiam os magistrados do ministério Público, “roubou” nas construções e nas atividades voltadas às preparações da cidade de Roma para as festas e às recepções dos fiéis e turistas.
Os membros da magistratura do ministério público de Perúgia, a partir de superfaturamentos, começaram a puxar um fio, que vai alcançar o período jubilar de 2000.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
A rogatória será expedida pelo estado italiano, por solicitação de magistrados do Ministério Público de Perúgia. Ratzinger, talvez, se assuste com a volta, para o Vaticano, dos fantasmas de Roberto Calvi e Michelle Sindona, conhecidos como banqueiros de Deus e da Máfia.
Não foi sem causa ter Ratzinger dito, no domingo passado (16/5/2010), que “o pecado na Igreja é o verdadeiro inimigo a se combater”.
Como se percebe, Ratzinger vive tempos difíceis. No domingo passado, contou com o apoio de 200 mil fiéis, na na praça de São Pedro. Tratatou-se de uma rede de solidariedade diante das suspeitas de ter Ratzinger, para evitar escândalos a macular a Igreja, se omitido diante de casos de clérigo pedófilos.
–2. A primiera carta rogatória cuida de (1) lavagem de dinheiro sujo por meio de instituições religiosas e (2) de movimentações em contas-correntes no banco do Vaticano, conhecido por “Istituto per Le Opere Religione” (IOR), nascido após o escândalo do banco Ambrosiano, onde pontificaram os supracitados Roberto Calvi e Michelle Sindona.
–3. Na mira dos magistrados de Perúgia estão a ‘Congregazione Missionari del Preziossimo Sangue di Gesù’ e a ‘Propaganda Fide’, esta fundada em 1622 para cuidar da evangelização dos povos. A ‘Porpaganda Fide’ detém um patrimônio imobiliário no centro histórico de Roma avaliado em 9 bilhões de euros.
Da rogatória poderão constar, também, pedidos de quebras de segredos bancários dos monsenhores Francesco Camaldo e de Evaldo Biasini, respectivamente com 60 e 83 anos de idade.
–4. Os magistrados de Perúgia investigam concessões de obras e serviços públicos a favorecer uma “cricca” (bando) comandada pelo construtor Diego Anemone e pelo engenheiro Angelo Balducci, correntista do IOR, membro leigo da ‘Propaganda Fide’ e ex-presidente do Conselho Superior de Obras Públicas da Itália. Segundo as investigações, a Construtora Anemone já restaurou imóveis da ‘Propaganda Fide’, além de reformas de igrejas.
Parêntese: Balducci, há quase dez anos, é o responsável pelas obras públicas. Ele é sempre mantido no posto, quer seja o governo de esquerda ou de direita. Em Florença, Balucci é alvo da magistratura, por superfaturamento em obras dedicadas à construção da Scuola dei Marescialli.
–5. Em troca de favores, a Construtora Anemone (dois irmãos são sócios), por prestanomes, trocava concessão de obras públicas por apartamentos de luxo ou feituras de via reformas estruturais e decorativas.
Segundo os magistrados de Perúgia, os beneficiários seriam políticos, prelados e altos funcionários públicos, como, por exemplo, o general Francesco Pitorru, carabineiro lotado no serviço secreto e que levou dois apartamentos, e Ercole Incalca, o homem forte do ministério da Infraestrutura.
–6. Diego Anemone, o mais exposto dos irmãos, também cuidava de prestar favores sexuais. Estes eram prestados nas magníficas e luxuosas instalações do Salaria Sport Village, um centro de relaxamento pertencente a Anemone, com duas brasileiras no quadro de empregados: Monica da Silva Medeiros, fisioterapeuta, e a promoter Regina Profeta.
–7. O monsenhor Camaldo goza de prestígio na alta sociedade italiana, tem blog, facebook e recita orações no You Tube. Camaldo, em função religiosa, é quem coloca o solidéu na cabeça de Ratzinger, estica-lhe os paramentos e segura o microfone. Como escriturário, Camaldo participa do secreto conclave de eleição do papa e elabora a ata.
Para Laid Hidri Fathi, motorista tunisiano do construtor, Camaldo abriu as portas do Vaticano para a dupla Anemone e Balducci. Sem saber que estava na mira das investigações, Camaldo, quando da prisão preventiva de Balducci, deu declarações à imprensa: “ É uma pessoa de absoluta transparência moral, conhecida e estimada no Vaticano”.
–8. O monsenhor Biasini, responsável pela direção financeira da Congregazione Missionari del Preziossimo Sangue di Gesù, fez dela, como confessou, um caixa 2 da construtora de Anemone.
Por meio de um esquema de corrupção, a construtora foi contemplada com as obras públicas destinadas aos encontros do G8 na ilha Maddalena (Sardenha-2009), ao Mundial de natação (Roma-2009) e às futuras comemorações dos 150 anos de Unificação da Itália (2011).
Anemone desembolsou 900 mil euros para completar a compra de um luxuoso apartamento, com vista para o Coliseu. Os 900 mil euros saíram do caixa2 gerenciado pelo monsenhor Biasini.
O contemplado com o apartamento foi o ministro Claudio Scajola, da pasta de Obras Públicas e que só pagou parte do preço final estabelecido em 1,7 milhão de euros: teria pago do seu bolso apenas 1/3 do preço final.
O apartamento pertencia às irmãs Beatrice e Barbara Papa, que provaram ter recebido, à vista, 1,7 milhões de euros.
A escritura de compra e venda foi passada em nome de Scajola, por valor inferior a 660 mil euros.
O arquiteto Angelo Zampolini, da “gang” de Anemone, fez a entrega de 80 cheques distintos às vendedoras, no total de 900 mil euros. Ou seja, para despistar, Zampolini trocou, no Deutche Bank, os 900 mil euros, tirados do caixa2 do monsenhor Biasini, por 80 cheques ao portador.
Sem ter o que dizer, Scajola pediu demissão do ministério. Ele se recusa a dar declarações à imprensa. O argumento que usa, com a maior cara de pau, sem corar, é que o processo corre em segredo de Justiça e, por isso, não pode dizer nada.
–9. Um novo filão de apurações começará em breve, segundo vazado da procuradoria de Perúgia. Trata-se de suspeita de roubalheira no Ano Jubilar, onde o Estado italiano e a Igreja mantiveram parceria.
O jubileu, também chamado Ano Santo, é uma festa da Igreja católica dedicada à remissão dos pecados.
Muitos passam pela Porta Santa da basílica de São Pedro e acreditam ter deixado os pecados na soleira.
A cada 25 anos são abertas as quatro portas santas existentes. Essas portas ficam nas quatro basílicas subordinadas ao papa, que o vigário de Roma : San Pietro, San Giovanni in Laterano, San Paolo fuoti mura e Santa Maria Maggire.
O último ano jubilar ocorreu em 2000, quando Carol Wojtyla era o papa.
Como todos os milagres estavam perdoados, muita gente, consoante desconfiam os magistrados do ministério Público, “roubou” nas construções e nas atividades voltadas às preparações da cidade de Roma para as festas e às recepções dos fiéis e turistas.
Os membros da magistratura do ministério público de Perúgia, a partir de superfaturamentos, começaram a puxar um fio, que vai alcançar o período jubilar de 2000.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
El Deber
Medios revelan que en Bolivia opera comando narco brasileño
09/06/2010
El arresto del narcotraficante brasileño José Paulo Vieira de Mello (41), el sábado 5 en Uruguay, puso en evidencia, según la prensa extranjera, que el cártel Comando Vermelho (Rojo), de Río de Janeiro, opera en el territorio nacional.
Se trata del segundo grupo de estas características en Bolivia, pues el 11 de abril pasado, el principal asesor de Lula exteriorizó sus sospechas de que el Primer Comando de la Capital (PCC) actúa también.
De acuerdo con la página electrónica de la Voz de América en español, el Ministerio uruguayo del Interior confirmó que el brasileño “tenía intenciones de radicarse definitivamente en el país y desde ahí crear una base de operaciones para traficar cocaína desde Bolivia y Paraguay hacia Brasil”.
De acuerdo con el diario El País, de Montevideo, “fuentes de la investigación revelaron que Vieira de Mello es un hombre de confianza del capo del célebre Comando Vermelho, el narcotraficante Fernandinho Beira Mar”. /La Prensa
Medios revelan que en Bolivia opera comando narco brasileño
09/06/2010
El arresto del narcotraficante brasileño José Paulo Vieira de Mello (41), el sábado 5 en Uruguay, puso en evidencia, según la prensa extranjera, que el cártel Comando Vermelho (Rojo), de Río de Janeiro, opera en el territorio nacional.
Se trata del segundo grupo de estas características en Bolivia, pues el 11 de abril pasado, el principal asesor de Lula exteriorizó sus sospechas de que el Primer Comando de la Capital (PCC) actúa también.
De acuerdo con la página electrónica de la Voz de América en español, el Ministerio uruguayo del Interior confirmó que el brasileño “tenía intenciones de radicarse definitivamente en el país y desde ahí crear una base de operaciones para traficar cocaína desde Bolivia y Paraguay hacia Brasil”.
De acuerdo con el diario El País, de Montevideo, “fuentes de la investigación revelaron que Vieira de Mello es un hombre de confianza del capo del célebre Comando Vermelho, el narcotraficante Fernandinho Beira Mar”. /La Prensa
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Ex-guerrilheiro confirma ligação das Farc com traficantes brasileiros
Em entrevista ao ''Estado'', ex-comandante da guerrilha, que trabalhou 15 anos em território brasileiro, diz que País é melhor mercado para a cocaína na região e afirma que, em troca da droga, grupos insurgentes colombianos recebem armas e insumos.
A base das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desarticulada em Manaus no mês passado é apenas uma pequena ponta da extensa rede que a guerrilha tem mantido no Brasil para vender drogas e abastecer-se de todo o tipo de insumos e produtos - incluindo armamentos, trocados por cocaína com traficantes de São Paulo e Rio.
Poucos meses depois de deixar a guerrilha, um ex-comandante falou ao Estado em condição de anonimato e confirmou que as Farc atuam no Brasil desde os anos 90 (só me pergunto sobre de onde veio a droga do episódio que deixaram um Rio de Janeiro sem drogas - era maconha - por uma semana...o episódio é narrado na série da globo "Plantão de Polícia") . Na última década, a guerrilha tem expandido suas operações no País. As informações foram confirmadas por fontes da inteligência colombiana.
"Carlos" - o nome é fictício - passou mais de 15 anos trabalhando para as Farc em território brasileiro ou na região de fronteira, onde era um dos responsáveis pela venda de cocaína e troca do produto por armas. Tinha dezenas de subordinados e diz já ter participado de negociações que envolviam mais de R$ 5 milhões. Curioso é pensar que esse dinheiro não foi detectado pelo COAF.
Ele chegou a viver alguns anos em Manaus a serviço da guerrilha e conheceu o traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar. Há menos de seis meses, desertou para "viver uma vida normal e rever a família", sendo incluído no programa para desmobilizados ligado ao Ministério de Defesa colombiano.
Hoje, vive sob proteção das forças oficiais. Recebe alojamento, comida e assistência médica do governo enquanto espera os certificados de que não cometeu crime de lesa-humanidade - sequestro e homicídio agravado - e, portanto, pode ser indultado.
Em dois encontros de cerca de quatro horas em Bogotá, ele relatou, em português, que as Farc mantiveram e financiaram, nos últimos anos, algumas dezenas de guerrilheiros infiltrados em cidades do norte do país para fazer a ponte com os compradores e estudar.
Ele mesmo teria conhecido alguns desses "bolsistas" das Farc. "O objetivo é que eles aprendam português e saibam mais sobre o Estado e a sociedade brasileira", disse. "Além disso, apresentar-se como estudante é um bom disfarce." Agentes da inteligência colombiana dizem que a prática é comum em vários países.
De acordo com Carlos, além desses guerrilheiros infiltrados, que recebem do grupo cerca de R$ 20 mil a cada três meses, também há pelo menos outras duas bases das Farc em Manaus, como a que foi descoberta pela Polícia Federal. "Duas que eu tenha conhecimento, com cerca de cinco pessoas operando em cada. Mas podem ser mais", afirmou.
Segundo Carlos, as redes estariam se expandindo no Brasil por uma questão de mercado. "Pelo quilo da cocaína pura, conseguimos R$ 50 mil no Brasil. Na Colômbia, obtemos R$ 15 mil. Na Venezuela, não mais do que R$ 25 mil. Pela pasta de coca, nos pagam R$ 20 mil no Brasil. Na Colômbia, R$ 3 mil. Na Venezuela, R$ 12 mil."
Também há outras duas razões para a expansão. Primeiro, a política de segurança do governo Álvaro Uribe empurrou a guerrilha para locais isolados, como a fronteira. Com isso, os países vizinhos se tornaram importantes fontes de abastecimento de armas e insumos. O segundo fator é que o mercado europeu está conquistando cada vez mais peso, enquanto o dos EUA está saturado. E o Brasil está na rota para a Europa.
PARA LEMBRAR
''Estado'' mostrou base em Manaus
No dia 16, o Estado teve acesso a um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal (PF), afirmando que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) violam a fronteira Colômbia-Brasil e usam o território brasileiro para seus negócios. José Samuel Sanchez, o "Tatareto", apontado como integrante da comissão de logística e finanças da Frente 1 das Farc, foi preso sob a acusação de operar uma base de rádio e de controlar rotas do tráfico de drogas e suprimentos da guerrilha no Brasil. O governo da Colômbia já pediu a extradição do narcotraficante.
Em entrevista ao ''Estado'', ex-comandante da guerrilha, que trabalhou 15 anos em território brasileiro, diz que País é melhor mercado para a cocaína na região e afirma que, em troca da droga, grupos insurgentes colombianos recebem armas e insumos.
A base das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) desarticulada em Manaus no mês passado é apenas uma pequena ponta da extensa rede que a guerrilha tem mantido no Brasil para vender drogas e abastecer-se de todo o tipo de insumos e produtos - incluindo armamentos, trocados por cocaína com traficantes de São Paulo e Rio.
Poucos meses depois de deixar a guerrilha, um ex-comandante falou ao Estado em condição de anonimato e confirmou que as Farc atuam no Brasil desde os anos 90 (só me pergunto sobre de onde veio a droga do episódio que deixaram um Rio de Janeiro sem drogas - era maconha - por uma semana...o episódio é narrado na série da globo "Plantão de Polícia") . Na última década, a guerrilha tem expandido suas operações no País. As informações foram confirmadas por fontes da inteligência colombiana.
"Carlos" - o nome é fictício - passou mais de 15 anos trabalhando para as Farc em território brasileiro ou na região de fronteira, onde era um dos responsáveis pela venda de cocaína e troca do produto por armas. Tinha dezenas de subordinados e diz já ter participado de negociações que envolviam mais de R$ 5 milhões. Curioso é pensar que esse dinheiro não foi detectado pelo COAF.
Ele chegou a viver alguns anos em Manaus a serviço da guerrilha e conheceu o traficante brasileiro Fernandinho Beira-Mar. Há menos de seis meses, desertou para "viver uma vida normal e rever a família", sendo incluído no programa para desmobilizados ligado ao Ministério de Defesa colombiano.
Hoje, vive sob proteção das forças oficiais. Recebe alojamento, comida e assistência médica do governo enquanto espera os certificados de que não cometeu crime de lesa-humanidade - sequestro e homicídio agravado - e, portanto, pode ser indultado.
Em dois encontros de cerca de quatro horas em Bogotá, ele relatou, em português, que as Farc mantiveram e financiaram, nos últimos anos, algumas dezenas de guerrilheiros infiltrados em cidades do norte do país para fazer a ponte com os compradores e estudar.
Ele mesmo teria conhecido alguns desses "bolsistas" das Farc. "O objetivo é que eles aprendam português e saibam mais sobre o Estado e a sociedade brasileira", disse. "Além disso, apresentar-se como estudante é um bom disfarce." Agentes da inteligência colombiana dizem que a prática é comum em vários países.
De acordo com Carlos, além desses guerrilheiros infiltrados, que recebem do grupo cerca de R$ 20 mil a cada três meses, também há pelo menos outras duas bases das Farc em Manaus, como a que foi descoberta pela Polícia Federal. "Duas que eu tenha conhecimento, com cerca de cinco pessoas operando em cada. Mas podem ser mais", afirmou.
Segundo Carlos, as redes estariam se expandindo no Brasil por uma questão de mercado. "Pelo quilo da cocaína pura, conseguimos R$ 50 mil no Brasil. Na Colômbia, obtemos R$ 15 mil. Na Venezuela, não mais do que R$ 25 mil. Pela pasta de coca, nos pagam R$ 20 mil no Brasil. Na Colômbia, R$ 3 mil. Na Venezuela, R$ 12 mil."
Também há outras duas razões para a expansão. Primeiro, a política de segurança do governo Álvaro Uribe empurrou a guerrilha para locais isolados, como a fronteira. Com isso, os países vizinhos se tornaram importantes fontes de abastecimento de armas e insumos. O segundo fator é que o mercado europeu está conquistando cada vez mais peso, enquanto o dos EUA está saturado. E o Brasil está na rota para a Europa.
PARA LEMBRAR
''Estado'' mostrou base em Manaus
No dia 16, o Estado teve acesso a um relatório sigiloso produzido pela inteligência da Polícia Federal (PF), afirmando que as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) violam a fronteira Colômbia-Brasil e usam o território brasileiro para seus negócios. José Samuel Sanchez, o "Tatareto", apontado como integrante da comissão de logística e finanças da Frente 1 das Farc, foi preso sob a acusação de operar uma base de rádio e de controlar rotas do tráfico de drogas e suprimentos da guerrilha no Brasil. O governo da Colômbia já pediu a extradição do narcotraficante.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://www.aljazeerah.info/Opinion%20Ed ... alejko.htm
Empreiteiros privados e as guerras secretas na América Latina
Por Mychalejko Cyril
Al Jazeerah: CCUN, 14 de junho de 2010
E.U. Senador Claire McCaskill (D-Mo.) ameaçou emitir intimações contra a defesa E.U. e Secretarias de Estado no mês passado, se continuar a recusar-se a conta precisa de bilhões de dólares gastos em empreiteiras privadas de assistência de Washington na "guerra contra as drogas 'na América Latina América. Mas preocupações McCaskill levantam questões mais amplas sobre a supervisão ea transparência de uma indústria controverso e sua cada vez maior papel na política externa de Washington.
"Nós pedimos que essa informação do Departamento de Estado eo Departamento de Defesa (DoD), mais de três meses atrás. Apesar de nossos reiterados pedidos, nem o Departamento tem sido capaz de responder às nossas perguntas ainda", disse o senador E.U. Claire McCaskill em uma audiência no Senado sobre 20 de maio.
O Departamento de Defesa, que só poderia dar uma estimativa de quanto de US $ 5,3 bilhões que gastou em operações antinarcóticos, na última década, na verdade terceirizados que acabou por ser uma auditoria incompleta a um empreiteiro privado.
Contractors como DynCorp e Northrop Grumman trabalho no Sul e América Central são pagos a droga culturas spray, trabalhar com as forças armadas e policiais estrangeiros, inteligência e oferecer apoio operacional, atribuições e conduzir as relações públicas.
McCaskill, que disse que "não há quase nenhuma transparência", acrescentou que "não hesitará em usar intimações."
Entretanto, as Nações Unidas está a empurrar para uma nova convenção internacional para regulamentar Particulares Militares e de Empresas de Segurança (da PMSC).
"Esta indústria, que lida com armas pesadas nas zonas de conflito é menos regulado do que a indústria de brinquedos", disse José Luis Gómez del Prado, presidente da ONU, o Grupo de Trabalho sobre a utilização de mercenários, em abril.
O Grupo de Trabalho, preocupado com o aumento da privatização "da guerra e da segurança", exortou Washington agosto do ano passado para permitir a fiscalização pública mais com o uso de PSMC, especialmente aqueles contratados por agências de inteligência E.U..
Uma exigência incluída no quadro legal proposto para PMSC seria a rescisão dos contratos de imunidade abrange o pessoal de segurança privada. Isso afetaria Washington polêmico novo acordo de base com a Colômbia, que concede imunidade diplomática a militares E.U. e empreiteiros da defesa privada.
William F. Wechsler, vice-secretário assistente de Defesa para combate ao narcotráfico e ameaças globais, usou seu depoimento no Senado para conectar-se a "guerra contra as drogas" com a "guerra contra o terrorismo".
"Os terroristas associados com grupos radicais islâmicos (IRGs), bem como grupos narcoterrorista, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), operação de redes sofisticadas projetado para mover não só de armas, drogas e outros materiais, mas as pessoas também. A riqueza de informação de inteligência ligou IRG muitos membros de tráfico de drogas e contrabando de estrangeiros. O DoD, através de projetos coordenados extensivamente com as agências de aplicação da lei federal, tem desenvolvido em colaboração e métodos eficazes para a detecção e monitoramento, a circulação de drogas ilícitas ", disse Wechsler. "Esse tráfico, em que os terroristas com alcance transnacional comumente participar, é um presente e crescente perigo para a segurança dos Estados Unidos, as nossas forças no estrangeiro, e os nossos aliados."
Isso deve causar preocupação especial em determinada região do presidente Obama de expansão de operações secretas das forças especiais na luta contra a al-Qaeda e outras organizações terroristas. Além disso, os empreiteiros que estão a trabalhar na recolha de informações poderiam ser protegidos do Congresso ou de supervisão pública, devido à classificação denominações, potencialmente, para suas operações.
Infelizmente, a dura postura de McCaskill com os Departamentos de Defesa e de Estado é mais uma questão de interesse fiscal, em vez de missão operacional. Ela acredita que os empreiteiros privados, "os esforços são cruciais para o sucesso da missão dos Estados Unidos na América Latina."
Não precisa de ser global e os esforços nacionais legalmente reinar em uma indústria que foi recentemente exposto para ensinar tortura a polícia mexicana um dia depois da "guerra contra as drogas 'foi oficialmente expandiu no México através da Iniciativa Mérida, um acordo de segurança comum entre os E.U. e México.
Empreiteiros privados e as guerras secretas na América Latina
Por Mychalejko Cyril
Al Jazeerah: CCUN, 14 de junho de 2010
E.U. Senador Claire McCaskill (D-Mo.) ameaçou emitir intimações contra a defesa E.U. e Secretarias de Estado no mês passado, se continuar a recusar-se a conta precisa de bilhões de dólares gastos em empreiteiras privadas de assistência de Washington na "guerra contra as drogas 'na América Latina América. Mas preocupações McCaskill levantam questões mais amplas sobre a supervisão ea transparência de uma indústria controverso e sua cada vez maior papel na política externa de Washington.
"Nós pedimos que essa informação do Departamento de Estado eo Departamento de Defesa (DoD), mais de três meses atrás. Apesar de nossos reiterados pedidos, nem o Departamento tem sido capaz de responder às nossas perguntas ainda", disse o senador E.U. Claire McCaskill em uma audiência no Senado sobre 20 de maio.
O Departamento de Defesa, que só poderia dar uma estimativa de quanto de US $ 5,3 bilhões que gastou em operações antinarcóticos, na última década, na verdade terceirizados que acabou por ser uma auditoria incompleta a um empreiteiro privado.
Contractors como DynCorp e Northrop Grumman trabalho no Sul e América Central são pagos a droga culturas spray, trabalhar com as forças armadas e policiais estrangeiros, inteligência e oferecer apoio operacional, atribuições e conduzir as relações públicas.
McCaskill, que disse que "não há quase nenhuma transparência", acrescentou que "não hesitará em usar intimações."
Entretanto, as Nações Unidas está a empurrar para uma nova convenção internacional para regulamentar Particulares Militares e de Empresas de Segurança (da PMSC).
"Esta indústria, que lida com armas pesadas nas zonas de conflito é menos regulado do que a indústria de brinquedos", disse José Luis Gómez del Prado, presidente da ONU, o Grupo de Trabalho sobre a utilização de mercenários, em abril.
O Grupo de Trabalho, preocupado com o aumento da privatização "da guerra e da segurança", exortou Washington agosto do ano passado para permitir a fiscalização pública mais com o uso de PSMC, especialmente aqueles contratados por agências de inteligência E.U..
Uma exigência incluída no quadro legal proposto para PMSC seria a rescisão dos contratos de imunidade abrange o pessoal de segurança privada. Isso afetaria Washington polêmico novo acordo de base com a Colômbia, que concede imunidade diplomática a militares E.U. e empreiteiros da defesa privada.
William F. Wechsler, vice-secretário assistente de Defesa para combate ao narcotráfico e ameaças globais, usou seu depoimento no Senado para conectar-se a "guerra contra as drogas" com a "guerra contra o terrorismo".
"Os terroristas associados com grupos radicais islâmicos (IRGs), bem como grupos narcoterrorista, como as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), operação de redes sofisticadas projetado para mover não só de armas, drogas e outros materiais, mas as pessoas também. A riqueza de informação de inteligência ligou IRG muitos membros de tráfico de drogas e contrabando de estrangeiros. O DoD, através de projetos coordenados extensivamente com as agências de aplicação da lei federal, tem desenvolvido em colaboração e métodos eficazes para a detecção e monitoramento, a circulação de drogas ilícitas ", disse Wechsler. "Esse tráfico, em que os terroristas com alcance transnacional comumente participar, é um presente e crescente perigo para a segurança dos Estados Unidos, as nossas forças no estrangeiro, e os nossos aliados."
Isso deve causar preocupação especial em determinada região do presidente Obama de expansão de operações secretas das forças especiais na luta contra a al-Qaeda e outras organizações terroristas. Além disso, os empreiteiros que estão a trabalhar na recolha de informações poderiam ser protegidos do Congresso ou de supervisão pública, devido à classificação denominações, potencialmente, para suas operações.
Infelizmente, a dura postura de McCaskill com os Departamentos de Defesa e de Estado é mais uma questão de interesse fiscal, em vez de missão operacional. Ela acredita que os empreiteiros privados, "os esforços são cruciais para o sucesso da missão dos Estados Unidos na América Latina."
Não precisa de ser global e os esforços nacionais legalmente reinar em uma indústria que foi recentemente exposto para ensinar tortura a polícia mexicana um dia depois da "guerra contra as drogas 'foi oficialmente expandiu no México através da Iniciativa Mérida, um acordo de segurança comum entre os E.U. e México.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Esse Maierovitch já teve a chance dele, como secretário antidrogas do FHC. Agora não quer sair do holofote. Ele é muito bom de crítica e nota zero de serviço.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://www.elcolombiano.com/BancoConoci ... linton.asp
Sobre la inclusión del frente 48 de las Farc en la lista Clinton, el comandante de la Armada Nacional, almirante Guillermo Barrera, dijo este jueves que las autoridades están cumpliendo de manera adecuada con su trabajo de hacer el reconocimiento de quienes son terroristas y narcotraficantes.
"Sencillamente se está haciendo lo que debe hacerse en el reconocimiento internacional de quienes son terroristas y de quien se ha dedicado a hacerle daño a través del narcotráfico a todos los colombianos", señaló el almirante Barrera.
Las sanciones las impuso el Tesoro de Estados Unidos a una red financiera del frente 48 del bloque sur de las Farc y al supuesto jefe de dicha red, Olidem Romel Solarte.
El comunicado del gobierno estadounidense también nombró a otros jefes claves de dicha red de tráfico de drogas como los hermanos Jefferson y Edison Ostaiza Amay.
Según las autoridades, Jefferson y Edison son los dueños de la empresa Multinacional Jooamy Ema, agencia inmobiliaria ubicada en Quito, Ecuador, la que también se encuentra en la lista Clinton.
El comunicado también nombra a Gilma Montenegro Vallejos por su papel como traficante de armas de la guerrilla de las Farc.
Las medidas de la lista Clinton prohíben que personas o entidades de ese país hagan negocios con personas o empresas nombradas y congela cualquier tipo de cuenta bancaria y dineros que los identificados en el listado tengan en territorio estadounidense.
De acuerdo con el documento de la lista Clinton, Solarte sería el jefe de logística y finanzas del frente 48 de las Farc, responsable de toda la distribución de drogas y ha sido hombre de confianza del ex comandante del frente 48, Gentil Gómez Marín, alias "Edgar Tovar", y de las organizaciones de los hermanos Ostaiza Amay en Ecuador.
Sobre la inclusión del frente 48 de las Farc en la lista Clinton, el comandante de la Armada Nacional, almirante Guillermo Barrera, dijo este jueves que las autoridades están cumpliendo de manera adecuada con su trabajo de hacer el reconocimiento de quienes son terroristas y narcotraficantes.
"Sencillamente se está haciendo lo que debe hacerse en el reconocimiento internacional de quienes son terroristas y de quien se ha dedicado a hacerle daño a través del narcotráfico a todos los colombianos", señaló el almirante Barrera.
Las sanciones las impuso el Tesoro de Estados Unidos a una red financiera del frente 48 del bloque sur de las Farc y al supuesto jefe de dicha red, Olidem Romel Solarte.
El comunicado del gobierno estadounidense también nombró a otros jefes claves de dicha red de tráfico de drogas como los hermanos Jefferson y Edison Ostaiza Amay.
Según las autoridades, Jefferson y Edison son los dueños de la empresa Multinacional Jooamy Ema, agencia inmobiliaria ubicada en Quito, Ecuador, la que también se encuentra en la lista Clinton.
El comunicado también nombra a Gilma Montenegro Vallejos por su papel como traficante de armas de la guerrilla de las Farc.
Las medidas de la lista Clinton prohíben que personas o entidades de ese país hagan negocios con personas o empresas nombradas y congela cualquier tipo de cuenta bancaria y dineros que los identificados en el listado tengan en territorio estadounidense.
De acuerdo con el documento de la lista Clinton, Solarte sería el jefe de logística y finanzas del frente 48 de las Farc, responsable de toda la distribución de drogas y ha sido hombre de confianza del ex comandante del frente 48, Gentil Gómez Marín, alias "Edgar Tovar", y de las organizaciones de los hermanos Ostaiza Amay en Ecuador.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/7653 ... -eua.shtml
governo venezuelano confirmou neste domingo que na segunda-feira entregará aos Estados Unidos os colombianos Carlos Rentería, Luis Tello e Carlos Ojeda, procurados em Washington por tráfico de drogas.
Em seu site, o Ministério do Interior diz que a entrega será feita no aeroporto internacional de Maiquetía, que serve Caracas, na presença do ministro Tareck el Aissami. Os três serão entregues diretamente à agência antidrogas dos EUA (DEA).
Rentería, 65, é considerado um dos últimos líderes do poderoso cartel colombiano do Vale do Norte. O Departamento de Estado americano ofereceu uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 8,8 milhões) pela captura dele.
O ministro lembrou, após a detenção há uma semana, que Rentería era um dos dez narcotraficantes mais procurados do mundo e que é acusado de ter colocado 500 toneladas de cocaína nos EUA e em outros países.
Já a detenção de Tello foi anunciada em 24 de junho. De acordo com o ministro, ele é integrante do grupo criminoso mexicano vinculado ao tráfico Los Zetas.
Carlos Ojeda, por sua vez, foi preso em maio acusado pelos EUA de traficar heroína.
governo venezuelano confirmou neste domingo que na segunda-feira entregará aos Estados Unidos os colombianos Carlos Rentería, Luis Tello e Carlos Ojeda, procurados em Washington por tráfico de drogas.
Em seu site, o Ministério do Interior diz que a entrega será feita no aeroporto internacional de Maiquetía, que serve Caracas, na presença do ministro Tareck el Aissami. Os três serão entregues diretamente à agência antidrogas dos EUA (DEA).
Rentería, 65, é considerado um dos últimos líderes do poderoso cartel colombiano do Vale do Norte. O Departamento de Estado americano ofereceu uma recompensa de US$ 5 milhões (R$ 8,8 milhões) pela captura dele.
O ministro lembrou, após a detenção há uma semana, que Rentería era um dos dez narcotraficantes mais procurados do mundo e que é acusado de ter colocado 500 toneladas de cocaína nos EUA e em outros países.
Já a detenção de Tello foi anunciada em 24 de junho. De acordo com o ministro, ele é integrante do grupo criminoso mexicano vinculado ao tráfico Los Zetas.
Carlos Ojeda, por sua vez, foi preso em maio acusado pelos EUA de traficar heroína.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Yair Klein implicado na troca com o que foi conhecido por vender treinamento por diamantes de sangue para treinamento militar na Libéria e em Serra Leoa, cocaina na Colombia.
É um nome chave para entender algumas das logísticas do crime organizado no mundo...mas continua solto e Israel nega a sua extradição.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3527,0.php
PARAMARIBO
O ex-ditador Desi Bouterse, de 64 anos, foi eleito ontem presidente do Suriname. Ele obteve o voto de 36 parlamentares de um total de 51. Bouterse enfrenta um julgamento pela execução sumária de um grupo de 15 opositores, em 1982, e foi condenado à revelia a 11 anos de prisão por tráfico de cocaína na Holanda, em 1999. Ele foi protagonista de duas tentativas de golpe no país - uma em 1980 e outra em 1990.
Apesar dos apelos de ONGs de defesa dos direitos humanos, a coalizão de Bouterse venceu as eleições legislativas de maio, elegendo 23 deputados. Apesar de não ter obtido maioria no Parlamento, ele conseguiu um acordo com seus inimigos políticos que abriu caminho para sua volta à presidência.
Depois de deixar o poder pela porta dos fundos, em 1988, Bouterse se reinventou, construindo uma imagem de "pai dos pobres". Seu guru político é o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem diz admirar.
Uma de suas promessas de campanha foi a de dar um computador para cada criança surinamesa - ainda que muitas partes do país não tenham rede elétrica. Bouterse prometeu também buscar um relação estratégica com Brasil e China durante seu governo.
O passado de Bouterse, no entanto, ainda pesa, principalmente para os holandeses, que foram colonizadores do país até a independência do Suriname, em 1975. "Ele (Bouterse) só será bem-vindo na Holanda para cumprir sua pena", disse Maxime Verhagen, chanceler holandês. Ele afirmou que manterá relações com a ex-colônia apenas por "necessidades funcionais". "Não podemos ignorar o fato de ele ter sido condenado a 11 anos por tráfico de drogas."
PARAMARIBO
O ex-ditador Desi Bouterse, de 64 anos, foi eleito ontem presidente do Suriname. Ele obteve o voto de 36 parlamentares de um total de 51. Bouterse enfrenta um julgamento pela execução sumária de um grupo de 15 opositores, em 1982, e foi condenado à revelia a 11 anos de prisão por tráfico de cocaína na Holanda, em 1999. Ele foi protagonista de duas tentativas de golpe no país - uma em 1980 e outra em 1990.
Apesar dos apelos de ONGs de defesa dos direitos humanos, a coalizão de Bouterse venceu as eleições legislativas de maio, elegendo 23 deputados. Apesar de não ter obtido maioria no Parlamento, ele conseguiu um acordo com seus inimigos políticos que abriu caminho para sua volta à presidência.
Depois de deixar o poder pela porta dos fundos, em 1988, Bouterse se reinventou, construindo uma imagem de "pai dos pobres". Seu guru político é o presidente venezuelano, Hugo Chávez, a quem diz admirar.
Uma de suas promessas de campanha foi a de dar um computador para cada criança surinamesa - ainda que muitas partes do país não tenham rede elétrica. Bouterse prometeu também buscar um relação estratégica com Brasil e China durante seu governo.
O passado de Bouterse, no entanto, ainda pesa, principalmente para os holandeses, que foram colonizadores do país até a independência do Suriname, em 1975. "Ele (Bouterse) só será bem-vindo na Holanda para cumprir sua pena", disse Maxime Verhagen, chanceler holandês. Ele afirmou que manterá relações com a ex-colônia apenas por "necessidades funcionais". "Não podemos ignorar o fato de ele ter sido condenado a 11 anos por tráfico de drogas."
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
http://www.foreignpolicy.com/articles/2 ... a?page=0,1
Como a guerra às drogas do México está matando Guatemala
Before he resigned in exasperation from his job as the top prosecutor of the international anti-corruption commission in Guatemala last month, Carlos Castresana liked to compare the country to an obstinate hospital patient. "The patient refuses to take the medicine that is recommended," he recently told a reporter. "And a patient who does not take the medicine dies."
Guatemala definitely needs to take its pills. But now that the good doctor is on his way out, the country's condition looks more dire than ever. Castresana, the internationally appointed Spanish magistrate who presided over the U.N.-backed International Commission Against Impunity in Guatemala (CICIG), was perhaps the country's lone hope amid the wave of organized crime and corruption that is quickly inundating Central America's latest nascent narco-state. As he steps down and hands the reins to his newly appointed successor, the Costa Rican Francisco Dall'Anese, Guatemala's halting progress at combating those ills risks disappearing with him. Indeed, his sudden departure must feel like a victory for those who want Guatemala to remain "a paradise for criminals," as the International Crisis Group recently called the country.
Just how bad is it? Last month, Guatemala's president, Alvaro Colom Caballeros, welcomed the courts' removal of the newly elected attorney general for his alleged ties to criminal groups that, among other nefarious activities, sold adopted babies on the black market. Days earlier, four severed heads were placed in strategic locations in Guatemala City with messages pinned to them warning of a similar fate for the minister of the interior and director of prisons. This was the drug gangs' way of firing back against a recent tightening of regulations in Guatemala's jails. And, in the midst of the chaos, the Constitutional Court approved the extradition to the United States of a former president accused of embezzling millions in public funds. Just another day in Guatemala.
The country's descent has been a long spiral, but the pace has accelerated in recent years. The government signed a peace accord with leftist rebels in 1996, ending a 36-year old civil war. But as Mexico and Colombia cracked down on their own drug trafficking problems, the criminals sought new refuge, and Guatemala fit the bill: a weak government, a strategic location, and a bureaucracy whose allegiance came cheap.
Today, Guatemala is overrun with Mexican narcotraficantes and increasingly brazen street gangs. Other organized criminal networks traffic in not only babies, but also weapons, passports, timber, and immigrants. Close to 96 percent of those crimes go unpunished, in part because there's no long arm of the law -- criminal influence reaches the highest levels. The country's small security forces, meanwhile, are poorly trained and paid, especially when matched against drug traffickers bristling with sophisticated weapons and tactics.
Into this abyss stepped CICIG, which was proposed by the United Nations in 2006. With the approval of Guatemalan officials, the investigators got to work in 2007. (The international community foots the bill, about half of which is paid by the United States.) For the last three years, local prosecutors worked side-by-side with international prosecutors, all of whom have subpoena powers, the ability to order an arrest, and the authority to try cases.
At the top of the commission was Castresana, the so-called doctor -- a moniker he gave himself, preferring it to other nicknames given to him in the press such as the "modern-day Elliot Ness" and "Supercop." Among his many bona fides, Castresana was a co-author of the 1998 indictment against Augusto Pinochet, the late Chilean dictator. When he arrived in 2007, Guatemalans could dare to hope that their new savior could end the drug lords' reign of impunity. "The horizon is open, with its promises, challenges, and threats," wrote the Guatemalan paper El Periodico at the time. "Among the many demands, ideological concerns, and real enemies, the CICIG looks for light to move forward."
Castresana's mandate required that he attack, if not completely dismantle, Guatemala's shadow state -- the criminal networks that have undermined the government's authority. CICIG started by revising the country's antiquated judicial system. It helped push through legislation for wiretaps, reduced sentences for collaborating witnesses, and created special courts to try sensitive cases. It also helped to establish a witness protection program and began training a specialized police unit akin to the U.S. marshalls to see to their security. It secured the removal of an allegedly corrupt and ineffective attorney general and 2,000 suspect police officers and called for a transparent process to replace them. The progress was significant -- so much so that President Colom called on the United Nations to extend CICIG's mandate, and other countries in the region began clamoring for their own independent corruption investigators.
The big breakthrough came this past January, when CICIG cracked the mysterious murder case of Rodrigo Rosenberg, a prominent lawyer who was killed as he rode his bicycle through Guatemala City on Mother's Day, 2009. He had recorded an ominous video five days before his death that began, "If you're watching this video, it's because I was assassinated by the president's private secretary." Opposition politicians began to call for Colom's resignation; street protests followed. But CICIG turned up a stunning result: Rosenberg, for personal and political reasons, had planned his own murder. Some questioned CICIG's results, but few questioned the professionalism and thoroughness of the investigation, which included triangulating telephone calls to prove that Rosenberg had set in motion his own assasination.
Just a few weeks later, CICIG arrested former Guatemalan President Alfonso Portillo on charges of embezzlement as he tried to escape to Belize; his defense minister and former aides have also been indicted. Then, in March, the commission arrested Guatemala's chief of police, Baltazar Gomez, and his top anti-narcotics intelligence official, Nelly Bonilla, both accused of being operatives for the powerful Mexican drug gang the Zetas.
Of course, none of CICIG's successes has come easily. The commission has struggled to build trust between the international prosecutors and their Guatemalan counterparts. Once welcomed by Guatemala's upper crest, the commission is now seen as intrusive; indeed, CICIG has been vilified in op-eds and elite conversation for encroaching on Guatemala's sovereignty. What's behind this is an elite -- businessmen and political figures -- who didn't expect the body's investigations to lead to them. But hardly anyone is left untouched by the pervasive infiltration of illicit interests.
Gradually, the frustration of these daily struggles became too much for Castresana to bear. In announcing his resignation, he said that he could "not do more for Guatemala than what I've done." But he also attacked the government for not supporting its judicial and security institutions. Large sums of allocated money had never been disbursed to certain special investigative units, for example, and a witness protection program was rendered useless because the government had not paid the rent for the necessary safe houses. Only five of 16 proposed legislative changes to the country's criminal legal code have been passed by Congress; the rest, Castresana said, were "frozen" -- stopped by opposition members who simultaneously sought to discredit CICIG and him personally via the media. Then, rumors began circulating about Castresana's supposed dalliance with an employee.
But it was the selection of Attorney General Conrado Reyes that seemed to push Castresana from frustration to resignation. The newly appointed top lawyer arrived on the job with a notorious right-hand man: former presidential security director Carlos Quintanilla, who was accused in 2008 of spying on the president for the Zetas. (The attorney general is not appointed directly by the president in Guatemala, but through a convoluted process involving the lawyers' guild, university presidents, and the Supreme Court; Reyes made it through that vetting despite CICIG's protests.) Once in office, one of the new attorney general's first actions was to put his own people in charge of the wiretapping program. Other prosecutors assigned to sensitive cases, including the one against ex-President Portillo, were removed from their positions. As a goodbye gift, Castresana took down Reyes, presenting the president with evidence of the attorney general's shady ties. Perhaps he knew it was the only way that the attorney general would leave -- if he left, too.
Of course, some will argue that CICIG may in fact be better off without Castresana, who was a polarizing figure. The image of Castresana as "Supercop" undermined the commission's ultimate goal of building up domestic institutions to the point that they could tackle these sorts of cases alone. Dall'Anese inherits and unenviable position, but he will at least have a clearer notion of exactly what resources Guatemala has to work with and who his enemies are. And Dall'Anese is no stranger to the terrain: Though he hails from relatively placid Costa Rica, as that nation's attorney general since 2003, he has witnessed the rise of organized crime throughout the region.
Dall'Anese may face an impossible task, however. Most observers agree that real, lasting gains are unlikely until either Guatemala's government or the international community sufficiently funds domestic judicial institutions -- and security forces to protect them. The commission regularly puts dozens of investigators and resources toward a case, something local authorities cannot afford to do. Most foreign CICIG investigators get round-the-clock protection from highly trained bodyguards -- a luxury (or arguably a necessity) that local investigators simply don't have.
"This is going to take years," Castresana said during a press conference a few days after he announced his resignation. "It's a fight for Guatemala, for the legal authority, for the institutions, but it's a house by house type of fight. The institutions are infiltrated . . . and we have to remove the bad public servants from these institutions one by one." And step by step is how they will have to go -- but Castresana's departure is certainly a step in the wrong direction.
Como a guerra às drogas do México está matando Guatemala
Before he resigned in exasperation from his job as the top prosecutor of the international anti-corruption commission in Guatemala last month, Carlos Castresana liked to compare the country to an obstinate hospital patient. "The patient refuses to take the medicine that is recommended," he recently told a reporter. "And a patient who does not take the medicine dies."
Guatemala definitely needs to take its pills. But now that the good doctor is on his way out, the country's condition looks more dire than ever. Castresana, the internationally appointed Spanish magistrate who presided over the U.N.-backed International Commission Against Impunity in Guatemala (CICIG), was perhaps the country's lone hope amid the wave of organized crime and corruption that is quickly inundating Central America's latest nascent narco-state. As he steps down and hands the reins to his newly appointed successor, the Costa Rican Francisco Dall'Anese, Guatemala's halting progress at combating those ills risks disappearing with him. Indeed, his sudden departure must feel like a victory for those who want Guatemala to remain "a paradise for criminals," as the International Crisis Group recently called the country.
Just how bad is it? Last month, Guatemala's president, Alvaro Colom Caballeros, welcomed the courts' removal of the newly elected attorney general for his alleged ties to criminal groups that, among other nefarious activities, sold adopted babies on the black market. Days earlier, four severed heads were placed in strategic locations in Guatemala City with messages pinned to them warning of a similar fate for the minister of the interior and director of prisons. This was the drug gangs' way of firing back against a recent tightening of regulations in Guatemala's jails. And, in the midst of the chaos, the Constitutional Court approved the extradition to the United States of a former president accused of embezzling millions in public funds. Just another day in Guatemala.
The country's descent has been a long spiral, but the pace has accelerated in recent years. The government signed a peace accord with leftist rebels in 1996, ending a 36-year old civil war. But as Mexico and Colombia cracked down on their own drug trafficking problems, the criminals sought new refuge, and Guatemala fit the bill: a weak government, a strategic location, and a bureaucracy whose allegiance came cheap.
Today, Guatemala is overrun with Mexican narcotraficantes and increasingly brazen street gangs. Other organized criminal networks traffic in not only babies, but also weapons, passports, timber, and immigrants. Close to 96 percent of those crimes go unpunished, in part because there's no long arm of the law -- criminal influence reaches the highest levels. The country's small security forces, meanwhile, are poorly trained and paid, especially when matched against drug traffickers bristling with sophisticated weapons and tactics.
Into this abyss stepped CICIG, which was proposed by the United Nations in 2006. With the approval of Guatemalan officials, the investigators got to work in 2007. (The international community foots the bill, about half of which is paid by the United States.) For the last three years, local prosecutors worked side-by-side with international prosecutors, all of whom have subpoena powers, the ability to order an arrest, and the authority to try cases.
At the top of the commission was Castresana, the so-called doctor -- a moniker he gave himself, preferring it to other nicknames given to him in the press such as the "modern-day Elliot Ness" and "Supercop." Among his many bona fides, Castresana was a co-author of the 1998 indictment against Augusto Pinochet, the late Chilean dictator. When he arrived in 2007, Guatemalans could dare to hope that their new savior could end the drug lords' reign of impunity. "The horizon is open, with its promises, challenges, and threats," wrote the Guatemalan paper El Periodico at the time. "Among the many demands, ideological concerns, and real enemies, the CICIG looks for light to move forward."
Castresana's mandate required that he attack, if not completely dismantle, Guatemala's shadow state -- the criminal networks that have undermined the government's authority. CICIG started by revising the country's antiquated judicial system. It helped push through legislation for wiretaps, reduced sentences for collaborating witnesses, and created special courts to try sensitive cases. It also helped to establish a witness protection program and began training a specialized police unit akin to the U.S. marshalls to see to their security. It secured the removal of an allegedly corrupt and ineffective attorney general and 2,000 suspect police officers and called for a transparent process to replace them. The progress was significant -- so much so that President Colom called on the United Nations to extend CICIG's mandate, and other countries in the region began clamoring for their own independent corruption investigators.
The big breakthrough came this past January, when CICIG cracked the mysterious murder case of Rodrigo Rosenberg, a prominent lawyer who was killed as he rode his bicycle through Guatemala City on Mother's Day, 2009. He had recorded an ominous video five days before his death that began, "If you're watching this video, it's because I was assassinated by the president's private secretary." Opposition politicians began to call for Colom's resignation; street protests followed. But CICIG turned up a stunning result: Rosenberg, for personal and political reasons, had planned his own murder. Some questioned CICIG's results, but few questioned the professionalism and thoroughness of the investigation, which included triangulating telephone calls to prove that Rosenberg had set in motion his own assasination.
Just a few weeks later, CICIG arrested former Guatemalan President Alfonso Portillo on charges of embezzlement as he tried to escape to Belize; his defense minister and former aides have also been indicted. Then, in March, the commission arrested Guatemala's chief of police, Baltazar Gomez, and his top anti-narcotics intelligence official, Nelly Bonilla, both accused of being operatives for the powerful Mexican drug gang the Zetas.
Of course, none of CICIG's successes has come easily. The commission has struggled to build trust between the international prosecutors and their Guatemalan counterparts. Once welcomed by Guatemala's upper crest, the commission is now seen as intrusive; indeed, CICIG has been vilified in op-eds and elite conversation for encroaching on Guatemala's sovereignty. What's behind this is an elite -- businessmen and political figures -- who didn't expect the body's investigations to lead to them. But hardly anyone is left untouched by the pervasive infiltration of illicit interests.
Gradually, the frustration of these daily struggles became too much for Castresana to bear. In announcing his resignation, he said that he could "not do more for Guatemala than what I've done." But he also attacked the government for not supporting its judicial and security institutions. Large sums of allocated money had never been disbursed to certain special investigative units, for example, and a witness protection program was rendered useless because the government had not paid the rent for the necessary safe houses. Only five of 16 proposed legislative changes to the country's criminal legal code have been passed by Congress; the rest, Castresana said, were "frozen" -- stopped by opposition members who simultaneously sought to discredit CICIG and him personally via the media. Then, rumors began circulating about Castresana's supposed dalliance with an employee.
But it was the selection of Attorney General Conrado Reyes that seemed to push Castresana from frustration to resignation. The newly appointed top lawyer arrived on the job with a notorious right-hand man: former presidential security director Carlos Quintanilla, who was accused in 2008 of spying on the president for the Zetas. (The attorney general is not appointed directly by the president in Guatemala, but through a convoluted process involving the lawyers' guild, university presidents, and the Supreme Court; Reyes made it through that vetting despite CICIG's protests.) Once in office, one of the new attorney general's first actions was to put his own people in charge of the wiretapping program. Other prosecutors assigned to sensitive cases, including the one against ex-President Portillo, were removed from their positions. As a goodbye gift, Castresana took down Reyes, presenting the president with evidence of the attorney general's shady ties. Perhaps he knew it was the only way that the attorney general would leave -- if he left, too.
Of course, some will argue that CICIG may in fact be better off without Castresana, who was a polarizing figure. The image of Castresana as "Supercop" undermined the commission's ultimate goal of building up domestic institutions to the point that they could tackle these sorts of cases alone. Dall'Anese inherits and unenviable position, but he will at least have a clearer notion of exactly what resources Guatemala has to work with and who his enemies are. And Dall'Anese is no stranger to the terrain: Though he hails from relatively placid Costa Rica, as that nation's attorney general since 2003, he has witnessed the rise of organized crime throughout the region.
Dall'Anese may face an impossible task, however. Most observers agree that real, lasting gains are unlikely until either Guatemala's government or the international community sufficiently funds domestic judicial institutions -- and security forces to protect them. The commission regularly puts dozens of investigators and resources toward a case, something local authorities cannot afford to do. Most foreign CICIG investigators get round-the-clock protection from highly trained bodyguards -- a luxury (or arguably a necessity) that local investigators simply don't have.
"This is going to take years," Castresana said during a press conference a few days after he announced his resignation. "It's a fight for Guatemala, for the legal authority, for the institutions, but it's a house by house type of fight. The institutions are infiltrated . . . and we have to remove the bad public servants from these institutions one by one." And step by step is how they will have to go -- but Castresana's departure is certainly a step in the wrong direction.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Acho que é local correto afinal ele tentou combater a lavagem e ...
http://www.vermelho.org.br/blogs/outrol ... a/?p=43676
Claudio Leal, na Terra Magazine
O delegado federal Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, relata que a Polícia Federal tentou entrar em seu apartamento, no Guarujá (SP), para realizar uma intimação, na manhã desta quinta-feira (29). “Tentaram invadir, mas não estou lá. Eles não acreditaram no porteiro. Teve um barraco. Eu me encontro em Lavras, Minas Gerais, e recebi um telefonema do porteiro, que resistiu à tentativa de invasão”, diz Protógenes.
Segundo o delegado, a intimação está relacionada a uma acusação da PF de que ele teria incitado a invasão das terras do banqueiro Daniel Dantas pelo MST (Movimento dos Sem Terra). “Fiz uma palestra na Associação dos Professores, na Praça da República, e me perguntaram sobre as concessões do subsolo brasileiro. Eu falei que estavam sendo negociadas no mercado paralelo e era dever do povo reagir, porque foram negociadas de forma clandestina”. Dois dias depois, em fevereiro de 2010, houve a ocupação da fazenda Maria Bonita, de Dantas, em Eldorado dos Carajás.
Queiroz afirma que já são 23 processos instaurados contra ele desde a eclosão da Satiagraha, em 2008. “Em 8 de julho, aniversário da operação, abriram mais três processos que favorecem Dantas. Um dos seis abertos recentemente diz que eu usei ‘palavras duvidosas’ no inquérito. Ora, se foram duvidosas, por que o banqueiro foi condenado?”, quesitona. “Há dois anos eles não param de abrir processos”. Filiado ao PCdoB, Protógenes Queiroz é candidato a deputado federal nas eleições 2010, em São Paulo. Nesta quinta, ao lado do secretário paulista de Relações Institucionais, Almino Affonso, ele participa de um seminário da Associação de Jornalistas de Minas Gerais.
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O delegado federal Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, relata que a Polícia Federal tentou entrar em seu apartamento, no Guarujá (SP), para realizar uma intimação, na manhã desta quinta-feira (29). “Tentaram invadir, mas não estou lá. Eles não acreditaram no porteiro. Teve um barraco. Eu me encontro em Lavras, Minas Gerais, e recebi um telefonema do porteiro, que resistiu à tentativa de invasão”, diz Protógenes.
Segundo o delegado, a intimação está relacionada a uma acusação da PF de que ele teria incitado a invasão das terras do banqueiro Daniel Dantas pelo MST (Movimento dos Sem Terra). “Fiz uma palestra na Associação dos Professores, na Praça da República, e me perguntaram sobre as concessões do subsolo brasileiro. Eu falei que estavam sendo negociadas no mercado paralelo e era dever do povo reagir, porque foram negociadas de forma clandestina”. Dois dias depois, em fevereiro de 2010, houve a ocupação da fazenda Maria Bonita, de Dantas, em Eldorado dos Carajás.
Queiroz afirma que já são 23 processos instaurados contra ele desde a eclosão da Satiagraha, em 2008. “Em 8 de julho, aniversário da operação, abriram mais três processos que favorecem Dantas. Um dos seis abertos recentemente diz que eu usei ‘palavras duvidosas’ no inquérito. Ora, se foram duvidosas, por que o banqueiro foi condenado?”, quesitona. “Há dois anos eles não param de abrir processos”. Filiado ao PCdoB, Protógenes Queiroz é candidato a deputado federal nas eleições 2010, em São Paulo. Nesta quinta, ao lado do secretário paulista de Relações Institucionais, Almino Affonso, ele participa de um seminário da Associação de Jornalistas de Minas Gerais.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
A PF agora é uma instituição perseguidora como a Gestapo...marcelo l. escreveu:Acho que é local correto afinal ele tentou combater a lavagem e ...
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O delegado federal Protógenes Queiroz, responsável pela Operação Satiagraha, relata que a Polícia Federal tentou entrar em seu apartamento, no Guarujá (SP), para realizar uma intimação, na manhã desta quinta-feira (29). “Tentaram invadir, mas não estou lá. Eles não acreditaram no porteiro. Teve um barraco. Eu me encontro em Lavras, Minas Gerais, e recebi um telefonema do porteiro, que resistiu à tentativa de invasão”, diz Protógenes.
Segundo o delegado, a intimação está relacionada a uma acusação da PF de que ele teria incitado a invasão das terras do banqueiro Daniel Dantas pelo MST (Movimento dos Sem Terra). “Fiz uma palestra na Associação dos Professores, na Praça da República, e me perguntaram sobre as concessões do subsolo brasileiro. Eu falei que estavam sendo negociadas no mercado paralelo e era dever do povo reagir, porque foram negociadas de forma clandestina”. Dois dias depois, em fevereiro de 2010, houve a ocupação da fazenda Maria Bonita, de Dantas, em Eldorado dos Carajás.
Queiroz afirma que já são 23 processos instaurados contra ele desde a eclosão da Satiagraha, em 2008. “Em 8 de julho, aniversário da operação, abriram mais três processos que favorecem Dantas. Um dos seis abertos recentemente diz que eu usei ‘palavras duvidosas’ no inquérito. Ora, se foram duvidosas, por que o banqueiro foi condenado?”, quesitona. “Há dois anos eles não param de abrir processos”. Filiado ao PCdoB, Protógenes Queiroz é candidato a deputado federal nas eleições 2010, em São Paulo. Nesta quinta, ao lado do secretário paulista de Relações Institucionais, Almino Affonso, ele participa de um seminário da Associação de Jornalistas de Minas Gerais.
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Agora o outro lado da história, é bom quem gosta ficar de olha na sexta turma do STJ, pode ser anulado toda operação castelo de areia com o argumento hilário que a quebra de sigilo telefônico deveu-se apenas a denúncia anônima...se os ministros tivessem ligo e feito uma linha temporal veriam que existe pessoas ouvidas antes e provas colhidas...depois o Brasil visto como reino da lavagem de dinheiro e ainda fazem pose de indignados...
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Re: Guerra as drogas e lavagem de dinheiro
Local correto já que é grave e é crime de interferência no processo democrático. Até espero que seja mentira...
http://maierovitch.blog.terra.com.br/20 ... ar-mendes/
1. A matéria apresentada pelo Jornal Folha de S. Paulo é de extrema gravidade. Pelo noticiado, e se verdadeiro, o ministro Gilmar Mendes e o candidato José Serrra, tentaram, por manobra criminosa, retardar julgamento sobre questão fundamental, referente ao exercício ativo da cidadania, ou seja, o direito que o cidadão tem de votar.
Atenção: Gilmar e Serra negam tenham se falado. Em outras palavras, a matéria da Folha de S.Paulo não seria verdadeira.
Pelo que se infere da matéria, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes interrompeu o julgamento do recurso apresentado pelo PT. Pela ação proposta, considera-se inconstitucional a obrigatoriedade do título eleitoral, acrescido de um documento oficial com fotogtafia. dois documentos na hora de vota.
O barômetro em Brasília indica alta pressão. Pressão que subiu com o surpreendente pedido de “vista” de Mendes. E que chegou no vermelho do barômetro em face da matéria da Folha de S.Paulo. Ligado o fato “a” (adiamento) com o “b” (pedido de Serra), pode-se pensar no artigo 319 do Código Penal: crime de prevaricação.
Já se fala entre políticos, operadores do Direito e experientes juristas, caso o fato noticiado na Folha de S.Paulo tenha ocorrido e caracterizado o pedido de Serra para Gilmar “parar” o julgamento, ,em impeachment.
do ministro.
O “impeachement” ecoa a “rádio corredor” do Supremo. E pelos corredores circulam ministros e assessores.
Com efeito. O julgamento da ação proposta pelo PT transcorria sem sobressaltos. Não havia nehuma dificuldade de ordem técnica-processual. Trocando em miúdos, a matéria sob exame dos ministros ministros não tinha complexidade jurídica. Portanto, nenhuma divergência e com dissensos acomodados e acertados.
Sete ministros já tinham votado pelo acolhimento da pretensão apresentada, ou seja, ao eleitor, sem título eleitoral, bastaria apresentar um documento oficial, com fotografia. A propósito, a ministra Ellen Gracie observou que a exigência da lei “só complica” o exercício do voto.
O que surpreendeu, causou estranheza, foi o pedido de vistas de Gilmar Mendes. Como regra, o pedido de vistas ocorre quando a matéria é de alta complexidade. Ou quando algum ministro apresenta argumento que surpreende, provocando a exigência de novo exame da questão. Isto para o que pediu vista reflita, mude de posição ou reforce os argumentos em contrário.
Também causou estranheza um pedido de vista, –de matéria não complexa–, quando, pela proximidade das eleições, exigia-se urgência.
Despensável afirmar que não adianta só a decisão do Supremo. É preciso tempo para a sua repercussão. Quanto antes for divulgadado, esclarecido, melhor será..
Um terceiro ponto: a votação no plenário do STF estava se orientando no sentido de que a matéria era de relevância pois em jogo estava o exercício da cidadania. A meta toda era, como se disse no julgamento, facilitar e não complicar o exercício da cidadania, que vai ocorrer, pelo voto, no próximo domingo, dia das eleições.
Um pedido de vista, a essa altura, numa questão simples, em que os sete ministros concluíram que a lei sobre a apresentação de dois documentos para votar veio para complicar, na realidade, dificultava esse mencionado exercício de cidadania ativa (votar).
O pedido de vista numa questão que tem repercussão, é urgente e nada complexa, provocou mal-estar.
Os ministros não querem se manifestar sobre a notícia divulgada pela Folha, uma vez que, tanto José Serra quanto Gilmar Mendes negaram. Mas vários deles acham que a apuração do fato, dado como gravíssimo, se for verdadeiro, é muito simples. Basta quebrar o sigilo telefônico.
Pano rápido.
Como qualquer toga sabe, a matéria da Folha de S.Paulo é grave porque envolve, caso verdadeira, uma tentiva de manipulação a prejudicar o direito de cidadania. Trata-se de um ministro do Supremo, que tem como obrigação a insenção. Serra e Mendes desmentiram. A denúncia precisa ser apurada pelo Ministério Público e, acredita-se, que a dra.Cureau não vai deixar de apurar e solicitar, judicialmente, a quebra dos sigilos telefônicos de Serra e Mendes.
A única forma de se cassar um ministro do Supremo, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não tem poder correcional sobre eles, é o impeachment. Ministros do Supremo só perdem o cargo por impeachment.
O único caminho, quando se trata de grave irregularidade, de crime perpetrado - e esse caso, se comprovado, pode ser caracterizado como crime -, é o impeachment.
Na historigrafia judiciária brasileira nunca houve impeachment de ministro do STF. Já houve cassação pela ditadura militar, e cassação por motivo ideológico.
–Wálter Fanganiello Maierovitch–
http://maierovitch.blog.terra.com.br/20 ... ar-mendes/
1. A matéria apresentada pelo Jornal Folha de S. Paulo é de extrema gravidade. Pelo noticiado, e se verdadeiro, o ministro Gilmar Mendes e o candidato José Serrra, tentaram, por manobra criminosa, retardar julgamento sobre questão fundamental, referente ao exercício ativo da cidadania, ou seja, o direito que o cidadão tem de votar.
Atenção: Gilmar e Serra negam tenham se falado. Em outras palavras, a matéria da Folha de S.Paulo não seria verdadeira.
Pelo que se infere da matéria, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes interrompeu o julgamento do recurso apresentado pelo PT. Pela ação proposta, considera-se inconstitucional a obrigatoriedade do título eleitoral, acrescido de um documento oficial com fotogtafia. dois documentos na hora de vota.
O barômetro em Brasília indica alta pressão. Pressão que subiu com o surpreendente pedido de “vista” de Mendes. E que chegou no vermelho do barômetro em face da matéria da Folha de S.Paulo. Ligado o fato “a” (adiamento) com o “b” (pedido de Serra), pode-se pensar no artigo 319 do Código Penal: crime de prevaricação.
Já se fala entre políticos, operadores do Direito e experientes juristas, caso o fato noticiado na Folha de S.Paulo tenha ocorrido e caracterizado o pedido de Serra para Gilmar “parar” o julgamento, ,em impeachment.
do ministro.
O “impeachement” ecoa a “rádio corredor” do Supremo. E pelos corredores circulam ministros e assessores.
Com efeito. O julgamento da ação proposta pelo PT transcorria sem sobressaltos. Não havia nehuma dificuldade de ordem técnica-processual. Trocando em miúdos, a matéria sob exame dos ministros ministros não tinha complexidade jurídica. Portanto, nenhuma divergência e com dissensos acomodados e acertados.
Sete ministros já tinham votado pelo acolhimento da pretensão apresentada, ou seja, ao eleitor, sem título eleitoral, bastaria apresentar um documento oficial, com fotografia. A propósito, a ministra Ellen Gracie observou que a exigência da lei “só complica” o exercício do voto.
O que surpreendeu, causou estranheza, foi o pedido de vistas de Gilmar Mendes. Como regra, o pedido de vistas ocorre quando a matéria é de alta complexidade. Ou quando algum ministro apresenta argumento que surpreende, provocando a exigência de novo exame da questão. Isto para o que pediu vista reflita, mude de posição ou reforce os argumentos em contrário.
Também causou estranheza um pedido de vista, –de matéria não complexa–, quando, pela proximidade das eleições, exigia-se urgência.
Despensável afirmar que não adianta só a decisão do Supremo. É preciso tempo para a sua repercussão. Quanto antes for divulgadado, esclarecido, melhor será..
Um terceiro ponto: a votação no plenário do STF estava se orientando no sentido de que a matéria era de relevância pois em jogo estava o exercício da cidadania. A meta toda era, como se disse no julgamento, facilitar e não complicar o exercício da cidadania, que vai ocorrer, pelo voto, no próximo domingo, dia das eleições.
Um pedido de vista, a essa altura, numa questão simples, em que os sete ministros concluíram que a lei sobre a apresentação de dois documentos para votar veio para complicar, na realidade, dificultava esse mencionado exercício de cidadania ativa (votar).
O pedido de vista numa questão que tem repercussão, é urgente e nada complexa, provocou mal-estar.
Os ministros não querem se manifestar sobre a notícia divulgada pela Folha, uma vez que, tanto José Serra quanto Gilmar Mendes negaram. Mas vários deles acham que a apuração do fato, dado como gravíssimo, se for verdadeiro, é muito simples. Basta quebrar o sigilo telefônico.
Pano rápido.
Como qualquer toga sabe, a matéria da Folha de S.Paulo é grave porque envolve, caso verdadeira, uma tentiva de manipulação a prejudicar o direito de cidadania. Trata-se de um ministro do Supremo, que tem como obrigação a insenção. Serra e Mendes desmentiram. A denúncia precisa ser apurada pelo Ministério Público e, acredita-se, que a dra.Cureau não vai deixar de apurar e solicitar, judicialmente, a quebra dos sigilos telefônicos de Serra e Mendes.
A única forma de se cassar um ministro do Supremo, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) não tem poder correcional sobre eles, é o impeachment. Ministros do Supremo só perdem o cargo por impeachment.
O único caminho, quando se trata de grave irregularidade, de crime perpetrado - e esse caso, se comprovado, pode ser caracterizado como crime -, é o impeachment.
Na historigrafia judiciária brasileira nunca houve impeachment de ministro do STF. Já houve cassação pela ditadura militar, e cassação por motivo ideológico.
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"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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